Guerra comercial preocupa investidores. Mas Wall Street escapa às perdas
Os principais índices dos EUA abriram em alta após um fim de semana prolongado. Contudo, os receios à volta da guerra comercial entre os EUA e a China estão a fazer estremecer os mercados.
Depois de um fim de semana prolongado, com as bolsas encerradas devido ao Memorial Day, Wall Street abriu em alta, embora com ganhos controlados. Apesar deste desempenho, os investidores estão um pouco desanimados com as declarações de Donald Trump sobre as negociações com a China, que disse que um acordo entre os dois países está mais longe de ser alcançado.
O S&P 500 está a subir 0,32% para 2.835,63 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq sobe 0,56% para 7.679,85 pontos. A acompanhar esta tendência está o industrial Dow Jones que valoriza 0,41% para 25.689,66 pontos.
Apesar deste bom desempenho de Wall Street, os ganhos das ações e dos índices estão a ser “controlados”, diz a CNBC (conteúdo em inglês). Isto porque vão aumentando as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
Esta segunda-feira, o Presidente norte-americano afirmou que os Estados Unidos “não estão prontos” para fazer um acordo comercial com a China, embora espere que isso venha a acontecer no futuro. Donald Trump adiantou ainda que as tarifas sobre os produtos importados da China podem subir “substancialmente”.
“Ainda acreditamos que um acordo comercial será alcançado, embora possa demorar muitos meses”, diz Bruce Bittles, estrategista-chefe da Baird. “Ambas as partes têm muito em jogo para não chegarem a algum tipo de acordo, pois uma guerra comercial poderia levar a China a uma recessão profunda e o presidente precisa de uma economia forte para manter apoio suficiente para vencer as eleições de 2020.”
“Trump está a jogar Game of Thrones com adversários estrangeiros e nacionais”, diz Ed Yardeni, presidente e estratega-chefe de investimentos da Yardeni Research, citado pela CNBC. “Como ele é presidente do maior poder económico e militar do mundo, ele disse que vai celebrar muitos acordos com esses países, o que beneficiará fortemente os Estados Unidos num curto espaço de tempo”.
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