BPI vende 200 milhões em malparado. Baixa rácio crédito em incumprimento para 3,5%

A carteira tinha um valor bruto total de cerca de 200 milhões de euros, referentes a aproximadamente 1.800 contratos de créditos e 120 imóveis. Foi adquirida pelos americanos da Tilden Park.

O BPI vendeu de uma carteira de 200 milhões de euros de créditos não produtivos e ativos imobiliários aos americanos da Tilden Park. A operação vai permitir ao banco ficar com o rácio de ativos não produtivos “mais baixo do setor financeiro português”.

Segundo o banco, a carteira tinha um valor bruto total de cerca de 200 milhões de euros, referentes a aproximadamente 1.800 contratos de créditos e 120 imóveis.

Este conjunto de ativos foi adquirido por fundos e sociedades geridos pela entidade norte-americana Tilden Park Capital Management LP, após a conclusão de um processo de venda competitivo.

“Com esta operação o BPI alcançará, no final do ano, um nível de ativos não produtivos (non performing assets) inferior a 3,5%, o mais baixo do setor financeiro português”, salienta o banco liderado por Pablo Forero em comunicado.

O BPI, detido a 100% pelos catalães do CaixaBank, fechou os primeiros nove meses do ano com lucros de 254 milhões de euros, uma quebra superior a 50% face ao mesmo período do ano passado, que tinha sido influenciados por fatores extraordinários como a venda da Viacer ou o negócio de cartões.

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Positividade nas relações de trabalho

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  • 20 Novembro 2019

Ao longo das últimas décadas, as organizações têm vivenciado inúmeras alterações. Dia após dia, as pessoas reúnem-se a fim de exercerem suas atividades profissionais.

Neste contexto, as organizações são criadas para atingir metas ou objetivos específicos e a positividade aparece como importante fator para atingir soluções. A utilização de estratégias positivas tem efeitos decisivos na eficácia organizacional e um forte impacto sobre os colaboradores, permitindo-lhes encontrar significado naquilo que fazem.

Assim sendo, deveria constituir tarefa primordial das organizações e das suas equipas ir para além do mero conhecimento técnico e apostar no desenvolvimento das forças dos seus colaboradores e de melhores competências humanas e comunicacionais, por forma a fomentar transformações positivas no seu ambiente de trabalho.

A teoria e a investigação sugerem que as pessoas podem aumentar a sua positividade através de atividades simples, como a expressão da gratidão, ou a prática da generosidade. Os investigadores começaram recentemente a estudar quais as condições ótimas sob as quais certas atividades aumentam a felicidade, e os mecanismos que levam à sua eficácia. De acordo com o modelo da Atividade Positiva (Positive-Activity Model, Lyubomirsky & Layous, 2013), as características dessas atividades (por exemplo, a sua dosagem e variedade), as características das pessoas (por exemplo, as suas motivações e esforços) e o encaixe entre a pessoa e a atividade em causa, moderam o efeito das atividades positivas sobre o bem-estar. Sabe-se também que parece haver quatro variáveis moderadoras: emoções positivas, pensamentos positivos, comportamentos positivos e satisfação de necessidades.

Geralmente, o negativo tem mais força que o positivo e tendemos a dar menos atenção ao que acontece de bom do que ao que corre mal. Mas sabe-se que dar atenção ao positivo impulsiona mais emoções positivas, que por sua vez correspondem a mais criatividade, descoberta de mais soluções para os problemas e maior preparação para as situações difíceis. Treinar a positividade pode até trazer saúde. Procurar uma mudança positiva enche-nos de vitalidade, e facilita o poder de mobilizar e motivar os outros, também, a mudar. Por vezes, para termos organizações, equipas e colaboradores mais positivos, precisamos de sair da nossa “zona de conforto” e mudar. Isso dá-nos oportunidade para ver as coisas de outras formas e viver com mais escolhas. Aumentar os nossos graus de liberdade eleva-nos. Frequentar formação nesta área é um convite a ser perseverante e a educar-se para o otimismo, a aceitar o que não pode ser mudado, a confrontar o que lhe for possível e também a ser flexível. É uma aposta no caminho da cooperação e no respeito e trabalho das diferenças.

Aceite o nosso desafio, comece bem 2020, participe na formação do CECOA e aprenda a trabalhar a positividade de forma criativa, apostando no seu desenvolvimento pessoal e da sua equipa/organização.
De facto, como nos lembra Einstein, não podemos ter a pretensão de querer que as coisas mudem se fizermos sempre o mesmo.

Para mais informações, contactar através do 213 112 400 ou do e-mail [email protected]

Artigo de autoria de Miguel Pereira Leite

Psicólogo Clínico | Mediador de Conflitos certificado pelo Ministério da Justiça | Membro fundador da Associação Portuguesa de Estudos e Intervenção em Psicologia Positiva | Formador e Consultor na área comportamental | Formador do CECOA.

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Embaixador na UE confirma que pressionou Ucrânia por ordem do Presidente Trump

  • Lusa
  • 20 Novembro 2019

Durante a audição na comissão de inquérito para destituição de Trump, Gordon Sondland admitiu que houve uma relação de troca entre a entrega de ajuda militar à Ucrânia e a investigação a Biden.

O embaixador dos EUA na União Europeia, Gordon Sondland, disse esta quarta-feira no Congresso que pressionou o Governo da Ucrânia a investigar as atividades da família de Joe Biden, rival político do Presidente norte-americano, por “instruções expressas” de Donald Trump.

Durante a audição pública na comissão de inquérito para destituição de Trump, Gordon Sondland disse ainda que houve uma relação de troca (“quid pro quo”) entre a entrega de ajuda militar à Ucrânia e a investigação à família Biden e que transmitiu preocupação sobre esse facto ao vice-Presidente, Mike Pence.

Sondland disse ainda que ficou surpreendido por mais ninguém ter partilhado com ele a preocupação com a estratégia do Presidente para o caso ucraniano.

Na versão do embaixador, que foi um empenhado apoiante da candidatura presidencial de Donald Trump, a pressão sobre o Governo ucraniano para realizar a investigação à família Biden foi impelida por Rudolph Giuliani, advogado pessoal de Donald Trump.

Giuliani exprimiu os desejos do Presidente dos Estados Unidos e sabíamos que essas investigações eram importantes para o Presidente“, disse Sondland, perante a comissão de inquérito.

Gordon Sondland já tinha prestado depoimento no Congresso, em privado, mas pediu para atualizar e corrigir as suas declarações iniciais, tendo esta quarta-feira confirmado a existência de uma pressão sobre o Governo ucraniano, para benefício político de Donald Trump.

Na declaração pública no Congresso, Sondland confirmou que agiu perante o Governo da Ucrânia sob “ordens do Presidente” e que elas pressupunham a pressão para investigação sobre Hunter Biden, filho de Joe Biden, e a sua atividade junto de uma empresa ucraniana, Barisma, suspeita de corrupção, em troca de ajuda militar e de uma reunião do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca.

“Ficou claro para todos” os que participaram no processo que uma reunião na Casa Branca para o Presidente da Ucrânia e um telefonema com Trump só aconteceriam se o presidente Volodymyr Zelensky concordasse em lançar uma investigação sobre as eleições nos EUA em 2016 e sobre o filho do ex-vice-Presidente Joe Biden, disse Sondland.

O embaixador disse que enviou um ‘e-mail’ para o Departamento de Estado, antes do telefonema entre Trump e Zelensky, no dia 25 de julho, revelando estas questões.

No início do depoimento de Sondland, o representante republicano Devin Nunes disse que lamentava que o embaixador fosse obrigado a comparecer no Congresso, “para este circo”, e anunciou que o seu partido vai pedir a comparência no Congresso do funcionário da CIA que denunciou o caso, bem como de Hunter Biden.

Donald Trump, 73 anos, está sob investigação do Congresso num inquérito para a sua destituição (‘impeachment’), acusado de abuso de poder no exercício do cargo.

Trump é suspeito de ter pressionado o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, a investigar uma empresa ucraniana da qual foi administrador o filho do ex-vice-presidente Joe Biden, dado como favorito a concorrer pelos democratas nas eleições de 2020, em troca de uma ajuda militar dos EUA.

O 45.º Presidente norte-americano, em funções desde 20 de janeiro de 2017, qualificou a investigação como uma “caça às bruxas”.

As audições públicas do inquérito arrancaram em 13 de novembro. Se as conclusões do inquérito forem aprovadas por maioria simples na Câmara dos Representantes, o processo segue para o Senado, sendo necessária uma maioria de dois terços para a destituição do Presidente.

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Antiga diretora do BES reafirma dificuldades em fazer cumprir regras pelo BESA

  • Lusa
  • 20 Novembro 2019

A antiga diretora de compliance do BES, Paula Gramaça reiterou que, no caso de Angola, hão havia “informação suficiente para saber se a compliance estava a ser exercida ou não”.

A antiga diretora de ‘compliance’ do BES disse esta quarta-feira, no Tribunal da Concorrência, que havia dificuldade em fazer cumprir as normas de prevenção de branqueamento de capitais na unidade de Angola, relatando as diligências adotadas pelo seu departamento.

Paula Gramaça, que se mantém no departamento de ‘compliance’ (responsável por garantir a conformidade dos procedimentos da instituição com as leis e regulamentos) do Novo Banco, prestou esta quarta-feira depoimento como testemunha no âmbito do processo em que o ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES) Ricardo Salgado e o ex-administrador Amílcar Morais Pires pedem a impugnação das coimas aplicadas pelo Banco de Portugal (BdP) por violação de normas de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

Paula Gramaça referiu que o seu departamento reportava primeiro diretamente a Ricardo Salgado e a partir de julho de 2013 a António Souto, e não a Amílcar Morais Pires, como este referiu no depoimento que fez na primeira audiência do julgamento, no passado dia 16 de outubro, na qual declarou “estranheza” por ser arguido neste processo.

O processo que corre no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém, julga os recursos apresentados por Ricardo Salgado e Morais Pires às coimas de 350.000 euros e 150.000 euros, respetivamente, aplicadas pelo BdP em maio de 2017.

O julgamento iniciou-se em 16 de outubro, depois de o Tribunal da Relação de Lisboa ter revogado, em abril último, a sentença proferida pelo TCRS, em dezembro de 2017, que declarou nula a acusação administrativa por entender que o BdP não tinha garantido o “efetivo direito de defesa” dos arguidos.

Paula Gramaça afirmou que entrou para o BES em 1990 para a área internacional, tendo passado para o departamento de ‘compliance’ em 2010, onde fazia a ligação com as unidades internacionais do banco, até começar a liderar o departamento em maio de 2012.

Segundo disse, foi nessa altura que, além das unidades que surgiram já depois da criação do departamento, em 2008, como Cabo Verde, integrou também as que já existiam, nomeadamente as de Miami, Macau e Angola, sublinhando que toda elas tinham a suas próprias áreas de ‘compliance’ e que eram as “primeiras responsáveis” pelo cumprimento das regras de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

Questionada pelo juiz Sérgio Sousa sobre a forma como a administração acolhia as propostas de medidas a adotar feitas pelo seu departamento, Paula Gramaça admitiu que o diretor coordenador, João Martins Pereira, manifestava a sua preocupação quando, por razões orçamentais, tinha limitações na contratação de recursos humanos ou era obrigado a “adequar” as ferramentas propostas para colmatar falhas detetadas.

À pergunta da advogada de Morais Pires, Susana Silveira, sobre se conhecia alguma situação em risco de incumprimento que tivesse sido travada por algum administrador, Paula Gramaça afirmou que, no caso de Angola, hão havia “informação suficiente para saber se a ‘compliance’ estava a ser exercida ou não”.

Segundo disse, a partir do momento em que começou a acompanhar o BESA, em 2012, percebeu que “não havia abertura” do lado angolano para o fornecimento de informação, ficando muitas vezes sem resposta ou recebendo respostas evasivas, situação que só se alterou com a entrada de Rui Guerra e a nomeação de João Batista para a ‘compliance’, já no final de 2013.

Questionada sobre se estavam a ser aplicadas medidas no BESA na altura da resolução do BES, Paula Gramaça respondeu afirmativamente, declarando que em 2014 estavam a ser adequados procedimentos, processo interrompido com a resolução.

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Universidade dos Açores selecionada

  • ECO + Banco de Portugal
  • 20 Novembro 2019

A Faculdade de Economia e Gestão da Universidade dos Açores é uma das instituições selecionadas do Prémio Jacinto Nunes 2018/2019.

O Banco de Portugal premeia anualmente a prestação dos melhores alunos da licenciatura em Economia do país.

O Prémio Jacinto Nunes – economista de renome que foi ministro das Finanças e também governador do Banco de Portugal – distingue para cada um dos estabelecimentos de ensino selecionados, o aluno que, no ano anterior, tenha obtido a média final de licenciatura em Economia mais elevada.

Com este prémio, o Banco de Portugal pretende contribuir para a valorização do mérito e o desempenho individual dos alunos de uma licenciatura que se debruça sobre uma área de estudos central para a missão que leva a cabo.

A Faculdade de Economia e Gestão da Universidade dos Açores encontra-se na lista das 12 escolas de Economia do país selecionadas.

A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar na sede do Banco de Portugal no dia 21 de novembro onde o melhor aluno de cada uma destas 12 instituições irá receber três mil euros, como prevê o respetivo regulamento.

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Universidade do Minho selecionada

  • ECO + Banco de Portugal
  • 20 Novembro 2019

A Universidade do Minho é uma das instituições selecionadas do Prémio Jacinto Nunes 2018/2019.

O Banco de Portugal premeia anualmente a prestação dos melhores alunos da licenciatura em Economia do país.

O Prémio Jacinto Nunes – economista de renome que foi ministro das Finanças e também governador do Banco de Portugal – distingue para cada um dos estabelecimentos de ensino selecionados, o aluno que, no ano anterior, tenha obtido a média final de licenciatura em Economia mais elevada.

Com este prémio, o Banco de Portugal pretende contribuir para a valorização do mérito e o desempenho individual dos alunos de uma licenciatura que se debruça sobre uma área de estudos central para a missão que leva a cabo.

A Universidade do Minho encontra-se na lista das 12 escolas de Economia do país selecionadas.

A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar na sede do Banco de Portugal no dia 21 de novembro onde o melhor aluno de cada uma destas 12 instituições irá receber três mil euros, como prevê o respetivo regulamento.

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Escala de tensões entre Washington e Beijing penaliza Wall Street

EUA anunciaram apoio à defesa dos direitos humanos em Hong Kong, numa altura de violência entre manifestantes e polícia. A decisão desagradou a China e poderá travar um acordo comercial.

Wall Street está em queda, com renovadas tensões entre Washington e Beijing. O Senado norte-americano aprovou, por unanimidade, um projeto de lei de apoio aos direitos humanos e à democracia em Hong Kong, numa altura de violência entre os manifestantes (contra o Governo eleito) na região e as autoridades locais.

Os EUA preveem sanções contra as autoridades chinesas e da antiga colónia britânica que cometam abusos de direitos humanos e exige uma revisão anual do estatuto económico especial que Washington concede a Hong Kong. Além disso, proibiram a venda de gás lacrimogéneo, balas de borracha e outros equipamentos à polícia de Hong Kong como forma de travar a violência contra os manifestantes.

Beijing condenou a decisão norte-americana, relançando as tensões entre os países. Os mercados pareciam confiantes de que as duas maiores economias do mundo chegariam a um acordo antes de 15 de dezembro (data em que entram em vigor novas tarifas). A expectativa levou os três principais índices a máximos históricos na última sessão, mas o pessimismo tomou conta dos investidores.

O índice industrial Dow Jones abriu a perder 0,23% para 27.869,28 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 recua 0,19% para 3.114,37 pontos e o tecnológico Nasdaq cede 0,31% para 8.543,98 pontos. Entre os títulos mais expostos à guerra comercial estão a Intel (0,19%), a Caterpillar (0,66%) ou a Apple (0,27%), que seguem todos no vermelho.

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Fisco deteta erro em dez mil declarações de IRS de 2015. Exige devolução de 3,5 milhões

  • Lusa
  • 20 Novembro 2019

Uma alteração das regras de liquidação do IRS levou as Finanças a cometer um erro em 10.000 declarações. Agora a AT está a exigir a devolução de 3,5 milhões de euros.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) identificou um erro na liquidação de declarações de IRS relativas a 2015, que implicou um novo apuramento do imposto em cerca de 10 mil declarações no valor de 3,5 milhões de euros.

Em causa estão contribuintes que iniciaram em 2014 uma atividade empresarial ou profissional, que foram tributados em 2015 pelo regime simplificado e que em 2015 obtiveram rendimentos de prestações de serviços (Categoria B), sem terem registado, em simultâneo, rendimentos de trabalho dependente e/ou de pensões (categorias A e/ou H, respetivamente), segundo refere uma informação publicada no Portal das Finanças.

Na origem deste erro está uma alteração das regras à liquidação, que entrou em vigor em 01 janeiro de 2015, com a reforma do IRS, que trouxe uma redução do imposto a pagar nos dois primeiros anos do exercício de atividade relativamente a rendimentos empresariais e profissionais resultantes de prestações de serviços de pessoas singulares que estão no regime simplificado.

Esta redução do IRS, esclarece a AT, apenas poderia beneficiar os contribuintes que tivessem iniciado a sua atividade após a entrada em vigor da norma e não os que em 01 de janeiro de 2015 já a tinham iniciado.

“Ora, no primeiro ano em que foi aplicado aquele novo regime, aquando da liquidação das declarações de IRS relativas ao ano de 2015, a AT aplicou uma redução de 25% a prestações de serviços incluídas nas declarações de IRS”, refere a nota da AT, acrescentando que “nos termos da lei, aquela redução não deveria ter sido aplicada na medida em que os contribuintes tinham iniciado a atividade no ano de 2014”.

Esta situação implicou, assim, que fosse necessário fazer um novo apuramento do IRS relativo a cerca de 0,2% das declarações de IRS entregues.

Em resposta à agência Lusa, fonte oficial da AT adiantou que “no quadro da correção deste erro foram emitidas menos de 10.000 liquidações adicionais. Trata-se de menos de 0,2% do total de declarações”, tendo em conta “que o número total de declarações vigentes relativas a 2015, tal como consta das estatísticas publicadas no Portal das Finanças, ascende a 5.008.652”.

A mesma fonte oficial adianta ainda que o “montante total em causa é de cerca 3,5 milhões de euros, ou seja, apenas 0,03% do montante total de IRS liquidado relativamente a 2015”.

Neste momento, todas as declarações em causa já foram reliquidadas, tendo a AT enviado aos contribuintes visados uma comunicação em anexo a explicar o erro em causa, sendo que na liquidações que resultaram no apuramento de imposto em falta são indicadas as formas de pagamento, “incluindo a possibilidade de pagamento a prestações”.

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PS avança com reforço de direitos dos advogados em casos de doença e parentalidade

  • Lusa
  • 20 Novembro 2019

O PS entregou no parlamento um projeto para reforçar a proteção dos advogados, sobretudo daqueles que exercem a profissão de forma isolada, em caso de doença e parentalidade.

O PS entregou esta quarta-feira, no parlamento, um projeto para reforçar a proteção dos advogados, sobretudo daqueles que exercem a profissão de forma isolada, em situações de doença grave ou gozo dos direitos e deveres de parentalidade.

Em declarações à agência Lusa, a vice-presidente da bancada socialista Constança Urbano de Sousa referiu que este diploma, cujo debate em plenário foi agendado para 11 de dezembro, introduz alterações aos códigos de processo Civil e Penal.

Segundo a ex-ministra da Administração Interna, o projeto pretende “instituir o direito dos advogados a suspender os processos judiciais em que intervenham na qualidade de mandatários ou no exercício do patrocínio oficioso em caso de doença grave e para exercício de direitos de parentalidade”.

Em Portugal, de acordo com dados citados por Constança Urbano de Sousa, “regista-se ainda um número significativo de exercício da advocacia de forma isolada”.

Ora, neste quadro – adverte a deputada do PS -, “os advogados confrontam-se muitas vezes com uma dificuldade em assegurar plenamente o exercício da profissão quando se deparam com situações de doença grave ou com a ocorrência de direitos e deveres de parentalidade”.

“Nesse sentido, o PS propõe o aditamento ao Código de Processo Civil e ao Código de Processo Penal de dois novos preceitos, abrindo caminho a que as partes possam acordar na suspensão da instância por períodos que não excedam, no total, 90 dias”, referiu Constança Urbano de Sousa.

No entanto, neste diploma da bancada socialista, é também “acautelada” a não aplicabilidade do novo instituto aos casos de processos urgentes, de foram “a equilibrar-se” os vários interesses em presença.

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Bruxelas avisa Centeno que PIB é “algo otimista”. E diz que é preciso consolidação estrutural no OE

A um mês da entrega do Orçamento no Parlamento, a Comissão Europeia deixa recados ao Governo português sobre o que quer ver no documento.

A Comissão Europeia considera que a previsão de crescimento do PIB de 2% para 2020, que o Governo português assumiu no esboço do Orçamento do Estado para o próximo ano, é “algo otimista”. E convida as autoridades nacionais a “acelerar o processo” de consolidação estrutural a que Portugal está obrigado pelas recomendações do Conselho Europeu.

Os recados de Bruxelas chegaram esta quarta-feira quando o Governo prepara o Orçamento do Estado para o próximo ano e o negoceia no Parlamento com os partidos à sua esquerda com vista à sua aprovação. A Comissão Europeia acaba de publicar a opinião do executivo comunitário sobre o esboço do Orçamento do Estado que o Executivo enviou a 15 de outubro, bem como uma análise técnica ao documento.

Dos dois resultam no imediato dois grandes recados para Mário Centeno. O primeiro é quanto ao cenário macroeconómico. O Executivo espera que o PIB cresça 2% no próximo ano, uma previsão “algo otimista”, apontam os técnicos. Nas previsões de Outono, a Comissão apontou para um crescimento económico de 1,7% do PIB, indicando assim uma desaceleração para 2020 face a 2019. Também o Fundo Monetário Internacional e o Conselho de Finanças Públicas projetam crescimentos menores do que o Governo: 1,6% e 1,7%, respetivamente. Mas nas negociações quem tem mantido à esquerda, o Governo mantém a ideia de um “patamar idêntico” de crescimento entre 2019 e 2020.

Na frente orçamental também chegam alertas. É certo que o Governo fez o Orçamento num cenário de políticas invariantes, ou seja, assumindo que não há medidas novas, devido às eleições, mas a Comissão quer mais. No documento com a opinião da Comissão sobre o esboço, o executivo comunitário avisa que Portugal fez “progressos limitados” na parte estrutural das recomendações feitas em julho pelo Conselho Europeu e convida as autoridades portuguesas a “acelerar” esses progressos.

E que recomendações foram feitas nesse âmbito em julho passado? A Comissão lembra:

  • Melhorar a qualidade das finanças públicas atribuindo prioridade à despesa que induz crescimento ao mesmo tempo que é reforçado o controlo global da despesa;
  • Continuar uma redução dos pagamentos em atraso dos hospitais;
  • Melhorar a sustentabilidade das empresas públicas, ao mesmo tempo que avança com uma monitorização abrangente e mais alargada destas empresas.

Bruxelas assinala ainda que o ajustamento estrutural anual que ficou definido na recomendação de julho é de 0,4% do PIB. No draft do Orçamento do Estado, o Governo aponta para uma deterioração do saldo estrutural de um défice de 0,3% do PIB em 2019 para um défice de 0,5% do PIB em 2020.

A Comissão diz que que enquanto as suas previsões de outono assumem um cenário orçamental para 2020 neutro, Portugal aponta para um Orçamento “ligeiramente expansionista”.

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#Ecoolhunter Talks – Beauty Tech

A beleza está a mudar e a tecnologia está a ajudar nessa transformação. Em parceria com a FOREO e tendo a Laudurée como cenário, analisámos a nova era do setor.

Num recente trend report da JWT Intelligence, intitulado BeautyTech Futures, é analisada a forma como a beleza se tem transformado nos últimos tempos. E se há quatro anos, o foco de comunicação de marcas e de atenção dos consumidores se centrava naquilo que foi chamado de a new natural renaissance – ganhando espaço e protagonismo o orgânico e os produtos naturais – hoje a premissa mantém-se, mas há um novo elemento que se junta à equação.

A tecnologia chega com a promessa de exclusividade, customização, num futuro cada vez mais digitalizado, e em que há apps que quase funcionam como um consultório em casa. Uma verdadeira revolução, que cada vez mais vai ao encontro dos chamados consumidores conscientes.

Este foi o tema da #Ecoolhunter Talks, realizada em parceria com a marca sueca FOREO e que decorreu no ambiente que só por si inspira beleza, a Laudurée, em plena Avenida da Liberdade.

Veja o vídeo com um resumo da Talk:

http://videos.sapo.pt/uNOQpZkKKWhqmzbzJ2z0

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Mourinho vai ganhar 17,5 milhões por época no Tottenham. E quanto recebem os outros treinadores?

José Mourinho vai substituir Mauricio Pochettino no comando dos Spurs. Vai ganhar o dobro do treinador argentino, mas o salário fica abaixo do que recebia no Manchester United.

O treinador português conhecido como o “Special One” está de volta à Premier League. José Mourinho tem um novo lugar ao leme do Tottenham, que lhe vai valer 17,5 milhões de euros por época. É um valor que o coloca no topo da lista dos treinadores portugueses mais bem pagos, mas fica abaixo de outros técnicos internacionais.

Mourinho vai ganhar o dobro do que ganhava o seu antecessor, o argentino Mauricio Pochettino, à frente dos Spurs, adianta o Daily Mail (acesso livre, conteúdo em inglês). Ainda assim, este valor é inferior aquele que o treinador português recebia no Manchester United, cerca de 30 milhões de euros por época, de onde foi demitido em dezembro passado.

Esse salário valeu-lhe o segundo lugar no ranking dos treinadores mais bem pagos da época passada, elaborado pela revista France Football. À frente do português encontrava-se apenas Diego Simeone, do Atlético Madrid, que pelo final da temporada tinha na conta 41 milhões de euros.

Com o novo ordenado, Mourinho seria ultrapassado pelos técnicos no top 5 da lista. Um deles era Thierry Henry, que treinava o Mónaco por 25,5 milhões de euros anuais, mas foi entretanto despedido. Os restantes são Pep Guardiola, treinador do Manchester City, que arrecada 24 milhões de euros por época, e Ernesto Valverde, do Barcelona, que recebe 23 milhões de euros por época.

Neste campeonato o novo salário de Mourinho enquadra-se com os restantes, mas se comparado com os treinadores portugueses acaba por se destacar. Jorge Jesus, que ao comandar a equipa do Flamengo alcançou o título de treinador mais bem pago do Brasil deste ano, segundo a imprensa brasileira, tem um ordenado mensal de aproximadamente 330 mil euros, o que totaliza cerca de quatro milhões anuais.

Por cá, Sérgio Conceição, do FC Porto, será o mais bem pago, ao arrecadar sensivelmente dois milhões de euros por época. Já Bruno Lage, treinador do Benfica, recebe cerca de 500 mil euros por temporada. No entanto, com a renovação do contrato, o salário do antigo treinador da equipa B dos encarnados deverá ser o dobro. Silas, que recentemente assumiu o comando técnico do Sporting, ganha cerca de 500 mil euros.

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