Hoje nas notícias: Apostas desportivas, imóveis e Montepio

  • ECO
  • 2 Janeiro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Há cada vez mais pessoas a arriscarem no mercado das apostas desportivas online, sendo que só o futebol português movimenta 13,5 mil milhões de euros por ano, o equivalente a 5% do PIB. O Tribunal de Contas alerta que o Estado não sabe quantos imóveis tem, enquanto o Serviço Nacional de Saúde vai receber 800 milhões de euros em 2020, mas terá de “poupar” 111,1 milhões de euros ao longo deste ano.

Apostas no futebol português movimentam 13,5 mil milhões de euros por ano

A Sportradar, empresa que monitoriza as apostas online, estima que só o futebol português movimente 13,5 mil milhões de euros por ano em apostas online. A maior fatia é gasta pelos asiáticos com cerca de 10,6 mil milhões de euros (78,5% do total de apostas), sendo que é na I Liga que os asiáticos mais apostam. Só no ano passado, os orientais arriscaram 6,8 mil milhões de euros no principal campeonato de futebol português, o que perfaz uma média de 22 milhões de euros por jogo.

Leia a notícia completa no Jornal Público (acesso link indisponível).

Estado não sabe quantos imóveis tem

O Estado tem muito património, mas não sabe efetivamente que imóveis tem. “Não existe informação sobre a dimensão do universo de imóveis a inventariar”, diz o Tribunal de Contas (TdC). Dos registos existentes — que dão conta que o Estado tinha 23.456 imóveis em 2018 –, “apenas 33% dos imóveis apresentam valor patrimonial, existem 477 registos com valor patrimonial igual a zero, 129 registos com valor patrimonial até um euro, apenas 24% dos imóveis registados tinham inscrição no registo predial”, remata o parecer do TdC relativo à Conta Geral do Estado de 2018.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Dúvidas legais deixam Montepio sem liderança

A Assembleia Geral extraordinária de 5 de dezembro deixou dúvidas sobre a regularidade das várias presenças, deixando decisões por formalizar em ata. Na sequência deste impasse, 2019 encerrou sem que Pedro Leitão tenha sido formalmente nomeado para presidente executivo (CEO) do Banco Montepio, deixando a instituição sem liderança. O Montepio está a avaliar se todas as mutualistas e misericórdias fizeram a entrega do dinheiro que as qualifica como acionistas efetivas do banco e terão ainda sido detetados problemas com a legalidade das procurações passadas por minoritários aos seus representantes na AG.

Saúde ganha 800 milhões de euros em 2020, mas terá de poupar mais de 110 milhões

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai receber 800 milhões de euros em 2020, mas terá de “poupar” 111,1 milhões de euros ao longo deste ano, de acordo com a estimativa “dos ganhos de eficiência”, que inclui, entre outras, economias em áreas como a revisão de preços e comparticipações (35 milhões de euros), medidas na área do medicamento (25 milhões de euros) ou o combate à fraude (impacto de dez milhões de euros). Além disso, somam-se ainda o impacto estimado de 12 milhões de euros com a nova contribuição extraordinária sobre dispositivos médicos.

Sinistralidade: Acidentes causaram 475 mortos

O número de mortes nas estradas portuguesas tem vindo a diminuir, ainda assim, só no ano passado perderam a vida 475 portugueses, de acordo com os dados preliminares da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Embora as mortes estejam a diminuir, o número de acidentes e feridos graves aumentou face a 2018.
Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível).

 

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Estado não sabe ao certo quantos imóveis tem

  • ECO
  • 2 Janeiro 2020

Tribunal de Contas dá conta de várias "deficiências" no que diz respeito a informação sobre bens imóveis.

O Estado tem muito património, mas não sabe efetivamente quantos imóveis é que tem. “Não existe informação sobre a dimensão do universo de imóveis a inventariar”, diz o Tribunal de Contas (TdC) no parecer relativo à Conta Geral do Estado de 2018.

Os registos existentes dão conta que o Estado tinha 23.456 imóveis em 2018. No entanto, o TdC dá conta de várias “deficiências” no que diz respeito a informação sobre bens imóveis.

“Apenas 33% dos imóveis apresentam valor patrimonial, existem 477 registos com valor patrimonial igual a zero, 129 registos com valor patrimonial até um euro, apenas 24% dos imóveis registados tinham inscrição no registo predial”, diz o parecer, citado pelo Correio da Manhã (acesso pago).

Ministério das Finanças e a Direção-Geral do Tesouro e Finanças, que tem a tutela do Sistema de Informação dos Imóveis do Estado, reconhece que persiste “a necessidade de colmatar as inconsistências e a incompletude da informação residente no Sistema [de Informação dos Imóveis do Estado]”. Lembra que está em marcha a formatação de uma Plataforma de Gestão do Património do Estado.

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5 coisas que vão marcar o dia

O Banco de Portugal arranca o novo ano com as estatísticas sobre a dívida pública. E, depois da pausa, retoma-se a negociação nas bolsas. É a primeira sessão de 2020.

Depois da passagem do ano, e do feriado de Ano Novo, é tempo de os investidores regressarem aos mercados, com a maioria das praças mundiais a ter neste segundo dia de 2020 a primeira sessão do ano. Em Lisboa é isso mesmo que acontece, no mesmo dia em que o Banco de Portugal vai dar a conhecer o rumo da dívida pública portuguesa. Também o INE irá revelar a evolução dos preços no consumidor.

Primeira sessão do ano das bolsas

Esta quinta-feira será marcada pela primeira sessão bolsista do ano. Depois de terem encerrado mais cedo a 31 de dezembro, e de terem estado encerradas a 1 de janeiro, a generalidade das bolsas volta a negociar. Lisboa, que em 2019 registou uma valorização de mais de 10%, também volta ao business as usual.

Depois da queda, como evoluiu a dívida pública?

O Banco de Portugal divulga, esta quinta-feira, uma atualização sobre a evolução da dívida pública portuguesa. Depois de ter caído em outubro para 251,4 mil milhões de euros, com o pagamento antecipado de 2 mil milhões de euros aos credores europeus, será possível perceber o rumo em novembro, penúltimo mês de 2019. Será também divulgada dívida pública na ótica do PDE, referente ao terceiro trimestre do ano passado.

INE divulga estimativa dos preços aos consumidores

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga esta quinta-feira os números relativos ao Índice de Preços no Consumidor (IPC), permitindo perceber se há uma recuperação o, pelo contrário, se a inflação passa para terreno negativo. Ao mesmo tempo, será divulgado o inquérito à conjuntura das empresas e aos consumidores referente a dezembro de 2019.

Qual o futuro do mercado imobiliário?

A Cushman & Wakefield vai apresentar um resumo da atividade do mercado imobiliário nacional em 2019 e as suas perspetivas para 2020. Um estudo da consultora já tinha concluído que 2019 poderá igualar ou até mesmo superar o bom momento que se viveu no mercado imobiliário no ano de 2018. Até setembro do ano passado, o volume de investimento em imobiliário comercial atingiu 1,7 mil milhões de euros.

“Livrete” dos carros tem novo formato

O Documento Único Automóvel (DUA), o substituto do “livrete”, mudou. A 1 de agosto, a “folha de papel” deu lugar a um cartão de policarbonato, com dimensões mais reduzidas, mas não para todos. Na fase piloto do projeto, apenas as viaturas novas tiveram direito a este novo DUA mas, com a chegada do novo ano, este novo documento, mais fácil de guardar na carteira, vai chegar a todos os condutores, quer comprem um carro novo ou usado, ou simplesmente alterem a morada.

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Ricos ficaram mais ricos. Fortunas cresceram mais de 500 milhões por dia

O top 10 dos multimilionários é constituído essencialmente por empresários, com os norte-americanos e o setor da tecnologia a destacarem-se. Jeff Bezos mantém-se como o mais rico do mundo.

São donos de impérios como Amazon, Louis Vuitton ou Zara. As dez pessoas mais ricas do mundo acumulam uma fortuna conjunta de 828,2 mil milhões de dólares em ativos. Ao longo de 2019 ganharam um total de 188,69 mil milhões, ou seja, quase 517 milhões de dólares por cada dia do ano. Apenas um — o líder do ranking — perdeu dinheiro.

O CEO da Amazon, Jeff Bezos, é o homem mais rico do mundo, com 115 mil milhões de dólares. O Bloomberg Billionaires Index indica que o gestor da tecnológica perdeu 10,1 mil milhões no ano em que se divorciou.

Mackenzie e Jeff Bezos anunciaram o divórcio em janeiro e finalizaram o processo no mês passado. O casal, que esteve junto durante 25 anos e tem quatro filhos, tinha uma fortuna avaliada em mais de 157 mil milhões de dólares. Feitas as partilhas, o valor líquido do património de Mackenzie Bezos totaliza 37,1 mil milhões de dólares, colocando a norte-americana na posição de 25.ª mais rica do mundo, segundo o índice que segue os ativos de 500 multimilionários.

O top 10 é constituído essencialmente por empresários com os norte-americanos e o setor da tecnologia a destacarem-se. É o caso de Bill Gates (líder da Microsoft), Warren Buffett (da Berkshire Hathaway), Mark Zuckerberg (do Facebook) ou dos fundadores da Google Larry Page e Sergey Brin, que abandonaram em dezembro a liderança da Alphabet.

Fora dos Estados Unidos, a lista inclui ainda o francês Bernard Arnault, da LVMH — empresa de luxo detentora de marcas como Moët et Chandon, Hennessy ou Louis Vuitton –, bem como o espanhol Amancio Ortega, da cadeia de moda Zara.

Outra situação de exceção é a de Julia Flesher Koch (que entrou para a nona posição) e Charles Koch (décimo mais rico). O cofundador da holding de investimentos Koch Industries, David Koch, morreu em agosto, deixando a maior parte da fortuna à mulher, Julia. Também o irmão Charles, que continua como presidente executivo da empresa, viu a riqueza aumentar.

Veja aqui as alterações nas dez maiores fortunas do mundo em 2019:

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“Livrete” do carro mudou. A partir de agora são todos assim

  • ECO
  • 2 Janeiro 2020

Com a chegada do novo ano, o novo DUA, mais fácil de guardar na carteira, vai chegar a todos os condutores. O antigo continua válido, não sendo necessário substituí-lo.

O Documento Único Automóvel (DUA), o substituto do “livrete”, mudou. A 1 de agosto, a “folha de papel” deu lugar a um cartão de policarbonato, com dimensões mais reduzidas, mas não para todos. Na fase piloto do projeto, apenas as viaturas novas tiveram direito a este novo DUA mas, com a chegada do novo ano, este novo documento, mais fácil de guardar na carteira, vai chegar a todos os condutores.

“Até final do ano, o novo DUA abrange apenas os veículos com a primeira matrícula atribuída a partir de 1 de agosto em território nacional, assim como os pedidos de certificado de matrícula que recaiam sobre essas matrículas”, diz o Instituto dos Registos e do Notariado (IRN). Mas “a partir de 2020, o DUA passa a ser emitido no novo formato em todas as situações”, acrescenta.

Que situações são essas? O IRN enumera-as:

  • Compra um automóvel;
  • Altera os dados do proprietário (se transfere a propriedade para outra pessoa ou empresa, ou se muda de morada ou sede);
  • Modifica as características do automóvel (cor da pintura, perfil dos pneus);
  • Quer substituir os documentos livrete e título de registo de propriedade;
  • Se o documento inicial se perdeu, foi roubado ou está ilegível — com a 2.ª via do DUA.

O “DUA em suporte de papel sintético continua válido”, não sendo necessário, não ocorrendo nenhuma das situações que obriguem à emissão de um novo documento, fazer qualquer substituição. Embora, para muitos, este novo DUA seja bem mais prático.

“O DUA passou a ser emitido em suporte de cartão de policarbonato, com dimensões mais reduzidas, semelhantes às do Cartão de Cidadão”, o que o torna ao mesmo tempo mais resistente, mas também “mais fácil de guardar na carteira”.

É também mais seguro, de acordo com o IRN, que aponta para “uma elevada segurança dos dados”. “O documento incorpora um código UniQode para a leitura ótica da informação do certificado de matrícula”, acrescenta, salientando que “para ler o código UniQode é necessário ter a aplicação DUApp, que está disponível gratuitamente na Apple Store e Google Play”.

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Alargamento e Brexit vão ser as prioridades da presidência croata da UE

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2020

Croácia, o mais recente Estado-membro da União Europeia, diz que o alargamento e o Brexit vão ser as prioridades da presidência que decorre até ao final de junho.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Croácia, Goran Grlic Radman, diz que o alargamento e o Brexit vão ser as prioridades da presidência croata da União Europeia (UE), que decorre até ao final de junho.

A Croácia, o mais recente Estado-membro da União, “tem muito trabalho e uma missão importante que deveremos efetuar da melhor forma possível no interesse de todos os membros da UE, a começar pela organização da relação entre a União e o Reino Unido”, afirmou Grlic Radman.

O Reino Unido deve deixar a UE em 31 de janeiro, mas beneficiará de um período transitório até ao final de 2020 na expectativa de um acordo negociado sobre as modalidades das futuras relações comerciais entre o país e a União.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, questionou recentemente a capacidade de a UE e o Reino Unido alcançarem um acordo pós-Brexit até ao final de 2020.

A situação dos países dos Balcãs ocidentais que pretendem juntar-se ao bloco comunitário vai constituir outro desafio para a presidência croata, “porque existiram abordagens diferentes relacionadas com o alargamento da UE”, referiu Grlic Radman em declarações à cadeia televisiva N1.

O ministro emitiu estas declarações em Viena, a capital austríaca, onde assinalou o início da presidência croata da UE numa cerimónia que decorreu na embaixada local.

Apesar das expectativas dos países candidatos à adesão, “apoiaremos o que for realista e possível”, preveniu o chefe da diplomacia croata. “O processo de entrada na UE não se faz num dia. Trabalhámos duro para respeitar todos os critérios e as normas”, acrescentou.

Na zona ocidental dos Balcãs, apenas a Sérvia e o Montenegro iniciaram o processo de negociações para a adesão, enquanto a Albânia e a Macedónia do Norte aguardam o início das conversações, bloqueadas pela França e outros países no Conselho europeu de outubro. O Kosovo e a Bósnia-Herzegovina permanecem no final da lista, com perspetivas ainda muito reduzidas.

A Eslovénia (2004) e a Croácia (2013) são os únicos países provenientes da implosão da ex-Jugoslávia que foram admitidos no bloco comunitário.

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Iniciativa Liberal diz que discurso do PR não teve “verdadeiro foco” ou qualquer efeito

  • Lusa
  • 1 Janeiro 2020

"Na tentativa de ser quase ecuménico, fazendo um esforço para falar de tudo e de todos, deixou a sensação de não ter um verdadeiro foco", afirma João Cotrim Figueiredo.

O líder da Iniciativa Liberal lamentou hoje que o discurso de Ano Novo do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não tenha tido “um verdadeiro foco”, tendo sido “um discurso sobre tudo, com efeito sobre nada”.

“Esteve longe de ser um bom discurso. Na tentativa de ser quase ecuménico, fazendo um esforço para falar de tudo e de todos, deixou a sensação de não ter um verdadeiro foco. Um discurso sobre tudo, com efeito sobre nada”, considerou João Cotrim Figueiredo à agência Lusa.

Na opinião do líder da Iniciativa Liberal, Marcelo Rebelo de Sousa mostrou que, neste último ano do primeiro mandato, vai continuar a ser complacente com a falta de ambição do governo PS, quando, pelo contrário, muitos pensaram que o chefe de Estado iria lançar as bases para a sua reeleição, evidenciando maior exigência em relação ao Governo.

“Sem uma palavra para os muitos portugueses que sentem o país amorfo e sem dinamismo. Sem uma palavra de esperança para os emigrantes que queiram voltar, nem para os muitos que consideram sair, porque aqui não encontram oportunidades. Esperava mais deste discurso do Presidente da República”, criticou.

Numa mensagem de Ano Novo, a partir da ilha do Corvo, nos Açores, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que, em Portugal, “esperança quer dizer Governo forte, concretizador e dialogante para corresponder à vontade popular que escolheu continuar o mesmo caminho, mas sem maioria absoluta”.

A esperança também significa “oposição forte e alternativa ao Governo”, disse.

O Presidente pediu que se concentrem esforços em várias prioridades, como a saúde, segurança, coesão e inclusão, conhecimento e investimento.

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Chega critica mensagem de Marcelo sem algo de “concreto ou concretizável”

  • Lusa
  • 1 Janeiro 2020

O Chega saudou hoje o Presidente da República por ter feito a mensagem de Ano Novo desde “uma das regiões mais esquecidas e abandonadas”.

O Chega saudou hoje o Presidente da República por ter feito a mensagem de Ano Novo desde “uma das regiões mais esquecidas e abandonadas”, mas considerou tratar-se de um discurso sem algo de “concreto ou concretizável”.

Numa nota enviada à agência Lusa sobre a mensagem de Ano Novo, o líder e deputado do Chega, André Ventura, saúda Marcelo Rebelo de Sousa por ter tido a “coragem de a emitir a partir de uma das regiões mais esquecidas e abandonadas de Portugal”.

Saudou também o chefe de Estado por ter apelado para “um maior investimento em áreas fundamentais como a inovação, a segurança ou a inclusão”.

Porém, o presidente do Chega lamenta que “nada nesta mensagem” tenha sido “concreto ou concretizável”.

Na ótica de Ventura, “as vítimas das cheias, do mau tempo ou dos incêndios, os profissionais de polícia ou de saúde agredidos – como o caso da médica recentemente agredida em Setúbal – ou os professores humilhados, todas estas classes foram esquecidas por Marcelo” Rebelo de Sousa.

“Na verdade, fez-se um vago apelo a investimento público e coesão, coisas muito pouco palpáveis e que dizem pouco aos portugueses que sofrem”, afirma o deputado.

Por isso, o partido refere que “reforçou hoje a sua convicção de que é fundamental que surja uma forte candidatura à direita de Marcelo”, alegando que “é preciso um Presidente da República atento às classes profissionais que sofrem, aos idosos esquecidos e às famílias sufocadas em impostos”.

Para o deputado único do Chega, o chefe de Estado “preferiu ignorar estes aspetos e falar de conjuntura político-partidária”, o que resultou numa “mensagem de Ano Novo alheada das preocupações do povo português”. “Precisávamos de mais”, remata a nota.

Na mensagem de Ano Novo, a partir da ilha do Corvo, nos Açores, o Presidente da República desejou hoje um 2020 “de esperança”, com um “Governo forte, concretizador e dialogante”, uma “oposição forte e alternativa” e pediu que se concentrem esforços “na saúde, na segurança, na coesão e inclusão”.

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que, em Portugal, “esperança quer dizer Governo forte, concretizador e dialogante para corresponder à vontade popular que escolheu continuar o mesmo caminho, mas sem maioria absoluta”.

A esperança também significa “oposição forte e alternativa ao Governo”, acrescentou, na mensagem em que confessou a sua admiração pelos “corvinos e açorianos”, que vivem no meio do Atlântico.

Como já tinha dito na posse do atual Governo minoritário do PS, em outubro, em que falou dos recursos limitados do país, o Presidente pediu que se concentrem esforços em várias áreas chave.

“Concentremo-nos na saúde, na segurança, na coesão e inclusão, no conhecimento e no investimento, convertendo a esperança em realidade”, acrescentou.

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5 prioridades, 2 recados e 4 pressupostos. Marcelo de olhos no OE que aí vem

Antes do Natal, o Presidente da República ouviu os partidos sobre o OE. Agora deixou-lhes o recado. Devem trabalhar para se entenderem. Sexta-feira volta a haver negociações à esquerda para o OE.

O Presidente da República aproveitou a mensagem de Ano Novo em vésperas de debate do Orçamento do Estado para pressionar o Governo mas também os partidos a entenderem-se. A partir do Corvo, nos Açores, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que vem aí um novo ciclo, disse quais as prioridades e o que é preciso para que haja esperança em Portugal em 2020.

Por causa das eleições legislativas que se realizaram a 6 de outubro, o Governo entregou o Orçamento do Estado no Parlamento a 16 de dezembro, onde prevê um crescimento económico de 1,9% para este ano e um excedente orçamental de 0,2% do PIB.

Marcelo recebeu os partidos em Belém depois de o documento ser conhecido mas de lá não saiu qualquer garantia de que terá o apoio suficiente para passar, numa conjuntura política em que o PS não tem maioria absoluta. Por isso, o Presidente da República decidiu apelar aos partidos e ao Governo para que trabalhem entendimentos.

O PS, que na sexta-feira vai ter reuniões com os partidos à esquerda para retomar as negociações e a tempo da decisão dos órgãos do Bloco de Esquerda que se reúnem no sábado para decidir o sentido de voto na generalidade do Orçamento, diz que entendeu “muito bem” a mensagem do Presidente. O Bloco já tentou retirar dividendos da mensagem de Marcelo ao frisar ser “muito significativo” que Marcelo tenha lembrado o PS que não tem maioria absoluta. Ou seja, que tem de negociar.

Os 2 recados:

O Presidente da República fez dois tipos de recados. Um, quase idêntico, para o Governo e a oposição. Ao primeiro cabe a responsabilidade de ser forte, concretizar medidas e ser dialogante. À oposição, de quem o Governo precisa para ver o OE passar no Parlamento, deverá ser forte e ter “capacidade dialogante” sempre que o interesse nacional o exija.

Depois fez também um reparo de exigência a um conjunto de setores de atividade. A justiça deve ser “eficaz”, as forças de segurança e policiais devem ser reconhecidas, a comunicação social resistir e o poder local desempenhar um papel fundamental na coesão social do país.

As 5 prioridades:

No artigo de opinião que publicou no Jornal de Notícias no dia de Natal, Marcelo Rebelo de Sousa tinha mostrado preocupação. Desta vez, o chefe de Estado foi mais longe e, perante “recursos escassos”, quis marcar a agenda do Governo para 2020. “Saúde, segurança, coesão e inclusão, conhecimento e investimento.”

As escolhas de Marcelo não chocam com a mensagem que o Governo tem passado. Antes de apresentar o Orçamento do Estado, o Governo anunciou um reforço de verbas para a saúde e a mensagem de António Costa no Natal foi exclusivamente centrada na saúde. Também no artigo publicado neste primeiro dia do ano no Jornal de Notícias, o líder do Executivo escolheu o combate às desigualdades como um dos desafios da década que esta quarta-feira começa.

Os 4 pressupostos:

Marcelo apontou o caminho, falou das prioridades, mas lembrou que há condições prévias para que se consigam atingir os objetivos. “Para tudo isto ser possível” é preciso crescimento económico, emprego, preocupação climática duradoura e educação e mobilização cívica.

Em matéria de crescimento económico, o Governo prevê um cenário de estagnação em 2020 face ao ano anterior, com o PIB a crescer 1,9%. O emprego continuará a crescer, mas um ritmo menor que o verificado na saída da crise económica. A agenda climática está na ordem do dia e faz parte do discurso do Governo – ainda esta quarta-feira Costa o sublinha no artigo do Jornal de Notícias – e a educação e mobilização cívica faz parte dos apelos constantes de Marcelo que tem defendido suma sociedade civil mais envolvida.

 

 

 

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PS diz que entendeu “muito bem” apelo do Presidente da República

  • Lusa
  • 1 Janeiro 2020

O presidente do PS, Carlos César, defendeu que as prioridades apontadas pelo chefe de Estado coincidem com as do Governo. PS tem reuniões com partidos à esquerda esta sexta-feira.

O PS considerou hoje que as prioridades apontadas pelo Presidente da República apresentam “uma convergência muito importante do ponto de vista dos objetivos estratégicos” entre Marcelo Rebelo de Sousa, o Governo “e o próprio primeiro-ministro”. Carlos César diz que o PS entendeu “muito bem” a mensagem de Marcelo.

“As prioridades apontadas pelo Presidente da República mostram uma convergência muito importante do ponto de vista dos objetivos estratégicos entre o Presidente da República e o Governo e o próprio primeiro-ministro que ainda hoje publicou um artigo na imprensa onde essas prioridades também são replicadas”, salientou Carlos César.

O presidente do PS falava em Ponta Delgada, São Miguel, numa reação à mensagem de Ano Novo do Presidente da República, a partir da ilha do Corvo, nos Açores, tendo acrescentado que os socialistas partilham com Marcelo Rebelo de Sousa “o apelo” à “estabilidade”.

“Partilhamos com o senhor Presidente da República o apelo que ele faz à estabilidade, aos valores do diálogo e da concertação, porque quando não há maiorias absolutas as medidas realizadoras e concretizadoras e os avanços que são necessários dependem sempre da concertação e do diálogo”, frisou Carlos César.

O dirigente do PS acrescentou: “E, por isso, entendemos muito bem o apelo do senhor Presidente da República a um Governo mais forte e dialogante e a uma oposição mais forte e mais construtiva”.

Para os socialistas, o ano de 2020 inicia-se “com a confirmação de que o relacionamento institucional entre o Presidente da República e os restantes órgãos de soberania continuará a ser um dos fatores de estabilidade”, o que “é bom para o Governo e é bom para o país”.

Carlos César sublinhou que o PS partilha com o Presidente “um esforço por uma Europa menos adiada e por uma Europa em que os políticos estão mais próximos dos interesses e das aspirações dos cidadãos e das regiões”.

“Partilhamos com o Presidente da República a prioridade em 2020, e no conjunto desta legislatura, em áreas decisivas como a saúde, a das alterações climáticas, a da demografia, a da segurança e de outras funções de soberania, a do investimento e a do combate a fatores de desigualdade em que se incluem aqueles que resultam da transição para a sociedade digital”, elencou ainda.

O dirigente socialista referiu que o Presidente “fez bem em salientar, por um lado os avanços conseguidos” no país “e, por outro lado, tudo aquilo que ainda há por fazer” e que “naturalmente é muito”.

Questionado na sede do PS/Açores, em Ponta Delgada, sobre a viabilização do Orçamento de Estado para 2020, Carlos César lembrou que “o PS e o Governo têm desenvolvido contactos” e acrescentou que “na próxima sexta-feira”, ocorrerão “também outras reuniões” envolvendo os partidos com os quais o PS “tem privilegiado o diálogo” na anterior legislatura e na atual.

“Nós consideramos que este é um momento para mostrar ao país que a opção que os eleitores fizeram de reconfirmar o Partido Socialista fortalecido no Governo, mas sem maioria absoluta, é uma opção pela estabilidade, ou seja, pela responsabilidade também dos outros partidos que se comprometeram nesta solução global”, vincou.

O Presidente da República desejou hoje um 2020 “de esperança”, com um “Governo forte, concretizador e dialogante”, uma “oposição forte e alternativa” e pediu que se concentrem esforços “na saúde, na segurança, na coesão e inclusão”.

Numa mensagem de Ano Novo, a partir da ilha do Corvo, nos Açores, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que, em Portugal, “esperança quer dizer Governo forte, concretizador e dialogante para corresponder à vontade popular que escolheu continuar o mesmo caminho, mas sem maioria absoluta”.

Na reação do PS à mensagem de Ano Novo do Presidente da República, o presidente do PS registou ainda a escolha de Marcelo Rebelo de Sousa em fazer a passagem de ano no Corvo, a mais pequena ilha dos Açores.

“Essa escolha é importante, porque chama a atenção dos portugueses e dos decisores para as desigualdades de oportunidades, umas delas naturais e territoriais, outras motivadas pela incúria dos poderes públicos ou pela desatenção dos decisores”, sustentou Carlos César, apontando a necessidade de “continuar a fazer um esforço para que o Portugal inteiro seja mais igual” e com “melhores oportunidades”.

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Santander quer “ser o melhor banco a atuar em Portugal”. Os desejos para 2020 de Pedro Castro Almeida

  • ECO
  • 1 Janeiro 2020

Pedro Castro Almeida está à frente do Santander há apenas um ano. 12 meses volvidos, olha para 2020 com ambição. Assume como meta para o próximo ano "ser o melhor banco a atuar em Portugal".

“Estabilidade política” é muito importante para o país. É, por isso, o desejo de Pedro Castro Almeida para Portugal em 2020, assim como a continuação das políticas que têm permitido o equilíbrio das contas públicas, com todos os prós que daí advêm também para o setor em que opera, o da banca. O líder do Santander Portugal aplaude esse compromisso do Executivo, mas ataca os reguladores que estão a impedir, na sua perspetiva, a existência de uma verdadeira concorrência na indústria financeira, na qual o antigo Totta quer destacar-se. CEO do banco controlado pelo espanhol Santander há apenas um ano, assume como meta para o próximo ano “ser o melhor banco a atuar em Portugal”.

Um desejo para o país

Estabilidade política. Muito importante para o nosso país. Desejo que as contas públicas se mantenham equilibradas, com a dívida pública a manter a trajetória descendente (não nos esqueçamos que ela ainda é demasiado elevada) e desde que não sejam feitas alterações que retirem competitividade, laboral e fiscal, às empresas nacionais.

Um desejo para o setor bancário

A existência de um campo de jogo equilibrado, um level playing field é determinante para que exista concorrência. Acontece que, por diversas razões, os bancos a operar em Portugal atuam, na prática, num contexto mais apertado do ponto de vista regulamentar. Os reguladores devem ter em conta que o capital movimenta-se com grande rapidez e procura sempre as maiores rentabilidades. Sou, por isso, defensor de equilíbrio e semelhança entre as diferentes regulações dos grandes blocos económicos e também de regras comuns que abrangem os novos operadores.

"Reguladores devem ter em conta que o capital movimenta-se com grande rapidez e procura sempre as maiores rentabilidades. Sou, por isso, defensor de equilíbrio e semelhança entre as diferentes regulações dos grandes blocos económicos e também de regras comuns que abrangem os novos operadores.”

Pedro Castro Almeida

CEO do Santander Portugal

Um desejo para o Santander

Ser o melhor banco a atuar em Portugal. Queremos reforçar ainda mais a nossa forma de trabalhar, que se baseia numa relação de confiança próxima de todos os nossos clientes, garantindo a melhor experiência possível através de qualquer canal físico ou digital que utilizem.

Para 2020 e próximos anos, desejo também que a nossa atuação de forma responsável e sustentável cause um importante Impacto na sociedade e possa ser um exemplo para todos. Estamos a começar por dentro da organização. A mudar a mentalidade de todos, uma tarefa difícil. Mas já vejo luz ao fundo do túnel.

Mas como se faz Banca Responsável? Nos últimos cinco anos, já financiámos mais de 430 milhões de euros em operações com impacto positivo para o ambiente e para a sociedade, seja na produção de energia através de fontes renováveis, no tratamento de resíduos, na economia circular, na saúde ou na Educação. No âmbito do combate às alterações climáticas, estabelecemos o objetivo de que 100% da energia que utilizamos provenha de fontes renováveis em 2025. Em Portugal já compramos mais de 90% da energia que tenha origem em fontes renováveis. Queremos ser uma empresa neutra em carbono em 2020 e eliminar, até 2021, os plásticos de utilização única nas nossas instalações.

Os nossos compromissos de Banca Responsável incluem um forte compromisso com o financiamento verde. Para o concretizar, o grupo definiu como objetivo mobilizar 120.000 milhões de euros antes de 2025 e mais 220.000 milhões de euros antes de 2030. Somos também um dos fundadores signatários dos Princípios de Banca Responsável das Nações Unidas e integramos o Compromisso Coletivo de Ação pelo Clima para ajudar a alcançar os objetivos estabelecidos no Acordo de Paris. E fomos reconhecidos como o Banco mais sustentável do mundo, de acordo com o Dow Jones Sustainability Index 2019.

Queremos reduzir a nossa pegada ambiental e queremos aumentar a nossa “pegada social”, medindo a nossa atividade pelo impacto que conseguimos provocar na sociedade. No apoio ao Ensino Superior como à inclusão financeira, na ligação entre as universidades e as empresas, temos como objetivo apoiar em Portugal, entre 2019 e 2022, cerca de 9.000 bolsas, estágios e os mais diversos programas de empreendedorismo, bem como promover a capacitação financeira de 55 mil pessoas.

3 desejos para 2020 é uma série de artigos a antecipar o que vai acontecer no próximo ano, nos mais variados domínios. Desafiámos políticos, empresários, gestores, advogados, reguladores, sindicatos e patrões a revelarem três desejos para o próximo ano: 1) Um desejo para o país, 2) Um desejo para o seu setor e, finalmente, 3) Um desejo para a empresa/entidade que gerem. Todos os dias, até ao final do ano, não faltarão desejos aqui no ECO.

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PCP recebe sem entusiasmo mensagem de Ano Novo do Presidente e critica Governo

  • Lusa
  • 1 Janeiro 2020

O combate à pobreza e à exclusão, afirmou, “não se faz com medidas assistencialistas”, mas sim “com o aumento geral dos salários", defendem os comunistas.

O PCP reagiu sem entusiasmo à mensagem de Ano Novo do Presidente da República, por ser muito idêntica a outras no passado e revelar contradições com as opções seguidas pelo Governo do PS, que criticou.

“Não se diferenciando de outras anteriores, suscita problemas que colocam em contradição o discurso e as opções que vêm sendo seguidas” pelo executivo, afirmou, na sede nacional do PCP, em Lisboa, Rui Fernandes, num comentário à mensagem presidencial, a partir da ilha do Corvo, Açores.

O membro da comissão política dos comunistas deu os exemplos do combate à pobreza e à exclusão, na justiça ou na segurança dos portugueses, com os quais Rui Fernandes criticou, implicitamente, o Governo minoritário do PS, chefiado por António Costa.

O combate à pobreza e à exclusão, afirmou, “não se faz com medidas assistencialistas”, mas sim “com o aumento geral dos salários, das pensões e das reformas e um decidido combate à precariedade”.

E uma “justiça credível faz-se com investimento em meios humanos e materiais”, assim como a “valorização da juventude e jovens famílias” se faz com “políticas reais de apoio”, como a rede de creches.

“Não vemos avanços nestas áreas, mas vemos os milhões que continuam a ser injetados na banca”, ou a “valorização dos excedentes orçamentais para outros efeitos que não o investimento”, acrescentou.

A poucos dias do debate da proposta do Orçamento do Estado para 2020, no parlamento, Rui Fernandes referiu que os comunistas continuam à espera de respostas às posições do partido.

O Presidente da República desejou hoje um 2020 “de esperança”, com um “Governo forte, concretizador e dialogante”, uma “oposição forte e alternativa” e pediu que se concentrem esforços “na saúde, na segurança, na coesão e inclusão”.

Numa mensagem de Ano Novo, a partir da ilha do Corvo, nos Açores, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que, em Portugal, “esperança quer dizer Governo forte, concretizador e dialogante para corresponder à vontade popular que escolheu continuar o mesmo caminho, mas sem maioria absoluta”.

A esperança também significa “oposição forte e alternativa ao Governo”.

O Presidente pediu que se concentrem esforços em várias prioridades, como a saúde, segurança, coesão e inclusão, conhecimento e investimento.

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