Jaime Gama apontado para a presidente do conselho de administração da Caixa

  • ECO
  • 15 Dezembro 2020

Rui Vilar está de saída do cargo de chairman da CGD e deverá ser substituído por Jaime Gama, ex-presidente da Assembleia da República e atual presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Já se sabe que Rui Vilar está de saída do cargo de presidente do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD), cujo mandato termina no final do ano. Para o lugar de chairman do banco público está a ser apontado o nome de Jaime Gama, avança o Jornal Económico (acesso pago).

Segundo o jornal, a Egon Zehnder, empresa de recursos humanos contratada para encontrar possíveis candidatos a administradores da CGD para o mandato 2021/2024, terá identificado Jaime Gama (atualmente na Fundação Francisco Manuel dos Santos) para o cargo de presidente não executivo. Contactada, o banco diz que não comenta “assuntos do conselho de administração da Caixa”.

Antes, já tinha sido apontado o nome de Carlos Moedas, mas o próprio terá demonstrado indisponibilidade para o cargo, de acordo com o Expresso.

Jaime Gama foi presidente da Mesa da Assembleia da República (2005-2009) e é atualmente presidente do conselho de administração do Novo Banco Açores, lugar que terá de abandonar se aceitar a presidência não executiva da CGD, refere o Jornal Económico.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Preços da luz baixam 0,6% em 2021 no mercado regulado

De acordo com a ERSE, entre 2017 e 2021 famílias e pequenos negócios tiveram uma redução acumulada dos preços da luz de 5,7%.

Desde 1 de dezembro que as faturas da luz em Portugal já estão em queda (menos cerca de 1,50 euros por mês), depois da entrada em vigor da taxa intermédia de IVA da eletricidade a 13% para os primeiros 100 kWh consumidos a cada 30 dias.

Para 2021, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) dita agora afinal que os preços de venda a clientes finais no mercado regulado (menos de um milhão de clientes — cerca de 5% do consumo total — que ainda são abastecidos pela SU Eletricidade, ex-EDP Serviço Universal) desçam ainda mais: -0,6% a partir de 1 de janeiro do próximo. Os consumidores com direito a tarifa social beneficiarão de um desconto extra de 33,8% sobre as tarifas de venda a clientes finais.

De acordo com a ERSE, entre 2017 e 2021 famílias e pequenos negócios tiveram uma redução acumulada dos preços da luz de 5,7%. Em 2019 os preços baixaram 3,5%, em 2020 caíram 2,7% e em 2021 voltam a reduzir mas apenas 0,6%. Neste exercício tarifário o regulador não calculou o impacto em euros desta redução percentual numa fatura média mensal de um consumidor tipo, como em anos anteriores.

“A variação apresentada é relativa ao preço médio de 2020, integrando a revisão em baixa da tarifa de energia em abril, no valor de 5 euros por MWh, e que se refletiu numa redução da tarifa transitória de venda a clientes finais a vigorar até dezembro deste ano”, escreve a ERSE.

No entanto, a 15 de outubro, a ERSE tinha feito uma proposta algo diferente: manter inalterado o preço da eletricidade para um milhão de clientes do mercado regulado. Em causa estava o “forte acréscimo” no sobrecusto com as renováveis.

O ECO/Capital Verde sabe que o que permitiu que os portugueses beneficiem de uma descida nas tarifas pelo quarto ano consecutivo, desde 2018, são medidas mitigadoras no valor de 462 milhões de euros, com destaque para a Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE), cuja contribuição passou de cerca de 137 milhões de euros na proposta para cerca de 190 milhões de euros nas tarifas.

Há dois meses, a proposta era de que de que os preços de venda a clientes finais no mercado regulado não mexessem nem um cêntimo no início do próximo ano. O regulador falou nessa altura de um “exercício tarifário muito marcado por um conjunto de efeitos extraordinários resultantes da pandemia de COVID-19”.

E explicava que a variação nula proposta se prendia com “a revisão em baixa da tarifa de energia no valor de 5 euros por MWh, que se refletiu numa redução da tarifa transitória de venda a clientes finais [-3%] a vigorar até dezembro”. Além disso, também a diminuição da procura de energia elétrica em 2020 agravou o efeito do aumento de custos por unidade de energia fornecida, sublinha o regulador.

no mercado livre, o impacto nos preços depende o depende das tarifas de Acesso às Redes, mas também da componente de energia adquirida por cada comercializador, diz a ERSE. Em 2021, o impacte médio das tarifas de Acesso às Redes na fatura final dos consumidores do mercado liberalizado será de 3,3% em Baixa Tensão Especial e 3,6% em Baixa Tensão Normal.

“Dependendo da estratégia de aprovisionamento de energia elétrica de cada comercializador, é possível que, face a preços historicamente baixos do mercado grossista de energia elétrica, o acréscimo das tarifas de Acesso às Redes em Baixa Tensão em 2021 seja compensado pela componente de energia à semelhança, aliás, do que se verifica nas tarifas transitórias de Venda a Clientes Finais que observam uma redução”, refere o regulador em comunicado, apelando aos comercializadores em mercado livre para que sigam a tendência de queda dos preços ditada pela ERSE.

Na proposta tarifária de outubro, a ERSE avançava já com uma subida nas tarifas de acesso às redes — pagas por todos os consumidores pela utilização das infraestruturas de redes — mas muito superior, de 7,4,% em baixa tensão normal, o que equivaleria a um impacte médio das tarifas de acesso às redes de 4,2% na fatura final dos consumidores do mercado liberalizado.

Nessa altura o regulador dava conta de um salto de “10,3% na tarifa de Uso Global do Sistema, resultado do aumento dos Custos de Interesse Económico Geral (CIEG), acentuado pelo forte acréscimo do diferencial de custos com a aquisição de energia a produtores em regime especial”.

Salto esse que agora na versão final das Tarifas e Preços para a Energia Elétrica em 2021 baixou significativamente para os 6,2%, permitindo então que as tarifas da luz voltem a baixar em 2021.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bain Capital acordou compra da área Vida e pensões da seguradora LV=

  • ECO Seguros
  • 15 Dezembro 2020

Após a venda do negócio não Vida à Allianz, em 2019, a instituição representante do mais antigo mutualismo britânico alienou agora o negócio Vida e pensões por um equivalente a 582 milhões de euros.

A Bain Capital Credit LP (Bain Capital), uma sociedade global de capital privado que gere fundos de investimento, acordou a compra do que restava da atividade detida pela Liverpool Victoria Financial Services Ltd, também conhecida pela marca LV=.

Num comunicado que confirma o desfecho de um processo sinalizado há cerca de dois meses, a LV= afirma que o acordo – uma transação “estruturada e bem estudada” – assegura “excelente” desenvolvimento financeiro para os membros filiados da antiga mútua cuja estratégia foi revista, incluindo a alteração da estrutura societária no último ano, após a venda do negócio não Vida ao grupo Allianz, em 2019.

Com a venda da carteira Vida à private equity norte-americana fica praticamente concluída a desmutualização da instituição cuja origem remonta a 1843, meia dúzia de anos depois da entronização da Rainha Victoria de Inglaterra.

Citado no comunicado que anuncia a venda da instituição de Liverpool, Alan Cook, presidente da LV=, comenta que, sendo praticamente a última companhia autónoma com atividade no segmento Vida e pensões “num mercado cada vez mais competitivo, a direção reconheceu que a LV= exigia um investimento significativo para ser sustentável a longo prazo”.

Nos termos da transação agora acordada, a Bain Capital pagará 530 milhões de libras esterlinas (cerca de 582,5 milhões de euros ao câmbio do dia) pelo negócio Vida (seguros, pensões de reforma, planos poupança e investimento), sendo que, do conjunto dos ativos adquiridos, os que geram rendimento serão transferidos para um fundo à parte que fica blindado a novos negócios. O encaixe da transação permitirá melhorar e incrementar em 40% os recursos destinados a remunerar os mutualistas mais antigos (e elegíveis para acederem a lucros) à medida que as respetivos direitos atinjam maturidade.

Salientando que a solução encontrada assegura o futuro sustentável da companhia, suportando o seu crescimento e reforço de quota de mercado e qualidade de produtos, a LV= refere que os membros filiados serão convocados para uma AG destinada a votar a transação na primeira metade do próximo ano. A instituição acrescenta ainda que a venda está sujeita às devidas autorizações das entidades reguladoras britânicas, esperando-se que todo o processo esteja concluído no final de 2021.

Em resultado da transformação da sua estrutura societária, a Liverpool Victoria deixou de ser uma associação mútua (de iguais) em janeiro de 2020, tornando-se entidade equiparável a uma sociedade por quotas e de responsabilidade limitada. Operando sob a marca LV=, a companhia assiste cerca de 1,3 milhões de clientes, dos quais 1,25 milhões são membros filiados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BCE pede aos bancos para não distribuírem mais de 15% dos lucros em dividendos

O Banco Central Europeu (BCE) emitiu uma recomendação aos bancos europeus para evitarem ou limitarem a distribuição de dividendos até setembro do próximo ano.

O Banco Central Europeu (BCE) emitiu uma recomendação esta terça-feira aos bancos europeus para que estes evitem ou limitem a distribuição de dividendos até setembro do próximo ano. O regulador europeu pede que, a existir, a distribuição de dividendos não seja superior a 15% dos lucros acumulados entre 2019 e 2020.

Extrema prudência“, pede o BCE, na distribuição de dividendos ou na recompra de ações utilizando os lucros dos dois últimos anos. “O BCE pediu a todos os bancos para considerar não distribuir nenhum dividendo em dinheiro ou avançar com a recompra de ações, ou para limitar esses dividendos, até 30 de setembro de 2021”, escreve o regulador num comunicado divulgado esta terça-feira.

Esta recomendação é justificada pela “persistente incerteza” relativa ao impacto económico da crise pandémica. Perante estas diretrizes, o regulador espera que os dividendos fiquem abaixo de 15% do lucro acumulado em 2019 e 2020 e abaixo de 20 pontos base do rácio Common Equity Tier 1 (CET1), um requisito de rácio de capital que os bancos têm de cumprir. Entre os dois critérios, aplica-se o que for mais baixo.

Os bancos que pretendem pagar dividendos ou recomprar ações têm de ser lucrativos e ter trajetórias de capital robustas“, avisa o Banco Central Europeu, referindo que têm de comunicar a equipa de supervisão respetiva para avaliar se a distribuição pretendida é “prudente”. O regulador, que supervisiona os principais bancos europeus, apelou aos bancos centrais nacionais que façam a mesma recomendação aos bancos mais pequenos que as autoridades nacionais supervisionam.

O BCE vai ainda mais longe, a pensar no ano de recuperação económica, e pede já à banca que não avance antecipadamente com dividendos se os resultados de 2021 correrem bem: “Os bancos devem evitar distribuir dividendos interinos dos seus lucros de 2021“. Em setembro do próximo ano, o BCE pretende reavaliar a situação e espera voltar à “normalidade”.

Esta recomendação surge depois de o BCE ter recomendado a suspensão temporária de todos os dividendos ou recompra de ações logo no início da crise pandémica, a 27 de março, e prolongado esse pedido a 28 de julho., “refletindo as circunstâncias excecionais e desafiantes em que a economia europeia está em 2020”.

O BCE argumenta que este pedido tem como objetivo salvaguardar a capacidade da banca europeia de absorver perdas e, ao mesmo tempo, continuar a dar crédito à economia. “Uma estratégia prudente contínua mantém-se necessária uma vez que o impacto da pandemia nos balanços dos bancos ainda não se manifestou na totalidade num momento em que os bancos ainda estão a beneficiar de várias medidas de ajuda pública”, escreve o regulador, recordando que as falhas no pagamento de crédito acontecem com um desfasamento temporal.

O regulador diz ainda na recomendação que espera que os bancos adotem “extrema moderação” na remuneração variável (bónus) dos seus administradores até setembro do próximo ano. O supervisor diz que irá avaliar de perto as políticas de remuneração dos bancos, em específico no impacto que possam ter na manutenção dos rácios de capital. O BCE apela aos bancos que “reflitam sobre o impacto reputacional” do pagamento de bónus no contexto da atual crise, “em particular nos casos que envolvem grandes quantidades individuais”.

(Notícia atualizada às 18h55 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Liberty lança Meeting Point exclusivo para os seus mediadores

  • ECO Seguros
  • 15 Dezembro 2020

O novo espaço digital funcionará como o ponto de encontro e comunicação exclusivo para os mediadores da companhia, que poderão aceder a informação importante sobre a estratégia da seguradora.

A Liberty lançou o Liberty Meeting Point, um espaço online que funciona como ponto de encontro e comunicação exclusivo para os seus mediadores, podendo estes ter acesso a informações importantes sobre a estratégia da empresa e participar em diversos eventos como apresentações e mesas redondas.

O desenvolvimento deste novo canal de comunicação integra os planos da Liberty “para se tornar numa verdadeira seguradora digital, a funcionar a 100% num sistema cloud”, diz a companhia em comunicado, acrescentado que “no contexto desta estratégia a longo prazo, o papel dos mediadores é essencial”.

Para a Liberty, estar perto dos seus profissionais é uma prioridade e, por isso, o Liberty Meeting Point vai servir para ouvir as suas necessidades e partilhar com eles a estratégia da empresa, apresentar-lhes as principais iniciativas que lhes são dirigidas, bem como dar-lhes a conhecer em primeira mão as vantagens que eles podem tirar de trabalhar connosco”, afirma Jesús Núñez, Diretor Executivo de Vendas e Distribuição da Liberty na Europa.

A seguradora convidou Marc Randolph, cofundador e ex-CEO da Netflix, para abrir o primeiro dia das jornadas virtuais da Liberty e responder às perguntas dos participantes. Randolph, um empresário veterano de Silicon Valley que fundou mais de 50 start-ups de sucesso ao longo da sua carreira, fez uma palestra motivacional sob o tema “Tolerância ao risco” à equipa de gestão e mediadores da Liberty. Para que uma empresa sobreviva e cresça nestes tempos difíceis, o empresário argumenta que “precisamos de ser capazes de tolerar riscos e estar dispostos a trabalhar sem que possamos ver o que está para vir. Porque se temos medo de começar, nunca vamos chegar a lugar nenhum.”

A Liberty realizou a sua primeira convenção de mediadores de forma virtual, num evento que serviu também como inauguração do Liberty Meeting Point.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

É oficial. Proprietários com rendas acima de 1.500 euros em Lisboa perdem desconto no IMI

A partir de 2021, o desconto de 20% no IMI que a Câmara dava aos senhorios vai acabar para quem cobrar rendas acima dos 1.500 euros. Haverá isenção do imposto para quem aderir às rendas acessíveis.

A partir de 2021, os senhorios que pratiquem rendas acima dos 1.500 euros vão começar a pagar a totalidade do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), acabando, assim, o desconto de 20% que a Câmara de Lisboa (CML) concedia há vários anos. Esta redução vai continuar para os senhorios com rendas abaixo deste valor, e para quem aderir ao Programa Renda Segura ou Programa de Renda Acessível (PRA) haverá isenção deste imposto.

Esta foi uma das medidas propostas pela autarquia de Lisboa, no âmbito de apresentação do Orçamento municipal para 2021, e que já tinha recebido aprovação dos vereadores da CML a 27 de novembro — PS, PSD e CDS votaram a favor e Bloco de Esquerda e PCP votaram contra. Agora, esta terça-feira, o “ok” final foi dado pela Assembleia Municipal de Lisboa. A proposta foi aprovada com os votos a favor do PS, PSD, CDS, PCP, Bloco de Esquerda, PEV, PPM e de dez deputados independentes e com a abstenção do PAN, MPT e um deputado independente.

Em causa está o desconto de 20% no IMI que a CML oferecia aos senhorios da capital há vários anos, uma possibilidade prevista para cada autarquia. Na altura de apresentação da medida, o vice-presidente e vereador das Finanças da CML, João Paulo Saraiva, afirmou que a ideia era acabar com este desconto para todos os senhorios, exceto os que não praticassem rendas acessíveis. Contudo, a proposta acabou por sofrer alterações, passando a prever um teto máximo de renda mensal, neste caso 1.500 euros.

Assim, a partir de 2021, os senhorios que cobrem rendas acima dos 1.500 euros passarão a pagar a totalidade do IMI. Abaixo desde valor continuará a haver um desconto de 20%. Mas o principal objetivo da autarquia tem a ver com as rendas acessíveis: para os senhorios que adirem ao ao Programa Renda Segura ou ao PRA haverá isenção de IMI.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Seat e Cupra passam a ser representadas pela SIVA

SIVA passará a contar com a representação de um total de oito insígnias com a inclusão da Seat e da Cupra.

A Seat, bem como a Cupra, vão passar a fazer parte da SIVA. A subsidiária da Porsche Holding Salzburg, desde 2019, acrescentou as duas marcas ao seu atual portfolio, procurando melhorar as sinergias entre estruturas depois de um ano marcado pela crise pandémica.

Com a inclusão da Seat e da Cupra, a partir de janeiro a SIVA passará a contar com a representação de um total de oito insígnias. Juntam-se à Volkswagen, Volkswagen Veículos Comerciais, Audi, Škoda, Bentley e Lamborghini.

“As redes de concessionários de cada marca permanecerão inalteradas após esta operação conjunta”, diz a SIVA, explicando que “a união destas marcas do Grupo destina-se a melhorar as sinergias entre estruturas, nas vendas, pós-venda e serviços partilhados”.

Esta decisão é tomada num ano negro para a economia nacional, europeia e mundial. Com a Covid-19, abateu-se uma forte crise que teve, e tem ainda, um forte impacto em vários setores, sendo o automóvel um dos mais castigados. As vendas de automóveis em Portugal estão cerca de 30% aquém das de 2019.

“Esta decisão dá-nos a possibilidade de fortalecer a presença das diferentes marcas, reforçando a organização e estrutura do Grupo Volkswagen em Portugal, representado pela Porsche Holding Salzburg”, diz Rodolfo Florit, CEO da SIVA.

“Desta forma, juntamos forças para tornar a nossa presença no mercado português maior, mais forte e mais eficiente“, nota Viktoria Kaufmann, CEO da SIVA.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo articula com Madeira devolução das ajudas da Zona Franca

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais anunciou que a Autoridade Tributária nacional irá articular com a AT regional da Madeira a devolução das ajudas ilegais dadas na Zona Franca da Madeira.

A diretora-geral da Autoridade Tributária nacional, Helena Borges, vai coordenar um grupo de trabalho, que incluirá a AT regional da Madeira, para fazer as contas à devolução de ajudas consideradas ilegais pela Comissão Europeia que foram dadas na Zona Franca da Madeira (ZFM). O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, disse numa audição parlamentar que o plano de recuperação tem de ser apresentado em Bruxelas daqui a quatro meses e depois executado nos restantes quatro meses até ao fim do prazo.

Mesmo que se quisesse fazer uma reação em tribunal [à decisão da Comissão Europeia] — e não estou a dizer que o vamos fazer –, esta nunca teria efeitos suspensivos“, disse António Mendonça Mendes esta terça-feira numa audição pedida pelo Bloco e o PS, na comissão de Orçamento e Finanças no Parlamento, após ter sido questionado pela deputada Mariana Mortágua.

Esta audição acontece por dois motivos: em primeiro lugar, pela decisão da Comissão Europeia de considerar ilegais alguns auxílios dados através da Zona Franca da Madeira a algumas empresas por incumprimento das regras do regime, nomeadamente na criação de emprego e riqueza; em segundo lugar, o Governo terá de decidir se vai ou não prolongar o regime por mais um ano, tendo já a autorização da Comissão para o fazer. O Executivo tem a intenção de estender por um ano, mas respondendo já às preocupações levantadas por Bruxelas.

A Comissão Europeia deu oito meses a Portugal para repor a legalidade desta situação com a recuperação dos benefícios fiscais que foram dados às empresas de forma indevida. Mendonça Mendes disse que o país “não pode perder um minuto” para cumprir essa decisão, a qual pode ser disputada nos tribunais europeus, ainda que tal não suspenda este prazo. Tal passará pelo grupo de trabalho entre a AT nacional e a da Madeira.

Perante os ataques da esquerda, até do próprio PS, à fiscalização feita ao regime, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais assegurou que do ponto de vista institucional” não tem “nenhuma evidência” de que a Autoridade Tributária da Madeira “mereça menos crédito que a AT nacional”, ainda que tenha feito uma ressalva de que pode haver discordância “aqui ou ali de questões em particulares”. Mas explicou que a tutela da AT regional é do Governo Regional da Madeira.

O deputado do PS, João Paulo Correia, disse que a Comissão Europeia fez uma “crítica violenta” à Zona Franca da Madeira, referindo que houve uma “fiscalização desadequada”. “O Governo regional não foi capaz de mobilizar meios de fiscalização“, acusou. Em resposta, Mendonça Mendes admitiu que “podíamos ter evitado este desfecho da Comissão Europeia se tivéssemos sido proativos na resolução dos problemas do regime” enquanto a investigação da Direção-Geral da Concorrência europeia decorria.

Mortágua seguiu a mesma crítica e foi mais longe: “É inegável que as regras não estão a ser cumpridas“, afirmou, recordando as críticas feitas no passado pelo Bloco sobre a ZFM. “Há muito tempo que se sabe que as empresas usam a ZFM com o objetivo de baixar base tributável e pagar menos impostos”, disse, apelidando essa estratégia de “planeamento fiscal com características agressivas”.

A defesa da Zona Franca coube a Sara Madruga da Costa, deputada do PSD, que teceu críticas à esquerda que ataca a ZFM “por muito desconhecimento” de um instrumento de que é “muito importante” para a região pelo número de postos de trabalho. A deputada social-democrata alegou que o problema não é da fiscalização do regime, mas sim de interpretação sobre o que é criação de emprego, nomeadamente se o que conta é vínculo ou local onde o trabalhador de facto exerce as suas funções. E argumentou que não há “despesa fiscal” para o Estado com este regime porque estas empresas iriam para outra Zona Franca semelhante se não houvesse esta da Madeira.

Em resposta, o secretário de Estado disse que a pior coisa que podemos fazer é achar que o problema não existe” e defendeu que tem de haver “rigor na aplicação do regime”. E deu um exemplo: um trabalhador a part time não pode ser contabilizado da mesma maneira que um trabalhador em tempo inteiro (e não pode ter vários part time em empresas diferentes que beneficiam da ZFM, acrescentou). Ainda assim, Mendonça Mendes disse que a relação “institucional com o Governo Regional é impecável”, que a Zona Franca tem importância para a região e sugeriu que se faça uma avaliação de “custo-benefício” deste regime, em articulação com a Madeira.

Mais tarde, Sara Madruga da Costa precisou que a intenção do PSD Madeira não é de ignorar o problema, mas “clarificar a origem do problema”, sugerindo que tal se deve à interpretação dada à lei, a qual depois é seguida pelas autoridades como a AT madeirense.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tribunal absolve KPMG no caso BES e anula coima de cinco milhões

Tribunal da Concorrência absolveu a KPMG e outros cinco responsáveis no caso BES e BES Angola, anulando a multa de cinco milhões de euros aplicada pelo Banco de Portugal.

O Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão absolveu a KPMG e outros cincos responsáveis da auditora num caso relacionado com a queda do BES e, com isso, anulou a coima de quase cinco milhões de euros aplicada pelo Banco de Portugal em abril do ano passado. Supervisor diz estar a analisar a decisão do tribunal para avaliar “eventual recurso”.

A sentença do tribunal de Santarém foi conhecida esta terça-feira e diz respeito a um processo de contraordenação que o Banco de Portugal abriu em 2014, na sequência da queda do BES.

Na leitura de uma súmula da sentença, que durou cerca de duas horas e meia, a juíza Vanda Miguel foi rebatendo as acusações proferidas pelo supervisor, concluindo pela falta de prova quanto à violação por parte dos arguidos/recorrentes de normas que deveriam ter levado à emissão de reservas às contas consolidadas do BES, de acordo com a Lusa.

Em abril de 2019, a KPMG, auditora do banco, fora condenada pelo Banco de Portugal ao pagamento de uma coima de três milhões, tendo sido também condenados o seu presidente Sikander Sattar (450 mil euros) e quatro associados, Inês Neves Viegas (425 mil euros), Fernando Antunes (400 mil euros), Inês Filipe (375 mil euros) e Sílvia Gomes (225 mil euros).

Na sua decisão, o supervisor bancário tinha concluído que houve a violação de normas que determinam o “dever de os revisores oficiais de contas ao serviço de uma instituição de crédito e os auditores externos de comunicarem factos que são suscetíveis de determinar uma emissão de reserva às contas da entidade que auditam“, neste caso o BES, e a prestação de informações incompletas e de informações falsas ao supervisor, relativas à situação do BES Angola (BESA).

Para o Banco de Portugal, ficou provado que, entre 2011 e, pelo menos, dezembro de 2013, os auditores sabiam que, no âmbito do seu trabalho de auditoria, nomeadamente para efeitos de certificação das contas consolidadas do BES, não tinham acesso a informação essencial sobre a carteira de crédito do BESA e que, pelo menos a partir de janeiro de 2014, sabiam que existia um conjunto de créditos considerados incobráveis.

Nessa medida, tais factos deveriam ter determinado a emissão de uma reserva às contas consolidadas do BES e deveriam ter sido comunicados ao supervisor, concluiu o supervisor bancário.

Do lado da KPMG, os auditores afirmaram ser “falso” que tenham tido conhecimento de qualquer informação sobre a carteira de crédito do BESA que fosse suscetível de gerar reservas às contas consolidadas do BES.

Esta terça-feira, entretanto, o processo conheceu novo desenvolvimento, com o tribunal a considerar “totalmente procedente” o pedido de impugnação apresentado pela KPMG e associados, revogando a condenação do Banco de Portugal e absolvendo todos os recorrentes.

Em reação, o Banco de Portugal diz que vai analisar “os fundamentos de facto e de direito da referida sentença, de modo a avaliar da eventual interposição do competente recurso“.

Além do Banco de Portugal, também a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) aplicou em outubro deste ano multa de um milhão de euros à KPMG por falhas na obtenção de auditoria no BES e BES Angola.

(Notícia atualizada às 18h18 com declaração do Banco de Portugal)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP Renováveis atinge novo recorde mas não trava perdas no PSI-20

A bolsa nacional registou perdas, num dia misto na Europa. A EDP Renováveis impulsionou o índice, mas a Nos impediu ganhos no índice de referência.

A EDP Renováveis voltou a atingir um novo máximo histórico na sessão desta terça-feira, mas não foi suficiente para que o índice de referência nacional ficasse acima da linha de água. A praça lisboeta registou perdas, num dia misto na Europa, numa altura em que o aumento dos casos de Covid-19 motiva restrições mais apertadas.

O índice de referência nacional caiu 0,09% para os 4.775,92 pontos. Entre as 17 cotadas, nove terminaram a sessão com perdas, enquanto oito registaram valorizações.

Nos ganhos, destaque para a EDP Renováveis, que atingiu um novo máximo histórico, ao subir 2,64% para os 19,44 euros. Nota também para o BCP, que subiu 2,58% para os 0,1270 euros, e para a Navigator, que somou 2,24% para os 2,56 euros.

Por outro lado, a pesar no PSI-20 está a Nos, que perdeu 4,60% para os 2,986 euros, bem com a EDP, que caiu 1,10%, e a Galp Energia, que perdeu 0,89% para os 8,884 euros.

A liderar as perdas ficou a Pharol, que perdeu 5,78%, numa altura em que a Oi prossegue o plano de reestruturação. As subsidiárias brasileiras das operadoras Telefónica, América Móvil e Telecom Itália fecharam esta semana a compra da rede móvel da operadora brasileira.

Pela Europa, o dia foi misto, mas os ganhos foram suficientes para o índice pan-europeu Stoxx 600 registar uma subida de 0,40%. O alemão DAX subiu 1,12% e o francês CAC 40 avançou 0,21%, enquanto o espanhol Ibex 35 perdeu 0,60% e o britânico FTSE 100 caiu 0,15%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

China limita salários de futebolistas estrangeiros a três milhões de euros

  • Lusa
  • 15 Dezembro 2020

A Federação Chinesa de Futebol (CFA) anunciou esta terça-feira que limitará os salários dos jogadores estrangeiros a atuarem nos campeonatos nacionais a três milhões de euros anuais.

A Federação Chinesa de Futebol (CFA) anunciou esta terça-feira que limitará os salários dos jogadores estrangeiros a atuarem nos campeonatos nacionais a três milhões de euros anuais, uma medida que poderá afastar a chegada de grandes nomes da modalidade.

“O salário individual dos jogadores estrangeiros durante uma temporada não pode ultrapassar os três milhões de euros, antes de ser aplicada a taxa de impostos. Esta política visa conter as bolhas de investimento nos nossos campeonatos e promover o desenvolvimento saudável e sustentável do futebol profissional”, justificou a CFA, na sua página oficial na Internet.

Esta regra aplicar-se-á a partir de 01 de janeiro de 2021 para todos os jogadores estrangeiros, incluindo aqueles que, atualmente, estão a jogar na China, mas, de acordo com o organismo, os jogadores com um vencimento superior a três milhões de euros poderão assinar com os seus clubes “um acordo adicional para acordar uma forma de pagamento da diferença”.

A Superliga chinesa conta com o português Daniel Carriço, ao serviço do Wuhan Zall, e com o compatriota Vítor Pereira, ao ‘leme’ do Shanghai SIPG, equipa na qual alinham nomes conhecidos como o austríaco Marko Arnautovic e o brasileiro Óscar. O eslovaco Marek Hamsik e o também brasileiro Anderson Talisca, ex-Benfica, atuam igualmente na principal divisão daquele país.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Líder da maioria republicana no Senado admitiu vitória de Biden

  • Lusa
  • 15 Dezembro 2020

Mitch McConnell, líder da maioria republicana no Senado, congratulou Joe Biden pela vitória nas presidenciais, reconhecendo-o como Presidente eleito.

O líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, deu esta terça-feira os parabéns ao candidato democrata e vencedor das presidenciais, Joe Biden, chamando-o de Presidente eleito e dizendo que o Colégio Eleitoral “falou”.

A declaração do líder republicano num discurso no Senado encerra semanas de silêncio entre os apoiantes do Presidente cessante Donald Trump sobre a sua derrota, um dia depois de o Colégio Eleitoral se ter reunido para ratificar a vitória do candidato democrata.

“Muitos de nós esperávamos que a eleição presidencial produzisse um resultado diferente. Mas o nosso sistema político tem os seus processos para determinar quem será empossado a 20 de janeiro. O Colégio Eleitoral falou”, disse McConnell.

Nos minutos antes de dar os parabéns a Biden, McConnell aproveitou para elogiar os quatro anos de mandato de Trump, dizendo que a sua equipa governamental merece os agradecimentos de todos os norte-americanos.

Esta semana, várias outras figuras relevantes do Partido Republicano começaram a admitir a vitória de Biden – depois de várias semanas de silêncio sobre o resultado das eleições presidenciais, cujo resultado Donald Trump ainda contesta, falando em “fraude eleitoral” – e assumindo a transição de poder.

“Em algum momento, temos de enfrentar a música”, disse John Thune, senador republicano pelo Dakota do Sul, explicando que “é hora de todos seguirmos em frente”.

Também o senador republicano Roy Blunt, do Missouri, presidente da comissão inaugural, disse que a sua equipa no Congresso vai passar a tratar Biden como Presidente eleito, até à tomada de posse.

Estas declarações contrastam com o silêncio dos republicanos até agora ou mesmo com declarações em sentido contrário, quando muitos apoiantes de Trump se recusavam a assumir a vitória de Biden, alinhando com as acusações de “fraude eleitoral” evocadas pelo Presidente cessante.

O Congresso reunirá no dia 06 de janeiro para validar a contagem de votos do Colégio Eleitoral, que reuniu na segunda-feira e deu a vitória a Biden, que reuniu o apoio de 306 delegados contra 232 de Trump.

Joe Biden tomará posse como 46º Presidente dos EUA no dia 20 de janeiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.