Portugueses acedem mais à internet no telemóvel. Preferem Facebook
Os portugueses usam mais o telemóvel para aceder à internet. Preferem o Facebook e o WhatsApp e não pagam por conteúdos. Mas, dos que pagam, a maioria prefere a Netflix.
Os portugueses acedem mais à internet pelo smartphone, preferem o Facebook e a maioria não paga para ter acesso a plataformas de streaming. Mas dos que as subscrevem, a preferência é a Netflix, revela um inquérito da Netsonda e Produto do Ano a uma amostra de 300 consumidores portugueses com idades entre 15 e mais de 65 anos.
Num comunicado onde anunciam as conclusões, as organizações promotoras deste estudo destacam a “época” atual, “em que o consumo tecnológico será muito superior ao normal”. Trata-se de um efeito do isolamento social, que tem sido recomendado pelas autoridades de saúde nacionais para travar a pandemia do coronavírus.
86% dos inquiridos disse aceder a conteúdos na internet através do telemóvel e 71% através do portátil. “Com menos expressão” surgem os acessos via computador fixo (42%) e tablet (37%), salienta a Netsonda na referida nota.
Com a utilização de redes sociais a disparar, como já foi confirmado pelo próprio Facebook, o estudo realizado em Portugal mostra que os portugueses preferem mais as aplicações da empresa liderada por Mark Zuckerberg: 86% confirmaram usar o Facebook e o WhatsApp, seguindo-se o Messenger (75%) e o Instagram (70%). À distância segue-se o Twitter (28%), Pinterest (14%), Snapchat (12%) e LinkedIn (10%).
No plano geral das plataformas de streaming de conteúdos e música, o estudo revelou que a mais usada é o YouTube, com 89% a admitir aceder a este serviço de vídeos detido pela Google. Segue-se o Instagram (47%), a Netflix (45%) e o Spotify (44%). No entanto, a maioria dos inquiridos — 56% — disse não pagar por nenhuma, enquanto, entre os que disseram pagar por subscrições, a maioria prefere a Netflix (36%), seguindo-se o Spotify (13%) e a HBO (6%).
O estado de emergência em Portugal não decretou o fecho dos hipermercados nem de lojas que vendam bens essenciais, mas já muitos portugueses optam por fazerem encomendas na internet, e não apenas de alimentos e outros produtos do género. A escolha principal dos portugueses recaiu sobre a AliExpress (42%). A seguir ficou o Ebay (34%), OLX (34%) e Worten (31%).
“Quanto às razões pelas quais fazem compras na internet, são maioritariamente relacionadas com a conveniência”, apontam as promotoras do trabalho, que destacam que 59% dos inquiridos que fazem compras online (59%) dizem fazê-lo para evitarem deslocações. “Para aqueles que ainda não fazem do online uma opção de compra ou o fazem muito raramente, as razões estão relacionadas com a preferência por tratar das coisas presencialmente (78%)”, salientam as organizações, no mesmo comunicado.
Na mesma linha, 78% dos inquiridos pela Netsonda e Produto do Ano admitiram ter o hábito de consultar reviews publicadas por outros clientes antes de tomarem uma opção de compra. Mas não só. “Neste aspeto, os inquiridos dividem-se sobre a importância da avaliação online e da recomendação pessoal”, acrescentam.
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