Revista de imprensa internacional

Na banca, os acionistas do Lloyds estão contra nova política de prémios à gestão de Horta Osório. Na aviação, as companhias aéreas podem ter prejuízos de 9,2 mil milhões só com bilhete cancelados.

Não é só em Portugal que a atribuição de bónus dá que falar. No Reino Unido os acionistas do Lloyds estão contra a nova política de prémios à gestão de Horta Osório. A pandemia do novo coronavírus continua a marcar a atualidade internacional, com a IATA a estimar um prejuízo na ordem dos 9,2 mil milhões de euros para as companhias aéreas, só para reembolsos de viagens canceladas. Também a indústria automóvel é um dos setores mais afetados e, por isso, a Nissan prepara-se para despedir 20 mil funcionários a nível mundial.

The Guardian

Acionistas do Lloyds contra nova política de prémios à gestão de Horta Osório

Não é apenas no Novo Banco que o bónus atribuídos à gestão é um tema polémico. No britânico Lloyds, um terço dos acionistas votou contra a nova política de remunerações do banco liderado por António Horta Osório, por causa do plano de prémios à administração. A contestação cresceu depois de um influente grupo de consultoria, a ISS, ter recomendado bloquear a política de salários dos executivos do Lloyds, por considerar que as novas regras vão tornar mais certo o pagamento de bónus a longo prazo. Ainda assim, a proposta passou na assembleia geral com 64% dos acionistas a votarem favoravelmente.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

El Economista

Companhias aéreas podem perder 9,2 mil milhões de euros só com bilhete cancelados

A Comissão Europeia recusou-se a flexibilizar o reembolso de viagens canceladas devido à pandemia. Assim, caso os passageiros não aceitem os voucher em troco do cancelamento das viagens, as companhias aéreas são obrigadas a devolver o dinheiro, num prazo máximo de sete dias, caso contrário poderão ser alvo de multas. Segundo os dados da Associação Internacional de Transportes Aéreos (em inglês IATA), as transportadoras aéreas podem enfrentar prejuízos de 9,2 mil milhões de euros só com a suspensão de voos até maio.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Nissan prepara-se para despedir 20 mil funcionários

A Nissan está a planear cortar 20 mil postos de trabalho a nível mundial, isto numa numa altura em que a fabricante de automóveis japonesa sofre perdas avultadas em resultado do encerramento das fábricas por causa da pandemia. Estes despedimentos fazem parte, segundo a Bloomberg, de um programa de reestruturação a médio prazo que a companhia deverá apresentar a 28 de maio. Neste plano, a Nissan pretende alcançar uma redução de custos anual em torno dos 2,8 mil milhões de dólares.

Leia a notícia completa na Bloomberg (conteúdo em inglês, acesso condicionado).

Reuters

Atual CEO da Heineken vai ser o próximo presidente da Vodafone

A Vodafone contratou Jean-François van Boxmeer como presidente da empresa. O atual CEO da Heineken vai substituir Gerard Kleisterlee na liderança da segunda maior companhia de telecomunicações do mundo, a partir de novembro deste ano. A companhia britânica diz que van Boxmeer se vai integrar a Vodafone a 28 de julho como diretor não-executivo.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Facebook rende-se ao teletrabalho de forma permanente

A maioria dos funcionário do Facebook vão poder solicitar o teletrabalho de forma permanente. O anúncio foi feito na quinta-feira por Mark Zuckerberg, CEO e fundador da empresa, depois de várias empresas como o Twitter ou o Spotify terem anunciado medidas semelhantes. O Facebook estima que metade da sua equipa possa trabalhar remotamente nos próximos cinco a 10 anos.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

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