Revista de imprensa internacional
Banco Mundial pessimista para o crescimento global, enquanto especialistas alertam para disparo da dívida britânica num Brexit sem acordo. Já os EUA põem tecnológicas chinesas na "lista negra".
O presidente do Banco Mundial deixou um alerta de que o crescimento económico global pode ficar aquém do esperado, devido ao Brexit, à recessão da Europa e à guerra comercial. O Brexit é também notícia, com especialistas a avisarem para o risco de um disparo da dívida britânica, para máximos de mais de meio século, perante o cenário de uma saída desordenada. Nos EUA, a guerra comercial ganha novos contornos, com Washington a colocar 28 tecnológicas chinesas na “lista negra”.
Financial Times
Presidente do Banco Mundial alerta. Crescimento global pode desapontar
David Malpass, presidente do Banco Mundial, alertou que o crescimento global pode ficar aquém da taxa de 2,6% prevista em junho, naquele que é o último sinal de preocupação das instituições multilaterais sobre a direção da economia mundial. Num discurso em Montreal, antes das reuniões anuais do Banco Mundial e do FMI que decorrem na próxima semana, Malpass alertou que o crescimento global estava a “desacelerar” e disse esperar que fosse ainda menor do que a previsão realizada há quatro meses devido ao “Brexit, à recessão da Europa e à incerteza comercial”. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).
Bloomberg
EUA põem tecnológicas chinesas na “lista negra”
Washington vai restringir os negócios com várias empresas chinesas que desenvolvem sistemas de reconhecimento facial e outras tecnologias de inteligência artificial, e que estão alegadamente associadas à repressão contra grupos minoritários muçulmanos na China. A decisão do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, anunciada na segunda-feira, coloca as empresas na designada Lista de Entidades, por agir contra os princípios da política externa norte-americana. Entre as empresas na “lista negra” constam a Hikvision e a Dahua, ambas fornecedoras globais de tecnologia de vigilância por vídeo, bem como a Sense Time, Megvii e iFlytek, empresas chinesas do setor da Inteligência Artificial. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).
Reuters
Hong Kong recua. Retira oferta de 30 mil milhões de libras pela Bolsa de Londres
A bolsa de Hong Kong desistiu de adquirir a sua par londrina. Nesta terça-feira, retirou em definitivo a sua proposta de 29,6 mil milhões de libras como contrapartida pela London Stock Exchange (LSE), depois de ter falhado na abordagem que poderia transformar os dois gigantes globais de serviços financeiros. O abandono da compra da Refinitiv pela LSE foi uma das condições impostas pelos chineses e que não agradou a Londres, levando a uma recusa da oferta. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre e conteúdo em inglês).
The Guardian
Brexit sem acordo pode levar dívida pública para níveis apenas vistos nos anos 60
Cortes de impostos de emergência e gastos públicos mais elevados para compensar o impacto de um Brexit sem acordo levariam a dívida pública do Reino Unido para o nível mais elevado em mais de meio século. A estimativa foi feita por especialistas britânicos em finanças públicas. O Instituto para Estudos Fiscais (IFS, na sigla inglesa) estima que perante uma saída desordenada do Reino Unido da Zona Euro, os empréstimos do governo britânico previsivelmente vão mais do que duplicar no próximo ano e que a dívida nacional deverá atingir perto de 90% do PIB. Ou seja, a fasquia mais elevada desde meados da década de 60. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre e conteúdo em inglês).
Cinco Días
Cellnex compra torres de comunicações em Londres. Desembolsa mais de dois mil milhões
A Cellnex deu um passo decisivo para se consolidar como o grande ator europeu do setor de infraestruturas de telecomunicações. A empresa anunciou que vai adquirir a divisão de telecomunicações da empresa britânica Arqiva por 2.000 milhões de libras (cerca de 2.240 milhões de euros). A operação envolve a integração de 7.400 torres e os direitos de comercialização de outras 900 em todo o Reino Unido. Dessa forma, o portfólio total da Cellnex no Reino Unido (excluindo a gestão por direitos de comercialização e exploração) chegará a 8.000 torres. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).
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