“Não é tolerável vermos alguns sindicatos dizerem que não estão disponíveis para cumprir serviços mínimos”

O deputado do CDS considera que, neste momento, "é absolutamente essencial assegurar que serviços mínimos são cumpridos".

O CDS já reagiu aos serviços mínimos estabelecidos pelo Governo para fazer face à greve agendada para dia 12 de agosto e, também, à possibilidade de incumprimento desses mesmos serviços. “Não é tolerável vermos alguns sindicatos a dizer que não estão disponíveis para cumprir os serviços mínimos”, afirmou o deputado Pedro Mota Soares, em declarações transmitidas pela SIC Notícias.

“O CDS está muito preocupado como que está a acontecer. Estamos na iminência de ver o país parar”, disse Pedro Mota Soares, acrescentando que, dada a gravidade da situação, “se for preciso alterar a lei [que regula os serviços mínimos decretados em caso de greve], o CDS está cá para fazê-lo”.

Pedro Mota Soares afirmou que o partido “está disponível para discutir e propor uma alteração à lei dos serviços mínimos”. Alteração essa que, segundo o deputado, deverá garantir que os serviços mínimos asseguram a normalidade do país e que, por outro lado, garantir que os serviços mínimos são, de facto, realizados. “Neste momento, é absolutamente essencial assegurar que serviços mínimos são cumpridos”, afirmou.

“A lei tem de garantir que os portugueses podem continuar a fazer a sua vida com normalidade”, desde os portugueses que estão, neste momento, a gozar férias até aos agricultores que estão a fazer as suas colheitas ou às empresas. “O país não pode é ficar parado por reivindicação, mesmo por muito legítima que seja, não é isso que estamos a discutir”, disse.

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Governo suspende inquérito polémico que questionava Função Pública sobre políticas do PS e troika

O questionário enviado pela DGAEP aos funcionários públicos tinha questões sobre a motivação durante o período da troika. Governo suspendeu temporariamente as respostas.

A Direção-Geral da Administração e Emprego Público enviou um inquérito a cerca de 500 mil funcionários públicos, onde figuram questões relacionadas com as políticas do PS, bem como comparações com o período da troika. Perante estas perguntas, que motivaram críticas de sindicalistas, e a proximidade das eleições, o Governo decidiu suspender temporariamente o inquérito.

“Considerando que a elevada visibilidade do assunto em período pré-eleitoral pode comprometer a fiabilidade dos resultados, inviabilizando todo o inquérito e a comparabilidade com os resultados obtidos em 2015, o Governo determinou a suspensão temporária do inquérito”, explica o Executivo, em comunicado enviado pelo gabinete do ministro das Finanças.

O Governo determina ainda que “o preenchimento dos questionários e as fases subsequentes sejam retomados após as eleições legislativas marcadas para dia 6 de outubro”. Esta era a segunda edição do inquérito que foi enviado por email à Função Pública, sendo que a primeira foi em 2015.

No que diz respeito a comparações com outros tempos, este inquérito questionava, por exemplo, se “o período da troika influenciou negativamente a motivação no trabalho”, ou se o funcionário se sente “hoje mais motivado no trabalho do que há cinco anos”, segundo o Observador (acesso pago).

Já quanto às políticas do Governo, perguntava aos funcionários públicos se “a reposição dos salários afetou positivamente a motivação no trabalho”, ou se o “o descongelamento progressivo das carreiras é motivador”. As respostas a estas questões poderiam ser: “Totalmente em desacordo”; “Em desacordo”; “De acordo”; e “Totalmente de acordo”.

Os sindicalistas criticaram as perguntas, nomeadamente por chegarem em período eleitoral. A presidente da UGT, Lucinda Dâmaso, reiterou que “obviamente [as questões] eram de evitar”, mas “em campanha vale tudo”. Já Ana Avoila, da Frente Comum, um dos sindicatos afetos à CGTP, aponta que as referências no inquérito são “uma forma indireta de apelo ao voto” ou, no limite, “uma forma de coagir os trabalhadores”, em declarações ao Observador.

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Volume de negócios na indústria diminuiu 8% em junho

  • Lusa
  • 8 Agosto 2019

Segundo o INE, esta descida pode ter sido influenciada pelo menor número de dias úteis do mês em análise, uma vez que junho teve menos quatro dias do que o mês anterior.

O índice de volume de negócios na indústria diminuiu 8% em junho, depois de ter crescido 3% em maio, divulgou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Segundo o relatório do INE, esta descida pode ser influenciada pelo menor número de dias úteis do mês em análise, uma vez que junho teve menos quatro dias do que o mês anterior e menos três do que o período homólogo de 2018.

Também os índices relativos ao mercado nacional e ao mercado externo passaram de aumentos de 4,3% e 1,4%, respetivamente, em maio para reduções de 4,5% e 12,7% em junho.

Os agrupamentos de bens intermédios e de bens de consumo contribuíram com menos 2,8 e 2,6 pontos percentuais para a variação do índice total, em resultado de diminuições homólogas de 8,3% e 9,4%, quando em maio tinham registado aumentos de 3,1% e 3,7%, pela mesma ordem.

Quanto aos índices de energia e de bens de investimento, estes passaram de subidas de 1,7% e 3,6%, respetivamente, em maio, para diminuições de 7,4% e 6,0% em junho, contribuindo com menos 1,6 e 1,0 pontos percentuais para a variação do índice agregado.

Em termos homólogos, as vendas na indústria diminuíram 1,4% no segundo trimestre de 2019, quando a subida tinha sido de 0,5% no trimestre anterior. A variação mensal do índice de volume de negócios na indústria fixou-se em -11,3% (-0,6% em junho de 2018).

O índice de vendas na indústria com destino ao mercado nacional apresentou uma queda homóloga de 4,5%, passando de 4,3% em maio, com o agrupamento de energia a dar o único contributo positivo, de 0,5 pontos percentuais, resultante do aumento de 1,7% (8,2% no mês anterior).

Já os índices dos agrupamentos de bens intermédios e de bens de consumo passaram de crescimentos de 3,6% e 1,7% em maio, respetivamente, para reduções de 9,1% e 7,3% em junho, tendo contribuído com menos 2,8 e 2,0 pontos percentuais para a variação do índice deste mercado.

O índice de vendas na indústria para o mercado nacional apresentou uma diminuição mensal de 9,6% em junho, mais intensa em 8,3 pontos percentuais do que a verificada em igual período de 2018.

Quando ao mercado externo, o índice de vendas na indústria reduziu 12,7% em junho, quando vinha de um aumento homólogo de 1,4% em maio, com o agrupamento de Energia a diminuir 44,2% (redução de 20,6% no mês anterior), originando um contributo de menos 4,3 pontos percentuais para a variação do índice deste mercado.

Em termos mensais, o índice de vendas na indústria com destino ao mercado externo diminuiu 13,6% em junho, quando no mesmo mês de 2018 tinha aumentado 0,3%.

De acordo com os dados divulgados pelo INE, os índices de emprego e de remunerações apresentaram crescimentos homólogos de 0,4% e 3,7% em junho (0,8% e 3,5% no mês anterior, pela mesma ordem), com o índice de emprego a registar uma variação mensal nula (0,3% em junho de 2018) e as remunerações a apresentarem um aumento mensal de 9,4%, resultado superior em 0,3 pontos percentuais ao observado no mesmo mês do ano anterior. Por sua vez, o índice de horas trabalhadas diminuiu 5,6% (subida de 3,2% em maio).

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Brexit faz Luxemburgo crescer produção em 70%

  • ECO Seguros
  • 8 Agosto 2019

São já resultados da deslocalização de corretoras e seguradoras que trocaram Londres pela praça do grão-ducado. No 1º semestre do ano várias linhas mais que duplicaram atividade.

Os prémios emitidos no Luxemburgo aumentaram 70% no primeiro semestre deste ano quando comparado com igual período de 2018, revelou o CAA – Commissariat aux Assurances, entidade supervisora do Grão-ducado. O valor total cresceu de 12,7 mil milhões de euros para 21,5 milhões dos quais 70% provenientes do ramo Vida e o restante de Não Vida.

Enquanto as empresas Não Vida já estabelecidas no Luxemburgo cresceram apenas 6,1%, foram os novos negócios internacionais que, quadruplicando de 1,4 para quase 6 mil milhões de euros, foram a nota mais positiva entre todas. Nesta rubrica foi excluído o negócio marítimo que cresceu quase 85%. No total, o Ramo Não Vida passou de 2,2 mil milhões de euros no 1º semestre de 2018 para quase 7 mil milhões em igual período deste ano, uma subida de 210%.

O valor dos prémios de seguro de Vida clássico duplicou este ano atingindo 6,9 mil milhões de euros e no seu conjunto este segmento Vida cresceu 40%, com os fundos de pensões a contribuírem negativamente em 10% para o resultado de conjunto.

O Brexit e as ameaças percebidas pelo setor segurador são a única explicação para este crescimento extraordinário. Em 2018 foram doze as seguradoras que se estabeleceram ou mudaram a sua atividade para o Luxemburgo e, já em 2019, sete corretoras e três seguradoras se mudaram para a Praça que vai permanecer na União Europeia.

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O futuro do trabalho chegou. Estamos preparados?

  • Conteúdo Patrocinado
  • 8 Agosto 2019

O futuro do trabalho e das relações laborais será debatido no Porto. Faça parte desta discussão, marcada para os dias 19 e 20 de setembro.

Já tem data marcada a segunda edição do Labour 2030. É nos dias 19 e 20 de setembro, na Alfândega do Porto, e vai debater temas que se tornaram prementes fruto das alterações ocorridas no direito laboral na era da inteligência artificial.

Mais de 150 oradores, oriundos de mais de 30 países, vão trocar experiências e soluções no Labour 2030 – Work Innovation, Are You Ready? The Future Digital. And it’s On! Faça parte da discussão em www.labour2030.eu .

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Fectrans critica “ataque ao direito à greve” e Antram apela a regresso às negociações

Federação que representa maioria dos motoristas e a Antram prosseguem negociações esta quinta-feira. À entrada para reunião, Antram apelou ao regresso à mesa das negociações. "Isto não é uma guerra".

Para a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) o elevado nível de serviços mínimos decretados pelo Governo para a greve de 12 de agosto representa um ataque e uma limitação ao direito à greve “por parte dos trabalhadores do setor”, pois mais do que assegurar mínimos, o Executivo impôs “serviços máximos”, criticam.

“O tempo indeterminado da duração”, aponta a Fectrans em comunicado divulgado na quarta-feira à noite, levou a que se desencadeasse uma forte e intensa campanha para atacar e limitar o exercício do direito de greve nos termos constitucionalmente consagrados”. No entender desta estrutura sindical, tal argumentação é perigosa já que, sublinham, no limite até pode ser “suscetível de ser utilizada de forma mais geral”.

Foi à conta da agressividade da decisão governamental que a Fectrans decidiu tomar uma decisão pública sobre os serviços mínimos. É que mesmo não tendo “no momento” emitido “qualquer aviso prévio de greve no setor rodoviário de mercadorias” a Fectrans diz que “não pode, no entanto, deixar de ter opinião sobre as recentes decisões do governo relativas aos serviços mínimos a garantir”.

“No contexto desta greve por tempo indeterminado e da campanha desenvolvida em torno dela o governo determinou o despacho de serviços mínimos, que na prática são serviços máximos, que pela sua dimensão limitam esse direito por parte dos trabalhadores do setor”, referiu a estrutura filiada na CGTP em comunicado divulgado na noite de quarta-feira, novamente citado pelo representante da Federação que toma parte nas negociações com a Antram esta quinta-feira.

Apesar de ver com maus olhos os serviços mínimos, a Fectrans salienta que por ora “continuará a negociar para melhorar os salários para 2020, para além do que já foi acordado com pressupostos no protocolo de 17 de maio e para melhorar o CCTV conquistado em 2018, no seguimento da luta persistente ao longo de 20 anos”.

Além da Fectrans, também o PCP já tomou posição pública sobre os serviços mínimos, muito em linha com a da Fectrans, ainda que, ao contrário desta, também lance ataques aos sindicatos independentes e, em particular, a Pardal Henriques — dizendo que a greve “é impulsionada por exercícios de protagonismo e por obscuros objetivos políticos“.

Antram: Recuar não é uma derrota

À entrada para a reunião desta quinta-feira com a Fectrans, André Matias de Almeida, advogado da Antram, voltou a apelar ao regresso às negociações, salientando que recuar não é sinónimo de derrota. “Se desconvocarem a greve, voltarão à mesa das negociações em pé de igualdade com restantes sindicatos”, explicou, em declarações transmitidas pela SIC.

“A humildade de um sindicato recuar não o coloca na mesa das negociações de forma diminuída. Desconvocar a greve coloca este sindicato em pé de igualdade com os outros”, apontou Matias de Almeida. O responsável apontou que o diferendo entre os sindicatos independentes e a Antram não deve ver visto como “uma guerra”, ainda que, até ao momento, já existam alguns derrotados.

“Isto não é uma guerra, mas neste momento já há um derrotado, o país. E outro derrotado são as empresas. Mas o principal derrotado são os trabalhadores, já que apenas os que estão filiados na Fectrans e os trabalhadores sem sindicato que aderirem ao CCT terão aumentos”, sublinhou.

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Profissionais da GNR descontentes com chamada aos serviços mínimos

  • Lusa
  • 8 Agosto 2019

Os profissionais da Guarda estão descontentes pelo facto da GNR ter sido chamada aos serviços mínimos da greve dos motoristas para a condução dos camiões de matérias perigosas.

Os Profissionais da Guarda vão enviar um ofício ao Governo manifestando o descontentamento pelo facto da GNR ter sido chamada aos serviços mínimos da greve dos motoristas para a condução dos camiões de matérias perigosas.

“Certamente vamos enviar um ofício ao Governo a mostrar a nossa posição. Em primeiro lugar a questão nem está em que eles [guardas] não estejam aptos ou não tenham a formação adequada. Mas utilizam guardas para fazer uma coisa que não devem fazer”, começou por explicar à Lusa o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

Segundo César Nogueira, existem “os serviços mínimos e até a requisição civil, que quando se faz é com pessoas que fazem disso um modo de vida. Não se chamam polícias para conduzir camiões, ainda mais com matérias perigosas, isso não aceitamos”.

César Nogueira ironizou ainda ao colocar a hipótese de numa greve de enfermeiros serem os guardas a fazerem os serviços mínimos.

O Governo chamou motoristas de pesados da PSP, GNR e militares das Forças Armadas para uma formação de forma a torná-los aptos a conduzir veículos de matérias perigosas em caso de greve dos motoristas, prevista para 12 de agosto.

“Aquilo que temos conhecimento e a informação que nos chegou no dia de ontem [quarta-feira] é diferente do que nos foi transmitido. Vão lá adaptar-se ao veículo, ao camião, não vão tirar qualquer tipo de formação”, avançou à Lusa.

Embora desconhecendo o número de guardas envolvidos na formação, César Nogueira esclarece que alguns dos associados não concordam com o que está a acontecer, dado que pensavam que iam tirar a formação ADR [certificado para motoristas de matérias perigosas] necessária para conduzir este tipo de camiões e “não foi isso que foram lá fazer”.

“No Alentejo foram lá 20 minutos ouvir um senhor de uma empresa dar uma palestra e foram-se embora. Alguns guardas conduzem regularmente, mas outros tiraram cartas de pesados quando entraram para a guarda e nunca mais conduziram um camião”, disse, alertando ainda que vão transportar combustível “e não estão aptos para isso, para manusear” matérias perigosas.

O Governo decretou na quarta-feira serviços mínimos entre 50% e 100% para a greve dos motoristas de mercadorias que se inicia na segunda-feira, por tempo indeterminado.

Os serviços mínimos serão de 100% para abastecimento destinado à REPA – Rede de Emergência de Postos de Abastecimento, portos, aeroportos e aeródromos que sirvam de base a serviços prioritários, bem como para abastecimento de combustíveis para instalações militares, serviços de proteção civil, bombeiros e forças de segurança.

Para abastecimento de combustíveis destinados a abastecimento dos transportes públicos foram decretados serviços mínimos de 75% e nos postos de abastecimento para clientes finais os serviços mínimos são de 50%.

Também na quarta-feira o Governo decretou, preventivamente, estado de emergência energética, no âmbito do pré-aviso de greve, permitindo a constituição da REPA, com 54 postos prioritários e 320 postos de acesso público.

A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), que acusam a associação patronal Antram de não querer cumprir o acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.

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Baby boomers não conseguem desconectar-se durante as férias

Segundo um estudo da consultora Hays, os baby boomers, nascidos entre 1946 e 1964, são a geração com maior dificuldade em desconectar-se durante o período de descanso. Ao contrário dos millennials.

As gerações de hoje têm dificuldade em desligar-se do trabalho, de forma geral, e principalmente durante as férias. Segundo o relatório da consultora Hays, os baby boomers, nascidos entre 1946 e 1964, são a geração com maior dificuldade em desconectar-se durante o período de descanso. Ao contrário da geração do millennials. Apesar destes resultados, metade da geração baby boomers “gostaria de trabalhar numa empresa que não permitisse trabalhar horas extra, responder a emails e atender chamadas fora do horário de trabalho”. Esta é também a geração que mais consulta o telemóvel ou o computador depois de saírem do trabalho.

O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é um tema cada vez mais debatido, principalmente para as novas gerações. O relatório da Hays revela ainda que 80% dos millennials deseja trabalhar numa empresa que não permita horas extra. A flexibilidade no horário de trabalho e a possibilidade de trabalhar a partir de casa é um dos principais benefícios valorizados num empregador.

Os millennials são quem menos considera que existe um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional nas empresas de hoje. Por isso são também os que mais se desconectam dos dispositivos eletrónicos durante as férias. Por outro lado, os baby boomers conseguem sentir este equilíbrio, apesar de serem a geração que mais consulta o telemóvel fora de horas do trabalho, e durante as férias.

Mais de metade da geração de baby boomers, 61% nos resultados da consultora Hays, não consegue desconectar-se do trabalho. Curiosamente, esta percentagem diminui à medida que observamos as gerações mais jovens. Espera-se assim que a geração Z, que integra pessoas nascidas entre 1995 e 2012, seja ainda mais desconectada dos dispositivos eletrónicos durante o período de férias e fora do horário de trabalho.

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Portugal é o quarto país da UE com mais poluição sonora. E é também dos que menos recicla

  • Lusa
  • 8 Agosto 2019

Em 2017, Portugal era o quarto país da União Europeia com população mais exposta a poluição sonora. Além disso, era também o o oitavo Estado-membro com menores taxas de reciclagem de lixo municipal.

Portugal era, em 2017, o quarto país da União Europeia (UE) com população mais exposta a poluição sonora, sendo também, nesse ano, o oitavo Estado-membro entre os 28 com menores taxas de reciclagem de lixo municipal. Os dados são do gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), o Eurostat, e foram esta quinta-feira divulgados num ponto de situação sobre as cidades e comunidades sustentáveis, no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estipulados pela Comissão Europeia.

No que toca ao indicador referente à poluição sonora, 23,5% da população portuguesa afirmava, em 2017, estar exposta ao ruído, percentagem que só ficava atrás de países como a Alemanha (26,1%), Holanda (25,6%) e Malta (24,9%). Os menos expostos ao barulho eram, nesse ano, a Estónia (8,2%), Croácia (8,6%) e Irlanda (9%), bem abaixo da média comunitária (17,5%).

Já a taxa de reciclagem de resíduos municipais (face ao total de lixo gerado) colocava Portugal, em 2017, no oitavo lugar dos que menos reciclava (28,4%), abaixo da média da UE (46,4%). Por outro lado, os Estados-membros com maior taxa de reciclagem de lixo municipal eram, há dois anos, a Alemanha (67,6%), a Eslovénia (57,8%) e a Áustria (57,7%), enquanto os que tinham valores mais baixos eram Malta (6,4%), Roménia (13,9%) e Chipre (16,1%).

Outro parâmetro avaliado foi a exposição à poluição do ar (considerando partículas de menor dimensão), no qual Portugal ficou abaixo do total da UE, ao registar uma média de 12 microgramas por metro cúbico contra 14,1 microgramas por metro cúbico a nível comunitário. Ficou, ainda, a meio da tabela entre os 28 Estados-membros.

O país da UE com maior exposição a poluição atmosférica era, em 2017, a Polónia, seguido pela Bulgária e pela Hungria, enquanto os menos expostos eram a Finlândia, a Estónia e a Suécia.

Já no indicador da sinistralidade rodoviária, Portugal também ficou a meio da tabela relativamente às mortes em acidentes de aviação (com 5,5 mortes por 100 mil habitantes), ainda assim acima da média da UE (de cinco mortes por 100 mil habitantes). Bulgária, Roménia e Letónia foram os países que, há dois anos, registaram maior número de mortes em acidentes de aviação, contra menos casos verificados na Suécia, Reino Unido e Holanda.

A abordagem da UE para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da UE foi apresentada no final de 2016 pelo executivo comunitário e enquadra-se na Agenda 2030 das Nações Unidas.

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PCP acusa Governo de “impor limitações no direito à greve”

Um dos parceiros da 'geringonça' acusa o Governo de limitar o direito à greve ao ter decretado serviços mínimos entre 50% e 100% para a greve dos motoristas de matérias perigosas.

O PCP acredita que o Executivo de António Costa está a “introduzir limitações no direito à greve” ao ter decretado serviços mínimos entre 50% e 100% para a greve dos motoristas de matérias perigosas. Os comunistas aproveitam, por outro lado, para criticar os sindicatos independentes, dizendo que esta paralisação é “impulsionada por exercícios de protagonismo e por obscuros objetivos políticos”.

A decisão anunciada pelo Governo quanto aos serviços mínimos e outros desenvolvimentos, aproveita estes factos, e a condução que tem sido imprimida, para introduzir limitações no direito à greve, suscetíveis de serem invocadas de uma forma mais ampla”, explica o partido de Jerónimo de Sousa, em comunicado.

Na quarta-feira, o Governo definiu que para a greve que deverá arrancar a 12 de agosto — e cuja duração ainda está por determinar — os motoristas dos sindicatos independentes terão de assegurar entre 50% e 75% dos serviços mínimos, dependendo do tipo de mercadorias em questão, e 100%, no caso dos serviços essenciais.

Este grau elevado de serviços mínimos foi justificado pelo Executivo pelo facto da greve ter sido convocada por “tempo indeterminado” e pelo esperado impacto que este movimento reivindicativo terá no funcionamento da economia nacional.

Em reação, o vice-presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) considerou esta decisão do Governo um “atentado” e uma “barbaridade” que representa uma ameaça à democracia. Também a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) criticou a decisão do Executivo. Ainda que não tenha aderido a esta paralisação, a estrutura sindical sublinhou que os serviços mínimos foram transformados em “serviços máximos”.

Esta quinta-feira, o PCP vem assim juntar-se a este coro de vozes que criticam a escolha do Governo, mas o partido faz questão de deixar também críticas aos próprios sindicatos independentes dos motoristas.

“É convocada uma greve por tempo indeterminado e com uma argumentação que, instrumentalizando reais problemas e descontentamento dos motoristas, é impulsionada por exercícios de protagonismo e por obscuros objetivos políticos e procura atingir mais a população que o patronato”, frisam os comunistas. “Uma ação cujos promotores se dispõem para que seja instrumentalizada para a limitação do direito à greve”, acrescentam.

Estas críticas são feitas no dia em que o Diário de Notícias revela que Pardal Henriques, vice-presidente do SNMMP, será cabeça-de-lista do Partido Democrático Republicano (liderado por Marinho e Pinto) pelo círculo de Lisboa, nas eleições legislativas de outubro.

O PCP termina considerando que o Governo deverá intervir para defender os direitos dos motoristas de matérias perigosas “face ao comportamento ilegal do patronato”.

A concretizar-se a greve marcada para esta segunda-feira, estará em causa a segunda paralisação dos motoristas no espaço de quatro meses. A greve de abril deixou os postos de abastecimento praticamente sem combustível, tendo motivado um acordo entre os patrões e os motoristas que prevê uma progressão salarial, com início em janeiro do próximo ano. A 15 de julho, os sindicatos decidiram, contudo, marcar uma nova greve, acusando os patrões de não cumprir esse mesmo acordo.

Patrões, motoristas e Governo chegaram a realizar várias reuniões para evitar a concretização da paralisação em questão, mas não foi possível chegar a um consenso.

(Notícia atualizada às 12h45)

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Salário bruto aumentou 3,4% no segundo trimestre

A remuneração bruta mensal média dos trabalhadores em Portugal aumentou 3,4% no segundo trimestre do ano face ao mesmo período de 2018. Salário mínimo está cada vez mais próximo da média.

O salário bruto dos trabalhadores em Portugal aumentou 3,4% no segundo trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018, com o salário mínimo a aproximar-se cada vez mais do salário base, indicou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo os dados conhecidos esta quinta-feira, o salário bruto mensal aumentou de 1.141 euros para 1.180 euros no final de junho, um crescimento ligeiramente maior do que o verificado no primeiro trimestre deste ano.

Tendo em conta apenas o salário base — sem contar com componentes salariais como os subsídios de natal e de férias e outras componentes salariais -, o aumento foi dos 923 para os 954 euros.

Serviços de informação e comunicação contratam mais, salários crescem mais na Educação

De acordo com o INE, o número de trabalhadores nas atividades ligadas à informação e à comunicação cresceu 10% no segundo trimestre do ano face ao mesmo período de 2018, com o setor do imobiliário e e das atividades de consultoria também a crescerem a níveis superiores a 8%.

No entanto, não foi nestes setores que os salários mais aumentaram. Os dados demonstram que foi no setor da educação que os salários mais cresceram, no qual o salário bruto mensal aumentou 6%, muito acima da média de 3,4% para todos os setores. Também o setor dos transportes e armazenagem viu os salários subirem substancialmente em comparação com a média, 4,8% em comparação com segundo trimestre de 2018.

Os salários no setor da educação podem ter sido influenciados pelo descongelamento de carreiras determinado pelo Governo e que tem sido de forma gradual (termina em dezembro) assim como outros aumentos no setor privado. O valor dos salários neste setor deve aumentar no futuro, fruto da recuperação do tempo parcial do tempo de serviço dos professores aprovado pelo Governo.

Já olhando para a dimensão das empresas, os salários aumentaram mais nas empresas mais pequenas (entre 1 e 9 trabalhadores) e nas maiores empresas (mais de 1000 trabalhadores), 4% e 3,8% respetivamente.

Salário mínimo cada vez mais próximo do salário base médio

O salário mínimo nacional aumentou para 600 euros no início do ano e, mais uma vez, permitiu uma aproximação do salário mínimo ao salário base médio.

De acordo com o INE, no primeiro semestre deste ano o salário mínimo nacional correspondia a 63% do salário base médio, um aumento significativo face aos 55% registados no primeiro semestre de 2014 (quando estes dados começaram a ser compilados pelo INE).

No entanto, esta taxa tem grandes disparidades entre os setores. Segundo o INE, há vários setores em que os salários médios são de tal forma mais baixos que o salário mínimo chega a valer 80% deste. É o caso das atividades administrativas, da agricultura e pesca, e do alojamento e restauração.

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66 anos e a contratar. Ericsson muda-se para Lisboa e quer crescer

Duas décadas depois, a Ericsson trocou a Quinta da Fonte, em Oeiras, pelo Parque das Nações, em Lisboa. Conheça o novo escritório da empresa que cumpre este ano o 66.º aniversário em Portugal.

Imagine o desafio de mudar de casa pela primeira vez em 20 anos. Foi essa sensação que tiveram os cerca de 300 trabalhadores da Ericsson quando, numa das três reuniões anuais que organiza a administração, foram surpreendidos pela notícia: o escritório da Quinta da Fonte, em Oeiras, casa da empresa que este ano cumpre o 66.º aniversário em Portugal, ia ser substituído por outro, desta vez em Lisboa. “Foi um choque”, conta Luís Silva, CEO da Ericsson em Portugal.

Da primeira vez que falaram do assunto, os responsáveis puseram os pratos em cima da mesa: depois de duas décadas no concelho de Oeiras, a ideia foi “pensar naquilo que são os hábitos dos nossos clientes”, aproximando-se a empresa do sítio onde eles estão. E isso incluía procurar um lugar próximo do Parque das Nações.

O processo foi pensado tendo em conta a gestão da mudança interna, da indústria e dos hábitos de trabalho. É que no escritório novo convivem trabalhadores, na sua maioria com uma idade média de 40 anos e cerca de uma década na empresa, mas também com outros acabados de chegar à estrutura. E essa renovação não deverá parar por aqui: a Ericsson quer contratar 100 novas pessoas até ao final do ano. “É simples entender que há pessoas que fizeram aqui uma carreira e, como tal, os hábitos e a cultura de organização estão à volta de onde o escritório estava. Isto mereceu a nossa atenção”, assegura o CEO da empresa que acompanhou de perto o trabalho desenvolvido internamente para pensar o novo espaço de raiz.

Com quatro pisos e espaços de trabalho maioritariamente em open space, o novo escritório é exclusivo para a empresa e tem nos nomes das salas de reuniões uma das maiores marcas distintivas do escritório nacional: nomes de serras e rios portugueses. Por ter de obedecer a uma matriz internacional, a sede de Lisboa mantém também um cariz internacional que oferece a possibilidade de nos fazer a sentir na Ericsson, independentemente da cidade onde estamos. “O espaço agora é mais pequeno – tínhamos um escritório que era grande demais para nós -, com muito mais luz e um layout interno muito mais moderno. É um escritório free seat, onde não há cabos, e a iluminação foi pensada numa lógica de sustentabilidade”, esclarece Luís.

O espaço agora é mais pequeno – tínhamos um escritório que era grande demais para nós -, com muito mais luz e um layout interno muito mais moderno.

Luís Silva

CEO Ericsson Portugal

O novo escritório, acrescenta Luís, “é uma mensagem interessante porque, se virmos o setor das telecomunicações, 66 anos num país como Portugal é um marco muito relevante, sobretudo se nos compararmos com os demais players da indústria. Ter um escritório novo dá a ideia de continuidade e investimento que a empresa tem no nosso país”. E também um fator de atratividade. “Estar em Lisboa num escritório novo é sempre um motivo de atração, primeiro para os que cá estão e depois, para as pessoas mais novas”, explica.

De anúncio em anúncio

A primeira vez que os trabalhadores da Ericsson ouviram falar na ideia de terem de se mudar foi bem antes da mudança, que aconteceu no início de maio de 2018. A notícia foi comunicada pela primeira vez numa das três reuniões anuais que a equipa de gestão organiza para falar aos empregados dos desafios, das expectativas e dos resultados da empresa.

Luís Silva, CEO da Ericsson em Portugal.Hugo Amaral/ECO

“Tivemos de fazer um verdadeiro projeto de forma a que as coisas pudessem funcionar. Explicámos que íamos mudar, os critérios da mudança – proximidade com os clientes e acessibilidade de transportes públicos – e, acima de tudo, o critério daquilo que íamos procurar com as novas instalações. Tivemos a preocupação que fosse um sítio acessível, explicámos onde estavam os nossos clientes, e que nesse raio íamos procurar alternativas”, detalha Luís Silva, CEO da Ericsson em Portugal.

“About the new office”

Significa “a respeito do novo escritório” e foi a “mail box” criada pela equipa de Rute Diniz, diretora de pessoas da Ericsson, a propósito da nova casa da empresa em Portugal. A ideia foi gerar um fluxo de interações a respeito do novo espaço onde fosse não só possível comunicar as novidades como desafiar os trabalhadores para darem sugestões para o lugar. Uma das ideias recebidas e que, no final, foi implementada, foi a existência de um balneário com chuveiro para que os trabalhadores que vêm a correr ou de bicicleta possam tomar um duche antes de começarem a trabalhar.

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