Portugal obtém taxas ainda mais negativas para emitir dívida de curto prazo. Juro foi de -0,501% a três meses

Agência liderada por Cristina Casalinho financiou-se em 1.250 milhões de euros em bilhetes do Tesouro com maturidade a três e 11 meses.

Portugal conseguiu juros negativos no duplo leilão de dívida de curto prazo. As taxas foram ainda mais baixas do que as registadas na operação comparável, realizada em junho, com o IGCP a captar o montante máximo previsto nesta emissão, de 1.250 milhões de euros, em pleno período de férias.

De acordo com dados da Reuters, a agência liderada por Cristina Casalinho financiou-se com uma taxa de -0,501% no prazo mais curto, a três meses, o que compara com os -0,48% da operação anterior. Nesta maturidade, o IGCP colocou 300 dos 1.250 milhões de euros de financiamento, tendo a procura superado a oferta em 3,93 vezes.

Nos bilhetes do Tesouro com o prazo de 11 meses, em que o IGCP colocou a maior “fatia” do montante previsto, num total de 900 milhões de euros, a agência registou um juro de -0,473%, também mais baixo do que o de -0,438% alcançado em junho.

Estes juros ainda mais negativos do que os registados nas anteriores emissões traduzem o comportamento da dívida pública nos mercados internacionais, com a procura a fazer subir o preço dos títulos e a afundar as taxas.

Esta realidade verifica-se tanto na dívida de curto prazo como nas obrigações do Tesouro, com prazos longos. Reflete o apetite dos investidores, mas também a atuação do Banco Central Europeu (BCE), que, em plena pandemia, lançou uma bazuca para comprar dívida de países do euro numa altura em que os diferentes estados são forçados a gastos avultados para darem resposta à crise sanitária.

A bazuca do BCE para combater o impacto do vírus na economia do euro já ficou com quase 9 mil milhões de euros em dívida portuguesa. A estas compras realizadas entre março e julho acrescem 2,7 mil milhões em obrigações do Tesouro que o BCE comprou desde o arranque do ano.

(Notícia atualizada às 10h46 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Taxa de inflação na Zona Euro situa-se nos 0,4% em julho

  • Lusa
  • 19 Agosto 2020

A taxa de inflação anual da Zona Euro foi de 0,4%, acima dos 0,3% de junho, mas ainda abaixo do valor registado em julho de 2019 (1%). Portugal a taxa de inflação caiu em julho (-0,1%).

A taxa de inflação anual na Zona Euro situou-se em 0,4% em julho, uma ligeira subida face aos 0,3% de junho, mas ainda abaixo de 1% no período homólogo de 2019, anunciou esta quarta-feira o Eurostat.

Dados hoje divulgados pelo gabinete estatístico da União Europeia (UE) indicam que, em julho, quando as medidas de contenção para a Covid-19 continuaram a ser levantadas, a taxa de inflação anual da Zona Euro foi de 0,4%, acima dos 0,3% de junho”, mas ainda abaixo do valor registado em julho de 2019 (1%).

No conjunto da UE, a taxa de inflação anual fixou-se em 0,9%, acima dos 0,8% do mês anterior, junho, mas também abaixo do período homólogo de 2019 (1,4%).

De acordo com o Eurostat, as taxas anuais de inflação mais baixas foram registadas na Grécia (-2,1%), Chipre (-2,0%) e Estónia (-1,3%), enquanto as mais elevadas se verificaram na Hungria (3,9%), Polónia (3,7%) e República Checa (3,6%).

Na comparação em cadeia, face a junho, a inflação anual caiu em julho num total de 10 Estados-membros, manteve-se estável em três e subiu em 14.

Portugal foi um dos países em que a taxa de inflação caiu em julho de 2020 (-0,1%).

O gabinete estatístico da UE adianta que, neste mês, a maior contribuição para a taxa de inflação anual da Zona Euro veio dos bens industriais não energéticos e serviços, seguidos pelos alimentos, álcool e tabaco e pela área da energia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Politécnico de Castelo Branco integra projeto europeu para redes 5G

  • Lusa
  • 19 Agosto 2020

O objetivo principal deste projeto é melhorar a eficiência energética da rede móvel 5G, sem comprometer a qualidade de serviço", explica o instituto.

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) está a participar num projeto europeu de investigação e desenvolvimento na área da inteligência artificial para redes 5G, cujo objetivo é melhorar a sua eficiência energética, anunciou esta quarta-feira aquela instituição.

“O objetivo principal deste projeto (AI4GREEN) é melhorar a eficiência energética da rede móvel 5G, sem comprometer a qualidade de serviço, e com recurso a algoritmos de Inteligência Artificial”, explica o IPCB, numa nota enviada à agência Lusa.

Adianta ainda que o consumo energético da rede móvel, incluindo estações base e antenas, é a componente que mais contribui para os custos operacionais dos operadores de telecomunicações, representando perto de 30% destas despesas, no caso das redes móveis de quarta geração (4G). “Será expectável que o consumo energético aumente com a implementação do 5G e a densificação da rede móvel“, sublinha.

O projeto AI4GREEN (Artificial Intelligence for 5G Green Networks) foi recentemente aprovado pelo programa Portugal 2020, no âmbito da chamada para projetos de I&D (Investigação e Desenvolvimento) industrial à escala europeia.

Trata-se da componente nacional de um projeto europeu mais vasto, aprovado pela iniciativa CELTIC (Cooperation for an European sustained Leadership in Telecommunications) do programa EUREKA, coordenado pelo KTH Royal Institute of Technology (Suécia).

Paulo Marques e Hugo Marques, docentes da Escola Superior de Tecnologia (EST) de Castelo Branco, são os representantes do IPCB no projeto AI4GREEN.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Transferências MB Way grátis nas contas low cost a partir de 1 de janeiro

Contas "low cost" vão passar a oferecer, pelo mesmo valor, transferências realizadas através do MB Way, mas só a partir de 1 de janeiro de 2021.

As contas de serviços mínimos bancários (SMN), mais conhecidas como contas low cost, vão mudar. Para se adequarem às necessidades dos clientes bancários, vão passar a oferecer, pelo mesmo valor, transferências realizadas através do MB Way, mas só a partir de 1 de janeiro de 2021.

As contas de SMB, que permitem aos portugueses o acesso a um cartão de débito, à realização de transferências intrabancárias e interbancárias, por uma comissão que não pode exceder 1% do valor do salário mínimo nacional ao final de um ano, vão passar a beneficiar também de transferências grátis através de aplicações de pagamento referida.

Foi no final de julho, no âmbito de um pacote legislativo que acabou com comissões bancárias no MBWay, na rescisão e renegociação de crédito e, em novos contratos, o fim do processamento de prestação, que ficou definida a isenção de comissões nas transferências realizadas através de aplicações de pagamento operadas por terceiros, como o MB Way, até cinco transferências por mês com o limite de 30 euros por operação.

A lei, que promove a sexta alteração às contas de SMB, foi publicada esta quarta-feira em Diário da República. “Entra em vigor no 1.º dia do mês seguinte ao 120.º dia após a data da sua publicação”, lê-se na publicação. Desta forma, será possível aos detentores destas contas low cost passarem a utilizar o MB Way sem custos a partir de 1 de janeiro.

Segundo os dados mais recentes do Banco de Portugal, no final de junho existiam 117.491 contas de SMB, um número que representa um aumento de 13,4% face ao total existente no final de 2019.

https://videos.sapo.pt/cBLkSbMrJUZPz4BzHqlm

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nas notícias lá fora: Biden, Brexit e Covid-19

Donald Trump está frustado com o modo como a China geriu os surtos de Covid-19 e por isso não marcou qualquer reunião com essa potência sobre as questões comerciais para os próximos tempos.

A campanha britânica “coma fora para ajudar” está a ser um sucesso. Enquanto isso, as negociações entre o Reino Unido e Bruxelas em torno do Brexit estão, mais uma vez, emperradas. Desta vez, é a circulação dos camiões britânicos o assunto em discussão. Do outro lado do Atlântico, Trump está frustrado com a China e Biden é oficialmente candidato à Casa Branca. A vacinação contra a Covid-19 pode arrancar no início de 2021.

The Guardian

Britânicos compram 35 milhões de refeições com desconto

“Eat out to help out”, ou seja, “coma fora para ajudar” foi o mote da campanha lançada pelo Governo britânico para apoiar a restauração, no período pós confinamento por causa da pandemia do novo coronavírus. E está a ser um sucesso: apenas nas duas primeiras semanas, os britânicos adquiriram mais de 35 milhões de refeições fazendo uso do desconto estatal que ascende a dez libras por pessoa em comida adquirida às segundas-feiras. O Governo britânico prevê que o número suba ainda mais, já que apenas recebeu pedidos de reembolso de cerca de metade dos 85 mil restaurantes aderentes.

Leia a notícia completa no The Guardian (conteúdo em inglês, acesso livre).

The Wall Street Journal

Joe Biden nomeado oficialmente candidato contra Trump

Joe Biden é oficialmente o candidato dos Democratas na corrida à Casa Branca contra Donald Trump. Biden, de 77 anos, conseguiu o apoio de 3.558 delegados, no segundo dia da convenção do partido, realizada de forma inteiramente virtual, por causa da pandemia da Covid-19, suplantando as 1.151 nomeações atribuídas ao senador mais à esquerda, Bernie Sanders. O ex-vice-presidente dos EUA, com Barack Obama, vai assim enfrentar Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, que se realizam a 3 de novembro.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (conteúdo em inglês, acesso pago).

Financial Times

Circulação de camiões britânicos emperra negociações do Brexit

Bruxelas disse “não” à proposta do Reino Unido de manter a livre circulação de camiões britânicos, emperrando as negociações comerciais do Brexit. Os camionistas do Reino Unido já avisaram que se não for possível chegar a acordo até dezembro tal prejudicará os negócios de ambos os lados do Canal da Mancha, travando as cadeias de abastecimento europeias e provocando uma escalada dos preços. A Comissão Europeia frisa, ainda assim, que falta equilíbrio à proposta britânica.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Trump cancela negociações comerciais com a China

Não há qualquer reunião marcada entre Pequim e Washington para os próximos tempos para aprofundar as negociações comerciais entre estas duas potências. Donald Trump tinha indicado que as conversações com a China seriam adiadas, face à pandemia de coronavírus, mas uma fonte da Casa Branca veio agora detalhar que não há mesmo qualquer encontro marcado para os próximos tempos. O presidente dos Estados Unidos diz estar frustrado com a forma como a China geriu os surtos de Covid-19, não querendo por isso investir na relação com essa potência, neste momento. “O que a China fez ao mundo é impensável. Eles podiam ter parado [o vírus]”, disse Trump.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Reuters

Vacinação contra a Covid-19 pode arrancar no início de 2021

São muitas as farmacêuticas na corrida à produção de uma vacina que seja eficaz contra o novo coronavírus. E várias destas empresas estão já em testes, podendo chegar à fase final de ensaios no final deste ano. Klaus Cichutek, responsável pelo Paul Ehrlich Institut, diz que as primeiras fases dos testes deram sinais positivos no que respeita à imunidade à Covid-19. “Se a Fase III mostrar que as vacinas são eficazes e seguras, as primeiras podem ser aprovadas no arranque do próximo ano”, diz, salientando que pode avançar-se, nessa altura, com a vacinação da população, nomeadamente dos grupos de risco.
Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês, acesso livre).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bielorrússia: Líder da oposição pede à UE que rejeite resultados

  • Lusa
  • 19 Agosto 2020

"Peço que não reconheçam estas eleições fraudulentas", diz Svetlana Tikhanovskaya, líder da oposição bielorrussa.

A líder da oposição bielorrussa, Svetlana Tikhanovskaya, pediu aos europeus que rejeitem os resultados da eleição presidencial “fraudulenta” de 9 de agosto, que permitiu a Alexander Lukashenko vencer o sexto mandato.

“Peço que não reconheçam estas eleições fraudulentas. Lukashenko perdeu toda a legitimidade aos olhos de nossa nação e do mundo”, disse Tikhanovskaya em inglês num vídeo enviado ao Conselho da Europa e publicado no YouTube.

“As eleições de 9 de agosto não foram justas nem transparentes. Os resultados foram falsificados. As pessoas, que foram defender os seus votos nas ruas das suas cidades por toda a Bielorrússia, foram brutalmente espancadas, presas e torturadas pelo regime que se apega desesperadamente ao poder”, continuou.

A situação na Bielorrússia será esta quarta-feira abordada numa cimeira extraordinária da União Europeia.

Refugiada desde 11 de agosto na Lituânia, Svetlana Tikhanovskaya, cujo marido foi preso após candidatar-se às eleições presidenciais, referiu-se também no vídeo à formação pela oposição de um “Conselho de Transição” que pretende “facilitar a transição pacífica do poder através do diálogo”.

“Ele vai pedir imediatamente novas eleições presidenciais justas e democráticas sob supervisão internacional”, disse Svetlana Tikhanovskaya.

Na terça-feira, o presidente Alexander Lukashenko acusou a oposição, por meio deste “Conselho de Coordenação”, de tentar “tomar o poder”.

Desde as eleições em 9 de agosto, a pressão tem aumentado sobre Lukashenko, no poder desde 1994. Tem enfrentado manifestações diárias e um movimento de greve que afetou vários setores vitais para a economia de país.

Lukashenko está no poder há um quarto de século no país menos democrático da Europa, onde as manifestações ou protestos são reprimidos pela polícia política KGB, que mantém o acrónimo soviético.

Após a renúncia do presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, Lukashenko é o dirigente europeu e pós-soviético no poder há mais tempo.

Nos últimos anos verificou-se o descongelar das relações com o ocidente, especialmente depois de Minsk ter condenado a anexação do território ucraniano da Crimeia pela Rússia e pela crescente tensão política e comercial com o Kremlin.

Além de aprovar o regresso da embaixada dos Estados Unidos ao país, 12 anos após a expulsão do representante diplomático de Washington, Lukashenko recebeu em fevereiro o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, o que causou atritos políticos com Moscovo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo mexeu 88 vezes nas leis laborais em cinco meses

  • ECO
  • 19 Agosto 2020

Em cinco meses e meio, 88 diplomas. Entre decretos, despachos, portarias e leis, o Governo fez dezenas de alterações às leis do trabalho, durante a pandemia de coronavírus.

Entre decretos, despachos, portarias e leis, o Governo publicou 88 documentos nos últimos cinco meses e meio com impacto na área laboral. De acordo com a compilação da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), tal representa, em média, quase um documento novo a cada dois dias, avança o Público (acesso condicionado), esta quarta-feira.

Entre os diplomas em causa, estão textos mais genéricos — como os decretos presidenciais do estado de emergência –, mas também textos que alteram especificamente as regras do mundo do trabalho ou medidas fiscais. Isto além de vários diplomas que retificam ou introduzem adaptações aos regimes excecionais criados face à pandemia de coronavírus. “Não têm sido tempos fáceis para quem faz direito do trabalho”, diz Pedro Quitéria Faria, especialista em lei laboral.

O advogado frisa que alguns erros na legislação poderiam ter sido evitados ou corrigidos mais cedo, como a exclusão inicial dos microempresários dos apoios lançados face ao surto de Covid-19. Também o lay-off simplificado — uma das medidas mais relevantes dos últimos meses — sofreu várias alterações, tendo sido mesmo revogado e substituído o diploma inicial que criou este regime.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bolsa cai pela 5.ª sessão. Energia pressiona

Lisboa está novamente em queda. A praça portuguesa segue as pares europeias, condicionada pela descida dos títulos do setor energético.

Não há duas sem três, nem quatro sem cinco sessões de quedas na bolsa nacional. A praça portuguesa volta a negociar no “vermelho”, seguindo a tendência dos restantes índices europeus. A pesar em Lisboa estão os títulos do setor energético, com destaque para a Galp Energia que regista uma queda de mais de 1%.

Apesar dos recordes nos EUA, as praças europeias recuam. O Stoxx 600, que serve de referência para o Velho Continente, cai 0,2%. Em Lisboa, o PSI-20 apresenta também sinal negativo, recuando 0,34% para os 4.392,47 pontos. Esta é já a quinta sessão consecutiva de quedas para o índice de referência nacional.

A Galp Energia destaca-se pela negativa, registando uma queda de 1,32% para 9,30 euros, sendo o título que mais pressão coloca no desempenho da bolsa nacional. A EDP também recua, cedendo 0,5% para 4,305 euros, enquanto a EDP Renováveis perde 0,14%.

Igualmente com sinal negativo, nota para a descida de 0,7% dos títulos dos CTT, enquanto a Nos apresenta uma desvalorização de 0,17%. Cada ação da operadora liderada por Miguel Almeida está a valer 3,58 euros.

A impedir uma sessão mais negativa está a Navigator, mas também a Mota-Engil que regista uma valorização de mais de 1%. A liderar as subidas em Lisboa está a Pharol que soma 1,4% para 11,60 cêntimos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ADSE propõe aumento “significativo” dos preços dos dentistas

  • ECO
  • 19 Agosto 2020

A proposta da ADSE para as novas tabelas de preços prevê um "aumento significativo" dos valores cobrados nos atos de medicina dentária no regime convencionado.

Além de um aumento no preço das consultas, a proposta das novas tabelas de preços feita pelo Conselho Diretivo da ADSE traz “aumentos significativos” em quase todos os preços ligados à medicina dentária praticados pelos dentistas com as quais o sistema público tem acordo, isto é, no regime convencionado. Esta nota faz parte do parecer do Conselho Geral e de Supervisão (CGS), citado esta quarta-feira pelo Jornal de Negócios (acesso pago).

Esse documento refere que está em cima da mesa um aumento de preço em 59 dos 62 atos, mas não dá mais detalhes. O Jornal de Negócios teve, contudo, acesso a uma análise comparativa que ilustra a variação proposta nalguns desses atos. Por exemplo, nas restaurações, prevê-se uma subida de 39% do encargo da ADSE e 9% do beneficiário. São mais 18,75 euros e 6,25 euros, respetivamente.

Segundo tem defendido a ADSE, este aumento dos preços serve dois propósitos: remunerar “devidamente” alguns cuidados cujos preços estão desatualizados e criar condições para cativar mais prestadores para a rede convencionada. De resto, as novas tabelas têm ainda de ser negociadas com os prestadores privados, podendo ser alteradas antes de serem aprovadas pela tutela.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: ADSE, lei laboral e Cristina Ferreira

  • ECO
  • 19 Agosto 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os últimos cinco meses ficaram marcados por muitas alterações às leis do trabalho. Entre decretos, despachos, portarias e leis, foram publicados 88 documentos pelo Governo. Esta quarta-feira fica ainda marcada pela nota de que há bancários a serem investigados por encobrirem clientes que fogem ao Fisco e pelas novas tabelas da ADSE. A pandemia fez diminuir as greves, mas não as eliminou por completo. E a SIC está a exigir 20 milhões de euros a Cristina Ferreira.

ADSE quer subida de preço “significativa” nos dentistas

Além de um aumento no preço das consultas, a proposta das novas tabelas de preços feita pelo Conselho Diretivo da ADSE traz “aumentos significativos” em quase todos os preços ligados à medicina dentária praticados pelos dentistas com as quais o sistema público tem acordo. Esta nota faz parte do parecer do Conselho Geral e de Supervisão. As novas tabelas têm ainda de ser negociadas com os prestadores privados, podendo ser alteradas antes de serem aprovadas pela tutela. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Governo mexeu 88 vezes nas leis do trabalho durante a pandemia

Entre decretos, despachos, portarias e leis, o Governo publicou 88 documentos nos últimos cinco meses e meio com impacto na área laboral. Tal representa, em média, quase um documento novo a cada dois dias. Nalguns casos são textos mais genéricos, como os decretos presidenciais do estado de emergência, mas noutros são diplomas que alteram especificamente as regras do mundo do trabalho ou medidas fiscais. E há também vários documentos que retificam ou introduzem adaptações aos regimes excecionais criados face à pandemia de coronavírus. “Não têm sido tempos fáceis para quem faz direito do trabalho”, diz Pedro Quitéria Faria, especialista em lei laboral. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Pandemia trava, mas não acaba com greves. Houve 89

A Covid-19 obrigou os sindicatos a refrear a contestação, mas esta não acabou. De acordo com dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), deram entrada no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) 89 pré-avisos de greve entre abril e junho. Este número de pré-avisos entregues, que diz respeito apenas ao setor privado e empresarial do Estado, compara com os 329 pedidos realizados junto do MTSSS no mesmo período do ano passado. Houve uma quebra de 73%. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Bancários investigados por encobrirem clientes que fogem ao Fisco

Há bancários a serem investigados por encobrirem clientes que “fogem” às suas obrigações para com a Autoridade Tributária (AT). Em causa estarão agências no Porto e em Braga, que foram “apanhadas” em esquemas que envolvem empresários chineses. Para encobrirem essa fuga ao Fisco, os clientes dividem por várias contas depósitos avultados, evitando a notificação obrigatória. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível).

SIC exige 20 milhões de euros a Cristina Ferreira

20.202.501,21 euros. É este o valor que a SIC pede a Cristina Ferreira pelo incumprimento do contrato que estava em vigor até dezembro de 2022 de forma unilateral. A estação de Paço de Arcos dá 15 dias para Cristina Ferreira pagar, sendo que se tal não acontecer deverá avançar para tribunal contra a apresentadora que a 17 de julho revelou que iria assumir funções de direção na TVI. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quem tem as maiores reservas de ouro do mundo? E quanto valem?

Os EUA continuam a ser o país com as maiores reservas de ouro, as quais valem mais de 500 mil milhões de dólares. Recentemente, há uma tendência nova relacionada com o ouro: os ETF.

Os Estados Unidos da América são o país com a maior reserva de ouro do mundo, de acordo com os últimos dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) relativos a julho deste ano. Os país lidera o ranking de longe, com mais do dobro do segundo classificado, a Alemanha. Portugal surge em décimo terceiro lugar.

O Tesouro norte-americano detém mais de 8 mil toneladas de ouro, mais do dobro da Alemanha (3,36 mil toneladas) e três vezes mais do que Itália ou França (2,4 mil toneladas cada). Em julho, esta reserva está avaliada em mais de 500 mil milhões de dólares, se considerada a marca histórica de 2.000 dólares por onça que o ouro atingiu no início de agosto.

A Rússia e a China detêm a quinta e sexta maior reserva de ouro do mundo, sendo que os chineses estão, neste momento, a minar ouro no país como mais ninguém no mundo, de acordo com o World Gold Council, ainda que a Austrália seja o país com a maior reserva deste metal. A expectativa é que os bancos centrais continuem a aumentar a exposição ao ouro, segundo o último inquérito realizado em maio, especialmente a Turquia e a Índia.

Há ainda uma instituição que tem um grande parte das reservas mundiais de ouro: o próprio Fundo Monetário Internacional, que tem mais de 2,8 mil toneladas do metal.

No mundo do ouro, que tem ganho mais destaque nos mercados por ser um ativo de refúgio em tempos de crise e de política monetária não convencional, é ainda de destacar o recente papel dos ETF (exchange traded funds) dedicados a ouro. Em julho, estes instrumentos de investimento registaram o oitavo mês consecutivo de reforços, tendo as posições em ETF de ouro atingindo um máximo histórico, segundo o World Gold Council.

De outro ponto de vista, também é de assinalar que a maior parte do ouro está em joias e não em reservas de bancos centrais e Estados ou em investimentos dos mercados financeiros.

Quanto custa fazer uma máscara? Quanto gasta cada família com as telecomunicações? Quanto cobra uma imobiliária para vender a casa? Ou qual a profissão mais bem paga do país? Durante todo o mês de agosto, e todos os dias, o ECO dá-lhe a resposta a esta e muitas outras questões num “Sabia que…”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pandemia trava, mas não acaba com greves. Houve 89

  • ECO
  • 19 Agosto 2020

Número de pré-avisos entregues no segundo trimestre compara com os 329 pedidos realizados junto do MTSSS no mesmo período do ano passado. Houve uma quebra de 73%.

A Covid-19 obrigou os sindicatos a refrear a contestação, mas esta não acabou. De acordo com dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), deram entrada no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) 89 pré-avisos de greve entre abril e junho.

Este número de pré-avisos entregues, que diz respeito apenas ao setor privado e empresarial do Estado, compara com os 329 pedidos realizados junto do MTSSS no mesmo período do ano passado. Houve uma quebra de 73%, revela o Diário de Notícias (acesso livre).

Foi em abril, mês do confinamento por causa da pandemia, que se registou o menor número de pré-avisos de greve: foram apenas três, tendo este número aumentado para 39 em maio, no arranque do desconfinamento. Segundo o DN, em junho já se registaram 47 pedidos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.