PIB do G20 com queda recorde de 6,9% no 2.º trimestre devido à pandemia

  • Lusa
  • 14 Setembro 2020

A China foi o único país do G20 a registar um aumento do PIB no segundo trimestre, com uma subida de 11,5%, refletindo o "início precoce" da pandemia naquele país e a sua "subsequente recuperação".

A maioria dos países membros do G20 registou quedas sem precedentes do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano devido à pandemia, com um recuo conjunto recorde de 6,9% face ao primeiro trimestre, anunciou esta segunda-feira a OCDE.

Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) sublinha que a China foi o único país do G20 a registar um aumento do PIB no segundo trimestre, com uma subida de 11,5%, refletindo o “início precoce” da pandemia naquele país e a sua “subsequente recuperação”.

Nos outros países do grupo, o PIB desceu 11,8% no segundo trimestre, quando os efeitos das medidas de encerramento e confinamento da população para combater a propagação da covid-19 se generalizaram.

A Índia liderou as quedas, com menos 25,2% do PIB, seguida pelo Reino Unido (-20,4%), México (-17,1%) e África do Sul (-16,4%). A estes países seguiram-se França (-13,8%), Itália (-12,8%), Canadá (-11,5%) e Turquia (-11%).

O Brasil e a Alemanha (ambos caíram 9,7%), os Estados Unidos (-9,1%) e o Japão (-7,9%), apresentam quedas ligeiramente mais moderadas, enquanto que a Rússia e a Coreia do Sul recuaram ambas 3,2%.

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Governo autoriza 3,67 milhões de despesa para as presidenciais e autárquicas

Em 2021 estão programados dois atos eleitorais: eleição do Presidente da República em janeiro e eleições autárquicas em setembro/outubro por isso o Governo autoriza a aquisição de serviços.

O Ministério das Finanças autorizou que sejam gastos 3,67 milhões de euros em 2021 para a realização dos atos eleitorais que estão previstos: as presidenciais e as autárquicas. As autorizações de despesa foram publicadas esta segunda-feira em várias portarias. Em causa estão desde os boletins de voto, aos sistemas de informação, passado pelas campanhas de sensibilização.

A rubrica mais significativa é a dos boletins de voto. Vão ser gastos, no máximo, 1,43 milhões de euros para “aquisição de papel e impressão de boletins de voto e produção de matrizes em braille para as eleições calendarizadas em 2021”. Um montante ao qual acresce o valor do IVA e que será pago à Imprensa Nacional-Casa da Moeda que tem o exclusivo deste tipo de serviços.

Para a eleição do Presidente da República, em janeiro de 2021, e dos órgãos das autarquias locais, em setembro/outubro de 2021, foi também autorizado o gasto de 902,79 mil euros (mais IVA) para comprar bens e serviços necessários para implementar uma plataforma eleitoral e acompanhar o processo eleitoral para a realização do escrutínio provisório.

“A Secretaria-Geral da Administração Interna é a entidade responsável pela infraestrutura tecnológica de suporte e pela gestão de todas as plataformas de apoio ao recenseamento e processos eleitorais (Portal do Eleitor, Portal do Recenseamento, Portal do Voto Antecipado, SIGRE.Web, SIGRE.Admin, SIGRE.External, Plataforma do Escrutínio Provisório e Cadernos Eleitorais Desmaterializados), disponibilizando um conjunto alargado de serviços às comissões recenseadoras, câmaras municipais, ao cidadão eleitor, público em geral, partidos políticos, comunicação social e entidades com interesses especiais”, explica a portaria publicada esta segunda-feira, acrescentando que o objetivo é “adquirir um conjunto de serviços que permitam o suporte à realização das eleições”.

Segue-se uma despesa de 547,52 mil euros para os sistemas de informação. Um valor que baixa para 506,27 mil euros que serão igualmente gastos em 2022 e 2023, mas para os quais também já foi dada a autorização de despesa para “assegurar o bom funcionamento” dos atos eleitorais.

Este montante, ao qual acresce o valor do IVA, será utilizado para o “desenvolvimento, suporte e manutenção evolutiva, preventiva e corretiva dos portais do Ministério da Administração Interna, o desenvolvimento, suporte e manutenção evolutiva, preventiva e corretiva de sistemas de informação de gestão da Área Governativa da Administração Interna (AGAI) e de gestão dos serviços RNSI, o licenciamento de Plataforma de E-Learning da AGAI, incluindo suporte, manutenção evolutiva, preventiva e corretiva, a manutenção preventiva, corretiva e evolutiva de aplicações de negócio da SGAI e os serviços de gestão do projeto geoMAI”. Mas tudo isto será desenvolvido entre 2021 e 2023.

Outra fatia de despesa — 486 mil euros + IVA — destina-se à “aquisição dos serviços de suporte aos processos eleitorais (contact center)” e 169,98 mil euros para a “aquisição de serviços de distribuição de conteúdos de aplicações MAI”. Este montante visa “assegurar a infraestrutura tecnológica de suporte ao processo eleitoral, nomeadamente pela Plataforma de Cloud AKAMAI e o desígnio de garantir a distribuição de conteúdos dos atos eleitorais para a Internet com total disponibilidade, redução de sobrecarga nos sistemas e aumento da segurança e proteção dos servidores da infraestrutura de divulgação dos resultados dos escrutínios eleitorais, explica a portaria.

Finalmente, estão ainda reservados 133,95 mil euros para campanhas de sensibilização e esclarecimento dos eleitores, que vai incluir alguns transportes públicos.

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Planeadores de casamentos são os profissionais mais bem pagos em Portugal

Os profissionais que mais ganham em Portugal são os wedding planners ao receber 11.700 euros por serviço, seguido da construção civil, tradutores de chinês, arquitetos e software mobile.

Os planeadores de casamentos, mais conhecidos como wedding planners, são os profissionais do setor terciário mais bem pagos em Portugal, ao receberem em média e por serviço, 11.700 euros, de acordo com a Fixando, plataforma digital para a contratação de serviços locais.

Logo a seguir no topo da lista surgem os profissionais ligados à construção civil (7.600 euros), os tradutores de chinês (3.954 euros), os arquitetos (2.600 euros) e os especialistas em software mobile (2.366 euros).

No sentido contrário, os profissionais que menos recebem por hora em Portugal são os genealogistas (4 euros por hora), os professores de croché (7 euros), os explicadores de matemática do primeiro ciclo (8,24 euros) e as empregadas domésticas (8,69 euros).

O estudo foi realizado junto de 25 mil profissionais entre o mês de maio e agosto, inseridos em 1.200 categorias da plataforma.

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Vinhos portugueses e Pêra Rocha protegidos na China

A União Europeia e a China assinam um acordo que protege as indicações geográficas europeias. A lista inclui seis denominações portuguesas, cinco no vinho e ainda a Pêra Rocha.

A União Europeia (UE) e a China assinaram esta segunda-feira um acordo histórico que protege as indicações geográficas europeias, onde se incluem vinhos portugueses e a Pêra Rocha. Está previsto que o acordo entre em vigor em 2021.

O acordo bilateral celebrado visa proteger contra a imitação e a usurpação 100 indicações geográficas europeias no mercado chinês e 100 indicações geográficas chinesas no mercado europeu. Do total de indicações europeias que ficam protegidas incluem-se cinco vinhos nacionais — Alentejo, Dão, Douro, Vinho Verde e o Vinho do Porto — bem como a Pêra Rocha.

É de esperar que este acordo, inicialmente celebrado em novembro de 2019, venha a “trazer vantagens comerciais recíprocas e oferecer produtos de qualidade garantida aos dois lados“, diz a Comissão Europeia, adiantando ainda que o “acordo reflete o empenhamento da UE e da China de honrarem os compromissos assumidos em anteriores cimeiras UE-China e de aplicarem as regras internacionais como base para as relações comerciais”.

“Constato com orgulho que a entrada em vigor deste Acordo está cada vez próxima, o que reflete o nosso compromisso de trabalhar em conjunto com os nossos parceiros comerciais mundiais, como é o caso da China”, comentou a este propósito Janusz Wojciechowski, comissário responsável pela pasta da Agricultura e do Desenvolvimento Rural da União Europeia, destacando a “qualidade e diversidade” dos produtos com indicações geográficas europeias e que é “importante assegurar a sua proteção a nível da UE e à escala mundial, de modo a garantir a sua autenticidade e preservar a sua reputação”.

“Este acordo contribui para alcançar este objetivo, reforçando também as relações comerciais UE-China, com benefícios para o setor agroalimentar e para os consumidores de ambos os lados”, acrescentou o comissário.

Na lista das indicações geográficas da UE que serão protegidas na China estão incluídos ainda produtos como Cava, Champagne, Feta, Irish whiskey, Münchener Bier, Ouzo, Polska Wódka, Prosciutto di Parma e Queso Manchego. Quanto aos produtos chineses, a lista inclui, por exemplo, a Pixian Dou Ban (pasta de feijão da região de Pixian), o Anji Bai Cha (chá branco de Anji), o Panjin Da Mi (arroz de Panjin) e o Anqiu Da Jiang (gengibre de Anqiu).

Na sequência da sua assinatura e uma vez aprovado pelo Parlamento Europeu, o acordo será oficialmente adotado pelo Conselho, devendo entrar em vigor no início de 2021.

Está previsto que quatro anos após a sua entrada em vigor, o acordo abranja mais 175 indicações geográficas de ambos os lados, denominações que terão de seguir o mesmo procedimento de aprovação (ou seja, avaliação e publicação para apresentação de observações) que as 100 denominações já compreendidas no acordo.

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TVI lidera em dia de novidades como Big Brother e novos estúdios de informação

  • ECO
  • 14 Setembro 2020

A TVI ficou à frente da SIC em audiências num domingo marcado por várias novidades, como a estreia de Big Brother Revolução e dos novos estúdios de informação da estação da Media Capital.

A TVI conseguiu ficar à frente da SIC nas audiências deste domingo, dia do regresso de Big Brother ao pequeno ecrã e da apresentação do novo estúdio de informação. A estação de Queluz de Baixo conseguiu um share médio de 19,2%, contra 18,1% da estação concorrente sedeada em Paço d’Arcos.

O pódio dos programas mais vistos em quota de audiências também foi totalmente ocupado por programas do quarto canal, com o novo reality show apresentado por Teresa Guilherme à cabeça. Um dos segmentos do programa, Big Brother – A Revolução, Alarme, chegou mesmo a registar um share de 29,2%, enquanto o programa completo, Big Brother – A Revolução, emitido a partir das 21h39, alcançou os 28,2%.

O Jornal das 8, apresentado por José Alberto Carvalho e Pedro Mourinho, que transitou recentemente da Impresa para a Media Capital, ficou em terceiro lugar, com uma quota de 25,9%, um programa marcado pela nova identidade visual da informação da TVI e por um novo estúdio de informação, tido como mais moderno do que o anterior. Foi para o ar às 19h57 e teve a duração de hora e meia.

A SIC também conseguiu alguns destaques. O programa especial sobre o ator Ângelo Rodrigues registou um share de 22,3%, ainda assim inferior aos 22,9% que foram registados pelo Jornal da Noite da SIC, emitido durante pouco mais de uma hora a partir das 20h.

Estes resultados podem ser explicados pelo “efeito novidade” na TVI, altura em que a estação implementa um ambicioso plano para reconquistar a liderança das audiências à rival SIC, que alcançou o título no ano passado e o mantém atualmente. Um dos pontos desse plano foi a recontratação da apresentadora Cristina Ferreira, que tinha transitado da TVI para a SIC no final de 2018, regressando agora na qualidade também de acionista da Media Capital.

A “nova TVI” tem ainda novos donos, para além de Cristina Ferreira. Mário Ferreira, líder da Douro Azul (que também é acionista do ECO) tem mais de 30% da Media Capital. Uma série de outros investidores também já assinaram contratos de promessa de compra e venda com a Prisa para a aquisição de cerca de 65% do capital do grupo, tendo os nomes sido anunciados a 11 de setembro.

Os próximos meses ditarão se a TVI vai mesmo conquistar a liderança das audiências à SIC, ou se o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão se manterá na frente, algo que acontece há 19 meses consecutivos. Em agosto, a SIC continuou a liderar em share com uma margem expressiva, obtendo 19,5% de share contra 15,6% da TVI e 11,2% da RTP.

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Pedro Pinto desiste de candidatura a líder parlamentar do PSD

  • Lusa
  • 14 Setembro 2020

PSD elege novo líder parlamentar a 17 de setembro. Pedro Pinto desistiu da candidatura ao cargo, argumentando que "há caminhos que não se fazem sozinho".

O deputado e antigo vice-presidente do PSD Pedro Pinto anunciou esta segunda-feira que desistiu de apresentar uma candidatura à liderança do grupo parlamentar, dizendo que “há caminhos que não se fazem sozinho”.

Num texto enviado a todos os deputados do PSD e a que a Lusa teve acesso, Pedro Pinto diz que, após ter anunciado na semana passada a intenção de disputar com Adão Silva a sucessão de Rui Rio na liderança da bancada, percebeu que a vontade de mudança que sente “colide com o receio que todas as mudanças transportam e com o conforto do conhecido, vencendo assim a audácia de alguns, conduzindo à imobilização de todos”.

“A minha certeza da necessidade de mudança, que sei que é partilhada por muitos de vós, mantém-se e não esmorecerá em momento algum (…) Mas há caminhos que não se fazem sozinho. Por isso, decidi não apresentar a minha candidatura a presidente do Grupo Parlamentar”, afirma.

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Portugal com 3.º maior recuo homólogo da UE na produção industrial mas maior subida mensal

  • Lusa
  • 14 Setembro 2020

Em julho, a produção industrial caiu 7,7% na zona euro e 7,3% na UE, face ao mesmo mês de 2019, tendo as maiores baixas sido observadas na Dinamarca, Alemanha e Portugal.

A produção industrial recuou em julho na Zona Euro e na União Europeia (UE), face ao mês homólogo, com Portugal a registar a terceira maior quebra homóloga (-9,6%) e a maior subida mensal (11,9%), segundo o Eurostat.

Em julho, a produção industrial caiu 7,7% na zona euro e 7,3% na UE, face ao mesmo mês de 2019, tendo as maiores baixas sido observadas na Dinamarca (-13,6%), Alemanha (-11,6%) e Portugal (-9,6%).

A Irlanda (+15,6%), Polónia (+0,9%) e Letónia (+0,1%) foram os únicos Estados-membros onde o indicador subiu.

Face a junho, a produção industrial aumentou 4,1% tanto na zona euro quanto na UE, com Portugal a liderar as subidas no indicador (11,9%), seguindo-se Espanha (9,4%), e Irlanda (8,3%). Os únicos recuos na variação em cadeia foram observados na Dinamarca (-4,9%), na Letónia (-0,8%) e na Bélgica (-0,5%).

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Euronext avança com proposta para comprar bolsa italiana

A plataforma que integra a bolsa portuguesa confirmou o interesse e a entrega de uma proposta de compra não vinculativa sobre a praça bolsista de Milão.

Várias semanas após surgirem os primeiros rumores, a Euronext vem confirmar oficialmente o seu interesse na bolsa italiana. A plataforma que integra a bolsa portuguesa confirmou o interesse e a entrega de uma proposta de compra não vinculativa sobre aquela praça bolsista situada em Milão.

“A Euronext confirma a apresentação de uma oferta não vinculativa ao grupo London Stock Exchange para adquirir a Borsa Italiana” começa por dizer o comunicado divulgado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) nesta segunda-feira, onde é explicitado que a parceria inclui o CDP Equity e o Intesa Sanpaolo e que “não há certeza de que tal [entrega da oferta] conduza a uma transação”.

“A proposta combinada da Borsa Italiana e da Euronext criaria um player líder nos mercados de capitais da Europa continental, onde Itália seria o maior contribuinte de receitas para o grupo Euronext alargado“, refere ainda a Euronext que fala num “projeto transformacional que posicionaria efetivamente o grupo recém-formado no sentido de cumprir a ambição de construir ainda mais a espinha dorsal da União dos Mercados de Capitais na Europa, ao mesmo tempo em que apoia as economias locais”.

Já na semana passada, a Euronext tinha adiantado através de um comunicado, “estar em discussão com a Cassa Depositi e Prestiti para apresentar uma proposta à London Stock Exchange“, o que se confirma agora oficialmente.

De recordar que a Bolsa de Londres comprou a Bolsa de Milão em 2007 por cerca de 1,6 mil milhões de euros.

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Rejeitada proposta da Microsoft para comprar TikTok. Oracle na frente da corrida

  • Lusa
  • 14 Setembro 2020

Oferta da Microsoft para adquirir TikTok foi rejeitada pela ByteDance. De acordo com a imprensa americana o gigante de software norte-americano Oracle deverá ser o parceiro escolhido.

A oferta da Microsoft para adquirir as atividades norte-americanas de aplicação de vídeos TikTok foi rejeitada pela ByteDance, proprietária chinesa da plataforma, anunciou o gigante informático norte-americano.

“ByteDance informou-nos hoje [domingo] de que não venderia as operações norte-americanas da TikTok à Microsoft. Estamos convencidos que a nossa proposta tinha sido boa para os utilizadores da TikTok, ao mesmo tempo que protegia os interesses da segurança nacional” dos Estados Unidos, indicou a Microsoft, em comunicado.

De acordo com a imprensa norte-americana, citada pela agência de notícias espanhola EFE, o gigante de software norte-americano Oracle deverá ser o parceiro escolhido.

A Oracle impôs-se à Microsoft na “luta” pelas operações nos Estados Unidos da aplicação chinesa de partilha de vídeos, o que permitirá que a popular rede social continue a funcionar no país.

O The Wall Street Journal adiantou esperar, em breve, a confirmação de que o Oracle foi escolhido como o “sócio tecnológico confiável” da TikTok nos Estados Unidos, num acordo que não estará estruturado como uma venda propriamente dita das operações da aplicação.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tinha dado à ByteDance um prazo, que termina na terça-feira, para vender as operações norte-americanas a uma empresa local ou abandonar o país.

A Casa Branca considerou a TikTok uma ameaça para a segurança nacional dos Estados Unidos por ser propriedade de uma empresa chinesa, apesar de a ByteDance ter recusado as acusações norte-americanas de que partilha informação dos utilizadores norte-americanos com o Governo chinês.

Já em agosto, Trump mostrou-se favorável a que a Oracle, com estreitas relações com a Casa Branca, assumisse as operações da TikTok nos Estados Unidos.

A TikTok, com mais de 80 milhões de utilizadores nos Estados Unidos, é uma das redes sociais que mais cresceu nos últimos anos, convertendo-se no principal meio de entretenimento para muitos adolescentes e um canal de marketing para as celebridades.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China manifestou clara oposição à venda forçada da TikTok por considerar que violaria os princípios da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Pequim vê a venda da TikTok como mais um capítulo da guerra comercial com Washington, que tenta conter o crescente poderio tecnológico do gigante asiático, com restrições impostas à empresa de telecomunicações Huawei e à popular rede social WeChat, do conglomerado digital Tencent.

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Nas notícias lá fora: TikTok, Amazon e Japão

  • ECO
  • 14 Setembro 2020

Rejeitada proposta da Microsoft para adquirir o TikTok. Amazon vai contratar mais 100 mil trabalhadores para fazer face à procura. Yoshihide Suga escolhido para suceder ao primeiro-ministro do Japão.

A oferta da Microsoft para adquirir as atividades norte-americanas de aplicação de vídeos TikTok foi rejeitada pela ByteDance, proprietária chinesa da plataforma. Amazon vai contratar mais 100 mil trabalhadores para fazer face ao aumento da procura, contrariamente ao produtor finlandês de biocombustíveis e refinador de petróleo, Neste, que planeia cortar até 470 empregos na Finlândia. No Japão, Yoshihide Suga foi escolhido para suceder ao primeiro-ministro Shinzo Abe. A Nvídia acordou com o grupo SofBank a compra por 40 mil milhões de dólares (33,71 mil milhões de euros) da divisão dos semicondutores Arm, assumindo o controlo da tecnologia eletrónica mais usada em todo o mundo.

CNN

Rejeitada proposta da Microsoft para adquirir plataforma TikTok

A oferta da Microsoft para adquirir as atividades norte-americanas de aplicação de vídeos TikTok foi rejeitada pela ByteDance, proprietária chinesa da plataforma, anunciou o gigante informático norte-americano. “ByteDance informou-nos hoje [domingo] de que não venderia as operações norte-americanas da TikTok à Microsoft. Estamos convencidos que a nossa proposta tinha sido boa para os utilizadores da TikTok, ao mesmo tempo que protegia os interesses da segurança nacional” dos Estados Unidos, indicou a Microsoft, em comunicado. O gigante de software norte-americano Oracle deverá ser o parceiro escolhido. A Oracle impôs-se à Microsoft na “luta” pelas operações nos Estados Unidos da aplicação chinesa de partilha de vídeos, o que permitirá que a popular rede social continue a funcionar no país.

Leia a notícia completa na CNN (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

Amazon vai contratar mais 100 mil trabalhadores

A Amazon anunciou esta segunda-feira que vai recrutar mais 100 mil trabalhadores nos Estados Unidos para os armazéns e entregas, numa altura em que a empresa regista um aumento no número de encomendas. No último trimestre, as receitas da Amazon aumentaram 40%, alcançando assim o maior lucro na história da Amazon. A empresa liderada por Jeff Bezos anunciou que as vagas são para trabalho a tempo inteiro e tempo parcial no país de origem e no Canadá. Esta será a quarta contratação que a Amazon anunciou para os Estados Unidos este ano. Boler Davis, recentemente nomeado para liderar a equipa sénior da Amazon, disse que a empresa ainda está a avaliar as necessidades de emprego sazonal para as férias de inverno, para além dos 100 mil postos de trabalho que está a preencher.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

BBC

Yoshihide Suga escolhido para suceder ao primeiro-ministro do Japão

O chefe de gabinete e ministro porta-voz do Governo do Japão, Yoshihide Suga, venceu esta segunda-feira, a eleição interna do Partido Liberal Democrata (PLD, no poder), para suceder ao primeiro-ministro Shinzo Abe. Suga, de 71 anos, obteve 377 votos contra 89 para o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros Fumio Kishida e 68 para o antigo ministro da Defesa Shigeru Ishida, anunciou o PLD.O escrutínio fechado foi limitado aos parlamentares e aos representantes do partido nas 47 regiões do país.Depois de eleito pelo partido, o nome do novo líder ainda terá de ser ratificado pelo parlamento (Dieta) como novo primeiro-ministro, cargo que deverá manter até setembro de 2021, quando ia terminar o mandato de Shinzo Abe à frente do PLD.A ratificação irá decorrer numa sessão parlamentar extraordinária convocada para quarta-feira, conforme foi acordado pelo PLD e pelo principal bloco da oposição.

Leia a notícia completa na BBC (aceso livrem conteúdo em inglês).

Bloomberg

Nvidia compra divisão de chips do SoftBank por 40 mil milhões de dólares

A Nvídia acordou com o grupo SofBank a compra por 40 mil milhões de dólares (33,71 mil milhões de euros) da divisão dos semicondutores Arm, assumindo o controlo da tecnologia eletrónica mais usada em todo o mundo, naquele que é o maior negócio de sempre no setor de semicondutores. A tecnológica norte-americana vai pagar 21,5 mil milhões de dólares em ações e 12 mil milhões de dólares em dinheiro pela fabricante de chips sediada no Reino Unido incluindo ainda dois mil milhões de dólares aquando da assinatura do contrato. O nipónico SoftBank pode ainda receber 5 mil milhões de dólares adicionais em dinheiro ou ações se o desempenho da Arm atingir certas metas.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

The Guardian

Petrolífera finlandesa vai despedir até 470 trabalhadores

Face ao declínio da procura de produtos petrolíferos fósseis, o produtor finlandês de biocombustíveis e refinador de petróleo, Neste, planeia cortar até 470 empregos na Finlândia, de forma a reduzir custos no valor de 50 milhões de euros (59,3 milhões de dólares), divulgou a empresa esta segunda-feira. O número final de postos de trabalho que serão cortados serão definidos nas negociações de cooperação estatutária com os empregados, disse Neste. “A empresa está a explorar o encerramento das suas operações de refinaria em Naantali e a concentrar o local de Naantali nas operações do terminal e do porto, bem como a transformar as operações da refinaria de Provo em coprocessamento de matérias-primas renováveis e circulares”, afirma a empresa no mesmo comunicado.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Entrevista a Paulo Câmara, managing partner da Sérvulo. Edição de setembro da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 14 Setembro 2020

Para o managing partner da Sérvulo a concentração da banca não é necessária e ainda há espaço para os grandes e pequenos. Descubra isto e muito mais na edição de setembro da Advocatus.

A Advocatus entrevistou o managing partner da Sérvulo, Paulo Câmara, que defende que a concentração da banca não é necessária e que ainda há espaço para os grandes e pequenos. O ex-diretor do departamento internacional e de política regulatória e do departamento de emitentes da CMVM fez o balanço do escritório que gere há mais de cinco anos, sublinhando o reforço da especialização em novas áreas como TMT, Desporto, Privacidade e Dados Pessoais, Saúde, Recursos Naturais, FinTech e ESG.

Em contexto de pandemia, o sócio sublinha que há setores económicos “beneficiados” e outros absolutamente devastados, que se nota um maior tempo de decisão e ponderação nas grandes operações e que a economia vai passar por um recomeço. Diz ainda que as operações no mercado de capitais nacional mantiveram-se a “um ritmo regular, seja no plano das ofertas de distribuição, seja no plano das OPAs”.

Paulo Câmara, Managing Partner da Sérvulo & Associados, em entrevista ao ECO/Advocatus - 30JUL20
Paulo Câmara, managing partner da SérvuloHugo Amaral/ECO

Na 119.ª edição da revista Advocatus preparamos um caderno especial de regresso aos escritórios. Com muitos cuidados, os advogados regressam do teletrabalho e das férias para as suas secretárias nos escritórios. Mas como está a ser o regresso dos advogados às firmas? Como está a crise a afetar o setor?

Este caderno especial engloba ainda uma sondagem feita pela Advocatus, que foi tentar saber se os advogados preferem o teletrabalho ou as secretárias nas firmas. No inquérito mais de metade prefere manter o regime de teletrabalho (64,4%), face aos 35,6% que afirmam querer regressar ao escritório. Mas quais são os fatores que contribuem para esta preferência dos advogados?

Mariana França Gouveia, sócia da PLMJ e Catarina Monteiro Pires, sócia da Morais Leitão, coordenadoras dos Encontros de Coimbra – que decorrem em outubro numa versão digital – deram uma entrevista à Advocatus onde fazem um balanço do atual estado do recurso à arbitragem.

Joana de Sá é o advogado do mês desta edição. A sócia do departamento de laboral da PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados sublinhou que acredita que o efeito da pandemia vai perdurar no tempo. Para a advogada, ninguém estava preparado para a dimensão das consequências da pandemia e que as “empresas e os trabalhadores revelaram uma razoável capacidade de adaptação” ao regime de teletrabalho.

Joana de Sá, sócia da PRA

A JPAB promoveu alterações estruturais nas áreas prática que permitiram “acompanhar o dinamismo da sociedade em geral”. Segundo o sócio fundador, José Pedro Aguiar-Branco, estão “a viver fenómenos de ‘sucessão’ interna na sociedade, e com inegável sucesso e serenidade”. Descubra todos os pormenores na rubrica “sociedade do mês”.

A Advocatus de setembro está disponível amanhã nas bancas. Assine a revista aqui.

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PS recua nas intenções de voto, enquanto BE e PAN ganham terreno

  • ECO
  • 14 Setembro 2020

Sondagem revela que PS voltaria a ganhar caso ocorressem agora eleições legislativas, mas com margem menor, com Bloco de Esquerda pelo contrário a ganhar terreno.

Na rentrée política após as férias do verão, o Partido Socialista perdeu terreno nas intenções de votos dos portugueses. No barómetro de setembro, realizado pela Intercampus para a CMTV/CM e Jornal de Negócios, os socialistas são o partido que mais perde face a agosto, avança o Correio da manhã (acesso pago) nesta segunda-feira.

Caso ocorressem agora as eleições legislativas, o partido liderado por António Costa ganharia com 37,4% dos votos, mas aquém dos 39,6% registados no último barómetro de há um mês. Se o partido que suporta o Governo recuou nas intenções de voto, o Bloco de Esquerda, um dos parceiros preferenciais de negociação para o próximo Orçamento do Estado, pelo contrário ganhou terreno. Os bloquistas passaram dos 8,5% para 9,9% das intenções de voto.

A par do Bloco, o PAN e o Livre também contrariam o cenário geral de queda, à esquerda e à direita. O PSD, após um ligeiro reforço em agosto, sofreu uma quebra dos 24,8% para os 24,3% em setembro. Já a CDU recuou um ponto percentual, para os 5,1%, nas intenções de voto.

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