Oi pede mais tempo para o processo de recuperação judicial
A Oi diz que a continuidade de supervisão judicial ao fim do período de dois anos é uma medida natural que tem sido aplicada na maior parte dos processos de recuperação judicial.
A Oi pediu mais tempo para levar a cabo o seu processo de reestruturação. A operadora de telecomunicações, participada da Pharol, requereu à supervisão judicial das empresas do grupo que o processo de recuperação judicial (RJ) não seja encerrado a 4 de fevereiro de 2020, data em que a homologação do Plano de Recuperação Judicial completa dois anos, deu conta ao regulador do mercado de capitais.
“A medida de não-encerramento da supervisão judicial não traz mudanças para a situação atual das Empresas Oi e não tem impacto quanto ao cumprimento do Plano de RJ em vigor, nem em relação a créditos correntes e sobre eventuais novos recursos que vierem a ser acessados pelas Empresas Oi”, esclarece o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), regulador brasileiro.
A Oi esclarece que “a continuidade de supervisão judicial ao fim do período de dois anos é uma medida natural que tem sido aplicada na maior parte dos processos de recuperação judicial” e que o “requerimento apresenta ao Juízo circunstâncias relacionadas à complexidade inerente à magnitude de seu processo de RJ e às reformas em curso no ambiente jurídicoregulatório, e que exigem providências ainda a serem implementadas no âmbito da recuperação judicial.
O pedido de prolongamento do processo de recuperação surge cerca de uma semana depois de a Oi ter revelado que os seus prejuízos mais do triplicaram no terceiro trimestre. Ascenderam a 5.747 milhões de reais (1,23 mil milhões de euros).
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