Lisboa vai ser palco do Mini elétrico para o mundo. Marca traz 4.500 pessoas à capital portuguesa

Capital portuguesa foi a escolhida para a apresentação internacional do modelo elétrico da Mini. Afinidade da cidade com a mobilidade elétrica foi fator decisivo.

19 anos depois do relançamento da marca realizado na capital portuguesa, a Mini volta a eleger Lisboa para ser o palco para o lançamento do seu modelo elétrico. Marca vai trazer, para a apresentação internacional do modelo, mais de 4.500 pessoas de todo o mundo que durante 15 dias vão percorrer a cidade com o novo modelo da fabricante do grupo BMW.

“4.500 pessoas vindas de todo o mundo irão estar presentes na apresentação internacional deste novo modelo” que terá lugar em Lisboa entre 1 de fevereiro e 15 de março. No total, haverá 300 veículos Mini a circular nas estradas da capital durante um evento que projetará a capital portuguesa em todo o mundo.

Lisboa foi a escolhida “devido à sua afinidade com a mobilidade elétrica”, explica a marca. “Dispõe mais de 500 postos de carregamentos públicos e uma das mais densas redes de abastecimento de energia para veículos elétricos”, nota.

“A sua nomeação como a Capital Verde Europeia 2020, pela Comissão Europeia, também influenciou na escolha da cidade”, refere a fabricante de automóveis.

Depois da apresentação, arranca a comercialização deste novo modelo “ideal para a utilização diária nas cidades, com uma bateria de alta tensão específica que garante uma autonomia até 234 quilómetros“, diz a marca. A chegada do novo modelo ao país acontece em março.

A Mini refere que o modelo totalmente elétrico “é rápido no carregamento da bateria de alta tensão”. “O carregador de bateria do novo Mini Electric permite a utilização de pontos de carregamento rápido CC e, utilizando um destes postos, é possível carregar a bateria de alta tensão dos 0 aos 80% da capacidade máxima em apenas 35 minutos”, remata.

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Casa Branca pede 15 mil milhões para criar Força Espacial

  • ECO
  • 11 Fevereiro 2020

Pentágono quer criar uma "Força Espacial" para missões no espaço. Pede 15 mil milhões de dólares para construir um novo ramo da força militar americana, o equivalente a 60% do financiamento da NASA.

O Departamento da Defesa dos EUA pediu 15 mil milhões de dólares para a criação da Força Espacial. O dinheiro servirá para financiar missões espaciais e a contratação de mais de 10.000 quadros (entre civis e militares) que se deverão juntar a esta nova força militar no próximo ano.

Este valor está incluído na proposta de orçamento para a Defesa para 2021, que ascende a 705 mil milhões de dólares.

Os fundos seriam usados para “consolidar a preponderância de missões espaciais, unidades, recursos e pessoal dos serviços militares existentes com a nova Força Espacial dos EUA”, de acordo com a proposta do Pentágono. O obetivo é ter a nova força militar completamente estabelecida até 2024.

De acordo com o site Tech Crunch (acesso livre/conteúdo em inglês), este financiamento não é completamente novo, dado que seria transferido da Força Aérea para um novo comando.

Por referência, os 15 mil milhões de dólares propostos pelo Pentágono representam 60% do orçamento anual proposto pela NASA.

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Airbus apresenta avião parecido com “caça” do Star Wars

  • ECO
  • 11 Fevereiro 2020

Se é fã dos filmes Star Wars, o novo avião-jato da Airbus será familiar. Chama-se "Maveric" e vai estar em testes até ao segundo trimestre do ano.

A fabricante de aviões Airbus revelou esta terça-feira um novo modelo de jato semelhante a um Falcão, com motores duplos montados na traseira, que faz lembrar os “caças” dos icónicos filmes de ficção científica da Guerra das Estrelas.

A Airbus SE apresentou um modelo de demonstração com cerca de dois metros de comprimento e 3,2 metros de largura na Singapore Air Show, com o chamado corpo de asa mista, projetado para otimizar o consumo de combustível, de acordo com a Bloomberg (acesso pago/conteúdo em inglês)

O modelo já foi testado pela fabricante em junho passado, em França. Os testes com o “Maveric” (assim se chama o jato) prosseguirão até ao segundo trimestre do ano, disse a fabricante de aviões sediada em Toulouse.

“A Airbus está a aproveitar as tecnologias emergentes para ser pioneira no futuro da aviação. Ao testar configurações de aeronaves disruptivas, a Airbus pode avaliar o seu potencial de viabilidade em futuros produtos”, referiu Jean-Brice Dumont, vice-presidente de engenharia da Airbus.

“Embora não haja um calendário específico para a entrada em serviço, este protótipo pode ser fundamental para provocar mudanças nas arquiteturas dos aviões comerciais, promovendo um futuro sustentável na indústria da aviação”, acrescentou.

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Revista de imprensa internacional

Presidente chinês compromete-se a evitar despedimentos por doença, enquanto a produção de smartphones vai cair por causa do vírus. Casa Branca pede 15 mil milhões para criar Força Espacial.

O coronavírus está a ter um forte impacto na economia chinesa. As fábricas estão a fechar, levando a uma quebra acentuada da produção. Perante o cenário, o presidente chinês, Xi Jinping, compromete-se a realizar ajustes à política económica para minimizar o impacto do vírus, mas também a evitar despedimentos por motivos de doença. Ainda na imprensa internacional, destaque para as emissões globais de CO2 que desceram pela primeira vez em dez anos, enquanto a Casa Branca pede 15 mil milhões para criar Força Espacial.

Cinco Días

Presidente chinês compromete-se a evitar despedimentos por doença

O presidente chinês está ciente do impacto que o coronavírus está a ter na economia do país. Xi Jinping garante, no entanto, que será feito um esforço para atingir os objetivos económicos e sociais, será feito um ajuste económico para minimizar o impacto do surto. E deixou a promessa de que serão evitados despedimentos de trabalhadores por causa da doença.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

The Guardian

Produção de smartphones em queda. Coronavírus fecha fábricas chinesas

O coronavírus está a provocar uma quebra na produção global de smartphones. Com o surto a obrigar ao encerramento de fábricas em toda a China, a TrendForce prevê que saiam das linhas de produção 275 milhões de equipamentos entre janeiro e março, um número que compara negativamente com os 310 milhões nos mesmos três meses do ano passado. A produção de smartphones da Apple deverá encolher em 10% e a da Huawei em 15%.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Emissões globais de CO2 descem pela primeira vez em dez anos

Pela primeira vez numa década, as emissões globais de dióxido de carbono caíram. Segundo dados da Agência Internacional de Energia (IEA) as emissões de carbono diminuíram na UE e EUA. Nestas duas economias o uso do carvão, que é o combustível fóssil mais poluente, diminuiu entre 15% e 25%. As emissões totais dos setores energéticos caíram para níveis “vistos pela última vez no final da década de 1980”, disse a agência. Fatih Birol, presidente da AIE, disse que o forte crescimento da energia eólica e solar, as transições em larga escala do carvão para o gás natural e o maior uso de energia nuclear contribuíram para a queda das emissões de CO2.

Leia a notícia no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Tech Crunch

Casa Branca pede 15 mil milhões para criar Força Espacial

O departamento da defesa norte-americana pediu 15 mil milhões de dólares para a criação da Força Espacial. O dinheiro servirá para financiar missões espaciais e a contratação de mais de 10.000 quadros (entre civis e militares) que se deverão juntar a esta nova força militar no próximo ano. A proposta de orçamento para a Defesa ascende a 705 mil milhões de dólares.

Leia a notícia completa no Tech Crunch (acesso livre, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Airbus apresenta avião parecido com “caça” dos filmes Star Wars

Se é fã dos filmes Star Wars, o novo avião-jato da Airbus será familiar. A fabricante de aviões revelou esta terça-feira um novo modelo de jato semelhante a um Falcão, o Maverick, com motores duplos montados na traseira, que faz lembrar os “caças” dos icónicos filmes de ficção científica da Guerra das Estrelas. A Airbus SE apresentou um modelo de demonstração com cerca de dois metros de comprimento e 3,2 metros de largura na Singapore Air Show, com o chamado corpo de asa mista, projetado para otimizar o consumo de combustível.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

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Na mesa do recrutador: Rita Monteiro, da Sonae Arauco

A secretária feita com materiais desenvolvidos e trabalhados na Sonae Arauco materializam o trabalho que se faz entre o escritório e as fábricas, todos os dias.

Fez em julho um ano que Rita estreou o escritório na Maia e é normalmente na sua mesa que se reúne com a equipa. A secretária feita com materiais desenvolvidos e trabalhados na Sonae Arauco materializam o trabalho que se faz entre o escritório e as fábricas, todos os dias. A luz natural invade o edifício mesmo em dias em que o sol teima em sobressair entre as nuvens e essa foi uma das prioridades na hora de pensar no novo escritório.

“Sou muito transparente, muito objetiva e, na relação com as pessoas, cada um sabe sempre com o que pode contar. Gosto de estar próxima, de estar presente, não só no corporate como, desde outubro, altura em que assumi novas funções, também nas fábricas. Lá percebem-se as problemáticas, as dinâmicas e o nosso negócio, porque é ali que tudo se faz, que tudo acontece”, explica a Europe talent management & SWE HR director da Sonae Arauco.

Rita Monteiro estudou psicologia social, fez uma pós-graduação em gestão de recursos humanos e o seu percurso passou sempre por essa área onde, entre outras experiências, fez carreira na Adecco onde desempenhou várias funções.

Rita Monteiro, diretora de recursos humanos da Sonae Arauco.Ricardo Castelo

Em 2017 surgiu o desafio de integrar a Sonae Arauco, o braço da Sonae de produção de materiais de construção. E, apesar de se tratar de uma área totalmente nova, Rita mantém a maneira de trabalhar. “Privilegio o contacto com as pessoas, o não estar sentada no meu gabinete para, sempre que há algum tema, levantar e dirigir-me à pessoa”, detalha, em conversa com a Pessoas. Aos 46 anos e, à frente da gestão de pessoas e talento de uma equipa que conta com 3.000 trabalhadores espalhados por diversas geografias — Portugal, Espanha, Alemanha, Suíça, França, Holanda, Reino Unido e África do Sul. Detida por dois acionistas — o grupo Sonae Indústria, onde tudo começou, com 50%, e o grupo Arauco, com os restantes 50% -, entre os maiores desafios atuais estão as “transversais dores de recursos humanos”. “Todas as organizações e as problemáticas serão similares. A atração de pessoas, quando falamos de talento, é, no nosso caso em particular, difícil pelo facto de as nossas fábricas estarem localizadas mais no interior”, explica.

A atração de jovens engenheiros — o core de recrutamento da empresa, exige um dos maiores esforços por parte da organização. “Temos uma proposta de valor atrativa que engloba a questão salarial mas qualquer pessoa pode, nesta organização, fazer carreira internacional. Por outro lado, fizemos uma reformulação do modelo de carreira porque tendencialmente contratamos perfis de engenharia, tecnologias de informação, e nem toda a gente tem de ter pessoas a seu cargo. Partimos o modelo de carreiras, as pessoas vão progredindo, tendo gestão de equipas, progredindo, mas temos uma outra linha de modelo de carreira que é o desenvolvimento de perfis técnicos”, detalha a especialista.

Movimentações à parte, Rita acredita que, tendo a gestão de pessoas mudado tanto nos últimos 20 anos – desde que começou a sua carreira -, os pilares-base das dinâmicas organizacionais não têm como não passar por conceitos há muito estudados e experimentados. Esta questão da incorporação dos conceitos Agile, creio que cada vez vão ser mais vincados. “A gestão de pessoas tem de continuar a basear-se na proximidade, não pode deixar de acontecer. E espero que isso não mude. Tudo o resto será uma evolução daquilo que a sociedade tem evoluído, e da adaptação, naturalmente”.

Mesa de Rita Monteiro, diretora de recursos humanos da Sonae Arauco.

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Período de incubação de novo coronavírus pode durar até 24 dias

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2020

Estudo revela que o período de incubação é maior do que o anteriormente estimado. Mostra também que o coronavírus "tem uma taxa de mortalidade relativamente menor que a SARS e a MERS".

O período de incubação do novo coronavírus pode prolongar-se até 24 dias, e não 14 como se apurou anteriormente, segundo um estudo realizado por 37 pesquisadores, incluindo o proeminente epidemiologista chinês Zhong Nanshan.

O portal de notícias chinês Caixin divulgou as conclusões do último rascunho da investigação, que mostra que a febre – um dos primeiros sintomas – se manifestava em apenas 43,8% dos pacientes na sua primeira visita ao médico.

“A ausência de febre é mais frequente [entre os pacientes analisados] do que na Síndrome Respiratória Aguda e Grave (SARS ou pneumonia atípica) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), portanto a deteção dos casos não pode focar-se na medição da temperatura”, lê-se no texto.

O mesmo sucede com a tomografia computadorizada, que deteta apenas sintomas de possível infeção em metade dos casos analisados, acrescentou.

A amostra incluiu 1.099 pacientes do novo coronavírus, diagnosticados até 29 de janeiro, em 552 hospitais, em 31 sítios diferentes da China, com uma idade média de 47 anos, e entre os quais 41,9% eram mulheres.

Entre os pacientes – 26% não estiveram recentemente em Wuhan, o epicentro da epidemia, ou tiveram contacto com pessoas de lá – o período médio de incubação do vírus foi de três dias, mas houve também casos com um período de 24 dias.

O estudo também revela que o coronavírus “tem uma taxa de mortalidade relativamente menor que a SARS e a MERS”.

A epidemia provocada pelo coronavírus detetado em Wuhan causou já 1.018 mortos, dos quais 1.016 na China continental, onde se contabilizam mais de 42 mil infetados, segundo o balanço hoje divulgado.

Na segunda-feira, de acordo com os dados anunciados pela Comissão Nacional de Saúde da China, registaram-se no território continental chinês 108 mortes e foram detetados 2.478 novos casos de infeção, para um total de 42.638, em especial na província de Hubei (centro), onde perto de 60 milhões de pessoas permanecem em quarentena.

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Von der Leyen: Reino Unido pode ambicionar menos, mas UE quer mais

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2020

Governo britânico alerta para taxas sobre produtos da UE, mas Ursula von der Leyen defende “relações comerciais isentas de quotas e de tarifas pautais, algo que a UE jamais ofereceu a alguém”.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que Londres “pode ambicionar menos” na futura relação comercial com Bruxelas, mas a União Europeia “quer mais”, vincando que o tamanho desse mercado “importa”.

“O Reino Unido pode ambicionar menos, mas nós, na parte que nos toca, queremos mais”, declarou a presidente do executivo comunitário, falando num debate na sessão plenária do Parlamento Europeu, na cidade francesa de Estrasburgo, sobre as negociações desta nova parceria com o Reino Unido.

Em declarações proferidas um dia depois de o governo britânico ter alertado que as empresas se devem preparar para controlos aduaneiros nas fronteiras nos produtos que importem e exportem para a UE a partir de 2021, indo contra as intenções de Bruxelas, Ursula von der Leyen falou em futuras “relações comerciais isentas de quotas e de tarifas pautais, algo que a UE jamais ofereceu a alguém”.

Para a responsável, o acordo de comércio livre entre Londres e Bruxelas deverá, então, centrar-se num “novo modelo comercial autêntico e ambicioso”, desde logo em termos laborais e ambientais, o que “exigirá garantias específicas no que toca à concorrência leal e à preservação das normas”.

“Francamente, hoje em dia, sabemos que o tamanho [do mercado] conta e isso pode ser decisivo”, observou.

E alertou: “Podemos considerar várias modalidades, mas seja qual for o modelo escolhido, assentará em direitos e obrigações para todas as partes”.

Ursula von der Leyen adiantou que Bruxelas vai conduzir estas negociações “com ambição” porque “é isso que se faz com os velhos amigos”.

O Reino Unido saiu oficialmente da UE em 31 de janeiro, mas continua a aplicar as regras da UE durante um período de transição que termina no final deste ano, período durante o qual o primeiro-ministro, Boris Johnson, pretende concluir negociações complexas sobre um novo acordo de comércio livre.

Esta segunda-feira, o Chanceler do Ducado de Lancaster, Michael Gove, encarregado dentro do governo pelos preparativos relacionados com a saída da UE, disse que após o período de transição pós-‘Brexit’ as exportações e importações do Reino Unido serão tratadas da mesma maneira, e que as empresas terão de apresentar declarações alfandegárias e ser sujeitas a controlos de mercadorias.

“O Reino Unido vai estar fora do mercado único e fora da união aduaneira, por isso teremos que estar prontos para os procedimentos aduaneiros e as verificações regulamentares que inevitavelmente se vão seguir”, justificou.

Este anúncio constitui uma inversão da posição anterior, que previa que as importações da UE fossem isentas de controlos e taxas para evitar atritos na circulação de bens, sobretudo alimentares e medicamentos, cujo abastecimento se temia ser afetado no caso de uma saída de acordo.

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S&P mantém perspetiva de evolução de Angola em negativa. Rating é de B-

  • ECO
  • 11 Fevereiro 2020

Agência de notação financeira alerta para a subida acelerada da dívida pública angolana, que pode levar a uma situação insustentável.

A agência de notação financeira Standard & Poor’s (S&P) manteve o rating de Angola em B- e a perspetiva de evolução negativa, com a dívida pública a ficar nos 99% do PIB este ano.

“A perspetiva de evolução negativa reflete a possibilidade de uma descida se o alto nível de dívida pública do Governo tornar insustentáveis as necessidades de financiamento, ou se as pressões orçamentais ou externas levarem a défices gémeos [externo e orçamental] maiores do que o previsto”, lê-se na nota que acompanha o anúncio.

Na explicação da revisão do rating, que é mantido em B-, ou seja, abaixo da recomendação de investimento (lixo, como geralmente é conhecido), os analistas da Standard & Poor’s sublinham que “o peso da dívida tem subido rapidamente” e apontam que “a dívida subiu de 88,6% do PIB [produto interno bruto] em 2018 para os 103% do PIB em 2019, quando estava nos 30% em 2014”.

Esta forte subida entre 2018 e 2019 “resultou, principalmente, da queda de mais de 56% no valor do kwanza”, adiantam, mas nos próximos anos a expectativa dos analistas é que a dívida desça.

“Esperamos que a acumulação de dívida desça até ao final de 2023, assumindo que o Governo mantém os compromissos de consolidação orçamental num contexto de uma depreciação mais lenta do kwanza”, lê-se na nota que acompanha a descida da perspetiva de evolução do ‘rating’ de Angola, que coloca a dívida nos 92% em 2023 e que o custo dos pagamentos represente “27,8% da receita, em média, entre 2020 e 2023”.

A nível macroeconómico, a S&P espera que Angola regresse ao crescimento já este ano, com uma expansão de 1% do PIB, depois de no ano passado ter visto novamente a riqueza contrair-se em 1,1%.

Para 2021 é prevista uma aceleração para os 1,5%, e depois 2,5% no ano seguinte e 2,8% em 2023, bem abaixo dos 4,8% registados em 2014, ano em que a descida do preço do petróleo fez a economia de Angola abrandar, primeiro, e recuar, depois.

A taxa de desemprego, no entanto, ficará nos 35% até ao final de 2023 e a taxa de crescimento per capita, que mede a riqueza distribuída por cada habitante, será sempre negativa até 2023, significando que o crescimento da economia não chegará para melhorar a vida de todos os angolanos.

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Recuperação do BCP anima Lisboa. Bolsas europeias também sobem

Ações do banco liderado por Miguel Maya estão a recuperar parte das perdas registadas na última sessão. Lisboa abre em alta com 15 cotadas no verde. Na Europa, bolsas também sobem.

Depois da queda de 3,5% registada na sessão anterior, as ações do BCP estão a recuperar, animando os primeiros minutos da negociação na praça portuguesa. E isto no dia em que arranque a temporada de resultados no PSI-20, com a Navigator a estrear-se. Lá por fora os principais índices bolsistas europeus também estão em alta, apesar da cautela em relação ao surto do coronavírus, que já fez mais de 1.000 vítimas mortais.

O PSI-20, o principal índice português, está em alta de 0,29% para 5.297,36 pontos. São 15 as cotadas em terreno positivo, com destaque para os títulos do banco liderado por Miguel Maya: ganham 0,43% para 0,1888 euros e recuperam parte da perda registada esta segunda-feira, na sequência da redução da avaliação e recomendação por parte do BPI/CaixaBank.

O banco de investimento baixou o preço alvo do BCP em 7%, dos 0,27 euros para os 0,25 euros, reduzindo a recomendação de “Comprar” para “Neutral”, antecipando uma redução de 6% dos lucros. Maya presta contas na próxima semana.

A earnings season nacional dá esta terça-feira o pontapé de arranque. Após o fecho da bolsa, a Navigator apresenta os resultados de 2019. O BPI/Caixabank prevê que as vendas da papeleira tenham diminuído 4% para 423 milhões de euros no quarto trimestre. As ações sobem 1,09% para 3,34 euros, sendo um dos destaques do dia.

Entre os pesos pesados nacionais destaque ainda para a Galp e Jerónimo Martins, que valorizam 0,79% e 0,18%, respetivamente.

Navigator soma 1% antes de prestar contas

No panorama europeu, o dia também começou com ganhos. Os investidores continuam a monitorizar as notícias sobre o coronavírus e o impacto económico da epidemia. Esta segunda-feira muitas fábricas na China reabriram portas após o fecho forçado pelas autoridades para conter o surto.

“Nos próximos dias ter-se-ão os primeiros cálculos sobre os custos deste encerramento forçado das fábricas. De uma forma geral, muitos investidores e economistas ocidentais demonstram algum ceticismo em relação às estatísticas fornecidas pelas autoridades chinesas, sobretudo em períodos de crise”, lembra os analistas do BPI no Diário de Bolsa desta terça-feira.

Neste cenário, o Stoxx 600, índice de referência no Velho Continente, avança cerca de 0,3%, acompanhado de outras importantes praças europeias: em Madrid, o IBEX-35 ganha 0,5%, enquanto o milanês FTSE-Mib avança 0,44% e o parisiense CAC-40 soma 0,3%.

(Notícia atualizada às 8h24)

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Afinal, centros históricos vão continuar a ter a isenção de IMI

  • ECO
  • 11 Fevereiro 2020

Os prédios situados nos centros históricos já não vão perder isenção de IMI. PSD votou contra a reversão da isenção do Governo, o que acabou por ditar o seu chumbo no Parlamento.

Afinal, os centros históricos vão continuar isentos de IMI. O Parlamento chumbou uma medida do Governo que pretendia acabar com a isenção de IMI nos centros históricos, conta o Jornal de Negócios (conteúdo pago).

O fim desta “borla” chegou a ser dado como aprovado no site da Assembleia da República, mas uma coligação negativa acabou por chumbar a medida do Governo. O PSD tinha votado a favor do fim da isenção, mas voltou atrás na decisão, passando a votar contra, deixando o PS sozinho.

Com este chumbo no Parlamento, os prédios inseridos em centros históricos de cidades como Sintra, Porto, Guimarães, Évora ou Angra do Heroísmo, por exemplo, paisagens culturais e conjuntos classificados como monumentos nacionais, bem como os imóveis individualmente considerados como de interesse público ou de interesse municipal vão, assim, continuar isentos de IMI.

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Número de mortos por causa do coronavírus supera as 1.000

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2020

O número total de casos confirmados é de 42.638, dos quais 2.478 foram confirmados nas últimas 24 horas em território continental chinês.

O número de mortos devido ao novo coronavírus (2019-nCoV) aumentou para 1.016, ultrapassando pela primeira vez nas últimas 24 horas uma centena de vítimas mortais, informou a Comissão Nacional de Saúde chinesa.

De acordo com as autoridades de saúde de Pequim, citadas pela agência Associated Press, o número total de mortos nas últimas 24 horas é de 108.

O número total de casos confirmados é de 42.638, dos quais 2.478 foram confirmados nas últimas 24 horas em território continental chinês.

Além das 1.016 mortes confirmadas em território continental chinês, há também uma vítima mortal na região chinesa de Hong Kong e outra nas Filipinas.

O novo coronavírus foi detetado em dezembro, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

O balanço ultrapassa o da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês), que entre 2002 e 2003 causou a morte a 774 pessoas em todo o mundo, a maioria das quais na China, mas a taxa de mortalidade permanece inferior.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais de 350 casos de contágio confirmados em 25 países. Na Europa, o número chegou na segunda-feira a 43, com quatro novas infeções detetadas no Reino Unido.

A situação motivou a marcação de uma reunião de urgência de ministros da Saúde dos países da União Europeia para quinta-feira, em Bruxelas, enquanto a Organização Mundial de Saúde enviou uma equipa de especialistas para a China para acompanhar a evolução.

Vários países já começaram o repatriamento dos seus cidadãos de Wuhan, uma cidade com 11 milhões de habitantes, epicentro da epidemia, que foi colocada sob quarentena, à semelhança de outras cidades da província de Hubei, afetando mais de 56 milhões de pessoas.

As saídas e entradas estão interditadas pelas autoridades durante um período indefinido, e diversas companhias suspenderam as ligações aéreas com a China.

A Comissão Europeia ativou no dia 28 o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, a pedido da França.

A comunidade científica está a tentar encontrar uma vacina contra a pneumonia, já que as atuais não protegem contra o novo coronavírus.

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Uso excessivo de telemóvel faz aumentar problemas mentais entre jovens

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2020

Problemas de saúde mental têm vindo a aumentar: em 2013 eram 24%, subiu para 34% em 2015 e chegou aos 39% em 2017.

O uso intensivo de telemóveis e de redes sociais está associado a um aumento dos problemas mentais, comportamentos de automutilação e suicídio entre os jovens, segundo um estudo canadiano que mostra que o fenómeno afeta mais as raparigas.

Uma equipa de investigadores de um hospital infantil em Toronto publicou hoje na revista Canadian Medical Association Journal (CMAJ) um estudo que reafirma os efeitos nocivos do uso das redes sociais entre os jovens.

As doenças mentais, os comportamentos auto-lesivos e as tentativas de suicídio aumentaram nos últimos anos entre a população adolescente.

Existe uma relação entre estes fenómenos e o uso excessivo das redes sociais e “os efeitos parecem ser maiores entre as raparigas”, refere o estudo que está disponível na página na internet da CMAJ.

O estudo agora divulgado, na véspera do Dia da Internet Mais Segura, é baseado na revisão sistemática de outros 20 estudos que foram realizados nos últimos anos com crianças e adolescentes de vários países.

Os investigadores do hospital infantil Sick Kids, em Toronto, analisaram os dados sobre o uso de telemóveis e internet que alertam para as redes sociais poderem afetar a forma como os adolescentes se veem, assim como as relações que criam com quem os rodeia.

As comparações sociais e as interações negativas, incluindo o bullying, foram alguns dos problemas detetados.

Além disso, continua o estudo, em alguns casos as redes sociais passam a ideia de uma “normalização da automutilação e do suicídio entre os jovens”.

Outras das consequências do uso excessivo destas tecnologias são a privação do sono e a diminuição da performance académica.

“São precisas campanhas públicas de consciencialização assim como políticas sociais que promovam ambientes domésticos e escolares que aumentem a resiliência dos jovens enquanto navegam nos desafios da adolescência do mundo de hoje”, defende o estudo.

Em Ontário, a percentagem de adolescentes identificados como tendo problemas de saúde mental tem vindo a aumentar: em 2013 eram 24%, subiu para 34% em 2015 e chegou aos 39% em 2017.

Também as consultas e admissões de crianças e jovens nos serviços de saúde por questões de saúde mental aumentaram um pouco por todo o país.

Os investigadores sublinham ainda que o problema afeta mais as raparigas: os casos de automutilação feminina dispararam entre 2009 e 2014, tendo-se registado um aumento de 110%.

No Canadá, o suicídio é a segunda maior causa de morte entre os jovens, uma realidade que se repete noutros países. Nos Estados Unidos da América, as tentativas e ideias suicidas entre as crianças e adultos quase duplicaram entre 2008 e 2015. Também na América, o fenómeno tem mais impacto entre as raparigas.

Outros dois estudos – um realizado por investigadores americanos e outro por alemães – mostraram que os alunos que passam mais tempo no Facebook acabam por ter inveja dos amigos e a sensação de os outros terem invariavelmente uma vida melhor.

Se os investigadores não têm dúvidas de que o uso excessivo de ‘smartphones’ e muitas horas nas redes sociais são prejudiciais para os jovens, o mesmo não se pode dizer dos jogos online: “Não foram encontradas evidências” dos efeitos negativos deste tipo de atividades.

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