Grupo Ageas Portugal – A Proteção além dos seguros

  • Conteúdo Patrocinado
  • 24 Novembro 2020

O Grupo Ageas Portugal está presente no país através de marcas como a Ageas Seguros, Ageas Pensões, Ocidental, Médis e Seguro Directo. Agora está ainda mais próximo dos Clientes com novas marcas.

A Ageas continua a apostar em Portugal como um dos principais mercados, ajudando os Clientes a gerir, antecipar e proteger-se contra riscos e imprevistos, para que possam viver o presente e o futuro com a máxima serenidade possível. Um dos valores da empresa é ousar ser diferente, sempre com um propósito melhor, numa orientação transversal a toda a atividade e que suporte as escolhas estratégicas. Para estar um passo à frente, o Grupo Ageas Portugal posiciona-se além dos seguros, com o objetivo de estar onde estão os seus Clientes, proporcionando-lhes um serviço excecional e integrado

 

A saúde em primeiro lugar

A primeira aposta do Grupo Ageas Portugal, foi uma parceria com a Associação Nacional de Farmácias (ANF). Uniram-se dois serviços, para juntos inovar na saúde. O objetivo é permitir a cada cidadão monitorizar o seu estado de saúde ao longo da vida, com acesso a serviços farmacêuticos e de bem-estar sempre que necessário.

A solução pioneira em Portugal ganhou o nome de Go Far, empresa que resulta desta nova parceria, alia o conhecimento e os serviços da seguradora Médis à proximidade e confiança dos portugueses na rede de Farmácias Portuguesas. Os Clientes com seguros de saúde Médis têm acesso a uma série alargada de serviços prestados nas farmácias, em condições preferenciais. Nestes serviços, prestados por farmacêuticos e outros profissionais de saúde, incluem-se, entre outros: avaliação do índice de massa corporal, administração de vacinas e injetáveis, medição de pressão arterial e frequência cardíaca.

 

Clínicas dentárias para todos

Para continuar a responder às necessidades de saúde dos portugueses, seguiu-se o setor da medicina dentária. A Clínica Médis apresenta uma proposta de valor inovadora assente numa experiência de cliente diferenciadora e em cuidados de saúde de elevada qualidade. Para além da aposta na vertente digital com a possibilidade de pré-marcação de consultas online e disponibilização de check-in e check-out automático, a Clínica Médis traz um conceito de loja disruptivo, com horários alargados, e uma equipa médica experiente e de confiança suportados em equipamentos e tecnologia inovadora para proporcionar um serviço de excelência a cada paciente. Já conta com 9 Clínicas espalhadas pelo nosso país com o objetivo de promover a saúde oral dos portugueses.

 

Antes que aconteça

A origem de uma fuga de água pode tornar-se uma situação difícil de detetar. Foi a pensar nisto que o Grupo Ageas Portugal lançou uma nova marca – a Ageas Repara. O serviço procura a origem das fugas de água, com técnicos especializados, destinado a Clientes que tiveram um sinistro de danos por água em casa. Com recurso a técnicas e ferramentas inovadoras e não destrutivas, identifica com precisão o local da fuga e reduz assim as áreas de intervenção e reparação.

 

Um mundo de soluções na palma das mãos

A mais recente aposta foi o Mundo Ageas, uma plataforma de serviços, que pretende pôr em contacto Clientes, com necessidade de realização de serviços correntes no dia-a-dia, e Prestadores de Serviços, que oferecem soluções para essas necessidades.

O Mundo Ageas pretende criar uma comunidade de utilizadores e prestadores de serviços onde se assume como uma plataforma de excelência, dando suporte às necessidades dos clientes, por um lado, e afirmando-se como parceiro de negócio dos prestadores de serviços, por outro, alargando a sua base de clientes potenciais.

 

Viver e Investir em Portugal!

Este ano ficou também marcado pelo reforço de uma nova marca. A Kleya é uma empresa que facilita e agiliza o processo de estabelecimento de estrangeiros que pretendam residir, trabalhar ou estudar em Portugal, prestando um apoio personalizado e transversal desde a consultoria de investimento, procura de casa, serviços de assistência (assistentes pessoais) a todo o tratamento burocrático.

Para o Grupo Ageas Portugal esta é também uma oportunidade de negócio pois irá fornecer seguros, complementado com outros serviços, através da expertise da Kleya e da sua rede de parceiros.

E vamos continuar a evoluir para fazer a diferença na vida dos nossos Clientes. Porque proteger as pessoas é o que move as equipas do Grupo Ageas Portugal.

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Reduzir quarentena à chegada a Inglaterra vai custar mais de 70 euros

  • Lusa
  • 24 Novembro 2020

A redução da quarentena exigida às pessoas que cheguem a Inglaterra do estrangeiro está dependente do resultado de um teste que terá de ser pago pelos viajantes e que custa mais de 70 euros.

A redução da quarentena exigida às pessoas que cheguem a Inglaterra do estrangeiro, de duas semanas para cinco dias, depende do resultado de um teste pago pelos próprios viajantes, que custa pelo menos 65 libras (73 euros).

De acordo com o novo sistema, que entra em vigor a 15 de dezembro, as pessoas que cheguem de países sem isenção de quarentena têm na mesma de iniciar isolamento profilático, mas após cinco dias podem realizar um teste de diagnóstico à covid-19. Se o resultado for negativo, podem sair da quarentena.

O custo de um teste feito no sistema privado pode custar, em média, entre 65 e 120 libras (73 e 135 euros) e o resultado demora entre 24 a 48 horas.

Por enquanto esta medida aplica-se apenas a Inglaterra, já que Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte têm autonomia sobre questões de saúde.

O ministro do Transportes, Grant Shapps, disse que o objetivo é facilitar e promover as viagens internacionais e ajudar as indústrias dos transportes e turismo, particularmente afetadas pelas restrições de circulação relacionadas com a pandemia covid-19.

“A nossa nova estratégia de teste vai permitir viajar com mais liberdade, ver entes queridos e impulsionar a economia internacional”, afirmou, em comunicado.

A organização que representa as companhias aéreas britânicas, Airlines UK, considerou a medida “um bom começo”, que descreveu como “uma luz ao fundo do túnel”.

Porém, continua a defender um sistema em que os testes sejam feitos pelos passageiros antes da partida para evitar qualquer tipo de quarentena à chegada porque “é a única maneira de reabrir o mercado de forma abrangente”, disse o presidente, Tim Alderslade.

O anúncio feito hoje chega um dia após o primeiro-ministro, Boris Johnson, confirmar que o confinamento nacional em Inglaterra de quatro semanas vai ser levantado a 02 de dezembro e substituído por medidas regionais envolvendo três níveis de restrições com base na dimensão dos surtos em diferentes áreas geográficas.

Johnson adiantou estar a ser discutido com os governos autónomos da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte um alívio das restrições durante a época do Natal para permitir o convívio entre famílias e amigos.

O Reino Unido é o país europeu e o quinto a nível mundial, atrás dos EUA, Brasil, Índia e México, com o maior número de mortes de covid-19, tendo contabilizado 55.230 oficialmente e 63.873 cujas certidões de óbito fazem referência ao novo coronavírus como fator contributivo.

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Reduzir IVA das bebidas na restauração como sugere o PCP custa entre 339,3 e 396,5 milhões, diz a UTAO

A UTAO, a pedido do PSD, calcula que a proposta de alteração do PCP "tenha como efeito estático uma redução do imposto a favor do Estado entre 396,5 milhões de euros e 339,3 milhões de euros".

O PCP propõe uma redução do IVA das bebidas na restauração nas suas propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2021 e essa medida custará aos cofres do Estado entre 339,3 e 396,5 milhões de euros, de acordo com as contas feitas pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental.

“Prevê-se que a medida de política fiscal na Proposta de Alteração número 6C tenha como efeito estático uma redução do imposto a favor do Estado entre 396,5 milhões de euros e 339,3 milhões de euros”, pode ler-se no documento enviados aos deputados a que o ECO teve acesso.

A proposta de alteração do PCP pretende que seja aplicada a taxa intermédia de IVA a todos os serviços de bebidas a partir de 2021, uma sugestão que visa “dar continuidade à reversão parcial realizada em 2016 de uma decisão tomada em 2012”. Para perceber se eventualmente poderia votar a favor desta medida, naquela que seria mais uma maioria negativa (já se formaram mais de 30), o PSD pediu a entidade liderada por Rui Baleiras para calcular o custo da medida.

A resposta da UTAO foi um intervalo entre 339,3 e 396,5 milhões de euros, “num exercício simplificado” que não tem em conta os impactos “microeconómicos decorrentes da implementação da medida”, ou seja, a reação dos consumidores e dos prestadores destes serviços à alteração do imposto. Nem tão pouco os potenciais efeitos da pandemia ou das medidas para mitigar o risco de contágio.

Ainda assim, o intervalo do impacto é explicado pelo método de cálculo utilizado: a estimativa do imposto a favor do Estado em 2021 assenta nos dados do primeiro e segundo semestres do ano de 2019, uma versão mais otimista; ou tendo por base a conjunção dos dados referentes ao primeiro semestre de 2017 e ao segundo semestre de 2018, o que pretende simular os efeitos da pandemia na atividade do primeiro semestre.

Para chegar aos cálculos a UTAO pediu ao Fisco uma desagregação da receita de IVA da restauração pelos diferentes tipos de taxa de IVA e concluiu que cerca de 35% dos serviços faturados nos restaurantes está sujeita a IVA a taxa normal”, ou seja 23%. “Da totalidade da base tributável resultante da prestação serviços de alimentação e bebidas, cerca de 65% encontra-se sujeita à taxa IVA intermédia” que é de 13%. A restante parte (35%) está sujeita à taxa de IVA normal que advém da faturação de bebidas alcoólicas, refrigerantes, sumos, néctares e águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico ou outras substâncias”, explica a UTAO.

Os dados da AT permitem ainda concluir que o imposto a favor do Estado proveniente da aplicação da taxa normal de IVA corresponde a 49% do total. Portanto, “35% da receita dos estabelecimentos (líquida de IVA) é responsável por 49% o imposto a favor do Estado”, um desempenho que se mantém estável ao longo dos semestres, ou seja, sem flutuações decorrentes do verão e de uma maior afluência de turistas.

Caso a proposta do PCP seja aprovada, sobre todos os serviços em restaurante passará a incidir uma taxa intermédia de IVA. E os técnicos até admitem que perante a descida do imposto, o consumo das bebidas em restaurantes até possa aumentar, o que se traduzirá num aumento da receita fiscal, mas é impossível saber.

Ainda assim, “quanto maior for, em termos nominais, a base tributável, ou seja quanto for maior for o montante da faturação do setor da restauração, maior será o montante do impacto negativo comparando a legislação atual com a intenção da uniformização da taxa de IVA para prestações de serviços de alimentação e bebidas”. Por isso, em termos de variação percentual, a UTAO estima que a implementação da proposta do PCP “possa representar uma quebra entre 20% a 22% no valor do imposto (IVA) a favor do Estado que seria registado sem esta medida de política”.

Além disso, a UTAO alerta para o facto de a proposta comunista ser de “caráter permanente” e não estar “incluída no leque das medidas de política excecionais e temporárias previstas para combater os malefícios da Covid-19 na saúde e na economia”. Caso venha a ser aprovada, a medida só poderá voltar a ser alterada com nova proposta legislativa nesse sentido, já que o PCP não introduz um horizonte temporal na medida.

À UTAO foi pedido que analisasse o impacto de três propostas de alteração do PCP e outras três do PSD.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Rússia anuncia eficácia de 95% da vacina Sputnik V

  • Lusa
  • 24 Novembro 2020

A Rússia anunciou esta terça-feira que sua vacina Sputnik V contra a covid-19 tem uma eficácia de 95%, segundo resultados preliminares.

A Rússia anunciou esta terça-feira que sua vacina Sputnik V contra a covid-19, desenvolvida pelo Centro Nacional de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya em Moscovo, tem uma eficácia de 95%, segundo resultados preliminares.

Em comunicado, o Centro de Pesquisas informou que os resultados foram obtidos em voluntários, 42 dias após a injeção da primeira dose.

A Pfizer e a BioNTech anunciaram recentemente que a sua vacina é 95% eficaz na prevenção da covid-19, de acordo com os resultados do seu ensaio clínico.

Também a empresa de biotecnologia anunciou este mês que dados provisórios indicam que a sua vacina tem uma eficácia de 94,5% na redução do risco de contrair a doença.

Na segunda-feira, o laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford anunciaram que a sua vacina tem uma taxa média de eficácia de 70%.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.388.590 mortos resultantes de mais de 58,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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EDP junta-se a clientes e colaboradores para doar três mil cabazes de Natal a famílias carenciadas

  • Capital Verde + EDP
  • 24 Novembro 2020

Por cada cabaz adquirido pelos clientes da EDP Comercial ou pelos colaboradores do grupo, a empresa doa outro. Clientes vão ainda escolher instituições que terão obras de melhoria energética.

A EDP Comercial está a desafiar os seus clientes a juntarem-se à empresa e a proporcionarem um Natal mais feliz e recheado a famílias carenciadas. Através do Planeta Zero, lançado na app Zero, já é possível inscrever-se para oferecer cabazes alimentares de Natal a famílias apoiadas pela Associação Movimento Defesa da Vida (MDV) e pela ENTRAJUDA.

Os clientes da EDP vão poder escolher a família que querem apoiar e conhecer a idade das crianças para, se assim pretenderem, personalizarem a sua oferta e acrescentarem brinquedos ou outros presentes. Por cada cabaz atribuído, a EDP Comercial vai doar outro, de forma a apoiar mais famílias. Quando entregar o seu donativo num dos pontos da MDV, o cliente ganhará Zs, os pontos da Geração Zero que permitem aderir a ofertas exclusivas e a descontos em parceiros sustentáveis, com novidades todas as semanas.

Esta é uma das iniciativas de Natal da recente app Zero que, em menos de três meses, já foi descarregada por 250 mil pessoas, e que pretende ser o programa de referência em Portugal de promoção da sustentabilidade. A partir do início de dezembro e durante quatro semanas, os utilizadores do Planeta Zero também vão poder escolher as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) que receberão obras de melhoria energética, no valor de oito mil euros cada. Para isso, deverão votar todas as semanas numa das três instituições apresentadas. As mais votadas semanalmente terão melhorias de climatização, troca de janelas, substituição de sistemas de iluminação por alternativas eficientes, entre outros serviços, de acordo com necessidades. Com este desafio, a EDP Comercial pretende melhorar as condições de habitação de muitas destas instituições, estimando-se que, em Portugal, a pobreza energética ainda afeta a casa de dois milhões de pessoas.

Mantendo a ligação da sustentabilidade com o apoio social, a EDP Comercial juntou-se também ao Pinheiro Bombeiro, que já doa cinco euros para a compra de material de proteção contra incêndios. Este Natal, por cada pinheiro alugado pelos clientes, através de um código gerado pela App Zero, será doado outro a IPSS de todo o país, de forma a iluminar o Natal de idosos carenciados e de crianças sem família.

Todas estas iniciativas podem ser encontradas no Planeta Zero, que durante as próximas semanas terá também workshops grátis com temática natalícia, assim como dicas e desafios de economia circular e de sustentabilidade ligados ao Natal, de forma a tornar esta época mais verde e com menos desperdício. Serão também disponibilizados novos descontos em produtores locais e parceiros que promovem a economia circular.

Programa de voluntariado da EDP também prepara cabazes para famílias carenciadas e sacos-cama para sem abrigo

A EDP lança todos os anos uma campanha de voluntariado de Natal para os seus colaboradores, que têm apoiado inúmeras causas ao longo dos últimos anos.

Em 2020, a pandemia agravou algumas das discrepâncias já existentes na sociedade e afetou economicamente muitas famílias, sendo o acesso a bens essenciais uma das prioridades da atual emergência social. Assim, a EDP também vai incentivar os colaboradores da empresa a participarem na oferta de cabazes de Natal com produtos alimentares. Em parceria com a ENTRAJUDA, estes cabazes serão distribuídos por famílias carenciadas, já identificadas nos 18 distritos de Portugal Continental. Por cada cabaz doado pelo colaborador, a EDP doa outro.

Outra das iniciativas desta campanha é a entrega de sacos-cama a quem mais precisa. Com esta ação, a EDP espera apoiar mais de 1.700 pessoas carenciadas, apoiadas por seis delegações do CASA (Centro de Apoio ao Sem Abrigo).

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AG para discussão do referendo do sistema de previdência adiada para janeiro de 2021

A Assembleia Geral Extraordinária, marcada para dia 30, foi adiada para dia 28 de janeiro de 2021. Em causa está a discussão sobre o referendo da escolha do regime de previdência: CPAS ou SS.

Após a especulação de adiamento por parte do bastonário da Ordem dos Advogados, Luís Menezes Leitão, a Assembleia Geral Extraordinária marcada para o dia 30 de novembro e que iria discutir a convocação de um referendo relativo à escolha do sistema de previdência – Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) ou Segurança Social -, foi adiada para dia 28 de janeiro de 2021.

“A OA tem insistido junto das autoridades de saúde para que a reunião possa ser realizada. No entanto, o Delegado de Saúde já inviabilizou a realização da assembleia dos advogados beneficiários da CPAS do passado dia 19 de novembro e persiste na sua recusa em dar parecer positivo para a realização da assembleia do próximo dia 30 de novembro“, refere em comunicado o bastonário da OA.

Luís Menezes Leitão explicou ainda que o Centro de Congressos de Lisboa entende que a realização de reuniões nas suas instalações depende da aprovação de um plano de contingência específico para cada reunião pelas autoridades de saúde, “aprovação que neste momento as mesmas não concedem”.

“Salienta-se ainda que o plano de contingência proposto pelo Centro de Congressos limita a participação na Assembleia a 250 pessoas, o que obrigaria a Ordem a exigir uma inscrição prévia dos colegas, tendo sempre que desconvocar a assembleia se esse número fosse ultrapassado”, acrescenta.

Também as medidas do Estado de Emergência em vigor no dia 30 de novembro, como a proibição de circulação entre concelhos, dificultam a realização da assembleia, segundo o bastonário.

“Mesmo que a Ordem emitisse declarações para permitir essa circulação, a verdade é que os controlos policiais estabelecidos fazem acumular o trânsito e poderiam impedir a chegada de muitos colegas a Lisboa a tempo da Assembleia. É assim evidente que as condições logísticas que foram posteriormente estabelecidas para esse dia dificultam muito a realização da assembleia”, nota Luís Menezes Leitão.

Em comunicado, a OA explicou ainda que decidiu não invocar o disposto em que “as reuniões dos órgãos estatutários dos partidos políticos, sindicatos e associações profissionais não serão em caso algum proibidas, dissolvidas ou submetidas a autorização prévia”.

“Na verdade, os direitos não são ilimitados, devendo ser sempre ponderadas as consequências do seu exercício. Ora, neste momento estamos a atravessar a fase mais crítica da pandemia, com o risco de ocorrer uma grave rutura nos serviços de saúde em virtude do aumento do número de internamentos, que iríamos facilitar se fôssemos realizar uma reunião em relação à qual o parecer das autoridades de saúde é negativo. A assembleia poderia ser um evento supertransmissor, produzindo focos de contágio que teriam consequências dramáticas para os participantes e as suas famílias, contribuindo para agravar ainda mais as inúmeras dificuldades dos nossos profissionais de saúde”, nota.

As procurações já recebidas na OA mantém-se, ainda assim, válidas para a assembleia do dia 28 de janeiro, salvo se entretanto forem revogadas pelos respetivos mandantes, designadamente através da constituição de novo mandatário.

No próximo dia 28 de janeiro de 2021 será então discutida o referendo sobre a escolha do regime de previdência dos advogados. Outros dos pontos de ordem da Assembleia Geral são a apresentação, discussão e deliberação sobre o Orçamento do Conselho Geral para o ano de 2021 e a apresentação, discussão e deliberação sobre o Orçamento Consolidado da Ordem dos Advogados para o ano de 2021.

Em junho, mais de três mil advogados solicitaram ao bastonário a convocação de uma AG, para aprovar a realização de um referendo onde seria votada a possibilidade de os advogados poderem escolher o seu regime de previdência social.

A discussão sobre o regime de previdência social dos advogados tem sido recorrente ao longo dos anos, mas face ao período de estado de emergência que o país enfrentou, intensificou-se. Durante este período os tribunais estiveram encerrados impedindo que os advogados tivessem direito a qualquer apoio social por parte da CPAS.

“Esta circunstância tornou ainda mais evidente a incapacidade da CPAS em se configurar como um verdadeiro regime de previdência e proteção social. O descontentamento geral dos advogados em relação à sua Caixa de Previdência culminou com o pedido de convocação daquela assembleia geral extraordinária”, nota o grupo de advogados dinamizadores do referendo.

Uma vez que os advogados não descontam para a Segurança Social, mas antes para a CPAS, estes profissionais não têm direito aos apoios do Estado. Face à pandemia Covid-19, a OA por várias vezes alertou a direção da CPAS para a adoção de algumas medidas, de forma a garantir o apoio aos beneficiários. Ainda assim, a Caixa de Previdência recusou-se a isentar os associados.

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Multinacionais pagam mais 398 euros aos trabalhadores que empresas nacionais

Em média, as multinacionais com filial em Portugal produzem mais, empregam mais trabalhadores e pagam melhor do que as empresas portuguesas.

Aumentou em 10% o número de filiais de empresas estrangeiras em Portugal, para um total de 8.275 filiais, que empregavam 553 mil trabalhadores e geraram 25,4 mil milhões de euros em valor acrescentado bruto (VAB) em 2019, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os dados indicam que, em média, as multinacionais com filial no nosso país produzem mais e pagam melhor do que as empresas portuguesas. Por exemplo, em termos médios, pagam mais 398 euros de salário do que as empresas nacionais.

“A produtividade aparente do trabalho e a remuneração média mensal por pessoa ao serviço das filiais estrangeiras foi, em média, superior em 70,6% e 39,7% às observadas nas sociedades nacionais”, refere o INE, sublinhando, porém, esta diferença é ainda mais significativa nas filiais estrangeiras micro.

As filiais estrangeiras também empregavam mais gente: em média, cada uma empregava 67 pessoas, em 2019, valor muito superior ao das sociedades nacionais (seis pessoas).

No que diz respeito à capacidade exportadora, as vendas de bens ao exterior das filiais estrangeiras cresceram 6,7% no ano passado, enquanto as exportações das empresas nacionais subiram “apenas” 1,6%. Contudo, o INE ressalva que a pandemia está a ter um maior impacto nas filiais estrangeiras, que têm revelado um comportamento mais negativo (-16,6%) que as sociedades nacionais (-10,0%) no que toca a exportações.

Dos 25,4 mil milhões de euros de VAB gerado em 2019, um aumento de 10% face ao ano anterior, 75% teve origem em filiais cuja multinacional reside na União Europeia. Por outro lado, tanto América e a Ásia reduziram a sua presença em Portugal, tanto em número de filiais no país como em VAB gerado.

Por país, Espanha tinha o maior número de filiais em Portugal mas eram as filiais francesas que geravam maior VAB.

Comparando internacionalmente, o VAB gerado por filiais estrangeiras representavam 23,8% do total do VAB gerado no país, colocando Portugal mais de dois pontos percentuais abaixo da média da União Europeia.

(Notícia atualizada às 11h42)

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Preços da luz descem no primeiro semestre em Portugal e na Europa

Em Portugal, os preços da eletricidade, com impostos e taxas situaram-se na primeira metade do ano nos 21,2 euros por 100kWh, ligeiramente abaixo de 2019.

Boas notícias para as famílias europeias. De acordo com os números mais recentes do Eurostat, no primeiro semestre de 2020, os preços médios da eletricidade diminuíram ligeiramente para 21,3 euros por 100 kWh, em comparação com mesmo período do ano passado (21,6 euros por 100 kWh). Já os preços médios do gás na UE mantiveram-se estáveis nos 6,6 euros por 100 kWh entre janeiro e junho de 2020.

Em Portugal, os preços da eletricidade, com impostos e taxas situaram-se na primeira metade do ano nos 21,2 euros por 100kWh, ligeiramente abaixo de 2019. Em igual período do ano passado este valor estava nos 21,5 euros, tendo depois subido para 21,8 no segundo semestre de 2019.

Sem impostos, em Portugal estes valores caem a pique 54% para apenas 11,4 euros por 100 kWh, mostram os dados do Eurostat. Em 2019, este valor era de 11,8 euros, ligeiramente acima, o que indica que os preços da energia estão a descer. “A componente de taxas e impostos é a quarta mais elevada da Europa, essencialmente devido aos designados Custos de Interesse Económico Geral (CIEG), que resultam de opções de política energética e que representam 27% do preço final”, revela a ERSE.

O regulador nacional conclui que no 1º semestre de 2020 Portugal registou uma descida dos preços de eletricidade no segmento doméstico (-1,4%), face ao semestre homólogo de 2019. No entanto, no segmento não-doméstico observou-se uma subida dos preços de eletricidade (+2%), de acordo com o Boletim Comparação de Preços de Eletricidade Eurostat.

Diz o regulador que para os consumidores domésticos observam-se preços médios superiores em Espanha, na Área do Euro e na média dos países da União Europeia (cerca de 12%, 7% e 0,5% acima dos de Portugal). Para consumidores não-domésticos apenas os preços médios em Espanha são ligeiramente inferiores aos observados em Portugal.

Revelam os dados do Eurostat que os preços da eletricidade caíram em 16 Estados-membros durante a primeira metade do ano, enquanto os preços do gás caíram em 18 dos 24 países da UE que reportam os preços do gás natural no setor doméstico.

Os impostos e as taxas representaram 40% das contas de eletricidade cobradas às famílias europeias, enquanto no gás natural esta percentagem chegou a um terço da fatura (33%).

Maior descida do preço da luz na Holanda, maior subida na Lituânia

Entre o primeiro semestre de 2019 e o primeiro semestre de 2020, as maiores quedas nos preços da eletricidade para as famílias, em moedas nacionais, foram observadas na Holanda (-31,0%), país seguido pela Letónia (-12,8%), Eslovénia (-11,4%), Suécia (-10,0%) e Estónia (-8,9%).

As reduções de impostos impulsionaram largamente a redução de preços na Holanda, enquanto o custo da energia foi o principal fator para as reduções de preços na Letónia, Eslovénia, Suécia e Estónia. Em contrapartida, o maior aumento foi registado na Lituânia (+13,6%), à frente da Polónia (+12,9%), Luxemburgo (+10,5%), Roménia (+9,1%) e Checa (+8,0%). O custo da energia foi o principal fator para estes aumentos.

Expressos em euros, os preços médios da eletricidade para uso doméstico no primeiro semestre de 2020 foram mais baixos na Bulgária (dez euros por 100 kWh), Hungria (10,3 euros) e Estónia (12,4 euros) e mais altos na Alemanha (30,4 euros), Dinamarca (28,3 euros) e Bélgica (27,9 euros).

Preço do gás cai na Letónia e aumenta na Holanda

Entre um ano e o outro, as maiores quedas dos preços do gás doméstico, em moedas nacionais, foram observadas na Letónia (-29,4%), Lituânia (-19,8%), Suécia (-16,0%) e Portugal (-15,4%). As reduções de impostos impulsionaram principalmente a redução na Suécia. O custo da energia foi o principal fator para a redução dos preços na Letónia, enquanto ambos afetaram os preços na Lituânia e em Portugal.

Em contrapartida, o maior aumento foi registado na Holanda (+8,0%), à frente de França (+7,3%) e da Croácia (+5,2%). Os aumentos de impostos afetaram principalmente o aumento de preços na Holanda. Por outro lado, o custo da energia foi o principal fator para os aumentos em França e na Croácia.

Expressos em euros, os preços médios do gás doméstico no primeiro semestre de 2020 foram mais baixos na Letónia, Hungria e Roménia (3,2 euros por 100 kWh) e Lituânia (3,6 euros) e mais altos na Holanda (10 euros), Suécia (9,8 euros), França (7,9 euros) e Dinamarca (7,5 euros).

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Fraude financeira dispara 60,5% desde março com aumento de transações online

  • Lusa
  • 24 Novembro 2020

O aumento repentino das compras e transações online foi acompanhado por uma grande subida não só das taxas de fraude, como também do valor monetário das fraudes.

Um relatório sobre crime financeiro indicou que a taxa de fraude financeira disparou 60,5% desde março, quando começaram os períodos de confinamento devido à pandemia da covid-19.

De acordo com o documento, divulgado pela empresa tecnológica portuguesa Feedzai, o aumento repentino das compras e transações online foi acompanhado por uma grande subida não só das taxas de fraude, como também do valor monetário das fraudes, com um aumento de 5,5%

“A covid criou uma grande disrupção nos setores da banca, pagamentos e comércio eletrónico, com múltiplos impactos por todo o mundo”, disse o diretor sénior de Global Data Science da Feedzai, Jaime Ferreira.

Segundo o responsável, a tecnológica analisou mais de quatro mil milhões de transações em todas as grandes indústrias, a nível mundial, para perceber as tendências de fraude desde o início da pandemia.

Nos serviços financeiros, um dos maiores indicadores de fraude foi a clonagem de cartões de crédito e débito, que subiu 34%.

O relatório apontou também um aumento na utilização de bots para gerar encomendas em alta velocidade, que fazem “adicionar ao carrinho” cinco vezes mais rapidamente que consumidores humanos, e da utilização de códigos suspeitos de comerciante de alto risco (MCC, na sigla inglesa).

No comércio eletrónico, os maiores indicadores de fraude foram, além da clonagem de cartões, o ataque ATO (“account takeover”), em que o atacante ganha controlo sobre a conta legítima de um consumidor, e esquemas com endereços de e-mail suspeitos.

“A covid-19 deu início a confinamentos e diretrizes de distanciamento social anteriormente impensáveis e, em última análise, acelerou a transformação digital mais radical que se podia ter imaginado“, salientou o relatório. “Tudo aconteceu em questão de semanas”, sublinhou.

Na banca, 30% dos consumidores abriram novas contas durante a pandemia e 45% dos consumidores em todas as faixas etárias indicaram usar canais online e móveis para acesso a serviços bancários em quase todas as ocasiões.

De acordo com a análise da Feedzai, 75% dos clientes planeiam manter os hábitos de banca digital entretanto criados.

Outro indicador relevante foi o declínio de 22% do número de transações em que o cartão estava fisicamente presente, em comparação com o primeiro trimestre de 2020, e um aumento entre 30% e 37% de transações sem cartão presente.

Em termos de consumo, é referida uma queda de 36% na aquisição de combustíveis, de 89% nas transações no setor dos transportes e um aumento de 13% nas compras de produtos desportivos.

Para mitigar a atividade fraudulenta, o relatório aconselhou as instituições financeiras a usarem técnicas antifraude em transações em que o cartão não está fisicamente presente, monitorizarem domínios de e-mail suspeitos e desenvolverem perfis de risco para detetar fraudes ATO.

Esta é a edição do quarto trimestre de 2020 do relatório da Feedzai, cuja plataforma usa inteligência artificial para prevenir crimes financeiros e de lavagem de dinheiro. A empresa tem sede oficial em San Mateo, na Califórnia (costa oeste dos Estados Unidos), com a base de desenvolvimento em Lisboa.

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Rejeitada redução do IVA para 13% em bebidas na restauração

É o penúltimo dia das votações na especialidade do Orçamento do Estado, artigo a artigo. Os deputados vão debater temas como o mínimo de existência e o IRC.

Os deputados seguem esta terça-feira para o terceiro dia de debate e votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2021. É o penúltimo dia de votações artigo a artigo na Assembleia da República, sendo que na quinta-feira se realiza a votação final global do documento, para a qual o Governo ainda não tem garantias da aprovação.

O guião de votações desta terça-feira tem pouco mais de 300 páginas, um número mais reduzido comparando com os últimos dias. Ainda assim, há alguns temas que foram adiados na última sessão para esta, nomeadamente o subsídio de desemprego e o apoio à retoma progressiva.

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Parlamento Europeu aprova 37,5 milhões para Portugal enfrentar pandemia

  • Lusa
  • 24 Novembro 2020

Os fundos foram aprovados com 682 votos a favor, oito contra e duas abstenções, em sessão plenária do Parlamento Europeu.

O Parlamento Europeu (PE) aprovou esta terça-feira, em sessão plenária, um pacote de 37,5 milhões de euros, mobilizados através do Fundo de Solidariedade Europeu (FSUE), para Portugal “fazer face à emergência sanitária de covid-19”.

Os fundos foram aprovados com 682 votos a favor, oito contra e duas abstenções, em sessão plenária do PE.

Além de Portugal, também a Alemanha, Irlanda, Grécia, Espanha, Croácia e Hungria recorreram ao FSUE pelas mesmas razões, tendo o PE aprovado todos os pedidos, alocando, no total, 132,7 milhões de euros aos sete países.

A aprovação surge após, em 9 de outubro, a Comissão Europeia ter anunciado que iria mobilizar 37,5 milhões de euros para ajudar Portugal a “enfrentar o surto de covid-19” e os seus efeitos, “tal como pedido pelo Governo português”.

Na altura, a Comissão tinha referido, em nota à Lusa, que se tratavam de “pagamentos antecipados, não antecipando o valor total” que seria alocado a Portugal para responder à emergência sanitária.

“Trata-se de um pagamento antecipado, tal como pedido pelo Governo português, e encontra-se pendente da apreciação da candidatura apresentada, não antecipando o valor final” previsto para Portugal, sublinhava o executivo comunitário na altura.

Tendo em conta que os fundos já foram aprovados tanto pelo PE como pelo Conselho Europeu, poderão agora ser distribuídos, faltando apenas que a Comissão Europeia finalize a análise das candidaturas dos sete países para proceder a uma proposta com os valores finais.

Em junho, Portugal entregou ao executivo comunitário uma candidatura ao FSUE para mitigar os efeitos económicos provocados pela pandemia de covid-19.

Em comunicado publicado na altura, o Governo referia ter submetido um pedido de “apoio para despesas elegíveis no valor de 3,5 mil milhões de euros”.

No pedido, estavam incluídas despesas do Estado relativas a “equipamentos e dispositivos médicos, análises laboratoriais, equipamentos de proteção individual, reforço de meios do Serviço Nacional de Saúde e reforço da rede de Cuidados Continuados”, sublinhava o comunicado.

Criado em 2002, o FSUE é normalmente mobilizado para os países assolados por catástrofes naturais.

No entanto, devido à situação excecional originada pela pandemia de covid-19, foi, a partir deste ano, alargado para fazer face a emergências sanitárias.

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Economia alemã cresce 8,5% no terceiro trimestre

  • ECO
  • 24 Novembro 2020

PIB da maior economia da Zona Euro cresceu mais do que o esperado no terceiro trimestre. Mas "confinamento suave" deverá impor nova quebra da atividade económica no final do ano.

A economia alemã cresceu a uma taxa recorde de 8,5% no terceiro trimestre, recuperando em grande medida da queda abrupta do Produto Interno Bruto (PIB) registada na primeira vaga da pandemia de Covid-19 na primavera.

A recuperação acima do esperado da maior economia da Zona Euro deveu-se essencialmente à subida do consumo das famílias e ao aumento das exportações, adiantou o gabinete de estatística alemão esta terça-feira. “Isto permitiu à economia alemã compensar grande parte da quebra massiva no PIB causada pela pandemia no segundo trimestre“, acrescentou.

Trata-se de uma revisão em alta face à estimativa rápida de crescimento 8,2%, e segue-se ao afundanço de 9,8% no trimestre anterior.

Apesar da recuperação, o quarto trimestre será desafiante em virtude da segunda vaga da pandemia que forçou o Governo alemão a anunciar mais medidas de restrição. Restaurantes, bares, hotéis e espaços de entretenimento encontram-se encerrados desde 2 de novembro, com lojas e escolas ainda em funcionamento.

O “confinamento suave” deverá ser prolongado até ao dia 20 de dezembro.

O consumo privado aumentou 10,8%, graças a uma redução temporária do IVA e à concessão de um bónus único de 300 euros por criança para todas as famílias, medidas decididas como parte de um vasto plano de recuperação em junho. O consumo público também aumentou 0,8%, após um aumento de 2,2% no segundo trimestre, de acordo com o Destatis.

Os investimentos em equipamentos aumentaram acentuadamente, em 16%, enquanto as exportações (+18,1%) e as importações (+9,1%) também subiram. O comércio, os transportes e as atividades hoteleiras também recuperaram fortemente (+13,8%). O setor da construção, que impulsiona regularmente o crescimento na Alemanha, caiu no entanto 2% num trimestre.

Confiança empresarial na Alemanha cai em novembro

A confiança empresarial na Alemanha caiu em novembro, pelo segundo mês consecutivo, enquanto a segunda vaga de contágios com o novo coronavírus “interrompeu a recuperação económica” no país, anunciou o instituto de investigação económica alemão (Ifo). O índice de confiança empresarial do Ifo caiu para 90,7 pontos em novembro, contra 92,5 pontos em outubro.

As expectativas empresariais para os próximos seis meses são mais pessimistas e a avaliação da situação atual é também um pouco pior, indica o Ifo. “A incerteza empresarial tem aumentado. A segunda vaga do novo coronavírus interrompeu a recuperação económica”, disse o presidente do Ifo, Clemens Fuest.

Este mês, o “ponto brilhante” é o setor transformador, onde a confiança empresarial melhorou porque as empresas avaliaram a sua situação atual significativamente melhor depois de um aumento das encomendas recebidas, embora menos do que em outubro. No entanto, as expectativas para os próximos meses por parte das empresas da indústria transformadora alemãs “tornaram-se visivelmente menos otimistas”.

No setor dos serviços, a confiança das empresas caiu drasticamente e, pela primeira vez desde junho, regressou ao terreno negativo, depois de muitas empresas terem avaliado a sua situação atual como muito menos positiva e estarem pessimistas quanto aos próximos meses. Os indicadores para hotéis e empresas do setor da gastronomia entraram em colapso.

No comércio, a confiança empresarial também piorou porque “as empresas estão menos satisfeitas com a sua situação atual e as suas expectativas também se tornaram nebulosas”. “Os retalhistas em particular disseram que o negócio está a correr muito menos bem”, acrescenta Ifo.

No setor da construção, a confiança empresarial diminuiu um pouco porque as expectativas são mais pessimistas, embora a avaliação da situação atual tenha sido um pouco melhor do que em outubro.

(Notícia atualizada às 10h47 com mais informação)

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