Boeing valoriza 14%. Wall Street celebra
Com o impulso de grandes cotadas como Boeing, Tesla ou Facebook e do reforço da compra de casas, a sessão foi positiva para os principais índices norte-americanos.
Wall Street fechou em alta a sessão desta segunda-feira, com o S&P 500 a preparar-se para fechar o trimestre com o maior ganho percentual desde 1998. O otimismo dos investidores prende-se com a perspetiva de recuperação económica e estímulos orçamentais e monetários.
A gigante Boeing foi determinante para a sessão. A fabricante de aviação disparou 14,4% para 194,49 dólares por ação após a Administração Federal da Aviação ter dado luz verde a voos experimentais dos 737 Max. A notícia animou os investidores numa altura em que a empresa vive uma das piores crises de sempre.
Além da Boeing, também a Tesla se destacou pelos fortes ganhos. A empresa liderada por Elon Musk ganhou 5% para 1.009,35 dólares por ação no dia em que celebrou o décimo aniversário em bolsa e em que o CEO afirmou esperar que a cotada atinja o breakeven no segundo semestre, apesar da pandemia global.
Nem mesmo a fuga dos anunciantes das redes sociais foi capaz de estragar as celebrações em Wall Street. Na semana passada, o Facebook foi alvo de um boicote por parte de grandes, incluindo marcas de peso, que se cansaram da resistência da empresa em adotar medidas que reduzam a propagação de informação falsa e o discurso de ódio na plataforma. Mas o sentimento parece ter sido passageiro e as ações da dona da maior rede social do mundo subiram 2%.
Com o impulso destas cotadas e da divulgação de dados económicos que mostraram um reforço na compra de casas, a sessão foi positiva para os principais índices norte-americanos. O industrial Dow Jones ganhou 2,3% para 25.595,80 pontos, o financeiro S&P 500 avançou 1,5% para 3.053,25 pontos e o tecnológico Nasdaq somou 1,2% para 9.874,15 pontos.
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