Investidores temem segunda vaga. Wall Street dá um passo atrás
Os ativos de risco estão a incorporar o risco de uma segunda vaga da pandemia. As bolsas norte-americanas recuam, depois de dois dias em que o Nasdaq fixou máximos históricos.
As bolsas norte-americanas estão em queda depois de duas sessões consecutivas de recordes do índice tecnológico. O nervosismo quanto ao risco crescente de uma segunda vaga da pandemia está a refletir-se nas negociações e o valor dos ativos de risco começa a incorporar a possibilidade de novas restrições para combater a pandemia.
O S&P 500 recua 0,73%, para 3.108,58 pontos. O industrial Dow Jones cede 0,93%, eliminando mais de 240 pontos e cotando agora em 25.913,99 pontos. O tecnológico Nasdaq, que desde o início da semana vinha a fixar novos máximos históricos, desvaloriza agora 0,37%, para 10.093,82 pontos — ainda assim, acumulando um ganho de quase 17% desde o início do ano e de 30% nos últimos três meses.
Perante o esmorecer do otimismo patente nas sessões anteriores, as ações de setores penalizados pela Covid-19 destacam-se entre as cotadas em queda. Os três desempenhos mais fracos são de empresas de cruzeiros, nomeadamente a Carnival Corp (-7,71%), a Norwegian Cruise Lines (-7,43%) e a Royal Caribbean Cruises (-6,78%). A TripAdvisor, uma plataforma de reservas de viagens, desvaloriza 4,77%.
Em sentido inverso, as grandes tecnológicas continuam a valorizar, apesar da queda do índice. A Amazon avança 0,37%, a Microsoft ganha 0,15% e a Apple soma 0,44%. A dona do iPhone continuar a destacar-se em alta, depois de ter apresentado uma nova versão do iOS e de ter rompido a parceria que tinha há mais de uma década com a fabricante de processadores Intel, fornecedora do Mac.
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