📹 Como são aprovadas as novas vacinas? Perguntou ao Google, nós respondemos

Antes de serem aprovadas, as potenciais vacinas têm de passar por um longo processo de testes, primeiro em animais e só depois em humanos. Conheça as linhas gerais do procedimento.

A Rússia surpreendeu o mundo ao aprovar a primeira vacina contra a Covid-19 para uso geral, saltando alguns dos estudos vistos como essenciais para assegurar que é segura. Geralmente, até uma vacina poder ser administrada à população, tem de ser submetida a um rigoroso conjunto de estudos, primeiro em animais e só depois em humanos.

Mas que passos tem uma potencial vacina de dar até ser aprovada pelas autoridades de saúde? Neste vídeo, fique a saber, em linhas gerais, como funciona o processo de investigação científica até se aprovar o uso de uma vacina, numa altura em que algumas contra o novo coronavírus já estão em fase avançada de teste e desenvolvimento.

http://videos.sapo.pt/tZiPeYIeSA5V7GQ0RP2m

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PSD chama Mendes Godinho e Marta Temido ao Parlamento com caráter de urgência

O PSD vai chamar as ministras Ana Mendes Godinho e Marta Temido ao Parlamento com "caráter de urgência". Quer saber o que se passou no surto do lar de Reguengos de Monsaraz.

O PSD vai chamar as ministras da Segurança Social e da Saúde ao Parlamento, com caráter de urgência, para Ana Mendes Godinho explicar a situação num lar de Reguengos de Monsaraz, e Marta Temido falar sobre o plano de combate à Covd-19.

Em comunicado, o PSD anuncia que vai chamar a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, com caráter de urgência, à Assembleia da República, “para explicar o sucedido no Lar de Reguengos de Monsaraz (distrito de Évora) que levou à morte de 18 idosos, por alegada falta de cuidados médicos adequados”.

Na sequência do requerimento do PSD, que será entregue na segunda-feira, está também, segundo a nota, “a entrevista da ministra publicada este sábado, onde a governante desvaloriza a situação dos lares e a sua fiscalização”, no âmbito da pandemia de Covid-19.

“Por considerar que a ministra se está a demitir das suas funções, o PSD irá chamar também ao Parlamento a ministra da Saúde, para saber qual o plano do Governo para prevenir e combater, de forma articulada, os focos de contágio relacionados com a Covid-19”, refere o comunicado.

O Expresso publicou este sábado uma entrevista à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, na qual Ana Mendes Godinho afirma que “a dimensão dos surtos nos lares não é demasiado grande”, referindo-se à pandemia da Covid-19. Na mesma entrevista, Mendes Godinho admite não ter lido o relatório da Ordem dos Médicos sobre o surto no lar de Reguengos de Monsaraz, que provocou a morte a 18 pessoas.

Face a estas declarações, Ricardo Baptista Leite, deputado do PSD, acusou o Governo de “irresponsabilidade”. “Desvaloriza o problema, diz que não leu o relatório da auditoria (devastadora) sobre as mortes no lar de Reguengos de Monsaraz e afirma que não é nada com o seu ministério”, comentou o social-democrata no Twitter.

“Como é possível?!”, questiona-se Ricardo Baptista Leite, referindo-se às declarações da ministra. “Os mais velhos não podem ser vítimas dos jogos de irresponsabilidade do Governo”, apontou o deputado.

A entrevista a Ana Mendes Godinho já foi alvo de outras reações. O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, apontou para a demissão da ministra: “O vírus é uma ameaça preocupante. Mas incompetência da Ministra também. A sua continuidade em funções é uma questão de saúde pública. Pedimos que se mantenha em férias e dê lugar a outro”, afirmou.

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, também deixou um recado a partir de Alvor, garantindo ter lido os relatórios e reiterando a importância dos mesmos: “É preciso ver que é preciso lê-los todos”, disse o Chefe de Estado.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h35 com mais informações)

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Tuk-tuks parados com a pandemia: “Tem sido um bocado complicado”

  • Lusa
  • 15 Agosto 2020

O negócio dos tuk-tuk é sazonal: são como as formigas, pois trabalham no verão para suportar o inverno. Este ano, porém, os operadores têm enfrentado sérias dificuldades por causa da pandemia.

São como as formigas: trabalham de verão para guardar para o inverno. A analogia é feita por um condutor de tuk-tuk, operadores de animação turística cujo setor assistiu a uma “destruição massiva” do posto de trabalho devido à pandemia.

As ruas da Baixa de Lisboa, outrora pejadas de turistas e de tuk-tuk, estão agora a assistir a mais algum movimento, mas longe de ser como antes da pandemia de Covid-19 ou mesmo em época homóloga onde se viam mais carros carregados de turistas do que vazios.

A meio da manhã, a rua do Comércio tem agora os tuk-tuk em fila indiana à espera de turistas nacionais ou estrangeiros para as viagens pelos pontos emblemáticos da cidade. São mais veículos do que pessoas a quererem fazer viagens. A retoma ainda está longe de ser alcançada.

“Somos um bocado como formigas: ganhamos de verão para guardar para o inverno. De outubro a fevereiro é uma época muito má. Infelizmente, este ano, temos a continuidade da época má”, desabafou à Lusa Bruno Santos. O jovem revelou que não têm sido tempos fáceis e calculou que o turismo em agosto está “talvez a 1%” quando comparado com os anos anteriores.

“Recebemos emigrantes franceses. Portugueses que estão em França. Pensámos que seria uma melhor época do que está a ser. Passámos semanas a zero, não há ninguém na rua como se pode ver, o mês de agosto costuma estar cheio”, afirmou, reconhecendo que foi a vinda dos emigrantes que o levou de novo à rua para conduzir o tuk-tuk.

Bruno Santos avançou ainda que os preços das viagens estão a ser “acomodados à carteira daqueles que os procuram”, fazendo agora valores low cost e a duração da viagem menor. “O patrão nem sempre concorda, mas é preferível assim do que estar parado, há dias em que não faço nenhum tour”, reconheceu Bruno que leva seis anos à frente de um tuk-tuk.

Vida difícil tem tido também Helena de Rivera, que trabalha na área da animação turística há vários anos. Reconhece que, quando as fronteiras ainda não estavam abertas, os portugueses “alinhavam mais”.

“Tem sido um bocado complicado, não há turistas por causa da situação mundial. Há 15/20 dias estamos a receber mais franceses, espanhóis, alemães e belgas”, disse. No entanto, lembrou que existem “tantos tuk-tuk e tantas pessoas a querer trabalhar que os turistas ainda não chegam” para todos.

Helena de Rivera ficou sem o trabalho que tinha antes da pandemia – fazia tours gastronómicas sobretudo com os turistas norte-americanos – e teve de voltar aos tuk-tuk, área na qual já tinha tido experiencia.

“Voltei há cerca de uma semana, não sei o que vai dar, é uma incerteza gravíssima para todos. Estávamos com um trabalho cá em Portugal e Lisboa fantástico a todos os níveis e agora ficámos constrangidos”, desabafou, contando estar a ter apoio da Segurança Social, senão a sua situação seria “ainda mais difícil”.

Carlos Cunha tem o tuk-tuk parado na Praça da Figueira. Contou à Lusa que está a ter apoio também, mas da parte do Turismo de Portugal, um empréstimo que terá de pagar “em dois anos sem juros”. “Estive parado até 1 de junho. Não se fazia nada. Fiz dois tours no mês de junho. Em julho já começou a levantar”, explicou.

Na semana em que Lisboa recebe a inédita “final a oito” da Liga dos Campeões de futebol, motivada pela pandemia de Covid-19, Carlos Cunha conta que reinventou as viagens e adaptou as ofertas. “Fazia tours históricos, de monumentos, de arte urbana do Bordalo. Agora faço visitas ao estádios, vamos à ginjinha, à loja comprar souvenirs e depois uma volta ao estádio”, explicou, frisando ser “uma pessoa positiva”, acreditando que “tudo vai ter de acabar”.

Carlos Cunha contou que atualmente, numa semana de cinco dias de trabalho, está a ter de receitas o mesmo que fazia num só dia de trabalho no ano passado. “Com a Liga dos Campeões, o mundo vai ver que Lisboa é a capital mais segura e as coisas vão mudar”, atirou.

Para o vice-presidente da APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, João Paiva Mendes, assistiu-se a uma “destruição massiva” do setor.

Apesar de reconhecer que o mercado nacional tem “boa vontade em contribuir para a recuperação”, o responsável considerou que não é suficiente “já que o poder de compra dos portugueses é diferente do dos estrangeiros”.

“Se falarmos no setor que já trabalhava com o público português com alguma regularidade, tem quebra de 50 a 60%, já que a componente de estrangeiros era muito importante para o desenvolvimento da atividade”, explicou, sublinhando, no entanto, que, para quem operava mais com o mercado estrangeiro, as quebras rondam os “85 a 90% em relação ao ano passado”.

Sem conseguir dar o número certo de ‘tuk-tuk’ a operar na cidade de Lisboa, João Paiva Mendes avançou que existem “mais de 30 a 40 mil empresas de animação turística, fragmentando muitos postos de trabalho de família”.

“São milhares de famílias que dependem do setor da animação turística (empresas de ‘tuk-tuk’, de parques aventura, apoios balneares), que é caracterizado pela sazonalidade. Faturam muito no verão, enquanto há sol e, no inverno, reorganizam-se, reestruturam-se e fazem algum tipo de investimentos”, explicou.

A pandemia, “não havendo altura boa para aparecer, aparece na pior altura possível, quando as empresas estavam descapitalizadas e se estavam a preparar para fazer uma curva de rentabilidade a partir de março”.

“Com o choque, é uma destruição massiva porque uma grande parte do setor não tem capacidade financeira para aguentar nem dois meses, quanto mais um ano ou ano e meio que é expectável [que seja] a retoma”, desabafou.

Apesar de reconhecer que os apoios não chegaram a todos, sublinhou que para muitas empresas pequenas as “ajudas limitadas não são prolongadas no tempo”, considerando que assiste-se só “a um prolongar a morte”.

João Mendes Paiva aponta como solução o “reforço do apoio às empresas” de forma a manter o tecido empresarial e em conjunto com outros parceiros, por exemplo, autarquias, “corrigir o que há para corrigir para um futuro mais organizado e melhor para todos os que operam nesta área”.

“Havia sempre o problema de não haver tempo para discutir e encontrar soluções, agora temos de aproveitar o tempo que temos para todos ganharem”, disse.

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Mais três mortes e 198 casos de Covid-19, a maioria fora da região de Lisboa

Portugal registou mais três mortes e 198 casos de Covid-19. Pela primeira vez desde maio, a maioria dos novos casos registou-se fora da região de Lisboa e Vale do Tejo.

As autoridades de saúde encontraram 198 novos casos de Covid-19 em Portugal, uma subida diária de 0,37%. Contudo, é a primeira vez desde maio que a maioria dos novos casos não se registou em Lisboa e Vale do Tejo: apenas 47,5% dos novos casos (94) foram observados na área da capital.

O número total de casos é agora de 53.981. Morreram mais três pessoas nas últimas 24 horas, elevando para 1.775 o total de mortes provocadas pelo surto no país. Há agora 39.585 pessoas dadas como recuperadas da doença.

Segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), há 320 pessoas internadas em enfermaria geral e 37 pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos. Este último número representa os casos mais graves e que inspiram mais cuidados médicos.

Boletim epidemiológico de 15 de agosto:

Maioria dos novos casos fora de Lisboa

Sucessivamente, ao longo dos últimos meses, a região de Lisboa e Vale do Tejo tem sido fustigada pela pandemia e regista dia após dia a maioria dos novos casos. Essa cadeia foi interrompida este sábado, dia em que a maioria dos novos casos não se registou na região da capital, algo que não se verificava desde 10 de maio. Dos 198 novos casos, 94 são em Lisboa e Vale do Tejo e 104 — mais de metade — foram noutras regiões do país.

Na contabilização deste sábado, Lisboa e Vale do Tejo já registou 27.888 casos e 629 óbitos. O Norte registou 19.419 casos e 839 mortes, o Centro 4.584 casos e 253 mortes, o Alentejo 812 casos e 22 mortes e o Algarve 965 casos e 17 mortes. Nas regiões autónomas, Açores contabilizou 184 casos e 15 mortes e a Madeira já teve 129 casos confirmados e nenhuma morte a lamentar.

Desde 1 de janeiro deste ano que já foram registados 467.868 casos suspeitos, mas 412.624 não se confirmaram. À meia-noite deste sábado, 1.263 pessoas aguardavam resultado laboratorial e 36.268 estavam sob vigilância ativa das autoridades de saúde, por terem estado em contacto com pessoas entretanto diagnosticadas.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h53)

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Ministério da Agricultura antecipa 112 milhões de euros do Pagamento Único

  • Lusa
  • 15 Agosto 2020

O Ministério da Agricultura anunciou o pagamento, durante agosto, dos adiantamentos das ajudas incluídas no Pagamento Único, no valor de 112 milhões de euros, a 137 mil beneficiários.

O Ministério da Agricultura anunciou este sábado o pagamento, durante o mês de agosto, dos adiantamentos das ajudas incluídas no Pagamento Único (PU2020), no valor de 112 milhões de euros, dirigido a cerca de 137 mil beneficiários.

Em comunicado, o Ministério da Agricultura refere que, de acordo com a regulamentação comunitária, será feita uma antecipação extraordinária do pagamento aos agricultores de 70 milhões de euros na medida de apoio à Manutenção da Atividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas.

Será igualmente feito um pagamento de 31 milhões de euros na medida de apoio à Produção Integrada e de 11 milhões de euros na medida de apoio à Agricultura Biológica, desde que reunidas as condições regulamentares relativas ao controlo prévio ao pagamento.

Os pagamentos em questão, esclarece o Ministério, são cofinanciados pelo FEADER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) e obrigam a uma antecipação das dotações do Orçamento do Estado no valor de cerca de 25 milhões de euros.

De acordo com o comunicado, este ano, devido à pandemia, o período de candidaturas prolongou-se, de final de maio até 10 de julho, pelo que só a partir desta data puderam começar os trabalhos que habitualmente se desenvolvem entre maio e outubro.

“Foi assim possível, graças a uma extraordinária dedicação e a um enorme esforço do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), a concretização desta antecipação extraordinária”, disse a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.

Segundo a ministra, a antecipação pela primeira vez para agosto destas ajudas “é uma forma de reconhecimento do papel importante da Agricultura e dos agricultores portugueses que permitiram que as cadeias de produção e abastecimento em Portugal funcionassem durante todo este tempo difícil e que continuássemos, embora com constrangimentos, a crescer nas exportações”.

O adiantamento das ajudas das medidas incluídas no Pedido Único das Ajudas (PU) tem sido pago aos agricultores em outubro, nunca tendo sido processado antes deste mês desde que as atuais regras comunitárias estão em vigor.

As ajudas no âmbito do PU, em 2020, foram aumentadas em 112 milhões de euros face ao ano anterior, valor que corresponde a um aumento de 85 milhões de euros nos pagamentos diretos e 27 milhões de euros na medida de Manutenção da Atividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas.

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Líder do CDS pede demissão da ministra Ana Mendes Godinho

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, pediu a demissão de Ana Mendes Godinho, depois de a ministra ter admitido que não leu o relatório sobre o surto de Covid-19 num lar.

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, pediu a demissão da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, na sequência de uma entrevista que a ministra deu ao Expresso e que está a causar polémica.

“A reação da ministra da Solidariedade Social [sic.] à morte de 18 idosos em Reguengos de Monsaraz é dizer que não leu o relatório da Ordem dos Médicos e desvalorizar o impacto da pandemia nos lares”, começa por escrever Francisco Rodrigues dos Santos, numa mensagem publicada no Facebook.

Dito isto, e após tecer várias considerações sobre surtos de Covid-19 em lares de idosos em Portugal, o líder do CDS conclui: “O vírus é uma ameaça preocupante. Mas incompetência da Ministra também. A sua continuidade em funções é uma questão de saúde pública. Pedimos que se mantenha em férias e dê lugar a outro.”

O Expresso publicou este sábado uma entrevista à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, na qual Ana Mendes Godinho indica que a “dimensão dos surtos nos lares não é demasiado grande”. Na mesma entrevista, a ministra admitiu não ter lido o relatório da Ordem dos Médicos sobre o surto concreto num lar em Reguengos de Monsaraz, onde morreram 18 pessoas, tendo pedido “que o analisassem”.

Este sábado, no rescaldo da entrevista, Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, deixou um recado à ministra, garantindo ter lido os “quatro relatórios” referentes ao surto, indo ainda mais além: “É preciso ver que é preciso lê-los todos.”

(Notícia atualizada pela última vez às 14h23)

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Quantas pesquisas são feitas por dia no Google?

É o motor de busca dominante, processando mais de 90% de todas as pesquisas online feitas no mundo. Quantas serão feitas por dia? E por hora? Descubra neste "Sabia que...".

Desde os primórdios da web que o Google é um dos sites mais visitados do mundo. Com o tempo, para a generalidade dos internautas, veio a tornar-se uma janela aberta que responde em instantes a qualquer questão que possa surgir. Apresenta resultados num segundo e arquiva informação como nenhum outro repositório.

É por isso que os números do Google enchem o olho. A multinacional raramente revela o volume de pesquisas, muito menos para um determinado país, pelo que não é possível saber com exatidão quantas dessas buscas são feitas a cada dia pelos portugueses. Ainda assim, há estimativas globais que vale a pena conhecer.

Segundo as do Internet Live Stats referentes a 2019, um agregador de estatísticas sobre o mundo digital, o Google deve processar pelo menos 3,5 mil milhões de pesquisas por dia, o que representa perto de 40 mil pesquisas a cada segundo, em média.

Com o teletrabalho e a pandemia, e com a transformação digital a ganhar ainda mais tração ao nível global, este número tenderá a aumentar. A avaliar pelos dados em tempo real disponibilizados pela mesma fonte, o número de pesquisas deverá ascender a 3,8 mil milhões por dia, aproximando-se cada vez mais da fasquia das 4 mil milhões diárias.

De resto, a dominância do Google no mercado das pesquisas online é suprema e inquestionável. Segundo dados da StatCounter, um portal de estatísticas, o Google processa 92,17% das pesquisas a nível mundial, seguido muito à distância pelo Bing da Microsoft (2,78%), Yahoo (1,6%), Baidu (0,92%), Yandex (0,85%) e DuckDuckGo (0,5%).

O ECO perguntou à Google Portugal quantas pesquisas fazem os portugueses por dia no conhecido motor de busca. Fonte oficial da empresa respondeu que “a Google não divulga valores absolutos das pesquisas”.

Quanto custa fazer uma máscara? Quanto gasta cada família com as telecomunicações? Quanto cobra uma imobiliária para vender a casa? Ou qual a profissão mais bem paga do país? Durante todo o mês de agosto, e todos os dias, o ECO dá-lhe a resposta a esta e muitas outras questões num “Sabia que…”.

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Governo ainda sem acordo com Antonoaldo Neves para saída do CEO da TAP

  • ECO
  • 15 Agosto 2020

Antonoaldo Neves ainda não saiu da TAP. O gestor e o Governo ainda não fecharam um acordo, porque o gestor quer todos os salários previstos no contrato e o Executivo não está disposto a ceder.

O Governo ainda não conseguiu chegar a um acordo com Antonoaldo Neves para a saída do gestor da TAP, numa altura em que já foi escolhido o líder transitório da companhia aérea. Segundo o Expresso (acesso pago), Antonoaldo Neves exige o pagamento de todos os salários a que teria direito até ao fim do contrato (fevereiro ou março), mas o Executivo não está disposto a ceder “nem mais um cêntimo”.

O Expresso relata mesmo um efeito deste impasse nas negociações para saída de Antonoaldo Neves: a reunião do conselho de administração desta semana terá sido marcada pela presença dos “dois CEO”, um sabendo-se destituído, mas Ramiro Sequeira, o líder transitório, sem poder efetivo para gerir a empresa.

Antonoaldo Neves era CEO da TAP no momento em que, a 2 de julho, o ministro Pedro Nuno Santos anunciou em direto nas televisões a sua demissão: “No imediato, o CEO da TAP terá de ser substituído”, apontou o ministro, depois de alcançado um acordo para o reforço do Estado na empresa e para a saída de David Neeleman da estrutura acionista do grupo.

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Ministra não leu relatório sobre surto em lar. Marcelo responde: “Li vários relatórios. É preciso lê-los todos”

Mendes Godinho admitiu ao Expresso não ter lido o relatório sobre o surto num lar em Reguengos de Monsaraz. Em resposta, Marcelo avisou: "Li vários relatórios. É preciso lê-los todos".

A ministra da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, admitiu numa entrevista não ter lido o relatório da Ordem dos Médicos sobre um surto de Covid-19 num lar. Em resposta, Marcelo Rebelo de Sousa avisou que “é preciso” ler todos os relatórios.

“Eu li. Li vários relatórios. É preciso ver que é preciso lê-los todos”, atirou Marcelo Rebelo de Sousa, quando confrontado com as declarações da ministra, em declarações transmitidas pela RTP 3. Depois, acrescentou: “É evidente que todos os relatórios são importantes. São muito técnicos, mas são importantes, porque têm matérias a que chegam e são diferentes.”

O Expresso publicou uma entrevista à ministra este sábado, na qual Mendes Godinho desdramatiza a dimensão dos surtos de Covid-19 nos lares. A ministra admitiu também não ter lido o relatório da Ordem dos Médicos sobre o que ocorreu num lar em Reguengos de Monsaraz, onde morreram 18 pessoas, tendo pedido “que o analisassem”.

Perante isto, a partir de Alvor, Marcelo Rebelo de Sousa detalhou: “Não há um, há quatro. Um mais pequeno, que é a posição do presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz. Outro um bocadinho mais longo, que é da fundação proprietária do lar. Um bastante mais longo, que é da ARS, portanto, das autoridades de saúde. E um que é talvez o mais longo de todos, 49 páginas, salvo erro, que é o da Ordem dos Médicos, que não tem exatamente a mesma versão sobre os acontecimentos, sobretudo, mas em alguns pontos convergem”, disse.

Sobre o surto no referido lar de Reguengos de Monsaraz, o Presidente da República afirmou também que o caso “está entregue ao Ministério Público”, escusando-se a comentar esta “matéria específica”. Ainda assim, sublinhou que “o que é facto é que o Ministério Público tem ali muito material para se debruçar e para apreciar”.

Concluído, recordou: “Quem acompanhou o processo, eu acompanhei, falando com todos os presidentes de câmara, no período pior, que foi março, abril, até maio, sabe que foi uma tarefa brutal, de toda a gente, olhar para os lares, e ver qual era a resposta adequada”.

“Ninguém percebe porque é que o corredor aéreo britânico não abre”

Na mesma ocasião, o Presidente da República disse ainda não entender porque é que o Reino Unido continua a excluir Portugal da lista de países com corredor aéreo, impondo a quarentena aos viajantes oriundos do país.

“Na situação atual, ainda mais do que há uma, ou há duas, ou três, ninguém percebe porque é que o corredor aéreo britânico não abre”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa a partir de Alvor, em declarações transmitidas pela RTP 3.

Dito isto, o Chefe de Estado questionou-se: “Se não abre agora, quando é que abre? Estarmos à espera de zero casos… nenhum país vai ter zero casos. O que se assiste na Europa é, até, uma evolução oposta àquela que está neste momento de estabilização em Portugal”, afirmou.

Esta sexta-feira, as autoridades britânicas decidiram retirar França, Holanda e Malta da lista dos corredores. Portugal nunca fez parte da lista, tendo ficado de fora logo a 3 de julho. Desde então, não houve mais novidades sobre a eventual abertura de um corredor aéreo com Portugal, uma decisão do Reino Unido que penalizou significativamente o turismo, sobretudo a região do Algarve.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h54)

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Mendes Godinho garante que “dimensão dos surtos nos lares não é demasiado grande”

  • Lusa e ECO
  • 15 Agosto 2020

A ministra da Segurança Social admitiu falta de funcionários nos lares, lembrou programa para colmatar falha e considerou que dimensão de surtos “não é demasiado grande em proporção”.

A ministra da Segurança Social admitiu que faltam funcionários nos lares, lembrando que há um programa para colmatar essa falha, mas considerou que a dimensão dos surtos de Covid-19 “não é demasiado grande em termos de proporção”.

Em entrevista ao Expresso (acesso pago), a ministra Ana Mendes Godinho defendeu que não faz sentido falar de casos concretos de surtos de Covid-19 em lares e sobre a situação ocorrida em Reguengos de Monsaraz, onde morreram 18 pessoas, lembrando que está a decorrer um inquérito por parte do Ministério Público e que, por isso, é preciso esperar pelas conclusões.

“No caso de Reguengos, a grande dificuldade foi encontrar funcionários quando muitos ficaram doentes. É preciso aumentar a aposta nos recursos humanos do setor social. Em abril criámos um programa especial [do IEFP], inicialmente previsto por um período de três meses e que decidimos prolongar até ao fim de dezembro”, disse a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Segundo números avançados pela responsável, foram aprovadas até agora 5.800 pessoas para instituições do setor social, sendo que o objetivo é colocar cerca de 15 mil até ao final do ano.

Ministra não leu relatório da Ordem dos Médicos

Sobre o relatório que a Ordem dos Médicos lhe enviou e no qual são denunciadas situações de abandono terapêutico dos utentes do lar, a ministra revelou não ter lido o relatório, tendo pedido “que o analisassem”. Contudo, defendeu que essa é “uma valência da Saúde” e, por isso, escusou-se a comentar. Para Ana Mendes Godinho, o seu papel à frente do Ministério deve ser o de apoiar e não o de procurar culpados.

A responsável sublinhou ainda a evolução positiva da pandemia nos lares: “Tivemos 365 surtos [em abril] e temos 69 agora. Claramente, temos menos incidência. Temos 3% do total dos lares e temos 0,5% das pessoas internadas em lares que estão afetadas pela doença! A dimensão dos surtos não é demasiado grande em termos de proporção. Mas, claro, isto não significa que não devamos estar preocupados”.

Além disso, Ana Mendes Godinho lembrou que foi criada em março uma taskforce para “acompanhar as institui­ções para perceber onde são precisos mecanismos adicionais de ajuda. Os reforços financeiros já ultrapassam os 200 milhões de euros”.

Portugal contabiliza pelo menos 1.772 mortos associados à Covid-19 em 53.783 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS). A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 754 mil mortos e infetou quase 21 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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Donos da GNB Vida “mudaram-se” para morada de Greg Lindberg depois da venda

  • ECO
  • 15 Agosto 2020

O fundo da Apax que assumiu o controlo da GNB Vida após compra ao Novo Banco "mudou-se" para a mesma morada de empresas do multimilionário condenado Greg Lindberg, avança o Público.

O fundo da Apax Partners que assumiu o controlo da GNB Vida depois da compra ao Novo Banco “mudou-se” para a mesma morada de empresas do multimilionário Greg Lindberg em Londres, depois de o negócio com o banco português ter sido aprovado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). A notícia é avançada pelo Público (acesso condicionado).

Esta informação surge dias depois de a Gama Life (antiga GNB Vida) assegurar não ter qualquer ligação ao referido magnata dos seguros, condenado este ano nos EUA por corrupção e fraude fiscal. A ASF também reiterou na semana passada que, aquando da operação, avaliou a idoneidade dos intervenientes no negócio e “não apurou qualquer ligação” entre Lindberg e o fundo que viria a comprar a GNB Vida.

Porém, segundo o Público, há ligações públicas e oficiais entre os compradores da GNB Vida ao Novo Banco e o referido gestor. A seguradora foi vendida em outubro de 2016 por 123 milhões de euros, um desconto de 68,5% face ao valor contabilístico, e o Fundo de Resolução também já assegurou que a venda da GNB Vida não foi concretizada com o referido magnata.

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Apoio à retoma atrai 1.268 empresas em 15 dias. Lay-off simplificado tinha atraído quase o triplo

  • ECO
  • 15 Agosto 2020

O regime de apoio à retoma, conhecido como "sucedâneo" do lay-off simplificado, atraiu 1.268 empresas nos primeiros 15 dias. Em período idêntico, o lay-off simplificado tinha atraído quase o triplo.

O mecanismo de apoio à retoma progressiva teve 1.268 adesões nos primeiros 15 dias de vigência. A medida foi desenhada como sucessora do regime de lay-off simplificado, mas está a suscitar menos interesse no tecido empresarial português. Por exemplo, o lay-off simplificado atraiu 3.361 empresas nas primeiras duas semanas, quase o triplo, recorda este sábado o Público (acesso condicionado).

Citando dados do Ministério do Trabalho, o jornal indica também que o número de empresas que aderiram à retoma progressiva na primeira quinzena representam um universo de 11 mil trabalhadores, aproximadamente. É também uma redução significativa dos trabalhadores abrangidos pela redução horária de trabalho prevista no mecanismo, comparativamente ao apoio anterior.

Contas feitas, na sexta-feira, o número de empresas que tinham aderido ao apoio à retoma progressiva era de apenas 1,1% do total de 115 mil empresas que chegaram a aderir ao lay-off simplificado. Este último apoio entrou em vigor numa fase de maior paralisação da economia, pouco depois da declaração do estado de emergência e praticamente em cima do pico do surto no país.

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