PIB vai crescer 3,9% em 2021. Banco de Portugal vê desemprego a subir para os 8,8%

O Banco de Portugal prevê que a economia vá contrair 8,1% este ano, recuperando 3,9% em 2021. A taxa de desemprego ficará nos 7,2%, deteriorando-se em 2021 para 8,8%.

O Banco de Portugal atualizou esta segunda-feira as previsões económicas para Portugal nos próximos três anos. Este ano a economia deverá cair 8,1%, a mesma previsão realizada em outubro, recuperando 3,9% em 2021. Já a taxa de desemprego ficará nos 7,2%, deteriorando-se em 2021 para 8,8%. O banco central faz questão de dizer que “a retoma projetada beneficia das decisões de política monetária e orçamental de resposta à crise”.

O boletim económico de dezembro do banco central mantém a mesma previsão para 2020 (-8,1%), mas revê em baixa o crescimento do PIB em 2021 (5,2% em junho). Além disso, a taxa de crescimento de 3,9% fica abaixo dos 5,4% previstos pelo Governo, um número que é a base das previsões do Orçamento do Estado para 2021 (OE 2021). As projeções do BdP “assumem que as restrições são gradualmente retiradas a partir do primeiro trimestre de 2021, embora a atividade permaneça condicionada até ao início de 2022, altura em que uma solução médica eficaz estará plenamente implementada”.

Nos anos seguintes, o Banco de Portugal até antevê uma aceleração em 2022 com um crescimento da economia de 4,5%, o que compara com os 3,8% estimados no boletim económico de junho. Em 2023, o último ano deste exercício de previsões, a economia deverá recuperar 2,4%. “A atividade económica deverá retomar o nível anterior à pandemia no final de 2022“, prevê, em linha com as previsões de outras instituições.

Em relação a 2020, o banco central concorda com a maior parte dos economistas: a recuperação foi mais forte no terceiro trimestre face ao antecipado, “mas a evolução da pandemia e das medidas de contenção levaram à revisão em baixa da atividade no quarto trimestre“. O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, esclareceu na conferência de imprensa que prevê uma contração do PIB (em cadeia) no quarto trimestre, o que terá um “efeito [negativo] de arrastamento” para o primeiro trimestre de 2021.

Boletim económico de dezembro do Banco de Portugal.

Contudo, apesar do crescimento da economia portuguesa no próximo ano, o mercado de trabalho vai deteriorar-se. O Banco de Portugal prevê uma subida da taxa de desemprego de 6,5% em 2019 para 7,2% em 2020 (acima dos 7,5% estimados em outubro), voltando a subir em 2021 para os 8,8%. Só em 2022 é que o desemprego volta a descer para os 8,1% e depois para 7,4% em 2023, ainda acima do pré-crise.

A recuperação lenta do emprego decorre da evolução perspetivada para os setores mais expostos aos contactos pessoais, ligados ao alojamento, restauração, viagens e serviços recreativos“, explica o Banco de Portugal, antecipando que o emprego comece a crescer “em meados” do próximo ano, com os efeitos a sentirem-se apenas mais tarde.

Como é habitual nas previsões desde que começou a pandemia, o banco central avisa que “as perspetivas económicas permanecem rodeadas de elevada incerteza, estando dependentes da evolução da pandemia e da rapidez da vacinação em larga escala”. O Banco de Portugal deixa também os habituais avisos sobre “o aumento do endividamento público e privado e do risco de crédito”, aos quais se junta o “impacto da crise sobre a capacidade produtiva e pela necessária reafetação de recursos entre empresas e entre setores“.

As políticas nacionais e supranacionais vão continuar a ter um papel fundamental na recuperação e resiliência da economia nacional, devendo promover a retoma do investimento e a correta afetação de recursos”, assinala ainda a instituição liderada por Mário Centeno, que foi presidente do Eurogrupo e esteve envolvido na resposta europeia à crise pandémica.

No cenário severo, a economia encolhe 8,2% e só recupera 1,3%

Este é o cenário mais provável das previsões, mas os economistas do banco central também traçaram um cenário mais severo e um mais otimista. Ambos têm pressupostos diferentes face aqueles que estão na base da projeção central.

No cenário mais severo, o Banco de Portugal “assume uma maior dificuldade em controlar o crescimento dos novos casos no final de 2020 e um aumento de novas infeções no primeiro trimestre de 2021“. “Este contexto obriga a um reforço das medidas de contenção, incluindo a possibilidade de introdução de confinamentos mais rigorosos e prolongados”, refere, assumindo que a vacinação será mais lenta. Assim, o PIB encolhe 8,2% em 2020 e só recupera 1,3% em 2021, com crescimentos mais acentuados em 2022 (+3,1%) e em 2023 (2,4%).

No cenário otimista, “o enquadramento é mais favorável do que o assumido no cenário base, com um maior crescimento da atividade mundial e dos fluxos de comércio internacional, em particular na área do euro onde se concentram os principais parceiros comerciais de Portugal”. Assim, o PIB encolhe 8% em 2020, recuperando 5,9% em 2021 (em linha com a projeção do Governo), 4,8% em 2022 e 2% em 2023.

(Notícia atualizada às 17h29 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

OPA da Flexdeal à Raize tem luz verde da CMVM

Após o ok da CMVM, a oferta arrancou já esta segunda-feira e decorre até 28 de dezembro. A data de apuramento de resultados é 29 de dezembro.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) aprovou a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Flexdeal à Raize. Na oferta parcial, a sociedade de investimento para o fomento da economia (SIMFE) oferece 0,90 euros por ação da plataforma de crowdfunding, numa operação que pretende criar parcerias entre as duas empresas.

“A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) dá luz verde ao Lançamento pela Flexdeal de Oferta Pública Parcial e Voluntária de Aquisição (OPA) de ações representativas do Capital Social da RAIZE – Instituição de Pagamentos, S.A.”, diz a oferente em comunicado. Após o ok da CMVM, a oferta arrancou já esta segunda-feira e decorre até 28 de dezembro. A data de apuramento de resultados é 29 de dezembro.

O alvo da oferta é 19% do capital social da plataforma de financiamento Raize “para gerar parcerias, criar novos produtos e reforçar o negócio da concessão de crédito”. Oferece 0,90 euros por cada uma das 950 mil ações que pretende adquirir, o que implica um prémio de 26,76% face à cotação anterior ao anúncio. Desde então, o preço por ação valorizou para o valor da OPA.

O Conselho de Administração da Raize considera, no entanto, que o preço que a Flexdeal está disposta a pagar por ação na OPA é baixo. “O Conselho de Administração considera o preço por ação oferecido pela Oferente é reduzido face ao valor de mercado da ação e não representativo da expectativa de valor do capital da sociedade visada para os acionistas existentes”, disse a 20 de novembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estado gastou mais 15,9% em benefícios fiscais em 2019. Tribunal de Contas alerta para subavaliação

O Tribunal de Contas nota que a despesa fiscal decorrente de benefícios fiscais evidenciada na conta geral do Estado "apenas abrange 179 dos 383 benefícios em vigor".

O Tribunal de Contas (TdC) tem reservas sobre a legalidade, correção financeira e controlo interno da execução orçamental, decorrentes da avaliação da conta geral do Estado de 2019. Uma das notas feitas pela entidade no parecer feito ao documento é que encontrou uma “subavaliação da despesa fiscal por benefícios fiscais, para além de despesa fiscal por quantificar”.

“A despesa fiscal decorrente de benefícios fiscais evidenciada na conta geral do Estado (13,2 mil milhões, um aumento de 1,8 mil milhões face a 2018) apenas abrange 179 dos 383 benefícios em vigor“, nota o Tribunal, na avaliação ao principal documento de prestação de contas do Estado.

Dos 383 benefícios fiscais identificados, apenas se quantifica a despesa fiscal relativa a 179 e que totaliza 13.171 milhões, mais 1.806 milhões face a 2018 e mais 1.470 milhões do que o valor estimado no OE.

Esta tendência crescente “contraria o objetivo assumido pelo Governo no Programa de Estabilidade 2019-2023”, nota o TdC. Já o Ministério das Finanças, em contraditório, argumenta que a evolução da despesa fiscal “resulta do crescimento da economia”, sublinhando que o maior contributo é do IVA, que é apenas “parcialmente justificado por medidas de política”.

Desta forma, o TdC recomenda que se assegure a “fundamentação da criação de benefícios fiscais, a sua reavaliação sistemática bem como implementar procedimentos de controlo da despesa fiscal para a sua relevação apropriada na conta geral do Estado”.

Este é um dos aspetos de correção financeira sobre os quais o TdC tem dúvidas. Nesta rubrica, nota ainda que há a omissão de sete entidades na execução orçamental, bem como da “dívida pública dos serviços e fundos autónomos no stock da dívida pública, do inventário do património imobiliário e das garantias prestadas por serviços e fundos autónomos”. Verifica-se ainda a não inclusão de informação completa e integrada sobre o património financeiro.

Já no que diz respeito à legalidade, as reservas prendem-se com a segurança social. Estão relacionadas, por um lado, com a “não instauração de processos executivos por dívidas provenientes de reembolsos de prestações de alimentos devidos a menores e de pagamentos indevidos a requerentes de créditos emergentes de contrato de trabalho”, explica o TdC. Por outro, existe ainda uma “inobservância das regras do Cadastro e Inventário dos Bens do Estado quanto a amortizações”.

Défice reduziu-se 62% face a 2018

O Tribunal de Contas sublinha que o défice reduziu-se 62,2% face a 2018, para mil milhões de euros, num ano em que a receita cresceu cerca do dobro da despesa. No entanto, o saldo seria agravado se fossem consideradas algumas operações, como por exemplo o pagamento do Fundo de Resolução (FdR) ao Novo Banco. Recorde-se que esta análise é em contabilidade pública, onde continuou a registar-se um défice, e não em contabilidade nacional, ótica usada em comparações internacionais em que houve um excedente orçamental.

A redução do défice em 1,7 mil milhões de euros “deveu-se, essencialmente, ao aumento da receita fiscal e ao aumento das contribuições para a SS e CGA, que excedeu o crescimento das pensões e outras prestações sociais em 202 milhões”, reitera a entidade. Mas o saldo “seria agravado em 2,4 mil milhões (para -3,4 mil milhões), se considerado um conjunto de operações de ativos e de passivos financeiros da AC suscetíveis de alterar o património financeiro líquido (e com impacto na dívida)”.

Nestas operações inclui-se a transferência do Fundo de Resolução ao Novo Banco (1.149 milhões de euros) e a amortização de empréstimos concedidos no âmbito da privatização do BPN (1.377 milhões), destaca o Tribunal de Contas.

Neste campo, o TdC nota ainda que, ao longo do ano, “as alterações orçamentais efetuadas pelo Governo aumentaram o défice previsto no Orçamento de Estado em 2,2 mil milhões”.

O Tribunal de Contas deixa ainda um alerta relativamente ao défice. A trajetória de recuperação do saldo orçamental “foi interrompida em 2020 pela crise económica decorrente da pandemia”, sendo que a “gravidade da situação e o elevado grau de incerteza” levaram à ativação da cláusula de derrogação do Pacto de Estabilidade e Crescimento, “permitindo um desvio temporário da trajetória”.

A Comissão Europeia prevê que o rácio da dívida pública em percentagem do PIB retome em 2021 a trajetória decrescente (130,3%), admite o TdC, mas o “indicador continua a exceder significativamente os 60% de referência”. Desta forma, continua a existir o alerta “para o nível elevado da dívida pública, devendo o Governo assegurar medidas orçamentais de apoio e estímulo à economia que preservem a sustentabilidade orçamental a médio prazo”.

TdC recomenda implementação da reforma das finanças públicas

Perante os vários reparos que o Tribunal de Contas fez aos documentos de contas do Estado, foram formuladas 43 recomendações. Entre elas encontra-se garantir “a reformulação do plano de implementação da Lei de Enquadramento Orçamental e a sua monitorização, o modelo de governação e os meios humanos e materiais necessários à sua consecução”.

Para além disso, o Tribunal aconselha a que o Estado promova a orçamentação por programas, bem como que considere, na revisão do classificador económico, “as operações realizadas por entidades públicas reclassificadas, os fluxos com o setor empresarial do Estado e os associados a ativos financeiros”.

O TdC quer também que o Estado garanta que a definição do quadro normativo da tesouraria do Estado “reforce o cumprimento do princípio da unidade de tesouraria”, bem como a atualização dos Programas de Gestão do Património Imobiliário e de Inventariação.

Quanto às notas feitas em pareceres anteriores, o TdC sublinha que foram total ou parcialmente acolhidas 37 recomendações formuladas em anos anteriores, ou seja quase dois terços do total, permanecendo por acolher 15 (26%).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ranking Leaders League: VdA e PLMJ destacam-se com 23 distinções. Abreu, SRS e Sérvulo no top 5

A Leaders League elegeu os melhores advogados em seis áreas. A VdA e a PLMJ lideram com 23 distinções cada, sendo que a firma liderada por João Vieira de Almeida somou mais leading lawyers.

A Vieira de Almeida (VdA) e a PLMJ são as duas sociedades que lideram o ranking dos melhores advogados do mercado português divulgado pela Leaders League, com 23 distinções cada. Em termos de leading lawyers, a VdA somou 21 distinções e a PLMJ 18. O ranking avaliou seis áreas distintas: Banking & Finance, Bankruptcy, Restructuring & Insolvency, Corporate Tax, Private Equity, Corporate/M&A, e Real Estate Transactions.

No top 5 do ranking, ainda que sem leading lawyers, está a SRS Advogados, com 22 distinções, a Sérvulo & Associados, com 18 distinções, e a Abreu Advogados que somou 16 distinções.

A Leaders League distingue em alguns dos casos os mesmos advogados mas em áreas diferentes e divide a classificação por “Leading Lawyers”, “Excellent”, “Highly Recommended” e “Recomended”, por ordem de importância ou relevo.

O diretório internacional baseia os resultados dos seus rankings nos questionários aos clientes, entidades externas e aos respetivos pares – advogados – de cada jurisdição.

Estes são os advogados líder nas seis áreas analisadas (por ordem alfabética)

Banking & Finance

  • Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados – Duarte Brito de Goes, Francisco Sá Carneiro e Maria Castelos
  • Linklaters – António Soares, Francisco Ferraz de Carvalho e Gonçalo Veiga de Macedo
  • Morais Leitão – Filipe Lowndes Marques e Luís Branco
  • PLMJ – André Figueiredo, Bruno Ferreira, Gonçalo dos Reis Martins, Hugo Rosa Ferreira e Raquel Azevedo
  • Uría Menéndez-Proença de Carvalho – Carlos Costa Andrade e Pedro Ferreira Malaquias
  • Vieira de Almeida – Benedita Aires, Hugo Moredo Santos, Paula Gomes Freire, Pedro Cassiano Santos, Pedro Simões Coelho e Tiago Correia Moreira

Veja a tabela na íntegra:

Bankruptcy, Restructuring & Insolvency

  • Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados – António Rocha Alves, Duarte Brito de Goes, João Maria Pimentel e Martim Morgado
  • Cuatrecasas – Maria João Ricou e Miguel de Almada
  • Linklaters – Nuno Ferreira Lousa
  • Morais Leitão – Filipe Lowndes Marques
  • PLMJ – Manuela Tavares Morais e Nuno Líbano Monteiro
  • Uría Menéndez-Proença de Carvalho – David Sequeira e Nuno Salazar Casanova
  • Vieira de Almeida – Cláudia Cruz Almeida, Filipa Cotta, Frederico Gonçalves Pereira e Paulo Olavo Cunha

Veja a tabela na íntegra:

Corporate Tax

  • Cuatrecasas – Diogo Ortigão Ramos, Gonçalo Bastos Lopes e Pedro Vidal Matos
  • Garrigues – Fernando Castro Silva e Pedro Miguel Braz
  • Morais Leitão – António Lobo Xavier, Bruno Santiago, Francisco de Sousa da Câmara e Isabel Santos Fidalgo
  • PLMJ – Isaque Ramos, João Velez de Lima, Miguel Reis e Serena Cabrita Neto
  • Uría Menéndez-Proença de Carvalho – Filipe Romão e Marta Pontes
  • Vieira de Almeida –Conceição Gamito, Joaquim Pedro Lampreia, Matthieu Le Roux, Samuel Fernandes de Almeida e Tiago Marreiros Moreira

Veja a tabela na íntegra:

Private Equity

  • ECS – Fernando Esmeraldo e Gonçalo Batalha
  • Explorer Investments – Ana Leite, António Rocha e Silva, Elizabeth Rothfield, José Tiago Silva, Pedro Seabra e Rodrigo Guimarães
  • Iberis Capital – David Pinheiro, Diogo Chalbert Santos, João Henriques e Luís Quaresma
  • Magnum Capital – João Coelho Borges e João Talone
  • Oxy Capital – Daniel Viana, Gonçalo Mendes, Igor Pereira, Marco Henriques e Miguel Lucas

Veja a tabela na íntegra:

Corporate/M&A

  • Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados – Bernardo Abreu Mota, Fernando Campos Ferreira, Francisco Sá Carneiro e Maria Castelos
  • Cuatrecasas – Francisco Santos Costa, João Mattamouros Resende, Luís Soares de Sousa, Mariana Norton dos Reis e Vasco Bivar de Azevedo
  • Linklaters – António Soares e Marcos Sousa Monteiro
  • Morais Leitão – Carlos Osório de Castro, Eduardo Paulino, Nuno Galvão Teles e Tomás Vaz Pinto
  • PLMJ – Bárbara Godinho Correia, Diogo Perestrelo, Duarte Schmidt Lino, Filipe Avides Moreira, Inês Pinto da Costa, Luís Sáragga Leal e Maria da Conceição Cabaços
  • Uría Menéndez-Proença de Carvalho – Antonio Villacampa e Francisco Brito e Abreu
  • Vieria de Almeida – Cláudia da Cruz Almeida, Helena Vaz Pinto, João Vieira de Almeida, Jorge Bleck, Paulo Olavo Cunha e Paulo Trindade Costa

Veja a tabela na íntegra:

Real Estate Transactions

  • Cuatrecasas – Nuno Sá Carvalho, Sara Quaresma
  • Garrigues – Miguel Menezes da Silva
  • Morais Leitão – Filipa Arantes Pedroso, João Torroaes Valente e Rita Ferreira Vicente
  • PLMJ – Francisco Lino Dias, Margarida Osório de Amorim, Pedro Sáragga Leal, Rita Alarcão Júdice e Sofia Gomes da Costa
  • Uría Menéndez-Proença de Carvalho – Duarte Garin
  • Vieira de Almeida – Miguel Marques dos Santos e Pedro Ferreirinha

Veja a tabela na íntegra:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Wall Street avança com otimismo da vacinação nos EUA

Os setores mais afetados pela pandemia são os que beneficiam mais do otimismo face ao início da vacinação contra a Covid-19 nos EUA. Wall Street segue em alta.

Os principais índices norte-americanos estão a valorizar esta segunda-feira, principalmente as cotadas dos setores mais afetados pela pandemia, como é o caso do turismo. As ações beneficiam do início da campanha de vacinação a nível nacional nos EUA. Além disso, o Congresso parece estar cada vez mais perto de aprovar um novo pacote de estímulos para a economia norte-americana e a Reserva Federal prepara-se para prolongar o programa de emergência de compra de ativos, o que também tende a beneficiar as bolsas.

O Dow Jones soma 0,73% para os 30.265,33 pontos, o Nasdaq avança 0,77% para os 12.472,92 pontos e o S&P 500 valoriza 0,67% para os 3.688 pontos. Também na Europa os principais índices seguem em alta, beneficiando também do arranque da vacinação nos EUA, que se segue ao início da vacinação no Reino Unido há precisamente uma semana. É expectável que tal aconteça nos países europeus no início de janeiro.

Este domingo a vacina da norte-americana Pfizer e da alemã BioNTech foram enviadas para os pontos de distribuição nos EUA, sendo que as injeções começam esta segunda-feira. Este passo é visto como crucial para resolver a pandemia e, consequentemente, a crise económica, permitindo reduzir gradualmente as restrições.

Não há dúvida de que o mercado está muito otimista com as vacinas a serem finalmente entregues“, diz o analista Thomas Hayes da Great Hill Capital, em Nova Iorque, à Reuters.

As cotadas ligadas ao setor do turismo — que foram afetadas severamente pela pandemia — são as que mais beneficiam desta perspetiva de melhoria da pandemia. A Carnival Corp e Royal Caribbean Cruises, por exemplo, sobem 1,5% e 3%, respetivamente. As transportadoras aéreas como a American Airlines Group também valorizam.

O setor farmacêutico também tem beneficiado do sucesso do desenvolvimento das vacinas. Mas esta segunda-feira a notícia é a da oferta de aquisição da britânica AstraZeneca à norte-americana Alexion Pharmaceuticals. Esta última valorizou mais de 30%, atingindo um máximo de quatro anos. A ser aceite, a oferta de 39 mil milhões de dólares levaria a um dos maiores negócios do ano, segundo a Reuters.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Legal Augmented Intelligence” é o mais recente projeto da Antas da Cunha ECIJA

O novo projeto liderado por Antas da Cunha ECIJA, com recurso à ciência das emoções, pretende estudar o impacto das alterações sociais na evolução da justiça.

A sociedade de advogados Antas da Cunha ECIJA vai lançar um novo projeto, o “Legal Augmented Intelligence”. O objetivo é, com recurso à ciência das emoções, estudar o impacto das alterações sociais na evolução da justiça, através da análise de milhões de notícias geradas pelos meios de comunicação social e a sua correlação com as sentenças judiciais produzidas em determinados casos concretos.

“O Direito não pode continuar a olhar apenas para o passado. Um advogado que continue a ter em conta, nas suas previsões, apenas sentenças passadas, jamais será um bom advogado, uma vez que nunca vai ter em conta fatores absolutamente decisivos como a evolução do pensamento humano, a inovação ou as emoções”, referiu Nuno da Silva Vieira, responsável pelo lançamento desta iniciativa e sócio da Antas da Cunha ECIJA.

O projeto lançado pela firma de advogados conta com a parceria da Lusa, da IBM Portugal e da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.Para a nossa sociedade, é uma honra tenham aceite o desafio de se juntarem a nós e de, connosco, porem de pé um projeto que certamente irá revolucionar a indústria legal portuguesa”, acrescentou Nuno da Silva Vieira.

Em setembro de 2021 serão apresentados os primeiros resultados deste projeto que terá como “tema de estudo” o ambiente, nomeadamente as notícias veiculadas pela Lusa nos últimos três anos, sobre as alterações climáticas e a poluição ambiental, e as sentenças judiciais entretanto proferidas pelos tribunais portugueses, em casos concretos.

Segundo explicou a firma em comunicado, a IBM irá fornecer a tecnologia para o projeto.Nesta ‘prova de conceito’ será utilizado o IBM Watson, um processador analítico de dados, desenvolvido pela IBM, que tem capacidade para analisar 800 milhões de páginas de dados, por segundo”, notam.

O Watson utiliza uma tecnologia chamada Processamento de Linguagem Natural, que analisará a linguagem contida nas notícias recolhidas e, com recuso a diversas técnicas de Machine Learning, um ramo da Inteligência Artificial, serão integrados todos os dados encontrados e selecionados. “Trata-se de uma tecnologia conhecida, já utilizada por alguns profissionais do direito para prever resultados de sentenças judiciais, contudo, sem a variável da consciência social sobre o tema em análise”, acrescentam.

Através do estudo da ciência das emoções, propomos medir o nível de consciência social que existe num dado momento, sobre um determinado tema. Ao analisar um grande volume de notícias, o Watson conseguirá, neste caso concreto, calcular qual a evolução da consciência social sobre as alterações climáticas e a poluição ambiental”, explicou Nuno da Silva Vieira.

O sócio da Antas da Cunha ECIJA acredita que a simples previsão de sentenças judiciais que ignoram a evolução e a consciencialização social se traduzem num mau uso da tecnologia e num movimento regressivo da justiça,

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa irá acompanhará todo o processo de validação dos resultados do projeto, garantindo a aplicação do método científico na observação sistemática e controlada dos mesmos, e da sua disseminação no seio da comunidade académica e científica.

Não temos a mínima dúvida de que os nossos parceiros conferem uma credibilidade inabalável a este projeto. Estamos muito gratos a todos pelo seu envolvimento e entusiasmo”, refere Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha ECIJA.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estado gasta 1,7 mil milhões por ano com apoios à banca desde a crise financeira

Intervenções públicas na banca desde a crise financeira de 2008 já custaram aos contribuintes 20,7 mil milhões de euros. Estado gasta 1,7 mil milhões a apoiar a banca por ano, diz Tribunal de Contas.

A fatura com a nacionalização do BPN subiu no ano passado 1,3 mil milhões de euros, totalizando agora os 6,2 mil milhões. O processo BES/Novo Banco já custou aos contribuintes 6,75 mil milhões. Desde a crise financeira, entre o dever e o haver, o Estado já gastou 20,7 mil milhões de euros com apoios à banca. É o mesmo que dizer 1,7 mil milhões de euros por ano, diz o Tribunal de Contas.

Desde 2008, o Estado já realizou intervenções em vários bancos a fim de proteger os depositantes e assegurar a estabilidade do sistema financeiro. Ao todo, entre aquisições de participações de capital e obrigações, concessão de empréstimos e/ou ainda prestação de garantias, já concedeu apoios na ordem dos 28,04 mil milhões de euros, sendo que recebeu apenas uma parte desse montante: 7,28 mil milhões.

Assim, “no total do período 2008-2019, em termos líquidos, considerados os fluxos com o setor financeiro, apura-se um saldo desfavorável para o Estado de -20.761 milhões de euros (9,7% do PIB de 2019)”, conclui o Tribunal de Contas no parecer da conta geral do Estado do ano passado e divulgado esta segunda-feira.

Além do BPN e BES/Novo Banco, que são as operações mais “onerosas” para os contribuintes até ao momento, houve mais cinco operações de capitalização de bancos que envolveram fundos públicos: Caixa Geral de Depósitos (CGD), Banif, BPP, BCP e BPI.

Capitalizar a Caixa, o banco do Estado, já teve um custo líquido de 5,5 mil milhões de euros. A resolução do Banif, feita em 2015, passa uma fatura aos contribuintes quase três mil milhões, enquanto o BPP custou ao erário público 367 milhões. Apenas o BCP e BPI pagaram as ajudas concedidas pelo Estado e com os juros (das obrigações de capital contingente) a renderem 919 milhões e 167 milhões, respetivamente.

Novo Banco e BPN engordam fatura em 2,5 mil milhões em 2019

No ano passado, a fatura dos contribuintes com os apoios à banca aumentou cerca de 2,5 mil milhões de euros, devido sobretudo ao Novo Banco e ao BPN, enquanto a CGD (com o regresso aos dividendos) e o BPP deram “lucro”.

Em relação ao Novo Banco, o aumento da despesa deveu-se sobretudo à injeção de 1.149 milhões de euros do Fundo de Resolução ao abrigo do acordo de capital contingente negociado em 2017, aquando da venda de 75% do capital do banco ao Lone Star.

É expectável que os encargos com o Novo Banco aumentem por conta da injeção realizada este ano (1.041 milhões) e ainda não refletida nestas contas e da injeção que se espera que venha a acontecer no próximo ano (o Orçamento do Estado prevê 470 milhões), antes de voltarem a descer à medida que os bancos forem contribuindo, anualmente, para o Fundo de Resolução e este não tenha de assumir mais despesas com apoios à banca.

Quanto ao BPN, a despesa do Estado aumentou 1.327 milhões de euros em 2019 devido a novos empréstimos a sociedades veículos do banco que foi nacionalizado em 2008. Estes empréstimo serviu foram aplicados no reembolso à CGD de empréstimos concedidos no âmbito da reprivatização do BPN, em 2012, com a venda do banco ao EuroBic.

O Tribunal de Contas realça que, pela primeira vez, as contas da Parvalorem, Parups e Parparticipadas (as sociedades veículos) apresentaram, no final de 2019, capitais próprios positivos de 259 milhões. A proposta de Orçamento do Estado para 2021 prevê novo empréstimo de seis milhões. Com a fatura nos 6,2 mil milhões, o tribunal diz que, tendo em conta os capitais próprios, não deverá haver uma “variação significativa quanto ao valor final a pagar pelo Estado” no futuro em relação ao BPN.

(Notícia atualizada às 15h16)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CP sobe preço das viagens de Alfa Pendular em 0,5% a partir de janeiro

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2020

Preços dos restantes serviços da CP - Intercidades, InterRegionais, Regionais, Urbanos de Lisboa, Urbanos do Porto e Urbanos de Coimbra – “não terão alterações”.

Os preços das viagens no Alfa Pendular vão aumentar 0,5% a partir de 01 de janeiro, e os dos restantes serviços ficam inalterados em 2021, informou esta segunda-feira a CP – Comboios de Portugal.

“Informamos que a partir de 1 de janeiro de 2021 entram em vigor novos preços para os títulos de transporte do serviço Alfa Pendular, registando um aumento de 0,5%”, avisou esta segunda-feira a empresa pública.

Já os preços dos restantes serviços – Intercidades, InterRegionais, Regionais, Urbanos de Lisboa, Urbanos do Porto e Urbanos de Coimbra – “não terão alterações”.

Assim, por exemplo, uma viagem só de ida entre Lisboa e Braga, passará de 48,50 euros (em classe conforto) e 34,20 euros (turística), para 48,80 euros e 34,40 euros, respetivamente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há 2.194 novos casos de Covid-19 e morreram mais 90 pessoas

  • ECO
  • 14 Dezembro 2020

A DGS elevou para 350.938 o total de infeções já detetadas em Portugal desde o início da pandemia. Morreram mais 90 pessoas de Covid-19 nas últimas 24 horas.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 2.194 novas infeções por Covid-19, elevando para 350.938 o número de casos registados desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas morreram mais 90 pessoas vítimas da doença, num total de 5.649 vítimas mortais a lamentar.

O número de casos ativos ascende a 71.012, uma redução de 851 pessoas face ao boletim epidemiológico anterior, que ficou marcado por um recorde nas mortes por Covid-19, com 98 óbitos a lamentar. Mais de 274 mil pessoas já recuperaram da doença, das quais 2.955 foram dadas como recuperadas ao longo do último dia.

A esmagadora maioria dos doentes está a ser acompanhada no domicílio, mas há 3.254 pessoas internadas, um acréscimo de 97, das quais 513 estão em unidades de cuidados intensivos, o mesmo número que no boletim anterior.

Boletim epidemiológico de 14 de dezembro:

A região Norte regista 936 novos casos, a maioria, com 29 óbitos a lamentar. Lisboa e Vale do Tejo tem 777 novas infeções e 32 mortes nas últimas 24 horas. O Centro contabiliza 255 novas infeções e 24 mortes, o Alentejo regista 101 novos casos e três mortes e o Algarve regista 39 novos casos e duas mortes.

Nas regiões autónomas não há novos óbitos a lamentar. No entanto, os Açores têm 62 novos casos de Covid-19 e a Madeira tem 24 novas infeções.

Segundo a DGS, as autoridades de saúde têm 76.723 pessoas sob vigilância ativa, por terem estado em contacto com outras pessoas infetadas. É um acréscimo de 2.711 face à contabilização anterior.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h26)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Webhelp abre dois novos escritórios em Lisboa e Braga. Vai criar 500 empregos

A multinacional francesa de consultoria vai abrir mais dois escritórios em Portugal, em Lisboa e Braga. Passa a ter quatro espaços em Portugal e vai criar 500 novos postos de trabalho.

O grupo francês dedicado à consultoria Webhelp vai abrir dois novos escritórios em Lisboa e em Braga e criar 500 novos postos de trabalho, sendo cerca de 300 para o novo espaço de Braga e os restantes 200 para Lisboa. Com a abertura dos novos escritórios, a empresa passa a ter quatro escritórios em território nacional, distribuídos por Lisboa, Braga e Oeiras.

Desde que se instalou em Portugal no ano de 2015, a Webhelp já investiu mais de oito milhões de euros em infraestruturas no país, sobretudo através das localizações de Lisboa e Braga.

Portugal é um dos melhores destinos a nível mundial para instalar hubs multilíngues. A qualidade dos nossos recursos humanos e processos de trabalho, aliados a uma excelente infraestrutura tecnológica, permite-nos atrair cada vez mais clientes. Apesar de um ano tão atípico como tem sido este de 2020, fomos capazes de ter um grande crescimento de atividade e estamos muito confiantes para o próximo ano. Este investimento que fazemos vem reforçar isso mesmo. Portugal é um mercado muito importante no universo da Webhelp, líder europeu deste setor, e pretendemos continuar a reforçar a nossa presença”, explica Carlos Moreira, CEO da Webhelp Portugal, citado em comunicado.

Para Lisboa, a multinacional francesa tem ainda planos para expandir as operações, saindo do atual escritório para o edifício AGEAS, no Parque das Nações.

A empresa emprega atualmente 2.000 pessoas em Portugal e quer ultrapassar as 3.000 até 2023.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bundesbank prevê que medidas para travar pandemia sobrecarreguem economia

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2020

Bundesbank prevê que a economia alemã se contraia 5,5% este ano, menos do que tinha previsto em junho.

O Bundesbank prevê que as medidas de contenção para travar a pandemia da covid-19 vão sobrecarregar ainda mais a economia alemã no quarto trimestre, foi hoje anunciado.

No boletim de dezembro, publicado hoje, o Bundesbank afirma que “as medidas de contenção adotadas desde o início de novembro interromperam a recuperação económica e conduzirão a uma queda”.

Mas o Produto Interno bruto (PIB) cairá no último trimestre do ano relativamente pouco e longe da redução que teve na primavera, de acordo com as previsões dos economistas do Bundesbank.

A economia alemã contraiu-se 9,8% no segundo trimestre porque as medidas de contenção travaram a atividade económica, e recuperou fortemente, designadamente 8,5%, no Verão.

O Bundesbank prevê que a economia alemã se contraia 5,5% este ano, menos do que tinha previsto em junho (um recuo de 7,1% este ano, de acordo com os números ajustados para os efeitos do calendário).

O banco central alemão prevê ainda que a economia alemã cresça 3% em 2021 e 4,5% em 2022.

O Governo central e os estados federais acordaram no domingo fechar lojas e escolas não essenciais até 10 de janeiro, além do lazer, cultura e gastronomia, que cessou a atividade em novembro.

As perspetivas económicas do Bundesbank não incluem, de momento, o endurecimento das medidas de confinamento na Alemanha em dezembro, mas o Governo alemão já reconheceu que o crescimento económico será severamente afetado neste quarto trimestre.

O Bundesbank adverte que o número de empresas insolventes poderá aumentar drasticamente nos próximos trimestres, mas também alerta para o perigo de manter em funcionamento empresas não rentáveis e inviáveis se o apoio público para empréstimos, trabalho a tempo reduzido (‘lay-off’) ou isenções fiscais forem mantidos por demasiado tempo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo “não hesitará” em agravar medidas, avisa Lacerda Sales

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, admite que o Governo pode aplicar medidas mais restritas face ao aumento do número de infetados.

Com Portugal a atingir o recorde de mortes por Covid-19, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, admite que o Governo “não hesitará” em agravar as medidas. “O Governo tem tomado as medidas certas no tempo certo. Se houver necessidade de agravamento, obviamente, não hesitará, mas procurará equilibrar o controlo da pandemia e o bem-estar psicológico dos portugueses”, admite António Lacerda Sales, em declarações à RTP.

António Lacerda Sales adianta que o Governo “no próximo Conselho de Ministros terá em atenção todo o enquadramento e tomará as medidas mais adequadas, tendo em conta o nível de óbitos, internamentos, mas também o nível da pressão sobre os serviços de saúde”, explica.

Apesar de reconhecer que a implementação de medidas mais restritivas é “um cenário espectável”, lembra que o elevado número de internamentos e de óbitos registados em Portugal “estão dentro do que era esperado”.

O secretário de Estado não adianta se o próximo Conselho de Ministros, marcado para a próxima sexta-feira, vai ou não endurecer as restrições no Natal, mas aproveitou para deixar um apelo. “O comportamento individual vai ser decisivo para o sucesso coletivo. Este Natal não será com certeza igual aos outros, mas os portugueses aderem a esta mensagem e vão perceber que, para termos outros Natais e outros finais de ano com as nossas famílias, precisamos de nos resguardar, de seguir as regras”, afirmou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.