Grande Prémio da China de Fórmula 1 adiado devido ao coronavírus

  • Lusa
  • 12 Fevereiro 2020

O Grande Prémio de Fórmula 1 da China estava agendada para o dia 19 de abril, mas foi adiado devido ao surto do coronavírus. Ainda não há nova data.

O Grande Prémio de Fórmula 1 da China vai ser adiado devido ao surto generalizado do novo coronavírus no país asiático, foi anunciado esta quarta-feira.

A Federação Internacional do Automóvel (FIA), juntamente com a Fórmula 1, decidiram aceitar o pedido de adiamento da prova, que estava agendada para o dia 19 de abril, depois de um uma solicitação oficial do promotor do evento, o Juss Sports Group.

“A FIA e a Fórmula 1 continuam a trabalhar em conjunto com as equipas, o promotor e as autoridades da China para avaliar a situação e os seus desenvolvimentos. Todas as partes vão ter o tempo necessário para estudar a viabilidade de possíveis datas alternativas para a realização do Grande Prémio mais tarde no ano, caso a situação melhore”, refere a FIA em comunicado.

A federação esclarece que vai continuar a acompanhar a situação no que diz respeito a outros eventos motorizados. “O Grande Prémio da China tem sido uma importante parte do calendário da Fórmula 1, com muitos adeptos apaixonados. A comunidade da Fórmula 1 espera voltar a correr na China o mais rápido e deseja a todos no país o melhor durante estes tempos difíceis”, conclui.

O número de mortos na China continental devido ao coronavírus aumentou para 1.113, informou esta quarta-feira a Comissão Nacional de Saúde chinesa. De acordo com as autoridades de saúde de Pequim, o número total de mortos nas últimas 24 horas é de 97.

O número total de casos confirmados é de 44.653, dos quais 2.015 foram confirmados nas últimas 24 horas em território continental chinês. As autoridades chinesas acrescentaram ainda que 451.462 pacientes foram acompanhados por terem tido contacto próximo com os infetados, dos quais 185.037 ainda estão sob observação.

O balanço ultrapassa o da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês), que entre 2002 e 2003 causou a morte a 774 pessoas em todo o mundo, a maioria das quais na China, mas a taxa de mortalidade permanece inferior.

O novo vírus, que provocou um morto em Hong Kong e outro nas Filipinas, afeta também o território de Macau (com oito infetados) e mais de duas dezenas de países, onde os casos de contágio superam os 350.

A situação motivou a marcação de uma reunião de urgência de ministros da Saúde dos países da União Europeia para quinta-feira, em Bruxelas, enquanto a Organização Mundial de Saúde enviou uma equipa de especialistas para a China para acompanhar a evolução.

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Essência do Vinho leva ao Porto mais de 400 produtores e receitas de 3,5 milhões

A 17ª edição da Essência do Vinho está de volta ao Porto. Decorre de 20 a 23 de fevereiro, reúne mais de 400 produtores nacionais e internacionais e mais de quatro mil referências de vinho.

É no mítico Palácio da Bolsa, no Porto, que decorre de 20 a 23 de fevereiro a 17.ª edição da Essência do Vinho. O evento vai contar com provas de vinhos de mais de 400 produtores, quatro mil referências e 100 especialistas de vinho internacionais. Este evento representa um encaixe de aproximadamente 3,5 milhões de euros para a cidade do Porto, sendo que mais de um milhão direciona-se ao alojamento.

“A relação entre o turismo e o vinho ficou bem evidente, considerando que dois em cada três (66%) dos visitantes que residiam fora da area metropolitana do Porto viajaram propositadamente para o evento. O Essência do Vinho tem revelado enorme capacidade de atração turística, com a crescente participação de estrangeiros no evento (desde 2016, uma taxa de crescimento média anual de 64,5%)”, explica a empresa em comunicado, de acordo com um estudo realizado pelo ISAG – European Business School.

Relativamente ao público presente na edição de 2019, o estudo permitiu verificar que o perfil mais frequente dos visitantes foi o de consumidor curioso e interessado pela área do vinho (87,5% afirmaram ter elevado nível de interesse), seguido do consumidor regular de vinhos (63,2% consumiam pelo menos duas vezes por semana) e, por fim, o consumidor com fortes conhecimentos vínicos (46,7%).

O evento vai trazer a cidade do Porto uma significativa comitiva de especialistas internacionais, jornalistas, críticos de vinho, sommeliers, wine educators e importadores de mais de dez nacionalidades distintas. Entre as caras mais conhecidas estará Sarah Ahmed, jornalista e crítica de vinhos britânica que será uma das moderadoras do evento e Charles Metcalfe, um dos fundadores do International Wine Challenge (IWC).

Parte dos convidados irá elege o “Top 10 Vinhos Portugueses”, horas antes do início da abertura do evento ao público. A entrada diária, inclui oferta de copo de provas, pode ser adquirida online previamente por 20 euros.

(Notícia atualizada às 17h46)

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Insolvências devem crescer 2% este ano em Portugal, abaixo da média global de 6%

  • Lusa
  • 12 Fevereiro 2020

As insolvências de empresas em Portugal deverão aumentar perto de 2%, para 2.590, este ano face a 2019. Esta estimativa fica abaixo da subida média global prevista de 6,0%.

As insolvências de empresas em Portugal deverão aumentar perto de 2,0%, para 2.590, este ano face a 2019, abaixo da subida média global prevista de 6,0%, segundo estudo da Cosec – Companhia de Seguro de Créditos.

De acordo com o “Global Insolvency Outlook 2020”, elaborado pela seguradora de créditos e acionista da Cosec Euler Hermes, as insolvências vão aumentar, em média, 6,0% a nível global durante 2020, crescendo pelo quarto ano consecutivo, embora ao ritmo mais lento desde 2016.

Em 2020, quatro em cada cinco países vão assistir a um crescimento do número de insolvências e um em cada dois terão mais empresas em dificuldades do que no período anterior à crise financeira de 2008”, conclui o estudo, segundo o qual “Portugal não é exceção, mas terá uma performance menos negativa do que a média”.

No caso de Portugal, a Euler Hermes aponta para que se registem 2.590 insolvências este ano, um aumento de 1,96% face às 2.540 verificadas em 2019.

Citada num comunicado, a presidente do Conselho de Administração da Cosec afirma que “estes dados tornam evidente a necessidade cada vez maior de as empresas serem proativas e seletivas na escolha dos seus parceiros de negócio, no país em que operam e nos mercados para os quais exportam”.

“Devem, portanto, encontrar soluções que mitiguem o risco de crédito dos seus clientes como é o caso dos seguros de crédito”, considera Maria Celeste Hagatong.

As conclusões do estudo apontam que a América Latina (+13%, apesar de uma redução de -3% no Brasil) e a Ásia (+8,0%) terão “um peso determinante” na tendência mundial de aumento das insolvências, nomeadamente devido às subidas previstas no Chile (+21%), na China (+10%) e na Índia (+11%).

Já na Europa Ocidental – “onde o crescimento económico vai manter-se abaixo do valor que, por regra, estabiliza o número de insolvências” (+1,7%) – a Euler Hermes estima que “a maioria dos países vai registar uma subida do número de empresas em dificuldades, mas muito mais moderada”, em média de +3%.

França (0%), Portugal (+2%), Alemanha e Reino Unido (+3%), Itália (+4%) e Espanha (+5%) estão entre os países onde é estimado um crescimento do número de insolvências abaixo da média.

Estes números globais, explica o estudo, “refletem um conjunto de desafios adicionais que as empresas vão enfrentar durante este ano, nomeadamente um ritmo de crescimento moderado, disputas comerciais, incerteza política e tensões sociais e uma discrepância crescente entre os setores industriais, mais expostos às trocas comerciais internacionais, e os setores dos serviços, que vão beneficiar da resiliência da procura interna”.

“Embora se preveja que a melhoria das condições monetárias e financeiras globais vá ter um impacto positivo nas empresas, o aumento da concorrência por via dos preços e a subida dos salários mais elevados vão limitar as margens, traduzindo-se em problemas adicionais para um maior número de negócios na maioria dos países”, avança.

O Índice Global de Insolvências da Euler Hermes analisa 44 países que representam 87% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

Os dados apresentados no “Global Insolvency Outlook 2020” são disponibilizados pela Cosec, com base no portal Citius e na II Série do Diário da República, e dizem respeito a processos de insolvências a pessoas coletivas. Relativamente aos empresários em nome individual, apenas estão registadas as entidades que constam da base de dados da Cosec.

Em termos de tratamento da informação, e no que às situações de insolvência diz respeito, é registada e sistematizada a “Sentença de Declaração da Insolvência” e a ‘’Nomeação do Administrador Judicial Provisório’’.

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Vigo em Portugal e Lisboa em Santarém? Renfe pede desculpa por erros em mapa

  • Lusa
  • 12 Fevereiro 2020

A Renfe fez um mapa das suas rotas onde coloca Vigo em Portugal, Lisboa em Santarém e o Porto quase em Viseu. A companhia nacional ferroviária espanhola já pediu desculpa.

A companhia nacional ferroviária espanhola, Renfe, pediu esta quarta-feira desculpas por “uma falha no desenho” num mapa que distribuiu numa revista da empresa, onde Vigo está situado em Portugal, Lisboa em Santarém e o Porto quase em Viseu.

“Pedimos desculpas pelo que foi uma falha no desenho ao ajustar a disposição das linhas no mapa em todo o território”, afirma esta quarta-feira a Renfe na rede social Twitter, agradecendo a todos os que detetaram e avisaram a empresa “deste erro, que sem dúvida será resolvido na próxima edição”.

O mapa de Portugal e Espanha que pretende sublinhar a interoperacionalidade da rede de comboios da empresa espanhola vem reproduzido no último número da revista da companhia “Club-Renfe”. Vários utilizadores das redes sociais, principalmente portugueses, publicaram imediatamente uma série de mensagens sobre o sucedido.

“Os mapas de rede da Renfe têm Vigo em Portugal, Lisboa em Santarém e o Porto quase em Viseu (já para não falar das localizações bastante desviadas de outras cidades espanholas). No fundo: para lá de Madrid, a gente que se entenda…”, começou por escrever o jornalista Ruben Martins, do jornal Público, no Twitter na terça-feira ao fim do dia, sem saber que iria iniciar uma série de reações.

Entretanto, em Espanha também já foram detetados outros erros, como o facto de a Corunha, Santander ou Gijón estarem localizados longe do mar, ou Badajoz longe da fronteira portuguesa, entre outros erros de localização.

A mensagem de Ruben Martins teve as mais diversas reações, como por exemplo “Era engraçado ver onde colocariam Olivença”, “24 anos até descobrir que vivo em Vigo. Credo @Renfe“ ou “Vigo em Portugal… E no meio da serra do Jurês/Gerês?”, para só citar alguns.

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Bruxelas ameaça Portugal com Tribunal por não aplicar lei de qualidade do ar

  • Lusa
  • 12 Fevereiro 2020

A Comissão Europeia deu um prazo de dois meses a Portugal para aplicar efetivamente a legislação europeia relativa à qualidade do ar, após o que recorrerá para o Tribunal de Justiça.

A Comissão Europeia deu esta quarta-feira um prazo de dois meses a Portugal para aplicar efetivamente a legislação europeia relativa à qualidade do ar, após o que recorrerá para o Tribunal de Justiça da União Europeia.

Ao anunciar o envio de um “parecer fundamentado” a Portugal – o segundo e último passo de um processo de infração a um Estado-membro por incumprimento da legislação comunitária antes do recurso ao Tribunal de Justiça -, a Comissão insta as autoridades “a proteger a população contra a poluição atmosférica”.

“O sistema nacional deve, com fiabilidade, medir, informar o público e comunicar a gravidade da poluição atmosférica. Os valores-limite relativos ao dióxido de azoto (NO2) são ultrapassados em várias zonas, ao passo que os dados disponíveis mostram a ineficácia das medidas tomadas para reduzir a poluição atmosférica”, aponta o executivo comunitário.

A Comissão justifica o envio de um parecer fundamento a Portugal “uma vez que o país ainda não cumpriu as suas obrigações”.

“Portugal dispõe de dois meses para responder e tomar as medidas necessárias para estabelecer o bom funcionamento do sistema de controlo da poluição atmosférica. Se Portugal não atuar no prazo de dois meses, a Comissão pode decidir submeter o caso ao Tribunal de Justiça da União Europeia”, adverte Bruxelas.

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Uber Eats chega a Torres Vedras… mesmo a tempo do Carnaval

  • ECO
  • 12 Fevereiro 2020

Estafetas das mochilas verdes passam a operar em Torres Vedras, mas também em Águeda. A Uber Eats chega a 40 cidades portuguesas.

Os estafetas da Uber Eats vão começar a operar em Torres Vedras esta quarta-feira, mesmo a tempo de um dos mais famosos Carnavais do país. A empresa fica assim, assim, ao dispor de 40% da população portuguesa, cobrindo 40 cidades nacionais. Mas esta quinta-feira há mais novidades: as famosas mochilas verdes vão entregar refeições em Águeda, na zona de Aveiro.

Numa primeira fase, os torreenses das freguesias de Torres Vedras e Matacães poderão, através da aplicação, pedir refeições de restaurantes como o Midi, o Frangokilo e o Organik, mas também os do costume como McDonald’s, Pans & Company, Pizza Hut, Mr. Pizza, Vitaminas, etc., refere a empresa, em comunicado enviado esta quarta-feira.

Esta chegada a Torres Vedras eleva para 40 as cidades onde a Uber Eats está presente, levando refeições dos restaurantes mais típicos, aos mais populares. A aplicação já cobre mais de 40% de toda a população portuguesa, desde Lisboa, Porto, Oeiras, Cascais, Amadora, Loures, Leça da Palmeira, Matosinhos, Almada, Seixal, Sintra, Coimbra, Braga, Setúbal, etc.

Mas mesmo após este marco das 40 cidades, os estafetas da Uber Eats vão continuar a pedalar e, a partir desta quinta-feira, vão entregar refeições em Águeda, em Aveiro, referiu ainda a empresa.

A Uber Eats foi lançada em Lisboa em 2017, com 90 restaurantes, e, desde então, já oferece aos utilizadores refeições de mais de 3.000 restaurantes espalhados pelo país. Em menos de 30 minutos, os portugueses podem receber em casa a refeição que pediram através da aplicação, “sempre sem um valor mínimo por encomenda” e com uma taxa de entrega de 2,90 euros.

Em Portugal, a empresa continua a recrutar e, atualmente, tem várias oportunidades em aberto.

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Like & Dislike: Os ‘Parasitas’ do Crédito Agrícola

O banco é liderado por Licínio Pina, que contratou a própria mulher. É administrado por um gestor que vendeu um imóvel à mãe. Agora descobre-se um balcão onde todos são familiares.

O filme ‘Parasitas’ do sul-coreano Bong Joon-ho já tinha ganho a Palma de Ouro no Festival de Cannes e esta semana, em Hollywood, ganhou os óscares de melhor filme, melhor realizador e melhor argumento original. E foi merecido.

Tentando não ser spoiler para os que ainda não viram o filme, a história é sobre uma família de desempregados e golpistas que vive numa cave de um prédio e que um dia resolve dar um golpe a uma família burguesa. A páginas tantas, e com muito humor negro à mistura, o pai, a mãe, o filho e a filha passam todos a trabalhar para a mesma família abastada, sem que esta desconfiasse das relações familiares. Daí o nome ‘Parasitas’.

O Óscar é totalmente merecido, se bem que o argumento não seja muito original. Parasitas é o que não falta por aí.

Este introito vem a propósito da notícia publicada pelo jornal Público esta quarta-feira. Conta o jornal que na Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Salvaterra de Magos, os órgãos sociais são da mesma família e são acusados, por alguns associados, de promoverem negócios cruzados.

Escreve o Público “que o presidente do conselho de administração executivo José Manuel Moreira (anterior chefe de serviços e anterior presidente do Conselho Fiscal) é irmão de António Moreira, ex-administrador da instituição entretanto reformado, mas que se manteve a presidir à mesa da assembleia-geral, onde o vice-presidente é outro familiar, Adalberto Moreira (antes pertencia ao Conselho Fiscal). Por sua vez, o contabilista desta caixa agrícola é Luís Caseiro, genro de António Moreira, cujo filho, Rui Moreira é o gerente do balcão de Foros de Salvaterra, sobrinho do presidente”.

Bong Joon-ho tem muito a aprender com os portugueses. Para quem não se lembra, o presidente do Crédito Agrícola a nível nacional é Licínio Pina que, no final do ano passado, foi notícia porque contratou a própria mulher (que estava a dar aulas na Serra da Estrela) para trabalhar com ele a receber dois mil euros/mês. Na altura, o CEO do banco justificou a contratação da esposa com a necessidade de ele próprio ter “estabilidade emocional”.

“A minha esposa é há mais de 36 anos o meu fator de equilíbrio e sempre me ajudou. Quando aceitei este desafio, coloquei como condição tê-la ao meu lado. Para o exercício das minhas funções e responsabilidades, necessito de disponibilidade total e acima de tudo, estabilidade emocional”, justificou na altura Licínio Pina.

Bong Joon-ho tem muito a aprender com Licínio Pina. Como se isto tudo não fosse cómico e grotesco o suficiente, há tempos os jornais noticiaram que uma empresa gerida pela mãe de Sérgio Frade, administrador executivo da Caixa Central, comprou a este banco um imóvel em Lisboa. E Sérgio Frade participou na reunião que aprovou o negócio.

Perante estas situações, o que faz o Banco de Portugal? Aparentemente pouco ou nada. Onde é que já vimos este filme?

O Like & Dislike é um espaço de opinião.

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Fogos rurais. Partidos da oposição criticam Plano de Gestão Integrada e falam em “propaganda”

  • Lusa
  • 12 Fevereiro 2020

Em resposta aos deputados, o ministro do Ambiente, Fernandes, assegurou que o PNGIFR “não é propaganda nenhuma, é de facto um compromisso”, acrescentando que “é um Plano que Portugal nunca teve".

Os partidos de oposição criticaram o Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais (PNGIFR), acusando o Governo de “propaganda política” e de ter demorado mais de um ano para elaborar o documento.

O PNGIFR, que pretende reduzir para metade a área ardida até 2030, foi apresentado no parlamento, numa audição conjunta dos ministros da Administração Interna, Ambiente e Ação Climática e da Agricultura, depois de ter estado em consulta pública durante dois meses.

Os deputados do PSD, BE, PCP, CDS/PP, PAN, Chega e Joacine Katar Moreira destacaram a importância da existência de um plano para defender a floresta e prevenir os incêndios, mas criticaram o documento apresentado pelo Governo, enquanto PS enalteceu os “objetivos ambiciosos”.

O deputado do PSD Duarte Marques sublinhou que Portugal esteve “mais de um ano” sem um plano de defesa da floresta e questionou o papel da Agência para a Gestão Integrada dos Fogos Rurais (AGIF), do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), bem como dos bombeiros no âmbito do Plano.

O deputado do Bloco de Esquerda Ricardo Vicente também questionou os membros do Governo sobre o atraso na apresentação do Plano e defendeu que as recomendações do Observatório Técnico Independente sobre os incêndios criado pelo parlamento seja integradas na reformulação das propostas de ação deste documento.

O deputado avançou que o BE apresentou um projeto de resolução para que os programas de ação nacional e regionais do PNGIFR sejam postos em consulta pública.

Por sua vez, o deputado do PCP João Dias considerou que a consulta pública do Plano é “mais uma manobra de propaganda política”.

“Se a propaganda política apagasse incêndios tínhamos o problema resolvido”, frisou o deputado comunista, que também questionou o papel da AGIF.

No mesmo sentido, o deputado do CDS/PP Telmo Correia considerou tratar-se de “um exercício de propaganda” e sublinhou que “não é claro o papel” dos bombeiros e das Forças Armadas.

A deputada do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) Cristina Rodrigues destacou que o Plano é uma “referência para a mudança de paradigma”, mas não visa um entendimento quanto às alterações climáticas, tendo ainda questionado os membros do Governo sobre o atraso na apresentação do PNGIFR.

O deputado único do partido Chega, André Ventura, referiu que ao ler o Plano parecia que “estava a ler o plano de combate ao coronavírus”.

A deputada Joacine Katar Moreira considerou que o PNGIFR foi “impecavelmente elaborado, mas não é necessariamente um plano de ação”, sendo “uma sucessão de teorias e objetivos”.

Em resposta aos deputados, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, assegurou que o PNGIFR “não é propaganda nenhuma, é de facto um compromisso”, acrescentando que “é um Plano que Portugal nunca teve”.

O ministro avançou ainda que os planos de ação nacional e regionais do PNGIFR vão estar concluídos até ao final do terceiro trimestre deste ano e depois serão colocados em consulta pública.

Com um horizonte temporal de uma década, o Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais prevê que em 2030 tenham sido limpos 1,2 milhões de hectares de floresta, correspondentes a “20% dos seis milhões de hectares que existem no território com risco de incêndio”.

As metas a atingir preveem ainda que dentro de 10 anos as áreas ardidas com mais de 500 hectares estejam totalmente geridas e com planos de recuperação executados, e que existam menos de 80% das ignições nos dias de risco de incêndio.

O plano prevê uma despesa total superior a seis mil milhões de euros, com um investimento expectável de 60% a ser direcionado para a prevenção e 40% para o combate.

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Bruxelas insta Portugal a transpor lei europeia contra branqueamento de capitais

  • Lusa
  • 12 Fevereiro 2020

A Comissão Europeia diz que "os recentes escândalos” tornam evidente a necessidade de regras rigorosas no combate ao branqueamento de capitais.

A Comissão Europeia instou, esta quarta-feira, Portugal e sete outros Estados-membros a transporem efetivamente a legislação europeia em matéria de combate ao branqueamento de capitais, apontando que “os recentes escândalos” tornam evidente a necessidade de regras rigorosas.

No mesmo dia em que se vai realizar um debate no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, sobre branqueamento de capitais na UE, à luz das revelações do Luanda Leaks, a Comissão Europeia anunciou, no quadro da adoção do seu pacote mensal de processos de infração aos Estados-membros por incumprimento da legislação comunitária, que oito Estados-membros não notificaram ainda Bruxelas de “quaisquer medidas de execução” relativamente à mais recente diretiva (a quinta) sobre branqueamento de capitais, que deveria ter sido integralmente transposta até 10 de janeiro passado.

Além de Portugal, estão em alegado incumprimento Chipre, Hungria, Holanda, Roménia, Eslováquia, Eslovénia e Espanha, tendo estes oito países recebido “cartas de notificação para cumprir”, o primeiro passo de um processo de infração, apontando Bruxelas que, “sem uma resposta satisfatória dos Estados-membros no prazo de dois meses, a Comissão pode decidir enviar-lhes pareces fundamentados”, o segundo e último passo antes da apresentação de uma queixa perante o Tribunal de Justiça da UE.

Segundo Bruxelas, “as regras contra o branqueamento de capitais são fundamentais na luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo”, e “os recentes escândalos de branqueamento de capitais revelaram a necessidade de regras mais rigorosas a nível da UE”.

Sublinhando que “as lacunas legislativas de um Estado-membro têm impacto no conjunto da UE”, pelo que “as regras da UE devem ser aplicadas e supervisionadas de forma eficiente, a fim de combater a criminalidade e proteger o sistema financeiro”, o executivo comunitário “lamenta que os Estados-membros em causa não tenham transposto a diretiva em tempo útil e incentiva-os a fazê-lo com urgência, tendo em conta a importância destas regras para o interesse coletivo da UE”.

Hoje mesmo, o Parlamento Europeu, reunido em sessão plenária em Estrasburgo, vai ter um debate sobre branqueamento de capitais na União Europeia (UE), à luz das revelações do Luanda Leaks sobre os esquemas financeiros da empresária angolana Isabel dos Santos.

O Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação revelou no dia 19 de janeiro mais de 715 mil ficheiros, sob o nome de Luanda Leaks, que detalham esquemas financeiros de Isabel dos Santos e do marido, Sindika Dokolo, que terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano utilizando paraísos fiscais.

Isabel dos Santos foi constituída arguida pelo Ministério Público de Angola, mas já veio negar as acusações, dizendo-se vítima de um ataque político.

Ao nível da UE, as regras mais recentes de combate ao branqueamento de capitais e crimes fiscais datam de 2015, tendo reforçado as obrigações de vigilância dos bancos, instituições financeiras, consultores fiscais, auditores, advogados, agentes mobiliários, entre outros, sobre as transações suspeitas dos seus clientes.

Estas leis comunitárias vieram também clarificar que as regras se aplicam às “pessoas politicamente expostas”, isto é, indivíduos que, pelo facto de exercerem ou terem exercido funções públicas importantes, podem representar um risco mais elevado de corrupção.

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Bruxelas leva Portugal a Tribunal por causa do ISV sobre carros usados importados

  • Lusa
  • 12 Fevereiro 2020

Em causa está o facto de os carros usados importados de outros Estados-Membros continuarem sujeitos a impostos superiores àqueles aplicados aos 'usados' adquiridos no mercado português.

A Comissão Europeia instaurou esta quarta-feira uma ação contra Portugal junto do Tribunal de Justiça da UE em virtude de os veículos usados importados de outros Estados-Membros continuarem sujeitos a impostos superiores àqueles aplicados aos ‘usados’ adquiridos no mercado português.

O executivo comunitário lembra que, “ao abrigo das regras da UE, nenhum Estado-Membro pode fazer incidir, direta ou indiretamente, sobre os produtos dos outros Estados-Membros imposições internas, qualquer que seja a sua natureza, superiores às que incidam, direta ou indiretamente, sobre produtos nacionais similares”, mas Portugal continua a aplicar uma carga tributária superior aos automóveis em ‘segunda mão’ importados de outros países da União.

Segundo a Comissão, “a legislação portuguesa em causa não tem plenamente em conta a depreciação dos veículos importados de outros Estados-Membros” e é, por conseguinte, incompatível com o Tratado da UE.

Lembrando que o Tribunal de Justiça da União Europeia tinha já concluído, em 16 de junho de 2016, que uma versão anterior deste imposto português era contrária ao direito da UE, Bruxelas explica que a decisão de remeter esta questão para o Tribunal “decorre do facto de Portugal não ter alterado a sua legislação para a tornar conforme com o direito da UE, na sequência do parecer fundamentado da Comissão”.

Bruxelas recorda que enviou a Portugal, em 24 de janeiro de 2019, uma “carta de notificação para cumprir”, seguida, em 27 de novembro último, de um “parecer fundamentado”, a segunda e última etapa antes da apresentação de uma ação junto do Tribunal de Justiça, o que a Comissão concretizou agora “visto que Portugal ainda não cumpriu as suas obrigações”.

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Rendas das casas aumentam 3,4% em janeiro em termos homólogos

  • Lusa
  • 12 Fevereiro 2020

As rendas das casas por metro quadrado aumentaram 3,4% em janeiro face ao mesmo mês de 2019, destacando-se a região de Lisboa com o crescimento mais intenso.

As rendas das casas por metro quadrado aumentaram 3,4% em janeiro face ao mesmo mês de 2019, taxa idêntica à do mês anterior, destacando-se a região de Lisboa com o crescimento mais intenso, mostram os dados publicados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em janeiro, “todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo Lisboa registado o aumento mais intenso (4,1%)”, refere o Índice de Preços no Consumidor (IPC) publicado pelo INE.

Quanto ao valor médio das rendas de habitação, registou uma subida mensal de 0,3%, um valor superior em 0,1 pontos percentuais ao registado no mês anterior.

A região com o aumento mensal mais elevado neste indicador foi a Madeira, com uma taxa de 1%, e a única região que registou uma variação mensal negativa foi a dos Açores, com uma taxa de -0,2%.

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Hotéis DHM estão a recrutar em todo o país. Há 350 vagas

A carrinha da cadeia hoteleira Discovery Hotel Management vai percorrer o país de norte a sul, para recrutar 350 pessoas para todas as suas unidades. A viagem termina a 14 de março, em Lisboa.

A DHM – Discovery Hotel Management, gestora de unidades hoteleiras, lançou a ação de recrutamento “Atitude sobre Rodas”, e vai percorrer o país de norte a sul numa carrinha, durante as próximas cinco semanas. O objetivo é preencher as 350 vagas disponíveis nas 18 unidades em Portugal, para as áreas de food & beverage, housekeeping, front-office, back-office, spa e manutenção.

A viagem começou esta segunda-feira, no Algarve, e a partir de dia 20 de fevereiro começa a percorrer o Alentejo. A última paragem será em Lisboa, por ocasião da Bolsa de Turismo de Lisboa, que decorre de de 11 a 14 de março na FIL.

“Existe uma grande necessidade em recrutar para as nossas diversas unidades hoteleiras, especialmente num período de crescimento e em que há uma clara falta de recursos humanos neste setor. Por isso, temos mecanismos que não só nos permitem atrair ativos, como nos ajudam a retê-los. Contamos com programas contínuos de formação interna, desenvolvidos também a pensar em pessoas sem experiência profissional, bem como a possibilidade de se candidatarem a vagas noutras geografias, como o arquipélago dos Açores, e de crescerem profissionalmente, dentro do grupo”, refere a diretora de recursos humanos da DHM, Mara Leitão.

Além do salário, a empresa oferece benefícios como seguro de saúde, alojamento, transporte, férias no dia de aniversário e dois dias extra e, ainda, um baby kit para trabalhadores que sejam pais.

Esta campanha, além de nos permitir chegar às pessoas de uma forma muito dinâmica e próxima, ajuda-nos a espalhar o ADN da Discovery Hotel Management – um grupo jovem e disruptivo, composto por pessoas que partilham a mesma atitude e vontade em oferecer a melhor experiência aos nossos clientes. Foi precisamente esse o mote que deu o nome à campanha”, reforça Mara Leitão.

Veja o itinerário da carrinha da DHM

  • 12 de fevereiro, Largo da Câmara, Albufeira
  • 13 de fevereiro, Mercado Municipal da Quarteira, Quarteira
  • 12 de fevereiro, Fórum Algarve, Faro
  • 15 de fevereiro, zona da Baixa de Faro
  • 16 de fevereiro, Mercado da Baixa de Faro
  • 17 de fevereiro – Shopping da Baixa de Tavira
  • 18 de fevereiro – Praça Marquês de Pombal, Vila Real de Santo António
  • 20 de fevereiro – Centro Histórico de Sines
  • 21 de fevereiro – Rua do Parque, Santiago do Cacém
  • 22 de fevereiro – Praça do Giraldo, Évora
  • 23 de fevereiro -Rossio Marquês de Pombal, Estremoz
  • 24 de fevereiro – Centro Comercial Alegro, Setúbal
  • 26 de fevereiro – Praça Rodrigues Lobo, Leiria
  • 27 de fevereiro – Rua Ferreira Borges, Coimbra
  • 28 de fevereiro – Praceta Sá Carneiro, Lousã
  • 03 de março – Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, Marco de Canaveses
  • 04 de março – Santuário Sameiro, Penafiel
  • 05 de março – Escola Superior de Hotelaria e Turismo, Vila do Conde
  • 06 de março – Avenida dos Aliados, Porto
  • 07 de março – Avenida da Boavista, Porto
  • 11 a 14 de março – FIL, Parque das Nações, Lisboa

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