Mário Centeno “perde” presidente do Grupo de Trabalho do Eurogrupo
O presidente do Grupo de Trabalho do Eurogrupo, Hans Vijlbrief, responsável pela preparação das reuniões do fórum informal de ministros das Finanças da zona euro, resignou ao cargo.
O presidente do Grupo de Trabalho do Eurogrupo, Hans Vijlbrief, responsável pela preparação das reuniões do fórum informal de ministros das Finanças da zona euro, resignou ao cargo, para o qual tinha sido reconduzido em dezembro, anunciou Mário Centeno.
“Hans Vijlbrief informou-me hoje da sua decisão de abandonar o cargo de presidente do Grupo de Trabalho do Eurogrupo, o órgão preparatório do Eurogrupo”, anunciou o presidente do Eurogrupo, num comunicado divulgado em Bruxelas, acrescentando que já foram iniciados os procedimentos para a designação do sucessor de Vijlbrief, que, segundo a imprensa holandesa, vai ocupar o cargo de secretário de Estado das Finanças holandês.
Apontando que Vijlbrief “desempenhou um papel crucial para fazer avançar a reforma da área do euro, preparando o terreno para as discussões no Eurogrupo ao longo dos últimos dois anos”, Mário Centeno sublinha a necessidade de uma substituição célere, de modo a “assegurar continuidade no intenso trabalho” previsto para o primeiro semestre do corrente ano.
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Lançado o concurso, o Grupo de Trabalho do Eurogrupo (GTE) será informado da lista de candidatos à sucessão de Vijlbrief na reunião de 6 de fevereiro e a eleição do novo (ou nova) presidente terá lugar “numa reunião subsequente” deste órgão, e até lá o cargo será ocupado pela atual vice-presidente, Odile Renaud-Basso.
O Grupo de Trabalho do Eurogrupo é uma instância preparatória das reuniões do fórum de ministros das Finanças da zona euro, composta por representantes dos Estados-Membros da área do euro que integram o Comité Económico e Financeiro e por representantes da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu, e presta assistência ao Eurogrupo e ao seu presidente na preparação dos debates ministeriais.
Mário Centeno foi eleito em dezembro de 2017 presidente do Eurogrupo para um mandato de dois anos e meio, que terminará assim no final do primeiro semestre do corrente ano, não tendo ainda o ministro das Finanças português anunciado se vai ou não candidatar-se a um segundo mandato.
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