BCP conduz correção da bolsa de Lisboa após cinco sessões de ganhos
Praça bolsista segue no vermelho em linha com as pares europeias, com os investidores a aliviarem face ao otimismo que marcou as últimas sessões. O BCP é o título que mais pesa no rumo do PSI-20.
Após cinco sessões a subir, a praça bolsista nacional corrige, alinhada com o rumo das pares europeias. O otimismo dos últimos dias marcado pela reabertura das economias e do anúncio do plano de ajuda da Comissão Europeia para a Europa alivia, com os investidores de olhos agora em Donald Trump. Em Lisboa, o PSI-20 perde perto de 1%, com o BCP a ser o principal fator de pressão.
O PSI-20 desvaloriza 0,85%, para os 4.343,55 pontos, com nove títulos no vermelho, oito no verde e um inalterado: os CTT nos 2,11 euros por ação. Na Europa, o Stoxx 600 recua 0,9%.
A toada de ganhos que marcou as últimas sessões bolsistas do Velho Continente é hoje ensombrada pela expectativa dos investidores face ao discurso que o presidente dos EUA irá fazer centrado na China.
“Perante este anúncio, diversos investidores venderam, temendo que esta conferência de imprensa constitua o anúncio de sanções americanas sobre a China. Os investidores receiam que tais sanções desencadeiem retaliações por parte de Pequim (que poderiam revestir a forma de penalizações às empresas tecnológicas americanas) e que façam renascer os tempos conturbados da guerra comercial entre os dois países”, dizia o BPI no seu diário de bolsa desta sexta-feira.
Por cá, o BCP sobressaia pela negativa no arranque da sessão, interrompendo um ciclo de ganhos semanal que já ia em 11% para as suas ações. O banco liderado por Miguel Maya desvaloriza 1,58%, para os 9,95 cêntimos por ação.
Entre as perdas, destaque ainda para o recuo de 1,33% das ações da Nos, para os 3,706 euros. No setor do papel o rumo também é descende, com as ações da Altri no comendo das perdas do PSI-20, depois de ter anunciado após o fecho da última sessão uma quebra de 81%, para os 6,8 milhões euros, nos seus lucros do primeiro trimestre. O título perde 2,32%, para os 4,212 euros.
No setor da energia, a Galp também negociava no vermelho, com os seus títulos a recuarem 0,18%, para os 11 euros, no arranque da negociação lisboeta.
(Notícia atualizada às 8h30)
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