Não percebeu a conta da luz? Deco ajuda a descodificar

A "Fatura Amiga" é um site que visa ajudar os consumidores a compreender melhor faturas de eletricidade e motivar para um consumo sustentável, com benefícios para o orçamento das famílias e ambiente.

“A sua fatura de eletricidade vai deixar de ser um bicho de sete cabeças”. Foi com esse objetivo que a Deco lançou a “Fatura Amiga”, uma ferramenta que pretende ajudar os consumidores não só a descodificar a informação que surge na fatura da luz, como também a torná-la “mais amiga” dos respetivos bolsos, ajudando ao mesmo tempo a poupar o ambiente.

O site “Fatura Amiga” que reúne um grande leque de informação sobre o tema da eletricidade foi criado em parceria com a ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

Através desta ferramenta é possível conhecer o impacto real dos hábitos do consumidor na fatura ao final do mês, bem como perceber se está a fazer a escolha certa no que diz respeito às várias tarifas disponíveis no mercado.

Tendo em conta que as faturas não são de fácil leitura e compreensão, a “Fatura Amiga” procura ajudar a fazer uma correta interpretação da fatura de eletricidade para que possa ter uma melhor noção de quanto está a pagar, quanto consome de eletricidade e saber quais as boas práticas que deve adotar para uma gestão eficiente da eletricidade. Existem explicadores para as faturas de vários fornecedores.

Será ainda possível definir objetivos de poupança com um jogo interativo, disponível na plataforma e, que a partir de um quiz permite que os portugueses testem os seus conhecimentos sobre as suas faturas.

Para ajudar o consumidor a perceber qual é a “pegada ecológica” do seu consumo de eletricidade a “Fatura Amiga” também dá a conhecer qual a emissão de CO2 associada ao seu consumo.

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Tesla faz tour pelo norte do país para vender o Model 3

  • ECO
  • 25 Fevereiro 2019

A fabricante de automóveis elétricos tem pontos de venda em Lisboa e no Porto, mas quer dar a conhecer o mais recente modelo a mais portugueses. Está na estrada, no norte do país.

O Model 3 chegou recentemente ao nosso país. Quem vive em Lisboa e no Porto facilmente consegue ficar a conhecer o novo modelo da marca norte-americana, mas para chegar a mais portugueses, a Tesla decidiu levar o familiar compacto para a estrada. Está a fazer um tour, arrancando no norte de Portugal.

“Até ao início de março, a Tesla levará os seus veículos elétricos, incluindo o novo Model 3, a quatro cidades do norte de Portugal“, refere a marca, tendo agendadas passagens por Paços de Ferreira, Santo Tirso, Braga e Guimarães. Dia 25 está em Paços de Ferreira e a 26 estará em Santo Tirso. Braga e Guimarães têm direito a dois dias (27 e 28 de fevereiro e 1 e 2 de março, respetivamente).

Este programa Tesla on Tour “é uma oportunidade única para conhecer os veículos da Tesla, o Model S e o Model X, e também para fazer test drives pela primeira vez do Model 3, o novo veículo elétrico mais simples e acessível da Tesla”, refere a marca.

Desde o início de janeiro todas as pessoas interessadas no Model 3 podem comprá-lo através do website da Tesla ou nas lojas que a marca tem em Lisboa e no Porto”, lembra a Tesla. O mais recente modelo tem preços a partir dos 60.200 euros.

Há duas versões disponíveis: o Model 3 Long Range Dual Motor All-Wheel Drive e o Model 3 Performance — que tem 462 cv. O Long Range anuncia uma autonomia de 560 quilómetros. Esgotada a bateria, os proprietários podem carregar em casa, nos postos de carregamento tradicionais, mas têm também acesso à rede de Supercarregadores da Tesla. Existem cinco estações no país.

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Revista de imprensa internacional

Depois de ter encerrado o ano com um forte crescimento de receitas, o Pinterest quer entrar em bolsa. Já o Governo britânico admite que prolongar o Brexit é uma opção para evitar a saída sem acordo.

A semana começa com a tentativa do Pinterest entrar em bolsa. Depois de ter encerrado o ano passado com um forte crescimento das suas receitas, a rede social está à procura de uma avaliação de 12 mil milhões de dólares no mercado de capitais. No Reino Unido continua a discutir-se a saída da União Europeia. Desta vez, o Governo está a equacionar as hipóteses que evitem um Brexit sem acordo e adiar a saída é uma delas. No que toca às negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, Donald Trump anunciou que vai adiar a data limite para o aumento das taxas de importações da China, após “substanciais progressos” nas conversações.

El Economista

Pinterest quer entrar na bolsa. Procura avaliação de mais de 10 mil milhões de euros

O Pinterest terá entregue ao regulador do mercado norte-americano — a Securities and Exchange Commission (SEC) –, os documentos necessários para avançar com uma oferta pública inicial das suas ações. O requerimento terá sido preenchido confidencialmente, à semelhança do que aconteceu com a Uber e a Lyft, estando a rede social à procura de uma avaliação de 12.000 milhões de dólares, o equivalente a cerca de 10.500 milhões de euros. A notícia da tentativa de entrar em bolsa não surpreendeu Wall Street, uma vez que, no ano passado, a empresa registou um aumento de 58% das suas receitas. Faturou cerca de mil milhões.

Leia a notícia completa em El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Roche compra norte-americana Spark por 4,2 mil milhões de euros

A Roche vai comprar a Spark Therapeutics por 4,8 mil milhões de dólares, o equivalente a cerca de 4,2 mil milhões de euros. O acordo irá permitir à farmacêutica suíça uma das primeiras terapias para tratar e potencialmente curar uma doença, através de uma correção para o gene defeituoso de um paciente. A Roche irá pagar 114,5 dólares por cada ação da empresa norte-americana, um prémio de 122% face à atual cotação.

Leia a notícia completa em Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

Reuters

Governo britânico analisa opções que evitem Brexit sem acordo

O Governo britânico está a considerar diferentes opções para a concretização do Brexit, incluindo a possibilidade de adiar a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), caso o Parlamento não aprove o acordo da primeira-ministra Theresa May. O Governo está a trabalhar para evitar um Brexit sem acordo, um cenário que muitas empresas dizem que pode prejudicar gravemente a quinta maior economia do mundo. Entre as várias opções, a extensão do Artigo 50 é uma das que está em cima da mesa. No domingo, Theresa May adiou a votação do acordo no Parlamento, dizendo que precisa de mais tempo para negociar com Bruxelas. A votação deverá, agora, ocorrer no dia 12 de março, apenas duas semanas antes da data prevista para o Reino Unido deixar a UE.

Leia a notícia completa em Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Guardian

Trump vai adiar aumento de taxas nas importações da China

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que vai adiar a data limite para o aumento das taxas de importações da China, após “substanciais progressos” nas conversações entre os dois países. Trump escreveu na rede social Twitter que, durante o fim de semana, decorreram “conversações produtivas” entre as duas maiores economias do mundo, e, por essa mesma razão, irá “adiar o aumento das taxas que os Estados Unidos tinham marcado antes para 1 de março”.

Leia a notícia completa em The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Engadget

Microsoft diz que HoloLens 2 vai mudar a forma como se trabalha

É oficial. A Microsoft atualizou e melhorou e primeira versão do HoloLens para lançar a segunda versão deste equipamento, que espera que mude “a maneira como o trabalho é feito” hoje em dia. A tecnológica confirmou, assim, que está um passo à frente no que toca a realidade mista. Na segunda versão dos HoloLens, os hologramas são mais realistas e o campo de visão mais amplo. Além disso, foi atualizada a forma como se interage com os hologramas, que — graças ao maior número de sensores — se podem manipular de forma direta e natural, através de gestos.

Leia a notícia completa em Engadget (acesso livre, conteúdo em inglês).

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KuantoKusta vai alargar plataforma de venda online. Investe três milhões

O objetivo do canal de venda online é alargar para 500 o número de lojas do seu marketplace e disponibilizar dois milhões de artigos de lojas oriundas de toda a União Europeia.

O canal de venda online KuantoKusta vai investir três milhões de euros este ano para atingir 500 lojas no seu marketplace e disponibilizar dois milhões de artigos de lojas oriundas de toda a União Europeia, anunciou esta segunda-feira a empresa.

Em declarações à agência Lusa, o presidente executivo adiantou que o objetivo é ultrapassar este ano as 1.000 encomendas diárias e aumentar a faturação em 40%, dos 2,3 milhões de 2018 para mais de três milhões de euros, assente num crescimento de 20% de visitas face aos 34 milhões do ano passado, correspondentes a 110 milhões de páginas visualizadas.

“O e-commerce está a crescer muito e queremos aproveitar essa onda mais para ganhar quota de mercado do que para gerar rentabilidade”, afirmou Paulo Pimenta, salientando que a empresa optou “sempre pelo crescimento orgânico, sem qualquer ronda de investimento”.

No ano passado, o resultado líquido do KuantoKusta rondou os 40/50 mil euros e “o objetivo por agora é o equilíbrio”, disse o responsável, acrescentando: “Quando atingirmos a nossa meta de crescimento, então sim, iremos querer recuperar o fruto do nosso trabalho”.

Em 2018 – ano em que evoluiu de comparador de preços a canal de e-commerce, reclamando o estatuto de “primeiro marketplace [plataforma de venda online] puro a operar em Portugal” – o KuantoKusta (KK) diz ter gerado 515 milhões de euros em vendas para as cerca de 115 lojas parceiras.

Segundo Paulo Pimenta, “o novo modelo de negócio não só duplicou o número de colaboradores do KK”, para os atuais 43, como também permitiu que a empresa crescesse cerca de 20% face a 2017.

O objetivo é terminar 2019 “com 60 ou mais” trabalhadores, o que implicará uma mudança de instalações, embora mantendo a empresa no concelho de Matosinhos.

Entre os artigos comercializados na plataforma, a categoria mais forte é a da tecnologia, mas estão também à venda produtos nos segmentos da saúde, beleza, puericultura, vestuário e moda, entre outros.

Atualmente o KuantoKusta só trabalha com lojas da União Europeia, em grande parte por questões alfandegárias e burocráticas, mas o presidente executivo diz que “não está descartado abrir novos mercados, como o Brasil”.

A Worten e a Fnac, com os seus marketplaces próprios, são os principais concorrentes apontados pelo KuantoKusta no segmento da tecnologia, mas Paulo Pimenta diz que a “grande arma” da empresa é o facto de, por não vender diretamente produtos, não concorrer com os seus próprios clientes.

Recentemente, o KK fechou um acordo com a DHL Parcel para a gestão de mais de 100 mil encomendas/ano, o que lhe permitirá aumentar para 900 os seus pontos de recolha das encomendas, além de “aumentar a segurança e a rapidez de entrega das encomendas ‘online’”, naquele que foi “um primeiro passo” para a expansão da sua rede de lojas ativas no marketplace.

O KuantoKusta foi fundado em 2005 pelos (três) irmãos Pimenta, emigrantes em França e que vieram para Portugal com o desejo de abrir uma loja de informática.

Ao analisarem os preços praticados no país, depararam-se com a inexistência de um site que agregasse preços e permitisse a sua comparação, encontrando aqui uma oportunidade de negócio que os levou a criar o primeiro comparador de preços de Portugal.

Em 2013, o KK desenvolveu uma aplicação dedicada à comparação de preços através de tablet e smartphone, contendo na sua base de dados milhares de produtos que podem ser pesquisados por categoria, marca, referência ou código de barras.

Em 2014, com a mudança do algoritmo da Google, o KuantoKusta reformulou o seu site, transformando-o em responsive design (abordagem ao design da web que torna as páginas da Internet renderizadas em vários dispositivos e tamanhos de janelas), e em 2016 desenvolveu um comparador de preços totalmente dedicado a supermercados cujo objetivo é integrar num único site informações detalhadas sobre os preços práticos nos supermercados em Portugal e partilhar promoções diárias.

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Carlos Tavares desvaloriza multa do BdP. É “problema do passado”

  • ECO
  • 25 Fevereiro 2019

O Montepio foi multado em 2,5 milhões de euros pelo regulador, situação que é desvalorizada pelo seu chairman. Tavares diz que o banco tem agora um sistema de controlo interno "reforçado".

Carlos Tavares desvaloriza a multa de 2,5 milhões de euros de que o Montepio foi alvo por parte do Banco de Portugal. “Os problemas do passado” devem ficar para atrás e é agora preciso “virar o foco para o presente e para o futuro”, disse o chairman do banco ao Jornal de Negócios (acesso pago), acrescentando que o atual sistema de controlo interno do Montepio não permite que sejam cometidas as falhas identificadas agora pelo supervisor.

A posição de Carlos Tavares surge no seguimento das notícias avançadas na passada quinta-feira pelo Público e pelo Expresso a dar conta que o Banco de Portugal condenou Tomás Correia ao pagamento de 1,25 milhões de euros por ter quebrado as regras de controlo interno quando estava na gestão do atual Banco Montepio, entre 2008 e 2015. Além do presidente da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), também foram condenados sete administradores executivos das equipas de Tomás Correia, cabendo ainda ao Montepio uma multa de 2,5 milhões de euros.

Confrontado com essa multa, o chairman do Montepio diz não ver razões para que a imagem do banco seja afetada. “Não há razões para isso porque são problemas do passado”, disse relativamente a irregularidades que remontam ao período entre 2009 e 2014.

No que respeita à multa que lhe foi imposta, o diário diz ter apurado que o Montepio vai agora analisar a condenação e decidir se recorre ou não. Tomás Correia, presidente da Associação Mutualista Montepio Geral, que detém o Banco Montepio, anunciou de imediato o recurso da condenação.

Relativamente ao quadro atual, Carlos Tavares diz que “o Montepio tem um sistema de controlo interno reforçado” e um “modelo saudável”, notando ainda que “o banco tem agora de se focar no presente e no futuro”.

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Quase metade dos desempregados não recebem subsídio

  • ECO
  • 25 Fevereiro 2019

No passado mês de janeiro, estavam inscritos nos centros de emprego 350.772 desempregados. Contudo, segundo os dados do IEFP, quase 47% não recebiam subsídio de desemprego.

Em janeiro, 164.014 pessoas estavam não só sem trabalho, mas, também, sem receber qualquer subsídio de apoio. De acordo com os dados mensais do Instituo de Emprego e Formação Profissional (IEFP), estavam inscritos nos centros de emprego 350.772 desempregados, mas quase 47% desses não recebiam subsídio de desemprego.

De acordo com o Diário de Notícias (acesso pago), que cruzou os dados com os da Segurança Social, foi assegurado o pagamento desta prestação a apenas 186.758 pessoas. Ainda assim, em janeiro de 2018, o valor superava o atual. Nessa altura, quase 54% dos desempregados não recebiam o subsídio de desemprego, que inclui várias prestações com o objetivo de apoiar as pessoas com maior dificuldade em regressar ao mercado de trabalho.

Quanto aos casais desempregados, no final de janeiro existiam mais de 6.700 famílias em que os dois elementos do casal estavam numa situação de desemprego. O número traduz uma redução de 23%, comparando com o período homólogo. Mas, se comparado com dezembro de 2018, registou-se um aumento de 3,6%, ou seja, mais 246 casais nesta situação.

A justificar parte do aumento de desempregados sem receberem subsídio estão as sucessivas alterações nos critérios de acesso e de manutenção do subsídio de desemprego.

Os dados da Segurança Social mostram, ainda, que o valor médio do subsídio de desemprego em janeiro foi de 486,20 euros, o que representa uma descida superior a dez euros em relação a dezembro do ano passado. Contudo, comparando com o período homólogo, o valor de 2019 é superior em 4,62 euros.

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Casas devolutas renderam 31,5 milhões em IMI ao Estado

  • ECO
  • 25 Fevereiro 2019

De acordo com as Finanças, 32 municípios agravaram o imposto sobre imóveis em ruínas e 22 municípios triplicaram o valor a cobrar em prédios devolutos.

O imposto municipal agravado previsto para imóveis degradados, devolutos ou em ruínas rendeu, em 2018, 31,5 milhões de euros, avança o Correio da Manhã (acesso pago), com base na informação disponibilizada pelo Ministério das Finanças. No total, os municípios aplicaram o Imposto sobre Imóveis (IMI) a triplicar a 22.358 prédios.

A Autoridade Tributária (AT) cobrou, no ano passado, 23,1 milhões de euros a 7.800 prédios devolutos, cerca de seis milhões a 12.241 prédios degradados e 2,4 milhões de euros a ruínas.

Desde 2016, que o recurso a esta figura prevista na lei tem sido cada vez mais utilizada pelas câmaras. Em 2018, 71 municípios penalizaram, em sede de IMI, os prédios degradados, ou seja, cerca de 23% do total. Segundo as Finanças, 32 agravaram o imposto sobre imóveis em ruínas e 22 triplicaram o valor a cobrar em prédios devolutos.

Lisboa, Porto e Coimbra foram alguns dos municípios que usaram esta possibilidade prevista na lei e que permite a majoração para o triplo de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano e de prédios em ruínas ou degradados. Por outras palavras, imóveis que, “face ao seu estado de conservação, não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens”.

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Lisboa segue Europa. Jerónimo Martins ganha mais de 1%

A praça nacional negoceia em alta, após duas sessões no vermelho . O PSI-20 está a ser impulsionado pela Jerónimo Martins, mas também pela recuperação do BCP.

A bolsa nacional está em alta, a recuperar de duas sessões de perdas. O PSI-20 acompanha a tendência positiva das restantes praças europeias, beneficiando do ganho de mais de 1% da Jerónimo Martins. O BCP também dá o seu contributo para a valorização do índice português.

O PSI-20 ganha 0,47%, para os 5.176,8 pontos, em linha com o avanço de 0,3% do Stoxx 600, com as ações europeias a reagirem de forma positiva à confirmação de Donald Trump relativamente aos progressos das negociações com a China sobre as tarifas comerciais. Irá ser adiado o aumento das tarifas às importações daquele país asiático, com o presidente norte-americano a dizer que as negociações “progrediram substancialmente”.

O avanço da praça lisboeta acontece ainda no mesmo dia em que a Fitch reviu em alta a sua previsão para o crescimento da economia portuguesa. Vê o PIB nacional a crescer 1,6%, este ano, e 1,3%, em 2020. O adiar da subida dos juros do Banco Central Europeu vai, acredita a agência, dar uma ajuda a Portugal.

Por cá, a Jerónimo Martins é o principal destaque positivo, com as suas ações a somarem 1,66%, para os 13,155 euros, naquela que é a quarta sessão de subidas para a retalhista.

O avanço do PSI-20 também está a ser suportado pela valorização do BCP. As ações do banco liderado por Miguel Maya aceleram 1,26%, para os 23,38 cêntimos, a recuperar de duas sessões negativas que foram condicionadas por um aumento de lucros abaixo do esperado, apesar do anúncio do regresso ao pagamento de dividendos. O avanço do BCP acontece no mesmo dia em que o Deutsche Bank reviu em alta o preço-alvo das suas ações, com este a passar dos 30 cêntimos para os 31 cêntimos.

Nota positiva ainda para a Navigator, cujos títulos progridem 0,78%, para os 4,42 euros, mas também para a Galp, cujas ações ganham 0,51%, para os 14,75 euros.

A impedir ganhos mais acentuados estão os títulos da EDP que perdem 0,37%, para os 3,24 euros.

(Notícia atualizada às 8h25 com mais informação e novas cotações)

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Fitch vê Portugal a crescer mais. Com o BCE a ajudar, PIB vai aumentar 1,6%

A Agência de notação financeira reviu em alta a sua previsão para o PIB, apontando para um crescimento de 1,6%. O adiar da subida dos juros do BCE dá uma ajuda.

A Fitch vê a economia nacional a crescer mais. Embora mantenha uma previsão bastante aquém da do Governo, a agência de notação financeira reviu em alta a sua estimativa, apontando agora para 1,6%, este ano, e 1,3% em 2020. Vê a economia a abrandar, o que será um “teste” à consolidação orçamental do Governo de Costa em ano de eleições.

“Continuamos relativamente otimistas para a economia portuguesa”, diz a Fitch. A provar isso mesmo está a “revisão em alta da nossa estimativa de crescimento para 1,6% em 2019, dos 1,5% anteriores”, uma previsão que contrasta com a perspetiva do Executivo de António Costa, que aponta para 2,2%. Para 2020, a projeção manteve-se nos 1,3%.

O principal fator para a revisão em alta é uma alteração nas nossas estimativas relativamente à política monetária do Banco Central Europeu“, refere a agência. O adiar da subida dos juros para o primeiro trimestre de 2020, segundo a Fitch, “vai ajudar a ancorar os custos com a dívida pública, mas também privada”.

Tendo em conta que tanto o Estado como os particulares estão altamente endividados, o adiar da subida de juros por parte do BCE será benéfico para a economia nacional. A poupança com os juros “será canalizada para o consumo privado”, diz a agência, o que puxará pela economia.

Com juros mais baixos durante mais tempo, o investimento vai acelerar. A Fitch está “otimista” com as perspetivas para o investimento em infraestruturas, nomeadamente na construção para habitação, mas também para a agricultura. Diz mesmo que este setor tem potencial para “brilhar” fruto da barragem do Alqueva.

Abrandamento será “teste” à consolidação orçamental

Na nota em que atualiza as suas estimativas para o crescimento da economia, a Fitch faz também um retrato do contexto político vivido em Portugal, isto em ano de eleições. Para a agência, a geringonça deverá conseguir manter-se no poder, tendo em conta as sondagens que dão 40% ao PS e a “turbulência no PSD”.

"Com o crescimento do PIB a abrandar, o PS irá enfrentar a escolha entre manter os gastos e aumentar o défice e a dívida ou reduzir a despesa para manter a rota da consolidação orçamental. ”

Fitch

A Fitch diz que a ajudar António Costa estará o “forte desempenho da economia”. Contudo, nota que o “abrandamento” que se começa a fazer sentir será um “teste ao compromisso do PS com a consolidação orçamental”.

“Com o crescimento do PIB a abrandar, o PS irá enfrentar a escolha entre manter os gastos e aumentar o défice e a dívida ou reduzir a despesa para manter a rota da consolidação orçamental. A primeira opção deverá fazer aumentar a tensão com a União Europeia, enquanto a segunda deverá aborrecer os parceiros de coligação e uma grande proporção do eleitorado”, remata.

(Notícia atualizada às 8h28 com mais informação)

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Hoje nas notícias: Reformas, desemprego e apostas

  • ECO
  • 25 Fevereiro 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As apostas online continuam a ganhar adeptos entre os portugueses que só no ano passado gastaram mais de 2,4 mil milhões de euros com este tipo apostas desportivas e jogos de fortuna e azar. Fique ainda a saber que os portugueses estão a esperar muito tempo para ter uma resposta relativamente ao pedido de reforma:a em concreto entre nove e dez meses. Já no que respeita às prestações sociais por desemprego, os números também não são muito animadores. Quase metade dos desempregados não recebem qualquer prestação.

Portugueses estão a esperar dez meses para terem reforma

Até dez meses. É este o tempo que os portugueses estão a precisar de esperar para ter uma resposta sobre os pedidos de reforma, avança o Público (acesso condicionado), nesta segunda-feira. De acordo com aquele jornal, a Provedoria de Justiça recebeu, no ano passado, mais de duas queixas por dia relacionadas com atrasos na atribuição das pensões da Segurança Social. Em média, as 920 pessoas que pediram a intervenção da provedora Maria Lúcia Amaral esperavam há nove ou dez meses por uma resposta do Centro Nacional de Pensões (CNP), muito acima dos 90 dias previstos.

Portugueses apostaram mais de 2,4 mil milhões online em 2018

As apostas desportivas e jogos de fortuna e azar online levaram os portugueses a gastar 2.431,8 milhões de euros no ano passado. Os números são avançados pelo Jornal de Negócios (acesso pago), que cita um relatório do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ), entidade reguladora do setor. Esse relatório adianta ainda que a receita bruta dos operadores, que abate os montantes distribuídos em prémios ao valor das apostas, foi de 152,1 milhões, uma subida de 24%.

Quase metade dos desempregados não ganha subsídio

164.014. Este era o número de desempregados que, em janeiro, não recebiam qualquer prestação de apoio, avança o Diário de Notícias (acesso pago) nesta segunda-feira. Este número corresponde a quase 47% do total de 350.772 indivíduos que, segundo os dados mensais do Instituto de Emprego e Formação Profissional, estavam desempregados naquele mês. Ainda assim, o valor é mais baixo do que em janeiro de 2018, quando quase 54% dos desempregados não recebiam o subsídio de desemprego.

Carlos Tavares diz que multa do BdP é um “problema do passado”

“Os problemas do passado” devem ficar lá atrás e é agora preciso “virar o foco para o presente e para o futuro”. Foi desta forma que Carlos Tavares classificou ao Jornal de Negócios (acesso pago) a condenação do Banco de Portugal, que impôs à instituição financeira o pagamento de uma coima de 2,5 milhões de euros. O chairman do Montepio assegura ainda que o atual sistema de controlo interno do Montepio não permite que se cometam as falhas identificadas agora pelo supervisor.

Casas vazias renderam 31,5 milhões em IMI

A penalização prevista na lei para imóveis degradados, devolutos ou em ruínas rendeu, em 2018, 31,5 milhões de euros, adianta o Correio da Manhã (acesso pago), com base em informação disponibilizada pelo Ministério das Finanças. No total, os municípios aplicaram o Imposto sobre Imóveis (IMI) a triplicar a 22.358 prédios. Desde 2016, que o recurso a esta figura prevista na lei tem sido cada vez mais utilizada pelas câmaras. Em 2018, 71 municípios penalizaram, em sede de IMI, os prédios degradados, ou seja, cerca de 23% do total. Segundo as Finanças, 32 agravaram o imposto sobre imóveis em ruínas e 22 triplicaram o valor a cobrar em prédios devolutos.

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Portugueses apostaram quase 6,7 milhões de euros por dia em jogos online

  • ECO
  • 25 Fevereiro 2019

No ano passado, os portugueses gastaram mais de 2.431,8 milhões de euros em apostas desportivas e jogos de fortuna e online, o que corresponde a uma média de quase 6,7 milhões de euros por dia.

Os portugueses foram a jogo. No ano passado gastaram mais de 2.431,8 milhões de euros em apostas desportivas e jogos de fortuna e online, o que corresponde a uma média de quase 6,7 milhões de euros por dia, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

O segmento das apostas desportivas foi responsável por 391,8 milhões de euros em volume de apostas. As receitas brutas cifraram-se em 78,9 milhões de euros, uma subida de 15,8% face a 2017.

Já os jogos de fortuna e azar, que têm um peso muito superior, geraram 2.040 milhões de euros em montantes apostados. Contudo, as receitas brutas dos jogos de fortuna e azar, de 73,2 milhões de euros, são inferiores às das apostas desportivas.

De acordo com os dados do relatório do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ) — a entidade reguladora do setor –, a receita bruta dos operadores, que abate os montantes distribuídos em prémios ao valor das apostas, foi de 152,1 milhões, uma subida de 24%.

o imposto especial sobre o jogo online (IEJO) rendeu, em 2018, 66,5 milhões de euros ao Fisco, mais 22,7% do que o valor arrecadado em 2017.

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Dona da TVI aumenta lucros. Receitas de publicidade crescem 3%

A Media Capital apresentou lucros de 21,6 milhões, 9% acima do verificado no ano anterior. As receitas de publicidade cresceram 3%.

A Media Capital aumentou os lucros no ano passado. A dona da TVI fechou o ano com um resultado líquido de 21,6 milhões de euros, beneficiando do aumento das receitas com a publicidade. Os menores custos com a dívida também ajudaram.

Ainda que no último trimestre do ano o resultado líquido tenha recuado 6% para 9,5 milhões, no acumulado do ano registou-se um aumento. “O resultado líquido acumulado foi de 21,6 milhões, 9% acima do verificado no ano anterior”, refere a empresa em comunicado enviado à CMVM. Os “resultados financeiros melhoraram 34%, para 3 milhões, por via da redução dos encargos com juros”.

“O EBITDA consolidado foi de 40,2 milhões, melhorando ligeiramente face aos 40,1 milhões de 2017”, enquanto as receitas subiram 2%, atingindo os 181,8 milhões (177,5 em 2017)”, acrescenta. Para este crescimento contribuíram os rendimentos de publicidade que ficaram “3% acima do valor atingido em 2017 (5% no quarto trimestre).

“No segmento de televisão, a publicidade registou uma variação positiva de 2% (+4% no quarto trimestre). No segmento de rádio verificou-se uma subida de 4% (+6% no quarto trimestre), enquanto no segmento outros (que inclui as áreas do digital, música e eventos, assim como a holding e os serviços partilhados do grupo), houve uma melhoria relevante de 19% em termos homólogos“, remata.

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