Desemprego estabiliza nos 6,6% em maio
No quinto mês do ano a taxa de desemprego ficou em 6,6%. O INE reviu em baixa o valor de abril em uma décima.
A taxa de desemprego atingiu 6,6% em maio, estabilizando face ao mês anterior, de acordo com valores provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados esta sexta-feira. O INE reviu em baixa o valor de abril em uma décima. Para o conjunto de 2019, o Governo aponta para uma taxa de desemprego igual à esperada para o quinto mês do ano.
Apesar da estabilização face ao mês de abril, a taxa de desemprego está ainda abaixo da observada no mesmo mês do ano anterior, quando se fixou em 7,1%. “Em maio de 2019, a estimativa provisória da taxa de desemprego foi de 6,6% e manteve-se inalterada em relação ao mês anterior, tendo aumentado 0,1 pontos percentuais (p.p.) relativamente a fevereiro de 2019, e diminuído 0,5 p.p. em comparação com maio de 2018″, escreve o INE.
No quinto mês do ano, “a população desempregada – cuja estimativa provisória foi de 341,1 mil pessoas – aumentou 0,3% (1,0 mil) em relação ao mês anterior (abril de 2019) e 1,3% (4,4 mil) relativamente a três meses antes (fevereiro de 2019). Por comparação com o mês homólogo, diminuiu 6,6% (24,0 mil)”. Ou seja, a taxa de desemprego estabilizou entre abril e maio, mas há mais mil desempregados.
Por outro lado, “a estimativa provisória da população empregada correspondeu a 4 834,8 mil pessoas e diminuiu 0,1% (2,8 mil) em relação ao mês anterior”, acrescenta o INE. O que significa que a população ativa encolheu mas o apuramento da taxa de desemprego aponta para uma estabilização face a abril.
O INE reviu em baixa, em uma décima, o valor da taxa de desemprego de abril, do valor provisório de 6,7% para 6,6%, Isto significa que entre março e abril manteve-se a tendência sugerida pelas primeiras estimativas de agravamento do desemprego, mas não tão acentuado.
A nova taxa de desemprego de abril “representa uma revisão em baixa de 1,6% (5,5 mil) da estimativa provisória” e uma “revisão em alta, de 0,3% (14,9 mil)” face à estimativa provisória publicada há um mês.
(Notícia atualizada)
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