Banco Montepio vai ter dois novos administradores não executivos
Além de Pedro Leitão como presidente executivo, o Banco Montepio vai ter dois novos administradores não executivos: José Nunes Pereira e António Egídio Reis.
Pedro Leitão vai ser o próximo presidente executivo do Banco Montepio, isto se o Banco de Portugal conceder o registo de idoneidade ao gestor proposto por Tomás Correia, presidente demissionário da Associação Mutualista Montepio, e Carlos Tavares, chairman do Banco Montepio. Mas há outros dois nomes a entrar no conselho de administração do banco, apurou o ECO: São eles José Nunes Pereira e António Egídio Reis, como não executivos.
No conselho geral da Associação Mutualista Montepio Geral, Tomás Correia apresentou a estimativa das contas de 2019 e as perspetivas para 2020, mas também foi questionado sobre a notícia do ECO, que revelou a indicação de Pedro Leitão, administrador do Atlântico Europa, para a presidência executiva do Banco Montepio, controlado quase exclusivamente pela Associação Mutualista. E no conselho geral, foram também relevados os nomes dos dois não executivos, independentes, que serão propostos ao Banco de Portugal.
O presidente demissionário da associação, que sai de funções no próximo dia 15 de dezembro, revelou também que José Nunes Pereira, antigo presidente da CMVM, e António Egídio Reis, diretor da divisão de supervisão da ASF, o supervisor dos seguros e fundos de pensões.
Estes três nomes já foram indicados informalmente ao Banco de Portugal, mas os respetivos processos formais de ‘fit and proper’ ainda não começaram. Em média, os processos de avaliação de candidatos à administração de bancos demoram três meses. Mas este caso poderá ser acelerado tendo em conta que o Banco Montepio está sem presidente executivo em efetivo exercício de funções desde fevereiro, quando Carlos Tavares deixou de poder acumular os cargos de chairman e Chief Executive Officer.
Desde então, é Dulce Mota, vice-presidente do banco, que tem desempenhado as funções de presidente, de forma interina, mas pelo menos desde abril, Carlos Tavares já tinha comunicado ao acionista e ao Banco de Portugal que a gestora que estava no ActivoBank não tinha condições para ser nomeada oficialmente presidente.
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