Perderam-se 270,6 mil milhões em exportações de turismo na pandemia

  • Lusa
  • 25 Agosto 2020

Globalmente, há cerca de 120 milhões de empregos diretos no turismo que estão em risco, devido ao impacto da pandemia de Covid-19 no setor, diz a OMT.

O secretário-geral da Organização Mundial do Turismo disse que foram perdidos cerca de 270,6 mil milhões de euros em exportações do turismo entre janeiro e maio e estão em risco cerca de 120 milhões de empregos diretos.

“Nos primeiros cinco meses deste ano, as chegadas de turistas internacionais diminuíram em mais de metade e cerca de 320 mil milhões de dólares [270,6 mil milhões de euros] em exportações do turismo foram perdidos”, disse Zurab Pololikashvili, numa mensagem de vídeo.

O responsável adiantou também que, globalmente, há cerca de 120 milhões de empregos diretos no turismo que estão em risco, devido ao impacto da pandemia de Covid-19 no setor.

“Esta crise é um grande choque para as economias desenvolvidas, mas para os países em desenvolvimento é uma emergência, especialmente para vários pequenos Estados insulares em desenvolvimento e países africanos”, alertou.

A mensagem do secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT) foi divulgada no mesmo dia em que a organização apresentou um relatório sobre o impacto da pandemia no turismo.

De acordo com o documento, as receitas de exportação do turismo podem cair 769,68 mil milhões de euros, para 1,01 biliões de euros, em 2020, o que poderá reduzir o Produto Interno Bruto (PIB) global em 1,5% a 2,8%.

O relatório destaca que o turismo sustenta um em cada dez empregos e fornece meios de subsistência para muitos milhões mais nas economias em desenvolvimento e desenvolvidas.

No entanto, em vários Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS, na sigla em inglês), o turismo é responsável por até 80% das exportações, ao mesmo tempo que representa uma parcela importante das economias nacionais, tanto nos países em desenvolvimento como nos desenvolvidos.

Além dos cerca de 100 milhões de empregos diretos no turismo que estão em risco, há também setores associados que empregam 144 milhões de trabalhadores em todo o mundo.

Segundo a OMT, as pequenas empresas são particularmente vulneráveis e representam 80% do turismo global.

Já em termos demográficos, as mulheres, que representam 54% da força de trabalho do turismo, os jovens e os trabalhadores da economia informal estão entre as categorias de maior risco.

Por fim, a organização elenca cinco medidas a seguir para transformar o turismo, tornando-o mais “resiliente, inclusivo, neutro em carbono e eficiente em recursos”: mitigar os impactos socioeconómicos sobre os meios de subsistência, particularmente o emprego das mulheres e a segurança económica; promover o turismo doméstico e regional, sempre que possível, e a facilitação de um ambiente de negócios propício para micro, pequenas e médias empresas; avançar na inovação e na transformação digital do turismo; fomentar a sustentabilidade e o crescimento verde; promover a coordenação e parcerias para reiniciar e transformar o setor, facilitar e eliminar as restrições às viagens de maneira responsável e coordenada.

“É preciso um maior nível de colaboração entre os países”, disse a chefe de Informações de Mercado e Competitividade da OMT, Sandra Carvão, num ‘briefing’ aos jornalistas, a propósito da divulgação do relatório.

A responsável considerou ainda que há uma base forte para o desenvolvimento do turismo doméstico em vários países e que alguns até já estão a apostar nesse mercado.

“Aqueles que são muito dependentes do turismo internacional precisam do apoio da comunidade internacional”, defendeu.

As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos Estados Unidos, de 10,2% na zona euro e de 5,8% no Japão.

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Apostadores “gastam” um salário mínimo por mês no jogo online em ano de pandemia

Os apostadores gastaram o equivalente a mais de um salário mínimo por mês no jogo online no primeiro semestre, período que ficou marcado pelo encerramento dos casinos por causa da pandemia.

Cada apostador de jogo online “gastou”, em média, 4.048,9 euros no primeiro semestre deste ano em que os casinos estiveram fechados por causa da pandemia. Isto significa que apostou mais do que um salário mínimo (635 euros) por mês entre janeiro e junho deste ano, mais concretamente 674,8 euros, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ), a entidade reguladora do setor, num relatório sobre o impacto do vírus no jogo online.

Ao todo, o volume de apostas no jogo online (apostas desportivas e jogos de azar) situou-se nos 2.532,6 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, o que representa uma subida de 62,5% face ao primeiro semestre de 2019 (1.558,2 milhões de euros). Foram quase mais mil milhões de euros em apostas num período marcado pelo fecho de casinos em virtude do estado de emergência que vigorou em março e abril. As apostas desportivas diminuíram 1,5% com a suspensão das competições, mas as apostas em jogos de azar ou fortuna dispararam 70%.

Nesse mesmo período, observou-se a prática de jogo — ou seja, a realização de, pelo menos, uma aposta em jogos de fortuna ou azar ou em apostas desportivas — “em cerca de 625,5 mil dos registos de jogadores”, segundo o SRIJ. O número de apostadores “ativos” aumentou 29,4% face ao primeiro semestre de 2019, período em que se registou a prática de jogo em 441,2 mil dos registos de jogadores.

Estes números divulgados pela entidade reguladora do jogo online permitem concluir que os jogadores “ativos” nas apostas online “gastaram”, em média, 4.048 euros no primeiro semestre deste ano, o que corresponde a 674,8 euros, mais do que os 635 euros mensais do salário mínimo (bruto). Este valor é superior em 15% aos 3.531 euros que, em média, um apostador gastou no primeiro semestre de 2019, o que correspondia a 588,6 euros por mês.

De notar ainda que no primeiro semestre de 2020 inscreveram-se 287,8 mil novos jogadores (227,4 mil novos jogadores no primeiro semestre de 2019) nestas plataformas de jogo online, sendo que cerca de 24% desses novos registos realizaram-se em março e abril. O peso dos novos jogadores no universo de apostadores “ativos” aumentou significativamente (passou de 8% para 14,6%) em março e abril, voltando depois aos valores normais. Além disso, em maio, o número de novas inscrições diminuiu para níveis inferiores aos do período anterior à pandemia.

Apostas desportivas baixam. Jogos de azar destacam-se durante a pandemia

As apostas desportivas perderam peso durante o primeiro semestre por causa da suspensão de várias competições. Esta componente do jogo online — que representa uma pequena parte do volume de apostas (239,9 milhões de euros) — afundou em março e abril, recuperando gradualmente em maio. Em junho, já estava restabelecida à boleia do recomeço das ligas de futebol na Europa.

“No futebol, o reinício em 16 de maio da Bundesliga alemã fez aumentar o volume de apostas desportivas à cota, tendo sido esta a competição mais apostada”, revela o relatório. Em junho, a Primeira Liga e a La Liga (Espanha) voltaram ao lugar de topo, acompanhadas da Bundesliga e da liga italiana.

Mas a maior fatia do jogo online vai, na realidade, para os jogos de azar ou fortuna, cujo volume de apostas aumentou 70% durante o primeiro semestre para os 2,3 mil milhões de euros. “Esta evolução poderá ser explicada, parcialmente, não só pelo encerramento, a 14 de março, por força da Covid-19, de todos os casinos, (onde são explorados os jogos de fortuna ou azar de base territorial), tendo estes retomado a sua atividade a 1 de junho, mas eventualmente devida também à redução de oferta verificada nas apostas desportivas online nesse período“, explicou o SRIJ.

O aumento do volume de apostas verificou-se em todos os tipos de jogos, com as apostas nas máquinas de jogo online a captarem a preferência da maioria dos apostadores (mais de 60%). Porém, houve um “aumento significativo” nas apostas em póquer online, cujo peso passou de 9% em janeiro e fevereiro para 14% nos meses do estado de emergência e novamente para os 9% em junho, com a reabertura dos casinos.

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Investigadores criam novo catalisador para carros a hidrogénio

  • Lusa
  • 24 Agosto 2020

O catalisador, desenvolvido em laboratório, apenas precisa de uma fração da quantidade de platina que os carros a hidrogénio precisam hoje.

Investigadores da Universidade de Copenhaga, Dinamarca, criaram um catalisador que pode ser utilizado para produzir veículos movidos a hidrogénio mais baratos e sustentáveis, foi esta segunda-feira anunciado.

Numa informação da Universidade diz-se que os veículos a hidrogénio podem em breve tornar-se uma norma em todo o mundo, substituindo os muitos milhões de carros que circulam hoje, muito poucos a funcionar a hidrogénio. Os resultados da investigação foram publicados na revista científica “Nature Materials”.

No documento afirma-se que os veículos movidos a hidrogénio são raros, nomeadamente por dependerem de uma grande quantidade de platina para servir de catalisador nas suas células de combustível (10 vezes mais do que outro veículo normal).

“Desenvolvemos um catalisador que, em laboratório, apenas precisa de uma fração da quantidade de platina que os carros a hidrogénio precisam hoje. Estamos a aproximar-nos da mesma quantidade de platina que é necessária para um veículo convencional. Ao mesmo tempo o novo catalisador é muito mais estável do que os catalisadores utilizados nos atuais veículos movidos a hidrogénio”, disse Matthias Arenz, do Departamento de Química da Universidade.

E Jan Rossmeisl, do mesmo departamento, acrescentou, ambos citados no documento: “O novo catalisador pode tornar possível a implementação de veículos a hidrogénio numa escala muito maior do que alguma vez se poderia ter conseguido no passado”. Os investigadores dizem também que o novo catalisador não tem carbono, o que é bom porque o carbono torna os catalisadores instáveis.

Jan Rossmeisl considerou que com este avanço é possível tornar os veículos a hidrogénio mais baratos, mais sustentáveis e mais duradouros. Os investigadores dizem que já estão em contacto com a indústria automóvel, para ver como o avanço tecnológico pode na prática ser implementado.

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Apple já vale mais de 500 dólares por ação. S&P 500 e Nasdaq renovam máximos

O dia foi histórico em Wall Street, com a Apple em forte alta no último dia antes do stock split, impulsionando os índices. O S&P 500 e o Nasdaq ganharam menos de 1%, mas renovaram máximos históricos.

Foi mais um dia de recordes em Wall Street. Os índices S&P 500 e Nasdaq renovaram máximos na primeira sessão da semana, com avanços no tratamento da Covid-19 e nas vacinas para o vírus a animar os investidores. A Apple ajudou a animar a festa, ultrapassando a fasquia dos 500 dólares por ação, no último dia elegível para o stock split.

A aprovação do uso de plasma sanguíneo no tratamento de doentes com Covid-19 pelo regulador da saúde dos EUA e a notícia de que a administração Trump poderá criar uma “via rápida” para uma potencial vacina contribuíram para o otimismo dos investidores, que prolonga o sentimento vivido na semana passada.

Não houve notícias durante o fim de semana, após a confirmação do bull market na semana passada, que pudesse causar uma mudança no pensamento”, explica Oliver Pursche, presidente da Bronson Meadows Capital Management, em declarações à Reuters. O gestor lembra que as economias estão a reabrir e que “a administração Trump tem sido muito clara sobre a intenção de conseguir uma vacina antes das eleições” presidenciais de novembro.

Neste cenário, o índice tecnológico Nasdaq somou 0,60% para 11.379,72 pontos, o valor mais elevado de sempre. Também o S&P 500 renovou máximos históricos no fecho da sessão, com uma valorização de 1% para 3.431,28 pontos. O industrial Dow Jones acompanhou os ganhos, subindo 1,35% para 28.308,46 pontos, mas ainda não alcançou os recordes tocados em fevereiro.

As tecnológicas têm sido o grande motor do rally acionista em Wall Street, após o sell-off causado pela pandemia em março e esta sessão também foi assim. A impulsionar os índices esteve a Apple, que subiu 1,13% para 503,43 dólares por ação, após ter chegado mesmo a tocar o máximo histórico de 515,14 dólares.

Desde os mínimos tocados no sell-off da pandemia, em março, a dona do iPhone mais que duplicou de valor e tornou-se mesmo, na semana passada, a primeira cotada em Wall Street a atingir uma capitalização de dois biliões de dólares. Graças aos fortes ganhos, o CEO Tim Cook acaba de receber um cheque chorudo. Esta segunda-feira o gestor ganhou 560 mil ações, avaliadas em 279 milhões de dólares, como prémio anual acordado há nove anos quando sucedeu a Steve Jobs.

Com a escalada do preço das ações, tanto a Tesla como a Apple estão prestes a realizar stock splits. Na prática, significa que cada ação vai dividir-se em cinco ou quatro, respetivamente, e o valor divide-se pelos novos títulos. Matematicamente não fará diferença para os investidores que ficam com o mesmo valor, mas dividido por mais títulos.

Mesmo não alterando o valor, a operação serve para tornar a compra de ações mais acessível a funcionários e investidores. No caso da Tesla, o prazo para ter direito a este dividendo terminou na sexta-feira e, no caso da Apple, esta segunda-feira, sendo que a procura por títulos para entrar na operação terá sido uma das razões para o forte rally. Entre o anúncio do stock split, a 30 de julho, e o fecho desta sessão, as ações ganharam 31%.

As novas ações das duas empresas começam a negociar a 31 de agosto. Enquanto o S&P 500 e o Nasdaq são índices ponderados pela capitalização de mercado, o Dow Jones é ponderado pelo preço de cada ação. Ou seja, na prática nenhum dos dois primeiros é influenciado por estas operações, mas o último sofrerá o efeito do stock split da Apple, que passará a ter menos peso e, assim, a puxar menos pela totalidade do índice.

Após o fecho da sessão, o Dow Jones anunciou que o peso da Apple no índice vai cair para 20,3% (face aos anteriores 27,6%). Três novas empresas vão também ser incluídas: a Salesforce vai substituir a Exxon Mobil, a Amgen will vai entrar para o lugar da Pfizer e a Honeywell International para a posição da Raytheon Technologies. As alterações têm efeito a partir de 31 de agosto.

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Ministro do Ambiente insiste na importância da lei sobre plásticos

  • Lusa
  • 24 Agosto 2020

Matos Fernandes insiste que é fundamental a transposição da diretiva sobre plásticos descartáveis, que o Governo quer implementar, mas admitiu que a Covid-19 “perturbou” esse trabalho.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática reiterou esta segunda-feira como fundamental a transposição da diretiva sobre plásticos descartáveis, que o Governo quer implementar em setembro, mas admitiu que a Covid-19 “perturbou” esse trabalho.

“O que não temos dúvidas é que é fundamental transpor a diretiva dos plásticos. Comprometemo-nos em fazê-lo antes daquilo que são os prazos da União Europeia, 01 de julho de 2021” disse João Pedro Matos Fernandes, acrescentando: “Não nego que a questão da Covid-19 perturbou todo este trabalho”.

O ministro falava aos jornalistas no âmbito de uma visita à Casa dos Animais, uma estrutura da Câmara Municipal de Lisboa de apoio para cães e gatos, já que o Ministério do Ambiente irá ter a tutela dos animais de companhia.

Questionado sobre se a proibição do uso de plásticos descartáveis na restauração, prevista para setembro, se vai manter, ainda que alguns setores tenham já pedido um adiamento, o ministro afirmou apenas: “não tenho mais nada para dizer agora, assim que houver novidades elas serão públicas”.

Matos Fernandes disse também que a maior preocupação em termos ambientais que tem em consequência da pandemia da Covid-19 é o uso do descartável, que tem sido “um abuso”.

O ministro disse até entender esse uso, por exemplo de copos descartáveis no café, para motivar os clientes, mas frisou que tal “não faz sentido nenhum porque uma chávena lavada tem exatamente o mesmo grau de proteção do que um copo de plástico ou de papel descartável”.

Uma diretiva da União Europeia aprovada no ano passado proíbe a partir de julho do próximo ano a venda de produtos de plástico de utilização única, como pratos, talheres, cotonetes, palhinhas, agitadores de bebidas, varas para balões, recipientes para alimentos e bebidas feitos de poliestireno expandido e produtos de plástico oxodegradável (que se fragmenta).

Portugal antecipou para este ano essa proibição.

Em maio passado, em declarações à agência Lusa, o ministro tinha dito que os objetivos do Plano de Ação para a Economia Circular se mantinham, apesar da “pausa” devido à pandemia da Covid-19.

Na altura Matos Fernandes afirmou que se mantinham as medidas previstas para este ano, como a proibição de produtos de plástico de uso único (como pratos, talheres, palhinhas ou cotonetes), antecipando a diretiva nessa matéria.

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Comércio de Sintra retoma horários pré-pandemia

  • Lusa
  • 24 Agosto 2020

Estabelecimentos comerciais do concelho de Sintra podem retomar os horários de funcionamento que tinham antes da pandemia, adianta o presidente da câmara.

Os estabelecimentos comerciais do concelho de Sintra podem retomar os horários de funcionamento que tinham antes da pandemia, após parecer favorável das autoridades de saúde e de segurança, disse esta segunda-feira à agência Lusa o presidente da câmara.

“Houve uma unanimidade, junto das entidades, relativamente à proposta que a Câmara de Sintra tinha apresentado para que os estabelecimentos de comércio e prestação de serviços possam voltar a ter o horário que tinham antes da pandemia”, adiantou à Lusa Basílio Horta (PS).

O autarca sublinhou que esta determinação tem efeitos imediatos e que os comerciantes interessados poderão alargar o horário de funcionamento dos seus estabelecimentos, mediante comunicação prévia e compromisso de honra em como cumprirão todas as recomendações exigidas.

Segundo explicou o presidente da Câmara de Sintra, na base desta decisão de restabelecer os horários está a “evolução favorável da situação da pandemia no município” e a “necessidade de combater os efeitos económicos e sociais negativos”.

“Importa fomentar o reinício da atividade económica com a plenitude possível, face à atual situação de pandemia em que ainda vivemos, sendo para isso determinante a retoma dos hábitos de consumo inerentes aos horários preexistentes, embora sem nunca perder de vista as limitações inerentes à proteção da saúde pública”, pode ler-se na proposta de deliberação, a que a Lusa teve acesso.

No entanto, Basílio Horta ressalvou que os estabelecimentos comerciais que se encontrem em situação de limitação, restrição ou condicionamento, devido a incumprimentos de horário, ruído ou outras determinações relacionadas com a pandemia, ficam impedidos de introduzir alterações.

“A Câmara de Sintra e as autoridades de saúde vão fazer uma monitorização diária da evolução e, se existir um aumento de casos de contágio, a decisão poderá ser revertida”, atestou.

Há duas semanas, o Conselho de Ministros decidiu atribuir aos presidentes de câmara dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML), que se mantém em estado de contingência devido à pandemia da Covid-19, a permissão de alteração dos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais.

A decisão do Conselho de Ministros permite às autarquias fazer alterações de acordo com parecer das forças de segurança e da autoridade local de saúde, deixando de vigorar a obrigatoriedade de abrirem às 10:00 e encerrarem às 20:00.

Até agora, apenas os supermercados podiam permanecer abertos até às 22:00 (mas sem vender bebidas alcoólicas depois das 20:00), enquanto os restaurantes podiam admitir clientes até à meia-noite, tendo de encerrar à 01:00.

Entretanto, na sequência desta determinação do Conselho de Ministros alguns municípios da AML, como o de Lisboa, Almada, Barreiro, Moita, Palmela, Sesimbra, Vila Franca de Xira e Mafra decidiram alargar o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais.

No município de Lisboa, o comércio, incluindo os centros comerciais, já pode retomar os horários de funcionamento praticados antes da pandemia, com exceção dos cafés, que terão de encerrar às 21:00.

No sentido contrário, os estabelecimentos de comércio e de prestação de serviços dos concelhos de Loures e de Odivelas continuarão a funcionar entre as 10:00 e as 20:00, por indicação das autoridades de Saúde.

Os 18 municípios que integram a AML são Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.

A pandemia da Covid-19 já provocou pelo menos 809 mil mortos e infetou mais de 23,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.801 pessoas das 55.720 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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Há 172 economias envolvidas no esforço de financiamento da vacina, diz OMS

  • Lusa
  • 24 Agosto 2020

Governos, produtores de vacinas, organizações e indivíduos a título pessoal já se comprometeram com cerca de 1.187 milhões de euros para a investigação da vacina.

Um total de 172 economias estão envolvidas em discussões para participarem na COVAX, uma iniciativa global que pretende tornar equitativo o acesso a uma vacina para a covid-19 e que precisa de financiamento urgente para poder avançar.

A COVAX está neste momento a trabalhar com produtores de vacinas e governos para garantir acesso global e equitativo a uma vacina que se mostre segura e possa ser licenciada e aprovada, tendo no seu portefólio nove candidatas a vacina e em avaliação outras nove, de acordo com um comunicado da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado esta segunda-feira.

De forma a poder garantir doses suficientes de vacinas para proteger os mais vulneráveis, como profissionais de saúde e idosos, o próximo passo desta parceria é confirmar a intenção de potenciais participantes com capacidade de se autofinanciarem se juntarem ao projeto até 31 de agosto, de transformarem essa intenção em compromissos vinculativos até 18 de setembro, com os primeiros pagamentos adiantados a serem feitos o mais tardar até 9 de outubro.

A forma como a vacina será distribuída equitativamente pelas economias participantes está ainda a ser definida pela OMS, sendo o papel da plataforma COVAX o de usar de forma agregada o poder de compra de todas as economias participantes para assegurar compras de grande dimensão entre as potenciais candidatas a vacina, fornecendo empresas com capacidade de produção em larga escala meios de investir antecipadamente na capacidade de produção, aumentando assim as hipóteses de acesso rápido a uma vacina bem sucedida.

Entre as nove candidatas a vacina para a covid-19 mais promissoras há sete em ensaios clínicos, neste momento. Governos, produtores de vacinas, organizações e indivíduos a título pessoal já se comprometeram com cerca de 1.187 milhões de euros para a investigação da vacina, mas é necessário, com urgência, cerca de 850 milhões de euros mais para garantir o alargamento do portefólio da COVAX, com outras potenciais nove candidatas em análise.

Maximizar o portefólio de vacinas em investigação apoiadas por um consórcio alargado de economias aumenta a probabilidade de sucesso, dado que as vacinas individuais têm historicamente uma elevada taxa de insucesso, refere a OMS em comunicado.

Uma colaboração entre o Serum Instituto da India, a Aliança para as Vacinas (Gavi) e a Fundação Bill e Melinda Gates vai garantir que mais de 100 milhões de doses das vacinas candidatas da AstraZeneca ou da Novavax possam ser distribuídas, se se revelarem seguras e eficazes, a países de pequenas e médias economias a apenas 2,5 euros por dose.

O instrumento de financiamento da COVAX para garantir a vacinação de 92 economias de baixos recursos, o COVAX AMC, angariou até agora mais de 500 milhões de euros dos quase 1.700 milhões necessários até ao final do ano para assegurar esse objetivo.

“Financiar o COVAX AMC vai ser crítico para assegurar que a capacidade de pagar não será um entrave no acesso à vacina, uma situação que deixaria a maioria do mundo desprotegida, com a pandemia e os seus impactos a continuarem inabaláveis”, lê-se no comunicado da OMS.

Oitenta países mais ricos, capazes de financiar a vacina com os seus orçamentos nacionais, já submeteram Expressões de Interesse antes do fim do prazo de 31 de agosto para confirmar a vontade de participar. Vão formar uma parceria com outros 92 países mais pobres que serão financiados pela COVAX AMC, se este instrumento atingir os seus objetivos de financiamento.

Em conjunto, estes 172 países representam mais de 70% da população mundial. O objetivo da COVAX é até ao final de 2021 distribuir dois mil milhões de doses de vacinas eficazes que cumpram os critério para aprovação.

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Expresso assume “erro” ao enviar imagens de Costa para televisões

  • ECO
  • 24 Agosto 2020

O Expresso faz um novo comunicado e admite que errou ao enviar imagens para duas televisões que incluíam os segundos da polémica que envolve António Costa e os "gajos cobardes".

Em menos de 24 horas, o Expresso faz um segundo comunicado sobre o vídeo ‘off-the-record’ de António Costa a acusar os médicos do Lar de Reguengos de cobardia. E, desta vez, assumiu o erro de ter enviado as imagens da polémica que envolve o primeiro-ministro para as televisões. Num segundo comunicado sobre a polémica divulgado ao final da tarde, o jornal admite que o “envio é um erro da responsabilidade do Expresso”, o qual assume “por inteiro”.

“No final da tarde de sexta-feira o Expresso enviou para duas televisões os sons da entrevista, incluindo algumas dessas imagens, conhecidos como “planos de corte” (que são imagens que ajudam as televisões a enquadrar com outras imagens as peças sobre a entrevista)”, explica o semanário, referindo que “esses planos de corte incluíam a imagem e áudio de sete segundos que resultaram na polémica conhecida”.

O jornal adianta que se apercebeu do envio dessa parte do vídeo, pedindo às duas televisões para não usarem, como vieram a fazer, e apagarem do arquivo. “A razão é simples: tratava-se de uma conversa confidencial entre uma fonte e os jornalistas, que são parte integrante do trabalho dos órgãos de comunicação social“, justifica, argumentando que “a preservação destas regras é crucial quer para a manutenção da confiança entre as partes, quer para um eficaz apuramento factual da verdade dos factos”.

Contudo, “alguém gravou o vídeo com um telemóvel ou outro dispositivo, fazendo-o correr primeiro via Whatsapp, depois junto de outras redes sociais”. Em causa está um vídeo ‘off-the-record’ em que o primeiro-ministro chama “cobardes” a uns médicos. O Expresso explica ainda que o microfone que captou a conversa após o fim da entrevista foi o microfone interno da câmara que, “por lapso”, estava ligado, ao contrário dos microfones usados na entrevista que foram desligados.

O jornal assegura que “continuará o apuramento de responsabilidades internas” e que tomou medidas para evitar que o erro se volte a repetir. “Paralelamente o Expresso denunciou junto do Facebook, Twitter e Youtube o referido vídeo por violar os direitos de propriedade que nos pertencem“, conclui.

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Republicanos renomeiam oficialmente Trump e Pence

  • Lusa
  • 24 Agosto 2020

A nomeação foi feita pelos 336 delegados à convenção republicana, um número que contrasta com os tradicionais cerca de 2.500, devido à pandemia do novo coronavírus.

O Partido Republicano dos EUA nomeou esta segunda-feira formalmente Donald Trump como recandidato às eleições presidenciais norte-americanas de 03 de novembro, um dos primeiros atos oficiais da convenção, que começou em Charlotte (Carolina do Norte).

A nomeação foi feita pelos 336 delegados à convenção republicana, um número que contrasta com os tradicionais cerca de 2.500, devido à pandemia do novo coronavírus.

Antes, os delegados à convenção já tinham também voltado a nomear Mike Pence como recandidato dos republicanos à vice-presidência dos EUA.

“A escolha nesta eleição nunca foi tão clara e os desafios nunca estiveram tão altos”. Vamos fazer a América grande outra vez. Outra vez”, disse Pence após a nomeação, desencadeada pelo ex-governador do Wisconsin, Scott Walker.

Aguarda-se que Pence viaje ainda esta segunda-feira para a Carolina do Norte juntamente com Trump, onde é possível que ambos discursem na convenção.

O discurso de aceitação de Trump está previsto para 27 deste mês, na próxima quinta-feira, último dia da convenção, numa transmissão direta a partir da Casa Branca, cenário que tem gerado algumas críticas uma vez que os presidentes não devem usar a residência oficial ou edifícios públicos para atos de campanha.

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Holding da família Azevedo já pediu à CMVM registo das OPA sobre a Sonae Capital e Sonae Indústria

Efanor Investimentos lançou duas ofertas públicas gerais e voluntárias sobre a Sonae Capital e sobre a Sonae Indústria no final do mês passado. Regulador está neste momento a avaliar a documentação.

A holding da família Azevedo já pediu à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) o registo das duas ofertas públicas de aquisição (OPA) sobre a Sonae Capital e a Sonae Indústria. O anúncio preliminar foi feito no final do mês passado e o regulador está neste momento a analisar o prospeto para a aprovação final.

Foi a 31 de julho que a holding Efanor Investimentos fez o anúncio preliminar de duas ofertas públicas gerais e voluntárias: uma sobre a Sonae Capital e outra sobre a Sonae Indústria. Depois disso, “de acordo com o regime legal aplicável, o oferente dispõe de um prazo de 20 dias para requerer o registo da(s) oferta(s) junto da CMVM (incluindo a aprovação do(s) respetivo(s) prospeto(s)), pressuposto para que aquelas possam ter o seu início”, explica a CMVM ao ECO.

“Podemos confirmar que a CMVM já recebeu recentemente os pedidos de registo das OPA em causa. Nessa sequência, a CMVM dispõe de 8 dias para solicitar esclarecimentos e ou correções à documentação de cada oferta, prazo esse que se renova na sequência de cada interação com o oferente, até à aprovação final” refere o supervisor.

No caso da Sonae Capital, o grupo oferece uma contrapartida “a pagar em numerário” de 70 cêntimos por ação, o que representa um prémio de cerca de 46,8% face ao preço das ações antes do anúncio. Desde então, os títulos ganham 40% no índice PSI-20 para 0,674 euros cada. O objeto da OPA são os cerca de 37,2% de capital da Sonae Capital que a Efanor e empresas associadas ainda não controlam.

Já no caso da Sonae Indústria, objeto da OPA são os 31,4% de capital da Sonae Indústria que a Efanor e empresas associadas ainda não controlam e o grupo oferece uma contrapartida “a pagar em numerário” de 1,14 euros por ação, o que representa um prémio de cerca de 77%. Desde então, as ações cotadas no PSI Geral dispararam 68% para 1,11 euros por ação.

Tendo sucesso, a Efanor vai gastar 65 milhões de euros pela Sonae Capital e mais 16,2 milhões pela Sonae Indústria. Contas feitas, as duas operações poderão representar um investimento global superior a 82 milhões de euros. Ambas as ofertas têm uma cláusula de sucesso fixada em “mais de 90%” do capital das empresas e, caso se concretizem, tanto a Sonae Indústria como a Sonae Capital deixarão de estar cotadas na bolsa de Lisboa.

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Rio avisa Governo que combate à pandemia tem de ter “eficácia muito maior”

Em visita a dois lares, Rio preparou o terreno para fazer novas críticas ao Governo, agora que o efeito surpresa de março e abril vai desaparecendo. O líder do PSD pede uma "eficácia muito maior".

O presidente do PSD alertou esta segunda-feira o Governo que o benefício da dúvida dado em março e em abril não se irá repetir em novembro. Para Rui Rio é preciso uma “eficácia muito maior” na gestão da pandemia este outono e inverno dado que o conhecimento sobre o vírus também é maior.

Numa visita a dois lares no norte do país, Rio foi claro: “Se em março e abril não era justo fazer críticas” por causa do elemento surpresa, “à medida que o tempo passa, já temos de exigir do Governo que tudo o que aprendemos possa ser agora colocado em prática para que em novembro possamos combater a pandemia com uma eficácia muito maior porque o conhecimento também é muito maior“, explicou, em declarações transmitidas pela RTP3.

O líder da oposição aproveitou uma visita a dois lares em Arcos de Valdevez e Ponte de Lima para dar destaque ao que “correu muito mal” nesta área, dando “maior visibilidade ao que fazem [os lares] e as carências que têm”. Uma das ideias que reteve dos responsáveis dos lares foi a possibilidade de os médicos deslocarem-se aos utentes do lar em vez de estes terem de ir ao centro de saúde ou hospitais.

“É preciso um melhor entrosamento entre o Ministério da Saúde e o da Segurança Social”, disse, assinalando que ambos iam ganhar assim como a sociedade. Referindo-se ao lar de Reguengos de Monsaraz, o líder do PSD diz que “não deve haver confusão” como a que existiu neste caso.

Ninguém percebeu o que se passou no lar de Reguengos“, apontou, pedindo novamente que seja tornado público o relatório oficial da equipa da Segurança Social para “perceber o que correu mal”, nomeadamente a “fraquíssima qualidade das circunstâncias dos idosos”.

Rui Rio aproveitou também a sua intervenção para elogiar os médicos portugueses, falando em “aplausos merecidos” e do papel “notável” que têm tido, não só em Portugal mas por todo o mundo.

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Ouro bate recorde, mas diamantes perdem valor. De Beers corta preços em 10%

Com a pandemia de Covid-19 os diamantes estão a perder valor e a De Beers viu-se obrigada a reduzir o preço das pedras preciosas superiores a um quilate em 10%.

Enquanto o preço do ouro ultrapassou pela primeira vez a barreira dos 2.000 dólares por onça, o mesmo não acontece com o valor dos diamantes. A quebra nos preços já levou mesmo a De Beers, maior produtora mundial de diamantes, a cortar o preço das pedras preciosas em quase 10% numa tentativa de ressuscitar as vendas depois da pandemia da Covid-19 ter paralisado o setor.

A empresa que ocupa o primeiro lugar no top dos produtores a nível mundial disse aos clientes que está a “reduzir o preço das pedras maiores em quase 10%, a partir desta semana”, avança o Bloomberg (acesso livre). A De Beers baixou o preço dos diamantes em bruto com peso superior a um quilate, mas manteve o preço das pedras mais pequenas.

Com o mundo confinado e as joalharias fechadas toda a indústria diamantífera parou e as vendas do setor são reflexo desta paragem. No segundo trimestre, a britânica De Beers e a russa Alrosa venderam um total de 130 milhões de dólares (cerca de 110 milhões de euros) em diamantes em bruto, contra 2,1 mil milhões de dólares (equivalente a 1,78 mil milhões de euros) alcançados no ano transato.

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