Unidas escapa a multa no cartel das seguradoras. Fidelidade pagou 12 milhões

A Seguradora Unidas, foi a única a escapar às coimas no processo que a Autoridade da Concorrência moveu contra cinco seguradoras por constituição de um cartel.

A Seguradora Unidas foi a única companhia de seguros a escapar às coimas no processo que a Autoridade da Concorrência (AdC) moveu contra cinco seguradoras por constituição de um cartel, anunciou o regulador. A dispensa destas sanções deveu-se ao facto de esta “ter recorrido ao Programa de Clemência”, tendo sido a “primeira empresa a apresentar provas da participação no cartel”.

A dispensa de coima ficou a dever-se ao facto de a Seguradoras Unidas ter recorrido ao Programa de Clemência, tendo sido a primeira empresa a trazer ao conhecimento da Autoridade da Concorrência e apresentar provas da participação no cartel“, refere o regulador, em comunicado publicado esta quarta-feira.

O Programa de Clemência prevê um “regime especial de dispensa ou redução da coima” neste tipo de processos, dando esta oportunidade à primeira empresa a denunciar um cartel, “desde que colabore na investigação e desde que não tenha sido a promotora” do mesmo. As seguintes empresas que também recorram a este programa podem beneficiar de uma redução da coima progressivamente menor.

O caso remonta a agosto do ano passado, quando a AdC acusou cinco seguradoras de participação num cartel. Em causa estavam a Fidelidade, a Lusitânia, a Multicare, a Seguradora Unidas e a Zurich. O processo foi aberto em julho de 2017, altura em que a Unidas apresentou um pedido de clemência.

A Fidelidade e a Multicare acabaram sancionadas em 12 milhões de euros, mas ainda beneficiaram de uma redução no valor da coima. Quanto à Lusitânia e Zurich, “o processo prossegue”, refere a AdC.

(Notícia atualizada às 14h01 com mais informação)

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Demium chega a Portugal para acelerar ideias de negócio

Projeto internacional que conta com mais de 150 startups associadas chega a Lisboa depois de cinco cidades em Espanha, Kiev, Minsk, Milão e do hub financeiro em Londres.

Lisboa continua a atrair projetos internacionais que veem, na cidade e no país, potencial para crescer e fazer crescer o ecossistema empreendedor. A Demium, um programa de aceleração de ideias de negócio, é a mais recente novidade a chegar à capital portuguesa. Depois de implementar o programa em cinco cidades espanholas — Valência, Madrid, Barcelona, Bilbau e Málaga — em Kiev, Minsk, Milão, e de ter o hub financeiro em Londres, o projeto fundado em 2013 chega ao mercado português.

A escolha de Lisboa acontece sobretudo pela existência de talento em Portugal “tanto local como vindo de outros países”, explica a organização. “Lisboa é uma bonita cidade e que pode atrair empreendedores para que venham e incubem as suas ideias connosco. O alto nível de inglês e a adoção tecnológica faz de Portugal, e particularmente, de Lisboa, um ótimo mercado para lançar produtos disruptivos. A proximidade com outros hubs do ecossistema como Londres e Berlim também funciona como uma condição importante para as empresas que incubamos”, conta Benjamin Lambert, responsável pelo projeto em Portugal, ao ECO.

Prestes a mudar-se com a família para Lisboa, Benjamin diz, em tom de brincadeira que a Demium é uma plataforma “pré-ideia, pré MVP e pré-venture capital”.

Mas, afinal, o que significa isso? É, em palavras mais simples, uma maneira de ajudar “futuros empreendedores, que não sabem bem como começar, a acelerar os seus tech enable products“. A comparação vem de seguida: Benjamin diz que o projeto é uma plataforma de pré-incubação, com uma metodologia semelhante ao londrino Entrepreneur’s First, que faz a transição entre a Academia e o empreendedorismo. Os programas de aceleração da Demium funcionam como uma espécie de catalisador que permite aos empreendedores saber como começar: trabalhar uma ideia, encontrar uma equipa e acelerar o negócio.

Como funciona o programa?

Tudo começa com um fim de semana de desconhecidos que, em Lisboa, acontecerá entre 15 e 17 de março [as inscrições já estão abertas aqui] no Now Beato. A ideia é que pessoas com vontade de serem empreendedoras se inscrevam e que, depois, durante as 48 horas de participação, tanto os participantes como os organizadores possam tirar algumas conclusões e facilitar o match. Desses dois dias de programa deverão sair equipas formadas ou potenciais parcerias.

“Acreditamos que podemos ajudar as pessoas a concretizar os seus sonhos”, afirma Ben, acrescentando que os primeiros de programa podem funcionar como “primeiros passos” para um objetivo. “O mais difícil é encontrar uma equipa que permita passar juntar fatores como iniciativa e execução”, justifica.

Os projetos selecionados integram, depois, o programa de incubação que dura duas semanas. No final, as melhores equipas e projetos são escolhidos e passam a integrar o programa de seis meses de aceleração — que inclui espaço gratuito e financiamento inicial, a troco de uma percentagem da startup.

Da rede da Demium fazem já parte 150 startups, muitas das quais com modelos de negócio validados e que já começaram a levantar capital. Na equipa da Demium trabalham, a nível internacional, cerca de cinco dezenas de pessoas.

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É um dos melhores violoncelistas do mundo. E escolheu uma produtora portuguesa para fazer videoclip

A produtora portuguesa Nebula já teve em mãos campanhas publicitárias para marcas como a Vodafone e a UEFA. Seguiu-se a realização do vídeo de um dos violoncelistas mais conceituados do mundo.

Música clássica, futebol, Popota, telecomunicações. Esta produtora portuguesa trata dos mais variados temas, por vários cantos do mundo. O último projeto que abraçaram foi o videoclip de Yo-Yo Ma, que é considerado um dos melhores violoncelistas do mundo. Para além daqueles nos bastidores, mais portugueses participam neste vídeo, para o qual foi pedida a contribuição de pessoas.

A Nebula tomou forma em 2008, quando João Marchante, André Gaspar e Guilherme Afonso se juntaram para montar uma empresa. A produtora, que agora tem casa na LxFactory, trabalha principalmente em projetos de publicidade e campanhas para marcas. Entre aqueles que se destacam estão os trabalhos para a Vodafone, Um Bongo, a UEFA e a Federação Internacional de Basquetebol.

Os três sócios da Nebula Studios, Guilherme Afonso, André Gaspar e João Marchante.Nebula

A oportunidade de trabalhar com Yo-Yo Ma surgiu a partir de contactos dos escritórios da produtora no Brasil. André Gaspar foi o realizador do vídeo, que faz parte do projeto “Bach” do violoncelista, no qual interpreta a obra do compositor em vários locais do mundo. Teve como mote uma frase do violoncelista, que diz “Cultura – a maneira como nos expressamos e nos entendemos – pode unir-nos como um só mundo”.

Pessoas de vários cantos do mundo responderam ao pedido de enviar vídeos para a equipa de Ma a “mostrar ao mundo como se exprimem e o que aproxima a comunidade”. Para a equipa da Nebula, produzir o vídeo “foi um processo interessante e realmente único” porque, para além do brief criativo que receberam, “existiu também a componente de receber e integrar o material que os fãs do Yo-Yo Ma enviaram no próprio videoclip”, contam ao ECO.

“Queríamos estar à altura de um génio como Bach e de uma lenda viva como o Yo-Yo Ma”, explica André Gaspar. No videoclip, de cerca de três minutos, vê-se Yo-Yo Ma em Nova Iorque, a tocar o preludio da suíte número um para violoncelo de Bach, enquanto são mostradas diversas formas de expressão, como design, música, pintura, dança e até cerâmica.

De publicidade saltam para o grande ecrã

Apesar de o trabalho desenvolvido pela Nebula se centrar na publicidade, a produtora aventurou-se para uma curta-metragem original, de animação. Apelidada de “Don’t Feed These Animals” (DFTA), a curta já foi apresentada no Speechless Film Festival, onde ganhou um prémio de excelência, e segue agora para outros festivais.

Guilherme Afonso e Miguel Madaíl de Freitas. realizadores da curtaNebula Studios

“Um dos objetivos da Nebula Studios é, sem dúvida, procurar o reconhecimento internacional e colocar Portugal na vanguarda da Animação 3D”, revela Miguel Madaíl de Freitas, um dos realizadores da curta, ao ECO. Continuar a fazer filmes próprios e curtas do mesmo estilo está também nos planos da produtora.

"Um dos objetivos da Nebula Studios é, sem dúvida, procurar o reconhecimento internacional e colocar Portugal na vanguarda da Animação 3D.”

Miguel Madaíl de Freitas

“Há 10 anos que a Nebula trabalha na indústria da publicidade e, entre várias campanhas desenvolvidas para marcas, conseguimos produzir a DFTA porque é o nosso sonho e corremos por amor à camisola“, conta Guilherme Afonso, outro dos realizadores. A ideia partiu de um desenho oferecido por José Alves da Silva, de um coelho que se viria a tornar protagonista da curta do estúdio português.

Um laboratório de testes é o palco da curta, que mostra um coelho a tentar dar vida à sua comida favorita, uma cenoura. Os realizadores estão confiantes de que todos poderão gostar desta história. “Desde a ação mais gato e rato que remete para Tom & Jerry até à própria animação 3D, acho que conseguimos ter uma variedade de características e pontos de interesse que toca em vários gostos e gerações”, diz Miguel Madaíl de Freitas.

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Farfetch anda à procura de startups tech e de comércio

Na 1.ª edição da Dream Assembly, a Farfetch acelerou 11 startups de nove países. A plataforma de luxo anda, em parceria com a Burberry, à procura de novas ideias de negócio para tecnologia e comércio.

A Farfetch abriu esta semana as candidaturas para a segunda edição da Dream Assembly, programa de aceleração para startups tecnológicas e dedicadas a negócios de comércio.

Lançado em abril de 2018, o programa tem como objetivo dar mentoria, networking e investimento inicial a algumas das mais promissoras startups. No primeiro ano, o programa acelerou 11 startups de nove países diferentes.

Além de startups com vocação tecnológica, a plataforma global para a indústria da moda de luxo procura startups com fins lucrativos mas cujo projeto tenha benefícios sociais ou ambientais.

Para a segunda edição, além da Burberry, parceira fundadora do programa, a Dream Assembly vai contar com uma parceria com Stella McCartney, empresa há muito líder em moda sustentável.

Stephanie Phair, Chief Strategy Officer da Farfetch.Farfetch

“Acreditamos que a indústria da moda tem um papel essencial na construção de um futuro sustentável, e é por isso que queremos, com este novo programa, dar uma oportunidade às empresas que estão focadas em mudar o futuro do comércio de uma forma sustentável”, diz Stephanie Phair, Chief Strategy Officer da Farfetch.

Como funciona?

O programa de aceleração da Dream Assembly dura dez semanas e inclui uma série de workshops, sessões individuais com líderes seniores da Farfetch e das empresas parceiras, e reuniões de mentoria sobre tópicos como e-commerce, marketing, tecnologia, moda, logística e operações. Assim, explica a Farfetch, “ganham acesso direto ao conhecimento da Farfetch nas indústrias da moda de luxo e da tecnologia”.

A segunda edição da Dream Assembly deverá arrancar em abril, em Lisboa, e termina com um demo day [dia de apresentação a investidores] em Londres, onde as empresas terão a oportunidade de apresentar os seus projetos a um grupo exclusivo e previamente selecionado de investidores externos. As candidaturas terminam a 3 de março.

“Esperamos que o nosso programa de mentoria e workshops sobre tópicos tão distintos como tecnologia, dados, marketing, pessoas e talento, em conjunto com o acesso que garantimos a parceiros fantásticos, possa ajudar a construir a próxima onda de empresas de moda e de tecnologia de sucesso”, esclarece Cipriano Sousa, Chief Technology Officer da Farfetch.

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Mais dois portugueses na 30 Under 30 da Forbes

O investidor Ricardo Sequerra e o empreendedor social Tiago Sá são os dois nomes portugueses na lista dos jovens mais prometedores da Europa.

Há mais dois nomes portugueses entre os jovens mais prometedores da Europa. A Forbes voltou, esta terça-feira, a publicar a lista 30 Under 30, que distingue jovens prometedores em toda a Europa, e voltou a escolher portugueses para integrarem o top.

O investidor da Cherry Ventures Ricardo Sequerra Amran, na categoria de finanças, e o empreendedor social e fundador da Wisecrop, Tiago Sá, foram os eleitos desta vez.

Este é o quarto ano consecutivo que a revista internacional coloca jovens portugueses entre os nomes dos mais prometedores da Europa, em categorias que vão do marketing às finanças, passando pelo empreendedorismo social e pelas artes.

Entre os jovens anteriormente distinguidos estão Miguel Santo Amaro, Mariano Kostelec e Ben Grech, fundadores da Uniplaces (2017), Bruno Figueiredo, responsável científico da Graphenest (2017), Francisco Rodrigues dos Santos, líder da Juventude Popular (2018), o bailarino Marcelino Sambé (2018), Lara Vidreiro e Filipa Neto, fundadoras da Chic by Choice (2018) e Marco Barbosa, fundador da eSolidar (2016).

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Crescimento da procura de petróleo vai manter-se em 2019, diz a AIE

  • Lusa
  • 13 Fevereiro 2019

A Agência Internacional de Energia estima que a procura global de petróleo atinja os 100,6 milhões de barris por dia, com picos no terceiro e quarto trimestres de 2019.

O aumento da procura global de petróleo vai manter-se estável em 2019, depois de um crescimento robusto de 1,4 milhões de barris por dia no último trimestre de 2018, considerou esta quarta-feira a Agência Internacional de Energia (AIE).

No relatório mensal sobre o mercado petrolífero, a AIE refere que esta resistência se vai apoiar em preços mais baixos e em lançamentos de projetos petroquímicos na China e nos Estados Unidos, ainda que a desaceleração da economia mundial limite o aumento.

Em 2019, a AIE calcula que a procura atinja 100,6 milhões de barris por dia, registando picos no terceiro e quarto trimestres com 101,2 milhões de barris por dia e 101,4 milhões de barris, respetivamente.

Em janeiro, o fornecimento mundial de petróleo caiu 1,4 milhões de barris, para 99,7 milhões de barris por dia, devido aos primeiros efeitos dos acordos de Viena e dos cortes na extração da província canadiana de Alberta.

As perspetivas de crescimento da produção nos Estados membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) caíram em 930.000 barris diários em janeiro, para 30,83 milhões de barris por dia, um mínimo em quase quatro anos, sublinha a AIE.

A AIE sublinha que os preços não subiram “de forma alarmante” apesar do impacto dos acontecimentos na indústria, como a imposição de sanções dos Estados Unidos contra a companhia pública venezuelana PDVSA porque há existências relativamente grandes, criadas no segundo semestre de 2018. Contudo, a AIE alerta para possíveis problemas na qualidade do petróleo.

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Serviço postal aumenta reclamações no setor das comunicações em 2018

  • Lusa
  • 13 Fevereiro 2019

O setor postal provocou uma subida de 43% no número de reclamações no setor das comunicações registadas pela Anacom.

As reclamações no setor das comunicações registadas pela Anacom ascenderam a 104 mil em 2018, mais 3% face a 2017, impulsionada pela subida de 43% das queixas no setor postal, divulgou esta quarta-feira a Autoridade Nacional de Comunicações.

Do total das reclamações registadas no regulador, 81 mil correspondiam ao setor das comunicações eletrónicas e 23 mil ao setor postal.

A Anacom adianta, em comunicado, que a subida de 3% no total das queixas registadas no ano passado “deveu-se ao crescimento de 43% das reclamações sobre o setor postal (mais 6,9 mil reclamações), já que as reclamações sobre o setor das comunicações eletrónicas diminuíram 4,5% (menos 3,9 mil reclamações)”.

Relativamente às queixas relativas ao setor das comunicações eletrónicas e apresentadas no livro de reclamações, “os três maiores operadores foram responsáveis por 96% do total de reclamações“, refere a Anacom.

A Meo (Altice Portugal) recebeu 43% do total das reclamações, seguida da NOS, com 32%, e da Vodafone, com 21%.

“O número de reclamações por cada mil clientes situou-se em 4,8 para o conjunto do setor das comunicações eletrónicas, tendo-se observado o valor de 6,8 para a NOS, 4,6 para a Meo e 3,6 para a Vodafone”, acrescenta o regulador.

Face ao ano anterior, a MEO, com 28 mil reclamações, teve um aumento de 23%, o grupo NOS, com 21 mil reclamações, um aumento de 3%, e a Vodafone, com 14 mil reclamações, um aumento de 12%”, adianta o regulador.

A operadora Nowo foi responsável por 3% das queixas, “tendo as reclamações sobre este prestador registado um decréscimo de 20%, com o número de reclamações por cada mil clientes deste prestador a atingir o valor de 11,3”.

Já entre os casos no setor postal registados no livro de reclamações, “os CTT receberam 20 mil reclamações (87,4% do total do setor postal), o que corresponde a um aumento de 36% face ao ano anterior“.

No caso das comunicações eletrónicas, os utilizadores recorreram ao livro de reclamações para reclamar principalmente sobre avarias (16%), faturação (14%) e cancelamento de serviços (10%), refere a Anacom.

Os principais motivos das reclamações foram o atraso na entrega (17%), o extravio/atraso significativo (10%), o atendimento (9%), a falta de tentativa de entrega ao destinatário (8%) e falhas na distribuição (7%)”, conclui o regulador, no comunicado.

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10 a 0 do Benfica obrigou a atualização da app oficial da Liga. Não estava preparada para tantos golos

  • ECO
  • 13 Fevereiro 2019

O Benfica venceu o Nacional por dez bolas a zero. Mas a aplicação móvel da Liga Portugal não estava preparada para um resultado assim. E teve de ser atualizada.

A goleada do Benfica frente ao Nacional da Madeira este domingo obrigou a Liga Portugal a atualizar a sua aplicação oficial, para permitir mostrar resultados com mais de dois dígitos. As águias venceram a equipa madeirense por 10-0, resultado que provocou problemas na estrutura da aplicação “LIGA PORTUGAL” para iPhone.

Registo oficial de versões da aplicação da Liga Portugal na App Store. “Corrigido problema de resultados com mais de nove golos”, lê-se na última atualização, lançada esta quarta-feira.App Store/Apple

Esta quarta-feira, a Liga Portugal lançou uma nova versão da aplicação para iOS, a 3.0.3 — não era atualizada desde 11 de julho do ano passado. No campo do registo de novidades, a Liga Portugal escreveu: “Corrigido problema de resultados com mais de nove golos”. Na versão anterior, o 10-0 do Benfica aparecia como 1-0 para as águias.

A nova versão da aplicação da Liga, que mostra resultados em tempo real de jogos do desporto-rei em Portugal, está a merecer vários comentários nas redes sociais. Nomeadamente no Twitter, onde a alteração foi notada em primeiro lugar.

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Sócio da Abreu Advogados é o novo diretor da Faculdade de direito do Porto

Paulo de Tarso Domingues, sócio da Abreu é o novo diretor da Faculdade de Direito do Porto. O advogado é Professor Associado da FDUP, onde leciona a disciplina de Direito Comercial e societário.

Paulo de Tarso Domingues, sócio da Abreu Advogados, é o novo diretor da Faculdade de Direito do Porto (FDUP). O advogado é professor associado da FDUP, onde leciona a disciplina de Direito Comercial e Direito das Sociedades desde 1998, e tomou posse no passado mês de janeiro para o quadriénio 2019-2023.

O novo diretor sucede a Miguel Pestana Vasconcelos e assume funções depois de desempenhar vários cargos diretivos na faculdade. Entre eles incluem-se os de vice-presidente do Conselho de Representantes, membro do Conselho Científico, desde 2009, e presidente do Conselho Pedagógico, entre 2009 e 2014. Paulo de Tarso Domingues tem também colaborado em vários cursos de universidades portuguesas e estrangeiras.

Com uma vasta experiência profissional como advogado, sobretudo nas áreas do Contencioso, Direito Comercial e Direito Imobiliário, Paulo Tarso Domingues é sócio da Abreu Advogados desde 2008 e autor de mais de oitenta publicações de monografias e artigos em revistas especializadas.

Para Paulo de Tarso Domingues, sócio da Abreu Advogados, “é uma honra e simultaneamente uma enorme responsabilidade assumir a direção da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, uma vez que a FDUP, em menos de 25 anos, se fez uma escola de sucesso. Na verdade, apesar de a FDUP ser a mais jovem Faculdade de Direito pública portuguesa, ela é já um assinalável êxito, como o demonstra inequivocamente – é essa a “bottom line” que nesta sede releva – o facto de, ao longo dos últimos anos, ser recorrentemente procurada pelos melhores estudantes do país para frequentar os dois cursos (de Direito e Criminologia) ali ministrados. Por isso, o exercício deste cargo é muito honroso e extremamente desafiante, nomeadamente para não se defraudarem os que acreditaram no projeto e os que a ajudam a construir!”

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Bruxelas aprova criação do PPR europeu. Saiba como vai funcionar

O novo regime de pensões individuais terá as mesmas características em cada Estado-membro. A gama de prestadores inclui bancos, empresas de investimento e gestores de ativos.

Há mais uma maneira de os cidadãos europeus pouparem para a reforma. Foi aprovado o acordo, entre a presidência e o Parlamento Europeu, que determina a criação do produto de reforma pan-europeu (PIRPE), um novo tipo de regime de pensões individuais. Este é mais um passo para a união do mercado de capitais.

“Os produtos de reforma pan-europeus criarão uma nova oportunidade para pôr de parte poupanças a longo prazo, utilizando os mercados de capitais e aliviando, assim, a pressão sobre os fundos públicos“, explica Eugen Teodorovici, ministro das Finanças da Roménia, citado em comunicado. As regras delineadas em dezembro foram aprovadas pelos embaixadores nesta quarta-feira.

O responsável aponta ainda a “grande vantagem de agrupar num plano único de pensões individual todas as poupanças, independentemente do Estado-Membro europeu em que tenham sido efetuadas”. Os PIRPE terão assim as mesmas características em qualquer sítio que sejam vendidos, e permitem também a expansão internacional dos prestadores. Com mais instituições no mercado, os preços deverão ser competitivos, indica Bruxelas.

Bruxelas aponta o aumento de capital para investimentos como um dos benefícios desta poupançaComissão Europeia

A expectativa da Comissão é que as poupanças com este regime levem a crescimento, através da existência de mais capital para investimentos. Para além disso, com as condições competitivas dos produtos, as pessoas deverão conseguir poupar montantes mais elevados.

Seguradoras, fundos de pensões, empresas de investimento, gestores de ativos e bancos são os prestadores que podem disponibilizar estes produtos. Do outro lado, tanto pessoas empregadas como desempregadas, bem como estudantes, podem investir nos PIRPE. A regulação deste novo produto tem agora apenas de ser formalmente adotada pelo Parlamento e Conselho Europeu para ser adotada.

Quem aderir aos PIRPE pode escolher entre até seis opções de investimento. Feita a escolha, é possível alterar passado cinco anos sem custos. O prazo para poder mudar de prestador é o mesmo, mas já vem com encargos, apesar de limitados.

Este produto surge numa altura em que o envelhecimento da população na Europa origina receios, como “a forma de assegurar que os cidadãos poupam dinheiro suficiente para viverem bem depois de se reformarem”. Apenas 27% dos europeus entre os 25 e os 59 anos aderiram a um produto de reforma, diz a Comissão.

Saiba como funciona este produto

  • O que é um Produto de Reforma Pan-Europeu?

O PIRPE é um regime de pensões pessoal voluntário que oferecerá aos consumidores uma nova opção pan-europeia para poupar para a reforma. Tem o objetivo de dar aos subscritores mais opções para pôr o dinheiro de lado para a velhice, e fornecer produtos mais competitivos, e pode ser oferecido por uma ampla gama de prestadores.

A proposta da Comissão vai estabelecer as bases para um mercado de pensões pessoais pan-europeu, assegurando a uniformização das características essenciais do produto. Assegura a proteção do consumidor nas características essenciais do produto e será flexível o suficiente para permitir que diferentes prestadores personalizem os produtos de acordo com seu modelo de negócios. Esta iniciativa é complementar aos planos de pensão existentes, sejam estatais, ocupacionais ou pessoais, e não os substituirá.

  • Quem pode poupar?

Os produtos vão estar disponíveis para todos os indivíduos que queiram poupar para a reforma, quer sejam empregados, desempregados, ou estudantes. Serão particularmente atrativos para cidadãos que vivem em vários países, e para aqueles que são trabalhadores por conta própria, que não estão inscritos num regime de pensão do Estado ou profissional.

  • Quais são os benefícios para os prestadores?

A estrutura dos PIRPE permite aos prestadores o agrupamento de ativos e a criação de economias de escala, o que contribuirá para completar a União do Mercado de Capitais. Os prestadores vão beneficiar de um mercado único real para o produto, e de uma distribuição transfronteiriça facilitada, incluindo um passaporte da UE.

As seguradoras, que representam hoje a maior parte do mercado das pensões pessoais, beneficiam ao expandir a atividade, principalmente da distribuição doméstica para a UE como um todo. Já os novos operadores no mercado têm vantagens na uniformização das principais características do produto, na possibilidade de os vender online e de os distribuir em vários Estados-Membros, com uma única autorização de produto.

  • Qual é o potencial de mercado dos PIRPE?

Um estudo conduzido por um consultor da Comissão Europeia estima que os atuais fornecedores de pensões pessoais da UE detêm 700 mil milhões de euros em ativos. De acordo com esse estudo, o produto tem o potencial de duplicar o crescimento do mercado de pensões pessoal: até 2030, os provedores de pensão pessoais terão 2.100 mil milhões de euros em ativos com os PIRPE em vigor, e apenas 1.400 mil milhões sem eles. Isto pressupõe que o produto vai receber tratamento fiscal favorável em todos os Estados-membros. Os PIRPE serão produtos de poupança a longo prazo e, como tal, levarão tempo para atingir todo o seu potencial.

  • Como é que os PIRPE vão para o mercado?

Primeiramente, para fornecer um PIRPE, o prestador tem de ter autorização, de acordo com as regras da UE existentes, como aquelas para companhias de seguros ou a diretiva para o investimento coletivo em valores mobiliários para empresas de investimento. Depois, o fornecedor deve obter uma autorização de produto para o seu PIRPE junto da Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma, que vai avaliar, entre outras coisas, a conformidade do produto proposto com o regulamento.

Com a autorização do produto, o fabricante poderia então distribuir o PIRPE em toda a UE ou distribuí-lo através de outra empresa autorizada ao abrigo da legislação setorial da UE existente. Haverá, no entanto, regras suplementares específicas.

  • Quais são os benefícios para os subscritores?

Os PIRPE são concebidos para serem produtos europeus simples e rentáveis ​​de poupança-reforma. Entre as principais vantagens destaca-se a variedade de opções de poupança, a portabilidade para qualquer sítio da UE, a facilidade em trocar de prestadores, ao colocar um teto aos custos, e mais opções de pagamento. Realça ainda o fornecimento de informações detalhadas e mais transparência, que facilita as comparações entre prestadores. Os consumidores também vão beneficiar do aumento da concorrência entre os prestadores, e de um mercado de pensão pessoal mais dinâmico.

Os produtos vão conter uma opção de investimento padrão, sob a qual o subscritor recupera pelo menos o capital investido e um número limitado de opções alternativas de investimento. As taxas e os custos serão divulgados através de um documento que será fornecido antes da compra, bem como uma declaração de benefícios padronizada durante a vida útil do produto. O regulamento vai facilitar o acesso, ao permitir a distribuição e compra online.

  • Como serão protegidos os interesses financeiros dos subscritores?

Todos os PIRPE devem incluir uma opção de investimento padrão de menor risco, com técnicas obrigatórias de mitigação de risco, de forma a reduzir a exposição dos aforradores ao risco. A técnica será escolhida pelos prestadores e pode ser por exemplo uma garantia, tendo em conta os requisitos nacionais ou desejos específicos dos consumidores.

Para além disso, a opção de investimento padrão, que deve atender à maioria dos poupadores, envolve a proteção de capital, garantindo que o poupador recupere pelo menos o capital nominal investido. Os poupadores podem escolher livremente a opção de investimento, e, para garantir a adequação ao longo do tempo, poderão mudar para outra opção uma vez a cada cinco anos.

  • Quem vai supervisionar os PIRPE?

A Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA) será responsável pela autorização dos PIRPE e pela manutenção de um registo central em toda a UE. As autoridades supervisoras nacionais vão continuar a ser responsáveis ​pela supervisão dos prestadores.

A EIOPA vai também monitorizar o mercado e fazer um levantamento dos planos de supervisão anuais das autoridades nacionais competentes. A entidade está habilitada a retirar a autorização do produto no caso de um prestador já não corresponder aos requisitos, e vai recolher e apresentar informações sobre os dados do mercado, e informar periodicamente a Comissão.

  • Quais são as obrigações dos prestadores?

As obrigações dos prestadores são oferecer uma opção de investimento padrão com proteção de capital, criar opões com base no quadro definido, e limitar o número de opções apresentadas ao subscritor a cinco, para facilitar a escolha. Têm também de garantir que o subscritor está suficientemente informado sobre o produto.

  • Há requisitos obrigatórios de investimento para os prestadores?

Não. Os prestadores podem investir em vários tipos de ativos, desde que respeitem o princípio da pessoa prudente.

  • Quando é que os PIRPE entram no mercado?

A proposta será agora discutida pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho. Uma vez adotado, o regulamento entrará em vigor 20 dias após a sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. Quando o Regulamento entra em vigor, após a participação das partes interessadas durante a fase de consulta, as expectativas são de que aproximadamente dois anos depois os primeiros prestadores começarão a oferecer os produtos no mercado. A Comissão avaliará os efeitos do regulamento cinco anos após a sua entrada em aplicação.

  • Como serão os PIRPE tributados nos Estados-membros?

Cada Estado-membro tem as próprias regras sobre a tributação das pensões pessoais, e os atuais mercados de pensões individuais desenvolveram-se sob a influência de incentivos fiscais nacionais. Para criar condições equitativas para o PIRPE relativamente aos produtos de pensões pessoais já existentes, a Comissão incentiva os Estados-membros a conceder o mesmo tratamento fiscal ao novo produto, mesmo que não corresponda a todos os critérios. A Comissão convida igualmente os Estados-membros que têm mais de um tipo de Planos de Poupança de Reforma a conceder às PIRPE o tratamento fiscal mais favorável disponível para os seus PPR.

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Crise política trama ações em Espanha. Prémio de risco agrava-se

Após conhecido o chumbo pelo Parlamento do Orçamento do governo de Sánchez, as ações espanholas inverteram para perdas. Já o spread da dívida espanhola face à alemã agravou.

O chumbo do Parlamento espanhol ao Orçamento do governo liderado por Pedro Sánchez, nesta quarta-feira, não está a ser bem recebido pelos investidores que temem a queda do governo. A bolsa espanhola deixou de acompanhar os ganhos das pares europeias, para passar a negociar no vermelho. A perceção do risco no mercado da dívida também agravou-se com o spread das obrigações soberanas espanholas face às alemãs a alargar-se.

O índice bolsista espanhol, Ibex-35, está a desvalorizar 0,21%, para os 8.963,8 pontos, destoando do sentimento positivo das ações europeias. O Stoxx 600, índice que agrega as 600 maiores capitalizações bolsistas europeias, valoriza 0,36%, para os 364,08 pontos.

Entre os títulos mais penalizados da praça madrilena estão os do setor financeiro, tradicionalmente um dos que mais sofre perante crises políticas e económicas. Referência para a desvalorização de 1,46% das ações do BBVA, mas também para o recuo de 0,95% do Caixabank, dono do BPI. Por sua vez, o Bankia e o Santander deslizam em torno de 0,5%.

A maior perceção de risco por parte dos investidores é notória no agravamento do spread da dívida de Espanha face à da Alemanha. A diferença observada entre as yields dos títulos de dívida a dez anos espanhóis e alemães aumentou para cerca de 111 pontos, acima dos 109 que se registavam na terça-feira ao final do dia.

Após mais de oito horas de debate sobre as emendas à especialidade do Orçamento do Estado, desta terça-feira, o Governo espanhol não conseguiu convencer a oposição — nem os independentistas, nem os partidos mais à direita (Ciudadanos e Partido Popular) –, pelo que o chumbo do OE para 2019 já era apontado como certo. Esta poderá ser uma razão para que as perdas nos mercados até sejam relativamente limitadas.

Após o chumbo desta quarta-feira, Pedro Sánchez tem em cima da mesa duas alternativas: convocar eleições antecipadas ou prolongar o Orçamento de Estado do governo anterior — de Mariano Rajoy, do Partido Popular.

Contudo, o cenário da convocação de eleições antecipadas é aquele que ganha, agora, mais força. O ministro do Desenvolvimento, José Luis Ábalos, já fez saber que “em breve” o Governo dará notícias sobre a convocação de eleições gerais.

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Revista de imprensa internacional

  • Guilherme Monteiro
  • 13 Fevereiro 2019

A inflação no Reino Unido voltou a estar abaixo dos 2% pela primeira vez desde 2017. Em Espanha, a Cabify já tem em marcha um plano para entrar na bolsa de Madrid até ao final do ano.

A inflação de janeiro, no Reino Unido, ficou abaixo da meta de 2% estabelecida pelo Banco de Inglaterra. Na área tecnológica, a IKEA está a preparar uma plataforma digital com produtos da concorrência. O Instagram está a testar o envio de mensagens diretas através de telemóvel e computador. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Bloomberg

Inflação no Reino Unido abaixo dos 2%

A inflação no Reino Unido ficou, em janeiro, abaixo da meta de 2% estabelecida pelo Banco de Inglaterra, pela primeira vez desde 2017. Os preços ao consumidor aceleraram menos do que o previsto, fixando-se em 1,8%, face aos 2,1% em dezembro. Os números revelam que os consumidores têm margem para gastar mais, isto apesar da crescente onda de inflação que se vive no país desde o referendo para a saída do país da União Europeia. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

CincoDías

Cabify negoceia entrada na bolsa espanhola até ao final do ano

Depois da Uber, a Cabify quer ser a próxima plataforma de transportes a entrar em bolsa. A empresa espanhola tem já um plano para dar entrada na praça de Madrid até ao final do ano com o objetivo de encontrar outras fontes de financiamento. As avaliações preliminares à empresa partem dos 1.400 milhões de euros. Leia a notícia completa no CincoDías (acesso livre/conteúdo em espanhol).

AFP

Advogado de Carlos Ghosn pede demissão

O principal advogado de defesa do ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn, apresentou a demissão. O ex-promotor que defendia o executivo que criou a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi Motors, “enviou uma carta de demissão ao tribunal”, assim como o seu colega Masato Oshikubo. Ainda não se conhecem os motivos para a decisão, mas certo é que acontece antes da reunião prevista para quinta-feira entre advogados, juízes e promotores para preparar o julgamento. Leia a notícia completa na AFP.

Financial Times

IKEA quer lançar plataforma digital com produtos da concorrência

A Ikea está a analisar o lançamento de uma plataforma de vendas online de mobília com produtos de outras marcas concorrentes. A informação foi avançada por Torbjorn Loof, presidente executivo da Inter Ikea, que explicou que o objetivo é criar uma plataforma que reúna uma oferta diversificada, à semelhança do que acontece na indústria da moda. O responsável chegou mesmo a dar o exemplo da alemã Zalando, que junta no mesmo site várias marcas de roupa. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Tech Crunch

Instagram testa mensagens diretas no telemóvel e no PC

O Instagram está a testar a possibilidade de se trocar mensagens diretas entre os utilizadores, quer a partir do telemóvel, quer a partir do desktop, na versão website. Atualmente, a funcionalidade está apenas disponível aos utilizadores através da aplicação para Android e iOS. O objetivo parece ser adicionar um ícone de Direct Message no menu do site e que permite aos utilizadores ver, responder e enviar novas mensagens diretas. Este pode ser mais um passo em direção à plataforma unificada de mensagens que o Facebook quer implementar. Leia a notícia completa na Tech Crunch (notícia atualizada/conteúdo em inglês).

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