“Sou absolutamente contra as visões estatizantes da economia”, diz Costa Silva
Ao mesmo tempo que se mostra contra as "visões estatizantes da economia", António Costa Silva afirma que se não houver mais Estado na economia esta "entra em estado de coma e desaparece".
António Costa Silva, a escolha do Governo para tratar da recuperação económica, diz, em entrevista ao Público (acesso pago), ser “absolutamente contra” as visões estatizantes da economia. Contudo, afirma que se não houver “mais Estado na economia”, esta “entra em estado de coma e desaparece”.
“Sou um grande defensor dos mercados. Mas (…) os mercados autorregulados por si só não funcionam em favor do bem público”, disse António Costa Silva, referindo ser “absolutamente contra as visões estatizantes ou coletivistas da economia”. Contudo, na mesma entrevista, afirmou também: “Se nós hoje não tivermos mais Estado na economia, a economia entra em estado de coma e desaparece”.
No plano de recuperação económica, António Costa Silva diz ter proposto um “pacto entre o Estado e as empresas”, que explica “claramente” o que podem ambos fazer. No final, disse, importa “o Estado ter uma espécie de estratégia de retirada da sua intervenção na economia”, afirmando ao mesmo tempo estar muito preocupado com a revitalização das empresas. “Quem é que vai pôr dinheiro nas empresas, quem é que vai decidir, como é que isso vai ser feito?”, questionou.
António Costa Silva disse ainda que não está aqui “para negociar com os partidos”, porque esse papel não lhe compete. “Estou aqui para desenhar o programa. Depois o Governo fará com ele o que entender, nomeadamente a sua articulação com os partidos”, notou, referindo desejar que “o programa fosse o mais abrangente possível”.
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