O futuro será elétrico. Empresas apostam cada vez mais em veículos amigos do ambiente
A eletrificação automóvel está no topo da agenda dos gestores de frotas, sendo que estes veículos numa comparação com as monitorizações a diesel ganham em impostos, custos de energia e manutenção.
As empresas apostam cada vez mais na mobilidade elétrica e os veículos ecofriendly estão a ganhar terreno. Impostos, custos de energia e manutenção são algumas das vantagens dos elétricos em comparação com os veículos a diesel.
Nos últimos três anos, os veículos 100% elétricos são os preferidos no setor do renting, enquanto no mercado nacional os híbridos plug-in têm tido a preferência dos consumidores. Estas são algumas das conclusões do estudo anual “Motorizações”, um estudo da Leaseplan que indica as principais vantagens da transição para frotas elétricas.
Apesar da procura de veículos eletrificados estar a intensificar-se ao longo dos anos, a taxa de penetração, a nível global, dos veículos eletrificados é de apenas 2,2%. Mesmo assim, Portugal apresenta taxas de penetração de 3,3%, acima da taxa europeia (1,8%).
A propulsão a diesel está a perder quota desde 2018 no segmento dos utilitários, quando, no ano passado, era o mais competitivo em cinco dos sete perfis de utilização considerados. Este estudo está divididos em oito segmentos, que representam 86% da frota do mercado de renting: utilitário, pequeno familiar suv, pequeno familiar generalista, pequeno familiar premium, médio familiar generalista, médio familiar premium, grande familiar e pequeno furgão.
“Há um aspeto relevante que é o facto de as conclusões do estudo diferirem quando se compram as grandes empresas com as pequenas e médias, onde a transição para a eletrificação é mais favorável já que nestas não existe grande elasticidade nos descontos das marcas e a competitividade dos elétricos ganha assim mais relevo”, refere Pedro Pessoa, diretor comercial da LeasePlan.
Para a Leaseplan “o renting tem sido um driver para a transição elétrica. O mercado de renting nacional tem exibido um crescimento de veículos eletrificados mais rápido do que o registado pelo mercado português como um todo”.
Incentivos governamentais são fundamentais à transição elétrica
Um dos fatores inerentes à procura por veículos eletrificados a nível mundial é o conjunto de incentivos governamentais para a transição elétrica. Para além dos apoios na compra, os governos também podem desenvolver políticas fiscais que discriminem os veículos eletrificados de forma positiva, sendo esse o caso português, “embora com realidades diferentes para particulares e empresas”, comenta Pedro Pessoa, que acrescenta ainda que “para que a transição seja feita nos particulares, constatamos que o incentivo fiscal às empresas pode ser algo a considerar para este mercado também”.
Para o diretor comercial da LeasePlan, um dos fatores que mais tem afetado a procura por veículos eletrificados no mundo inteiro é o conjunto de incentivos governamentais para a transição elétrica. Pedro Pessoa tem consciência que “existem realidades diferentes para particulares e empresas”, acrescentando ainda que “para que a transição seja feita nos particulares, constatamos que o incentivo fiscal às empresas pode ser algo a considerar para este mercado também”.
Quais as diferenças de custos entre um veículo a diesel e um 100% elétrico?
Segundo este estudo da LeasePlan, líder nacional no mercado do car-as-a-service, os elétricos ganham aos motores à combustão em três temáticas: impostos, custos de energia e manutenção. Assim sendo, a nível global, os custos de utilização de um veículo 100% elétrico são na verdade mais baixos do que os de um veículo a diesel equivalente.
Segundo o estudo, 65% dos veículos eletrificados tem um custo total de utilização mais baixo do que os veículos a combustão, um ganho de 12% face a 2018.
Para além das vantagens económicas os veículos elétricos são muito mais ecofriendly. Segundo o estudo anual “Motorizações” que analisou empresas com frotas entre 75 a 200 veículos, o setor dos transportes é responsável por 25% das emissões de gases de estufa em Portugal, sendo que o subsetor dos transportes rodoviários representa cerca de 96% das emissões dos transportes.
Em 2021, 90% de veículos de passageiros a circular nas estradas europeias ainda serão a combustão, este número tem tendência a baixar para 70% em 2025 e para 50% em 2030. A partir desta data são necessários mais 20 anos para tirar da estrada os restantes 50% de veículos a combustão.
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