Mário Centeno estará fora da corrida ao FMI
O ministro das Finanças português, Mário Centeno, está fora da corrida à liderança do Fundo Monetário Internacional (FMI), depois de ter sido apontado como um dos cinco candidatos.
Depois de ter sido confirmado como um dos cinco nomes para a liderança do Fundo Monetário Internacional (FMI), o ministro das Finanças português, Mário Centeno, está, agora, fora dessa lista. Também fora da shortlist está a ministra das Finanças espanhola, Nadia Calviño.
A notícia, adiantada pela Bloomberg, citando fontes oficiais próximas do processo, dá conta de que a lista de candidatos à cadeira da instituição está agora reduzida a apenas três nomes: o ex-ministro das Finanças da Holanda e ex-presidente do Eurogrupo Jeron Dijsselbloem; o Governador do Banco Central da Finlândia e ex-comissário europeu Olli Rehn e a búlgara Kristalina Georgieva, diretora executiva do Banco Mundial.
Na semana passada, uma fonte oficial do Governo francês, citada pela Reuters, adiantou que Mário Centeno era um dos cinco nomes possíveis para a liderança do FMI.
O processo de escolha do substituto de Christine Lagarde, que deverá ficar concluído em outubro, está a ser conduzido por Paris. Mas os Governos da UE estavam divididos: os países do norte da Europa preferem Dijsselbloem ou Rehn, enquanto os do sul preferiam Nadia Calviño ou Mário Centeno, mas acabaram por não levar a melhor.
A exclusão de dois candidatos do sul da Europa sugerem que Olli Rehn como Jeron Dijsselbloem poderão ser os potenciais “vencedores” desta corrida, diz o Financial Times (conteúdo em inglês), dado que a nomeação de Kristalina Georgieva obrigará a uma mudança nos estatutos do FMI, que atualmente impedem que um diretor com mais de 65 anos se candidate a este cargo.
(Notícia atualizada às 14h16 com mais informação)
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