Auditoria mostra “adequação” da atuação do Fundo de Resolução no Novo Banco
Auditoria da Deloitte prova, segundo o Fundo de Resolução, que este tem exercido os seus poderes sobre o mecanismo de capital contingente de forma adequada.
O Fundo de Resolução (FdR), responsável por controlar o mecanismo de capital contingente, tem exercido os seus poderes sobre esta garantia prestada ao Lone Star no âmbito da compra do Novo Banco de forma adequada. É, pelo menos, isso que a entidade liderada por Máximo dos Santos lê na auditoria realizada pela Deloitte. Ainda assim, diz que vai integrar os resultados deste exame na “reflexão permanente sobre a execução” do mecanismo.
“A informação apresentada pela entidade independente que realizou a auditoria especial evidencia, designadamente, que o Novo Banco tem vindo a operar num quadro fortemente marcado pelo vasto legado de ativos não produtivos, gerado ainda na esfera do BES, com o consequente registo de imparidades e provisões, mas que tem também robustecido os seus procedimentos internos”, começa por dizer o FdR.
Depois de destacar a conclusão relativa ao Novo Banco, o FdR salienta o que a auditoria da Deloitte diz relativamente à entidade liderada por Máximo dos Santos. “No que respeita ao exercício dos poderes do FdR no âmbito do Acordo de Capitalização Contingente [o mecanismo de capital contingente], os resultados da auditoria traduzem a adequação dos princípios e critérios adotados“.
Apesar deste resultado, o FdR diz que “não deixará de integrar os resultados da auditoria na sua reflexão permanente sobre a execução do acordo, tendo em vista extrair as conclusões que se mostrem pertinentes”.
Conclui afirmando que o FdR “como acionista, detentor de 25% do capital do Novo Banco, e todos os seus credores, em especial o Estado e as instituições bancárias, só têm a ganhar com a preservação da estabilidade do Novo Banco”.
(Notícia atualizada às 15h30 com mais informação)
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