Real Vida lança campanha TV de apoio ao novo seguro de saúde

  • ECO Seguros
  • 19 Novembro 2020

Dirigida ao consumidor mas apoiando a rede de mediação, a campanha publicitária da seguradora reforça a aposta no seu novo produto de saúde.

Para promover o seu novo Seguro de Saúde a Real Vida Seguros acaba de lançar uma nova Campanha de TV que se vai prolongar até final do ano. O claim desta campanha assenta no conceito “Porque tudo gira à volta da sua Saúde” e apela a importância de ter presente o acesso a serviços de saúde e da importância que hoje os mesmos têm no bem-estar pessoal e familiar.

O objetivo desta campanha é dar a conhecer o novo Real Seguro de Saúde, promovendo a notoriedade da marca e dos seus produtos junto dos consumidores, bem como o seu posicionamento como Seguradora de Vida de pessoas e para pessoas.

A Real Vida tinha recentemente lançado uma campanha em que oferece a 2ª mensalidade a todos os novos clientes do produto Real Seguro de Saúde, sendo os atuais Clientes compensados com descontos até 10%.

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TOOLTO desenvolve plataforma de assistência em cuidados de saúde

  • ECO Seguros
  • 19 Novembro 2020

A insurtech portuguesa já tem a nova plataforma a funcionar na solução Vida Diária, da IMA Ibérica Assistência. Os serviços da Tool to Care são desenvolvidos por profissionais de saúde.

A TOOLTO, start-up portuguesa da área dos serviços de mobilidade e Insurtech, lançou a plataforma Tool to (Care), que pretende contribuir para uma melhoria da experiência de cliente na gestão de cuidados de saúde.

A Tool to (Care) é uma nova plataforma a funcionar “como um serviço com uma abordagem integrada que promove uma melhor gestão dos cuidados de saúde, gerindo as necessidades à distância, através de soluções ágeis, benefícios mútuos, modularidade, personalização e marketplace de cuidados de saúde, não só no caso de um evento médico, mas também por via de um módulo preventivo proativo”, explica tecnológica em comunicado.

“Os prestadores de cuidados de saúde, as Seguradoras e os Hospitais têm sido confrontados com o desafio de se reinventarem enquanto procuram melhorar fornecer um serviço sem falhas. Por outro lado, os utilizadores destes serviços sentem, muitas vezes, falta de acompanhamento e ausência de informação sobre o que podem fazer, como e onde. A Tool to (Care) pretende humanizar esta jornada, facilitando, não só, o processo de resposta a qualquer evento médico, como também todas as outras necessidade pré e pós qualquer evento, como o simples conhecimento de saber se tudo está bem e voltou à normalidade”, afirma Nuno Sobral, CEO da TOOLTO.

Os serviços de healthcare disponíveis na plataforma Tool to Care são desenvolvidos por profissionais de saúde e funcionam como um conselheiro de saúde, tendo por base as necessidades médicas, histórico e sintomas. A plataforma integra diferentes tipos de serviço: aconselhamento de saúde, transporte médico, apoio domiciliário, segunda opinião médica, teleassistência e medicina ou prescrição de receitas e entrega de medicamentos, entre outros.

Todos estes serviços são apoiados pelas tecnologias que a TOOLTO já utiliza, “como a omnicanalidade”, proporcionando um marketplace de serviços que possibilita “acompanhamento por Whatsapp ou telemedicina, e com a possibilidade de realização de consultas médicas por videoconferência”.

A plataforma já está a ser utilizada pela IMA Ibérica Assistência, através do serviço Vida Diária. “Atualmente, quando alguém se depara com um evento médico, surgem muitas questões, (…), por isso que decidimos apostar na Tool to (Care), de forma a conseguirmos prestar um serviço ainda melhor de teleassistência aos nossos utilizadores, bem como todas as outras coberturas do Vida Diária”, testemunha no mesmo comunicado Eduardo Piçarra, Country Manager da IMA Ibérica Assistência.

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GM lança seguros baseados em dados de condução

  • ECO Seguros
  • 19 Novembro 2020

Os funcionários da General Motors já utilizam a nova solução de seguro digital. O programa deverá expandir-se pelos EUA a partir de 2021.

A General Motors (GM) acaba de anunciar o lançamento de um programa para oferecer seguros baseados em dados gerados pelos automóveis conectados nas diversas marcas do fabricante sediado em Detroit (EUA).

O projeto da GM tem como parceira a OnStar Insurance Services, nova agência da OnStar Insurance, por sua vez subsidiária da General Motors Co., e visa “transformar o seguro automóvel” com uma solução que a construtora automóvel garante ser “segura, barata, personalizada e fácil de utilizar”, salienta a GM em comunicado.

Alinhando com a tendência da indústria automóvel, como são os exemplos da Tesla e outros, a GM pretende progredir além da telemática e explorar a enorme quantidade de dados gerados através dos sistemas de conectividade da nova geração de automóveis, cada vez mais automatizados e conectados. Concretamente, a nova apólice supõe tarifas estabelecidas em função do comportamento dos condutores em trânsito e dos sistemas de navegação e segurança que equipam os veículos.

“O nosso objetivo é liderar o setor, oferecendo seguros de formato inovador. Os clientes GM que tenham um seguro através da OnStar e serviços conectados serão elegíveis para obter descontos, ao mesmo tempo que receberão serviços totalmente integrados da OnStar Insurance Servces”, disse Andrew Rose, presidente da OnStar Insurance Services, citado no comunicado.

Em resultado da parceria GM-OnStar, a nova solução de seguro digital (OnStar Insurance Services) começará, em breve, a ser distribuída entre residentes do estado do Arizona. Os funcionários da GM começaram a utilizar o sistema neste ainda neste 4º trimestre de 2020, esperando-se que a oferta atinja outros segmentos do mercado norte-americano, como o público em geral, nos primeiros meses de 2021, refere o comunicado .


Entre outras, a GM produz veículos das marcas Chevrolet,
GMC, Buick e Cadillac. A OnStar está no mercado do seguro automóvel há 20 anos, operando como mediadora de seguros, cuja produção e subscrição cabem às seguradoras associadas da American Family Mutual Insurance Company.

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Seguradoras quebram 25% nos 9 primeiros meses do ano

  • ECO Seguros
  • 19 Novembro 2020

Os dados da ASF até setembro confirmam forte redução da produção do setor. Nos 22 grupos com base em Portugal, apenas 6 cresceram vendas. Fidelidade mantém liderança e quota de mercado.

A Fidelidade manteve a liderança e a quota de mercado entre as seguradoras de direito português nos primeiros nove meses de 2020 em comparação com igual período do ano passado. O grupo Ageas baixou a quota para 18% e o grupo Tranquilidade/Generali subiu para 13% a sua penetração do mercado, revelam dados divulgados pela ASF, a entidade supervisora, e agregados por ECOseguros.

As 39 seguradoras sob supervisão pela ASF representam 88,3% do total dos prémios emitidos, sendo o restante resultado de vendas de sociedades com sede em outros países da União Europeia. Daí que o ranking não inclua, por exemplo, os ramos Não Vida da Zurich, relevantes no mercado nacional, e que são comercializados em nome de uma seguradora do grupo suíço com sede fora de Portugal.

As companhias são divididas pela ASF em 13 seguradoras Vida, que nos primeiros 9 meses deste ano desceram vendas em 44%, 24 companhias Não Vida que cresceram 4% no seu conjunto e 4 companhias mistas, estas que trabalham todos os ramos e que baixaram vendas em 16%.

No total o mercado controlado pela ASF emitiu 6.303 milhões de euros em prémios, um valor 25% inferior ao que se registava no ano passado também no final de setembro. ECOseguros agregou as 39 companhias em 22 grupos ou companhias independentes e elaborou um ranking por dimensão baseado no volume de prémios emitidos.

A Fidelidade lidera esse ranking ao 9º mês do ano, mantendo a quota de mercado mas baixando as suas vendas em linha com a quebra global do mercado. O grupo Ageas, que tem forte presença nos ramos Vida, baixou 31% as suas vendas, quebrando 2% a sua parte de mercado. Já a Tranquilidade/Generali subiu 2% e tem agora uma quota de mercado de 13%. Se para a empresa italiana uma carteira relativamente reduzida em Vida permitiu essa subida, o mesmo sucedeu com a Allianz que melhorou a sua quota para 7,4% do mercado português, fechando o top 5 o conjunto das seguradoras do Banco Santander, um grupo também exposto à quebra geral do ramo Vida.

Para além da Tranquilidade/Generali e da Allianz, com 2% de crescimento cada uma, apenas as seguradoras CA (do Crédito Agrícola) subiram vendas em 3%, o ACP em 47%, mas partindo de uma base reduzida, e a Caravela que mantém um crescimento de 30% tornando-se a 13ª maior seguradora portuguesa quando era 16ª há um ano.

A concentração do mercado continua elevada, os 3 primeiros grupos representam 60% do volume de prémios emitidos em 2020 (58% em 2019), os 5 primeiros têm 75% do mercado (71%) e os 10 maiores controlam 92% das vendas (91% há um ano).

Os maiores grupos em Portugal são:

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Insurtechs portuguesas apresentam-se ao mundo em mapa interativo

  • ECO Seguros
  • 19 Novembro 2020

As insurtech portuguesas ganham visibilidade global com uma ferramenta interativa que, num par de minutos, permite conhecer os players e reproduzir o dinamismo do ecossistema.

O projeto resulta de iniciativa conjunta da TDI, plataforma global de conhecimento e recursos sobre insurtech, e da Portugal Fintech, que apresentou o mapa dinâmico do vertical de inovação dedicado aos seguros. É um novo mapa que facilita acesso a toda a informação sobre insurtechs portuguesas e ficará disponível no diretório de recursos da TDI.

Hugh Terry, fundador do TDI faz introdução ao webinar

Durante uma sessão virtual conduzida por Hugh Terry, fundador da plataforma The Digital Insurer (TDI), com participação de responsáveis de inovação tecnológica das seguradoras Tranquilidade (Generali), Ageas Portugal, e empreendedores de insurtechs de ADN português, João Freire de Andrade, presidente da Portugal Fintech apresentou sumariamente o panorama do fintech português, um setor onde o top 30 de startups já captou financiamento agregado de 278 milhões de euros.

Durante o webinar Portugal InsurTech landscape, Freire de Andrade introduziu o recurso interativo e dinâmico que facilita, em poucos minutos, saber quem são as mais ativas em Portugal, as inovações que trouxeram à cadeia de valor do ecossistema e colaborações em curso com incumbentes.

Com informação atualizada ao quarto trimestre de 2020, o acesso ao detalhe para cada proposta de negócio está disponível a cada clique em cima do ícone que mais interessar.

Layout do Mapa dinâmico do Insurtech português

A ferramenta, de acesso fácil e rápido, perspetiva de modo interativo a dinâmica da globalidade do ecossistema. “Portugal afirma-se como um centro de desenvolvimento de startups com vocação B2B na indústria dos seguros”, observou João Freire de Andrade.

O webinar contou com participações online de Pedro Rosa Santos, Technology and Innovation Director na Generali/Tranquilidade, e de Eduardo Caria, Group Head of Transformation and Efficiency da Ageas Portugal, ambos testemunhando o que acontece em cada uma das companhias na área da inovação em tecnologia. Do lado das startups presentes, Nuno Pinto (Coverflex) e Sasha DeWitt (Habit Analytics) falaram dos respetivos projetos.

Colaborando no painel de discussão, Vincent Van de Winckel (Klav7), aprofundou o debate e colocou questões aos convidados, permitindo a troca de insights, experiências e perspetivando tendências.

A importância dos dados (telemática; IoT), a necessidade de responder com rapidez aos desafios da inovação tecnológica, os processos de transformação internos e necessidade de envolver rede de agentes na digitalização, a regulação e a experiência de clientes foram tópicos abordados e debatidos durante o evento.

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Discussão sobre veto húngaro e polaco foi curta e inconclusiva

  • Lusa
  • 19 Novembro 2020

Debate sobre o impasse que se verifica na aprovação do próximo orçamento plurianual da UE e do Fundo de Recuperação durou menos de 20 minutos, com intervenções de apenas cinco líderes.

A discussão a 27 sobre o veto de Hungria e Polónia ao plano de relançamento económico da União Europeia foi curta e inconclusiva, indicaram várias fontes diplomáticas, sublinhando que não era expectável um compromisso na videoconferência desta quinta-feira.

De acordo com as mesmas fontes, o debate sobre o impasse que se verifica na aprovação do próximo orçamento plurianual da UE e do Fundo de Recuperação, por Hungria e Polónia discordarem do mecanismo de condicionalidade no acesso aos fundos ao respeito pelo Estado de direito, durou menos de 20 minutos, com intervenções de apenas cinco líderes.

Após uma introdução do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, a chanceler alemã Angela Merkel fez, pela parte da presidência rotativa alemã do Conselho da UE, o ponto da situação, tendo então tomado a palavra os primeiros-ministros da Hungria, Victor Orbán, e da Polónia, Mateusz Morawiecki, e ainda o da Eslovénia, Janez Jansa, que na véspera se colocou do lado dos seus homólogos húngaro e polaco nesta matéria.

De acordo com várias fontes, a tranquilidade em torno do debate de foi calculada esta sexta-feira, de modo a não extremar ainda mais as posições, tendo Charles Michel contactado todas as delegações antes do início da reunião para assegurar que a discussão se mantinha “sob controlo”, até porque “uma videoconferência não é o formato apropriado para discutir um assunto tão complexo”.

A terminar, as mesmas fontes apontam que os líderes europeus têm consciência da gravidade da situação e vão prosseguir os esforços com vista a superar o veto de Hungria e Polónia, para “implementar o acordo de julho o mais rapidamente possível”.

Após o curto debate sobre esta matéria, os líderes europeus passaram então ao ponto seguinte da agenda, aquele que suscitara a sua convocatória: a resposta coordenada à crise da covid-19, em áreas como o reconhecimento mútuo de testes, vacinas e harmonização de procedimentos. No entanto, as atenções continuarão focadas nos próximos dias no impasse que se verifica no processo de aprovação e ratificação da bazuca europeia para fazer face à crise da covid-19, a pouco mais de um mês do início do novo ciclo orçamental.

Na última segunda-feira, a Hungria ‘de’ Victor Orbán, apoiada pela Polónia, concretizou a ameaça de bloquear todo o processo de relançamento da economia europeia – assente num orçamento para 2021-2027 de 1,08 biliões de euros, associado a um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões -, por discordar da condicionalidade no acesso aos fundos comunitários ao respeito pelo Estado de direito.

A ameaça de um veto de Hungria e Polónia, que já era ‘acenada’ há algum tempo pelos primeiros-ministros Orbán e Morawiecki, concretizou-se durante uma reunião das representações permanentes dos Estados-membros junto da União Europeia, na qual era suposto os 27 ‘selarem’ o compromisso alcançado pela presidência alemã.

Sem a habitual cumplicidade dos outros membros do chamado Grupo de Visegrado – Eslováquia e República Checa não se associam a Hungria e Polónia nesta matéria -, húngaros e polacos, sem força para vetar o mecanismo sobre o Estado de direito, já que este elemento do pacote necessitava apenas de uma maioria qualificada para ser aprovado, vetaram então outra matéria sobre a qual não têm quaisquer reservas, a dos recursos próprios, pois, esta sim, precisava de unanimidade, bloqueando então todo o processo.

Na quarta-feira, Orbán e Morawiecki ‘ganharam’ no entanto outro aliado, o primeiro-ministro conservador da Eslovénia, país que curiosamente forma, com Alemanha e Portugal, o atual trio de presidências da UE, recebendo o ‘testemunho’ da presidência portuguesa no final do primeiro semestre do próximo ano. Portugal está representado na videoconferência pelo primeiro-ministro, António Costa.

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Montepio diz que extinção do Conselho Geral não é decisão de qualquer órgão mas decorre dos estatutos

  • Lusa
  • 19 Novembro 2020

“O Conselho Geral foi extinto”, uma vez que “este órgão, não sendo obrigatório, deixou de ter previsão estatutária” e pelo código mutualista as competências do Conselho Geral deixam de ser possíveis.

A Associação Mutualista Montepio Geral disse esta quinta-feira que a extinção do Conselho Geral não foi tomada por qualquer órgão social, mas decorre dos novos estatutos e que as suas incumbências ficam para já entregues à Assembleia Geral de associados.

A Lusa questionou fonte oficial da mutualista Montepio sobre as informações noticiadas na imprensa de que os novos estatutos já estão em vigor e que, em sequência, foi extinto o órgão social Conselho Geral.

O Conselho Geral é constituído por 23 membros (11 dos quais da lista vencedora e os restantes eleitos por método proporcional, pelo que estão representados membros de listas opositoras à direção) com a responsabilidade de analisar as decisões da direção sobre planos estratégicos e orçamento.

Este órgão não consta dos novos estatutos, sendo substituído pela Assembleia de Representantes (órgão também eleito por método proporcional, mas que ainda não existe).

Em resposta à Lusa, fonte oficial da mutualista disse que os novos estatutos da Associação Mutualista Montepio Geral “já foram registados, em definitivo, pela Direção Geral da Segurança Social” e que entraram “em vigor no dia 2 de novembro de 2020”.

Assim, afirmou, na sequência dos novos estatutos “o Conselho Geral foi extinto”, uma vez que “este órgão, não sendo obrigatório, deixou de ter previsão estatutária” e pelo código mutualista as competências do Conselho Geral deixam de ser possíveis “visto que este órgão, mesmo que se mantivesse, só poderia deter competências consultivas”.

“Em consequência, o Conselho Geral extinguiu-se ope legis (e não por decisão de qualquer órgão associativo) com a entrada em vigor dos novos estatutos”, lê-se na resposta à Lusa.

Enquanto não for eleita a Assembleia de Representantes (ainda falta aprovar o regulamento eleitoral e marcar eleições), as competências que até agora eram do Conselho Geral “são exercidas pela Assembleia Geral”, indicou a mesma fonte.

Para esta quinta-feira, 19 de novembro, estava prevista uma reunião ordinária do Conselho Geral. Na semana passada, em carta enviada aos conselheiros, o presidente da Associação Mutualista Montepio Geral, Virgílio Lima, informou do cancelamento dessa reunião, na mesma missiva em que informou da extinção deste órgão social.

Apesar de os novos estatutos da mutualista Montepio já terem sido registados, a Direção Geral da Segurança Social indicou que terão de ser feitas alterações, não sendo conhecido o conteúdo das alterações sugeridas. Fonte oficial da mutualista disse apenas que foi apresentado “um conjunto reduzido e restritos de sugestões de aperfeiçoamento”, que terão agora de ser submetidas à assembleia geral, sem adiantar quais.

A Lusa contactou membros do Conselho Geral opositores da atual direção que consideram que não é legítima a extinção do Conselho Geral antes de haver Assembleia de Representantes, justificando com o decreto-lei de 2018 que criou o novo código mutualista pois esse indica, no artigo 4.º, que “até à realização de eleições mantêm-se em vigor as disposições relativas à composição, competências e regras de funcionamento dos referidos órgãos previstas no Código das Associações Mutualistas”. Contudo, ainda não está decidido se tomarão alguma ação sobre este tema.

Na semana passada, um grupo de associados da mutualista Montepio lançou um apelo ao Governo para intervir no grupo, considerando que tal é urgente e que a atual direção (presidida por Virgílio Lima, que em final de 2019 substituiu Tomás Correia) não tem capacidade de inverter o errado rumo do grupo.

Este grupo de associados inclui atuais membros do Conselho Geral, como João Costa Pinto, Viriato Silva e Gonçalo Caetano Alves, mas também personalidades como Eugénio Rosa, Fernando Ribeiro Mendes ou João Proença.

Em reação, a liderança da mutualista manifestou “estranheza e repúdio” face ao apelo, considerando-o um “ataque à estabilidade” do grupo e uma “estratégia de disputa de poder”.

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Lucro da Altri cai 73% para 24,3 milhões de euros até setembro

  • Lusa
  • 19 Novembro 2020

Este trimestre ficou marcado por uma “normalização da procura a nível europeu”, o que se traduziu numa taxa de crescimento da procura por parte dos produtores de papéis tissue mais baixa.

A Altri registou cerca de 24,3 milhões de euros de lucro nos primeiros nove meses do ano, menos 73,2% do que em igual período do ano passado, foi anunciado esta quinta-feira. “O resultado líquido ascendeu a 24,3 milhões de euros”, sendo que em igual período do ano anterior totalizou 90,7 milhões de euros, indicou, em comunicado, a Altri.

De janeiro a setembro, a empresa que opera no setor da produção de pastas de eucalipto e gestão florestal, registou 469,5 milhões de euros de receitas, valor que compara com 582,1 milhões de euros em igual período do ano anterior. Por sua vez, os custos totais cederam 2,9%, no período em causa, atingindo 374,2 milhões de euros.

Já o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) fixou-se, até setembro, em 95,4 milhões de euros, uma descida de 51,5% em comparação com o período homólogo.

Os resultados financeiros da Altri foram negativos em 17,3 milhões de euros, mais 2,3% do que nos primeiros nove meses de 2019. Em 30 de setembro, a dívida líquida da empresa ultrapassava os 504 milhões de euros, um decréscimo de 28,1 milhões de euros.

Apesar da quebra registada nos resultados consolidados, a empresa adiantou que, no terceiro trimestre, verificou-se “uma inversão” e que, apesar da desvalorização do dólar, através do reforço da eficiência operacional e da redução dos custos, foi possível “atingir um nível de EBITDA superior ao verificado” no trimestre anterior, com a margem EBITDA a melhorar 4,5 pontos percentuais.

Este trimestre ficou marcado por uma “normalização da procura a nível europeu”, o que se traduziu numa taxa de crescimento da procura por parte dos produtores de papéis tissue mais baixa do que a do trimestre anterior.

Adicionalmente, constatou-se um crescimento trimestral da procura de papéis de impressão e escrita, “embora a procura atual deste tipo de papéis seja inferior ao nível registado no ano anterior”.

Os preços de venda de pasta BHKP, por seu turno, continuaram em 680 dólares por tonelada, mas a desvalorização do dólar levou a que o preço fosse fixado nos 582,6 euros por toneladas, menos 6% em comparação com preço verificado no segundo trimestre.

No período em causa, as unidades do grupo produziram 277,1 mil toneladas de pasta, um aumento de 2,8% face ao trimestre anterior e uma redução de 2,9% em comparação com o período homólogo.

Neste período foram produzidas 253,6 mil toneladas de pasta papeleira tipo BHKP e 23,5 mil toneladas de pasta solúvel (DWP). Em termos de vendas, foram vendidas 256,2 mil toneladas de pastas, das quais, aproximadamente, 25 mil toneladas foram de DWP”, precisou a empresa.

A Altri adiantou ainda que a produção de energia elétrica renovável através de biomassa florestal atingiu 189,9 gigawatts por hora, mais 21% do que no período homólogo.

“O contexto atual continua a ser marcado por um elevado nível de incerteza decorrente do contexto pandémico […]. Assim, toda a organização que constitui o grupo Altri está centrada na importância que constituiu a competitividade das suas unidades produtivas”, assegurou a empresa, acrescentando que “têm vindo a ser concebidos e implementados projetos que procuram reforçar” o posicionamento do grupo como produto europeu mais eficiente.

Na sessão desta quinta-feira da bolsa, as ações da Altri cederam 2,41% para 3,96 euros.

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Altice Europe avisa que regras do 5G são “anticoncorrenciais”

A casa-mãe da Altice Europe reagiu pela primeira vez ao regulamento do leilão do 5G, considerando que contém regras "anticoncorrenciais". Mas espera pelos resultados do processo para avaliar impacto.

O administrador financeiro da Altice Europe, Malo Corbin, considera que as regras previstas no regulamento do leilão do 5G em Portugal são “anticoncorrenciais” por darem “algumas vantagens aos novos entrantes”. Mas afirmou que é preciso esperar pelos “resultados” do leilão “para ver o impacto” deste processo no negócio da dona da Meo.

Malo Corbin, que gere a pasta das finanças da casa-mãe da Altice Portugal, foi questionado sobre a situação neste mercado por um analista do Credit Suisse, durante a conferência telefónica de apresentação de resultados. O analista pediu um comentário aos “riscos” que regras definidas pela Anacom para “novos entrantes” representam para o negócio da companhia.

Em resposta, o administrador financeiro afirmou que “o leilão vai ter lugar em novembro e dezembro”. “Temos de ver os resultados desse leilão para ver o impacto”, apontou, reconhecendo, deste modo, que o processo do leilão continua, apesar da forte litigância da Nos e da Vodafone para tentarem travar o procedimento, apresentando providências cautelares que estão a ser analisadas pela justiça. A Meo também já assumiu seguir a via judicial, mas ainda não anunciou nenhuma ação em concreto.

“O regulador em Portugal apresentou o regulamento do leilão e não é vantajoso. Dá algumas vantagens aos novos entrantres. Acreditamos que é anticoncorrencial. Não vemos como sendo positivo para o país, para o investimento de todos os players existentes no mercado, especialmente numa altura em que estamos todos sob pressão da pandemia”, afirmou o gestor, que considera que o “papel do Estado e do regulador” deveria ser o de “apoiar os players atuais” neste período de crise económica e social.

Em resposta a outro analista, que também colocou questões sobre o mercado português, Dennis Okhuijsen, conselheiro da Altice Europe, lembrou que Portugal esteve na linha da frente de outras tecnologias, como o 4G e a fibra ótica, e que “os operadores existentes fizeram investimentos tremendos para colocar Portugal na liderança dessa área”. “É muito contraintuitivo que o Governo português pareça estar a mudar a tática do mercado”, indicou, reconhecendo que a Altice está “certamente alinhada” com as críticas das operadoras concorrentes.

Na apresentação de resultados divulgada esta quinta-feira, a Altice Europe indica que a data estimada para o início do leilão de frequências para o 5G é 21 de novembro de 2020.

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Mota-Engil cai quase 5%. Bolsa de Lisboa acompanha Europa no vermelho

  • Lusa
  • 19 Novembro 2020

Entre as principais perdas no PSI-20 ficaram ainda o BCP, que caiu 3% para 0,11 euros.

O principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI20, encerrou esta quinta-feira com uma descida de 1,14% para 4.367,51 pontos, acompanhando a tendência negativa das bolsas europeias. Das 17 cotadas que integram o PSI20, 15 desceram, a EDP Renováveis avançou 1,05% para 17,26 euros e a Novabase ficou inalterada em 3,26 euros.

A liderar as descidas ficou a Mota-Engil, que retrocedeu 4,69% para 1,34 euros. Entre as principais perdas ficaram ainda o BCP, que caiu 3% para 0,11 euros, a Pharol, que subtraiu 2,77% para 0,11 euros, a Altri, que totalizou menos 2,41% para 3,96 euros, a NOS, que se desvalorizou 2,39% para 2,78 euros, a Corticeira Amorim, que baixou 2,33% para 10,04 euros, a Semapa, que cedeu 2,10% para 7,92 euros e a Sonae que recuou 2,01% para 0,61 euros.

Nas maiores descidas figuram também a Galp, que caiu 1,89% para 8,82 euros, a Navigator, que contraiu 1,75% para 2,25 euros e os CTT, que registaram menos 1,27% para 2,34 euros,

Com perdas inferiores a 1% ficaram a Ibersol (4,40 euros), a REN (2,22 euros), a Jerónimo Martins (13,91 euros) e a EDP (4,45 euros).

No resto da Europa, Frankfurt recuou 0,88%, Londres 0,80%, Paris 0,67% e Madrid 0,64%.

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Europa tenta desbloquear os milhões da bazuca. “Não há alternativas”

  • Vasco Gandra, em Bruxelas
  • 19 Novembro 2020

Eurodeputados portugueses que negociaram o orçamento europeu de longo prazo alertam para a "urgência" de um acordo para desbloquear a "bazuca" de 1,8 biliões de euros.

O social-democrata José Manuel Fernandes e a socialista Margarida Marques.

Os líderes europeus enfrentam aquela que poderá ser mais uma crise na política comunitária. A videoconferência ao final da tarde, inicialmente centrada na resposta da UE à pandemia de Covid-19, é a primeira oportunidade para uma discussão ao mais alto nível do veto húngaro-polaco que na prática bloqueia o plano de ajudas massivas para a recuperação económica dos 27.

O bloqueio dos governos de Victor Órban e de Mateusz Morawiecki deixa em suspenso as ajudas para a recuperação das economias dos Estados-membros, duramente atingidas pela crise pandémica. Budapeste e Varsóvia responderam assim à criação de um mecanismo que condiciona o acesso aos fundos europeus ao respeito pelas regras do Estado de direito.

O plano de relançamento é constituído pelo orçamento europeu para 2021-2027 de 1,08 biliões de euros e pelo fundo de recuperação de 750 mil milhões de euros, atingindo um montante histórico de cerca de 1,8 biliões de euros.

Os eurodeputados portugueses da equipa do Parlamento Europeu que negociou o orçamento comunitário de longo prazo reconhecem que as subvenções do fundo de recuperação não vão chegar rapidamente a Portugal. Face ao atual bloqueio, a socialista Margarida Marques calcula que o fundo de recuperação não estará disponível logo no início do ano, como seria desejável. “Chegará mais tarde” devido ao processo de ratificação que ainda necessário realizar por parte dos parlamentos nacionais sobre a criação de novos recursos próprios da UE. “Só no final desse processo de ratificação é que a Comissão Europeia poderá ir aos mercados para constituir o fundo que vai apoiar os Estados-membros na realização dos seus planos de recuperação económica e social”.

Já o social-democrata José Manuel Fernandes alerta para as “péssimas” alternativas, caso o impasse entre os 27 se mantenha. “Não ter fundo de recuperação ou não ter orçamento em 2021 implicaria duodécimos e a inexistência de fundos e programas europeus, uma vez que as bases jurídicas terminam no fim deste ano. Aliás, só haveria dinheiro para os pagamentos diretos aos agricultores, para a ajuda humanitária e para despesas administrativas. Isto seria inaceitável, incompreensível”.

A outra opção, segundo o eurodeputado do PSD, “seria ter um fundo de recuperação só para 25, numa base intergovernamental com garantias nacionais. Mas esta solução também é má. Num momento em que os cidadãos mais precisam da Europa, seria mortal o Conselho não chegar a acordo”. José Manuel Fernandes acredita que existe apenas uma pessoa que poderá desbloquear o atual impasse. “Só a única líder digna desse nome pode resolver a situação – Angela Merkel. Estou convencido que mais uma vez vai fazê-lo”.

Por seu turno, a eurodeputada socialista considera que “não há alternativas”. “Ontem, os líderes das diferentes famílias políticas do Parlamento Europeu reuniram com o presidente Sassoli e tomaram uma posição muito clara a pedir ao Conselho urgência em aprovar os acordos políticos que fez com o Parlamento Europeu. Não podemos atrasar mais a resposta europeia à crise. Não podemos pôr em causa os valores europeus”.

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Fesap diz que falta de pessoal na Segurança Social pode agravar atraso nos pagamentos

  • Lusa
  • 19 Novembro 2020

A Fesap denunciou esta quinta-feira que a falta de pessoal no Instituto da Segurança Social (ISS) está a agravar os atrasos nos pagamentos de apoios e prestações a empresas, trabalhadores e famílias.

A falta de pessoal no Instituto da Segurança Social (ISS) está a agravar os atrasos nos pagamentos de apoios e prestações, denunciou esta quinta-feira a Fesap, indicando que nos próximos dois anos deverão aposentar-se mais 700 trabalhadores.

Em comunicado, a Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap) conta que reuniu na quarta-feira com a vice-presidente do ISS, Catarina Marcelino, tendo sido discutida a questão da falta de pessoal nos serviços da Segurança Social, numa altura em que há grande procura devido à crise causada pela pandemia de covid-19.

Segundo a Fesap, a falta de pessoal “está na base dos atrasos que se verificam atualmente na atribuição e no pagamento de prestações e apoios sociais a empresas, a trabalhadores e às famílias, não obstante o reconhecimento do esforço e do empenho excecionais dos trabalhadores dos serviços do instituto em dar a melhor resposta possível nas difíceis circunstâncias” do país.

O instituto, que já contou com 14 mil trabalhadores, tem atualmente cerca de oito mil, dos quais 3.400 estão em teletrabalho e/ou inseridos em equipas de trabalho em espelho, indica a federação sindical.

Além disso, “de acordo com os dados fornecidos, estima-se que, nos próximos dois anos, se aposentarão cerca de 700 trabalhadores”, acrescenta a Fesap.

“Perante estas circunstâncias, os 150 assistentes técnicos que entraram recentemente em funções e os 50 técnicos superiores cujo concurso está em fase de conclusão, afiguram-se como manifestamente insuficientes para suprir o grave problema de falta de pessoal do instituto, numa altura em que é ainda desconhecido quantos trabalhadores poderão vir a ser admitidos, tanto nos serviços centrais como nos serviços distritais, em particular nos do interior do país, tendo em vista a melhoria da resposta da Segurança Social”, sublinha a federação sindical.

A Fesap defende ainda a atribuição de um suplemento remuneratório aos trabalhadores que tratam dos processos de incumprimento de pagamentos à Segurança Social, à semelhança do que foi feito para os trabalhadores da Secção de Processos do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS).

O dirigente da Fesap, José Abraão, disse à Lusa que já pediu uma reunião com a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, no sentido de encontrar soluções para “os graves problemas de falta de pessoal” no ISS.

O PS entregou no parlamento uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) que prevê o reforço de recursos humanos para a Segurança Social.

Segundo a proposta, “ao abrigo do procedimento concurso aberto em 2018, o Instituto da Segurança Social, I.P. recruta um total de 250 trabalhadores para a carreira de assistente técnico e de 100 trabalhadores para a carreira de técnico superior, durante o ano de 2021, para a constituição de vínculos de emprego público por tempo indeterminado, ficando aquele Instituto autorizado a recorrer às respetivas reservas de recrutamento, até perfazer aqueles números”.

Os socialistas sublinham que “neste contexto de pandemia torna-se ainda mais premente o reforço destes recursos humanos, de forma a garantir uma resposta robusta e permanente”.

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