Auditoria “confirma a forma transparente e competitiva” das vendas de ativos, diz Novo Banco
O Novo Banco diz que a auditoria da Deloitte lhe dá razão nas vendas de ativos, que têm sido muito questionadas nas últimas semanas.
O Novo Banco considera que a auditoria da Deloitte lhe dá razão nas vendas de ativos, que têm sido muito questionadas nas últimas semanas.
“O documento final transmite a clareza e colaboração em que decorreu o processo de análise e confirma a forma transparente e competitiva com que o Novo Banco tem vindo a recuperar o seu balanço“, diz o banco liderado por António Ramalho em reação à conclusão da auditoria da Deloitte.
O Novo Banco tem agendado para a manhã desta quarta-feira uma conferência de imprensa com a comissão executiva para dar mais detalhes sobre a auditoria.
Várias operações de vendas de carteiras de ativos imobiliários e ainda alienação da seguradora GNB Vida têm sido questionadas nas últimas semanas, por causa das perdas milionárias que obrigaram o Estado a financiar o Fundo de Resolução e das dúvidas em torno dos beneficiários finais destas transações.
Segundo o Ministério das Finanças, o relatório final revelou perdas líquidas de mais de 4.000 milhões de euros no Novo Banco que tiveram sobretudo origem no BES. O auditor deu conta de “um conjunto de insuficiências e deficiências graves” no banco até 2014. O documento seguiu para diversas entidades, incluindo o Ministério Público e o Parlamento.
Para o Novo Banco, a análise feita pela auditora “evidencia a importância dos processos de alienação de ativos para a recuperação do balanço do Novo Banco”, e cujas “melhorias operacionais alcançadas colocam o Novo Banco numa posição sólida que permite apoiar a economia portuguesa neste momento crítico”.
"O documento final transmite a clareza e colaboração em que decorreu o processo de análise e confirma a forma transparente e competitiva com que o Novo Banco tem vindo a recuperar o seu balanço.”
Sublinhando também que relatório confirma ainda “os progressos realizados pelo Novo Banco” nas áreas de controlo interno”, o Novo Banco reitera que está “totalmente empenhado em continuar o caminho traçado que permitirá cumprir na integra as indicações referidas no relatório de auditoria“.
(Notícia atualizada às 16h51)
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