Direção-geral das escolas contradiz-se. Afinal a direção não vai encerrar
Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) veio "dar o dito por não dito" quanto ao encerramento dos seus serviços, adiantando que a publicação dessa informação no seu site foi um lapso.
A Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) veio “dar o dito por não dito” relativamente ao encerramento dos seus serviços. Depois de ter anunciado no seu site oficial que o atendimento presencial iria estar suspenso, “a partir desta sexta-feira, dia 12 de março”, numa troca de de datas, já que sexta-feira é dia 13, fonte oficial da DGEstE avançou ao ECO que se tratou de um lapso.
“Em face das últimas notícias relativamente à propagação do Covid-19 em Portugal, entende a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares que o serviço de atendimento presencial deverá ser temporariamente suspenso”, notava a DGEstE no seu site.
Fonte oficial da instituições, entretanto, adiantou ao ECO que a publicação desta informação na respetiva plataforma digital foi um lapso, explicando que estava a preparar informação, para uma eventual decisão governamental de encerrar as escolas portuguesas como forma de combate à propagação deste novo coronavírus. Isto porque o Executivo ainda vai decidir esta quinta-feira se vai ou não suspender as aulas em todas as escolas.
De salientar que tem sido muita a pressão tanto por parte das direções escolares como das associações de pais no sentido de serem fechados os estabelecimentos de ensino como forma de prevenção. Mas só depois de terminar o Conselho de Ministros desta quinta-feira, cujo início está marcado para as 20h00, poderá surgir uma decisão neste sentido. Antes António Costa está a ouvir os partidos com assento parlamentar para tentar obter um consenso político face à decisão a tomar, já que o Conselho Nacional de Saúde Pública decidiu que não se justificava avançar já com o encerramento de todas as escolas.
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