Ministra do trabalho defende-se das críticas. Banca transferiu menos dinheiro
Ana Mendes Godinho está sob pressão por causa dos atrasos no pagamento do lay-off, e responde com uma comparação com as verbas transferidas pelos bancos para as empresas.
Ana Mendes Godinho respondeu às críticas que fazem ao seu trabalho por causa dos atrasos no pagamento dos mecanismos de ‘lay-off’ com uma comparação com as transferências da banca para as empresas no âmbito das linhas de crédito Covid-19 que, diz a ministra do Trabalho, mostra que o serviço público responde melhor do que o privado, leia-se o bancário.
No Fórum 1.º de Maio, organizado pela Federação Distrital de Coimbra da Juventude Socialista e transmitido na página de Facebook daquela estrutura, a ministra do Trabalho comparou os 216 milhões de euros transferidos com o dinheiro que chegou às empresas por outras vias. “Isto aconteceu em três semanas, se compararmos o que é que o sistema bancário conseguiu pôr cá fora através das linhas de crédito nomeadamente às empresas, percebemos que quem respondeu neste momento com capacidade de resposta real, com liquidez e capacidade de pôr estas medidas no terreno, foi o sistema público”, prosseguiu Ana Mendes Godinho.
Segundo Ana Mendes Godinho, “neste momento, estas medidas que já foram pagas abrangem cerca de 70 mil empresas e cerca de 60 mil pessoas”.
“A Segurança Social já pagou, já transferiu para o sistema bancário, que depois transfere para as empresas, até ao momento 216 milhões de euros”, afirmou a governante, que falava no Fórum 1.º de Maio, organizado pela Federação Distrital de Coimbra da Juventude Socialista e transmitido na página de Facebook daquela estrutura.
Os atrasos no pagamento do Estado às empresas no âmbito do mecanismo do ‘lay-off’ tornaram-se públicas no dia 28, data anunciada para a transferência relativa ao mês de abril. O ministro da Economia, Siza Vieira, admitiu que o Governo defraudou as expectativas criadas junto de empresários e trabalhadores, mas depois, acrescentou que a Segurança Social não tinha falhado, porque o número de pedidos de lay-off tinha disparado.
O primeiro-ministro garantiu, em entrevista à RTP, que todos os pedidos de lay-off que entraram em abril vão ser despachados até dia 15 de maio.
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