ASF está a recrutar para reforçar quadro técnico

  • ECO Seguros
  • 2 Setembro 2020

A ASF, Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, está a recrutar novos colaboradores para o seu quadro de pessoal. As candidaturas podem ser realizadas até ao próximo 14 de setembro.

A ASF – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões quer recrutar novos colaboradores para o seu quadro de pessoal. As candidaturas podem ser realizadas até ao próximo dia 14 de setembro.

O supervisor pretende um analista/programador(a) de Business Intelligence (BI) para o Departamento de Sistemas de Informação, um atuário(a) para o Departamento de Supervisão Prudencial de Empresas de Seguros, um coordenador(a) de Gestão e Desenvolvimento do Departamento de Supervisão Comportamental e dois juristas, um para o respetivo departamento e outro para o Departamento de Política Regulatória.

O supervisor de seguros pretende contratar um técnico(a) de Estatística para esse Departamento e um técnico(a) de Gestão e Desenvolvimento do Departamento de Supervisão Comportamental.

Só até 9 de setembro, a ASF está a admitir estagiários para o Departamento de Supervisão Comportamental. Procura dois recém-licenciados(as) para o Departamento de Supervisão Comportamental, um(a) da área da Economia e outro(a) de Comunicação/Comunicação Social ou Marketing.

Os detalhes de cada candidatura podem ser vistos aqui .

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Presidente do Parlamento Europeu pede aos 27 que ponham fim à “confusão” no combate à Covid-19

  • Lusa
  • 2 Setembro 2020

O presidente do Parlamento Europeu diz que a União Europeia tem de “evitar o caos”, apelando aos Estados-membros a seguirem regras comuns na resposta à pandemia da covid-19.

O presidente do Parlamento Europeu exortou esta quarta-feira os Estados-membros a seguirem regras comuns na resposta à pandemia da Covid-19, apontando que “há demasiada confusão”, que cidadãos e empresas querem ver dissipada.

Numa declaração divulgada em Bruxelas, David Sassoli diz que a União Europeia tem de “evitar o caos” e diz-se “surpreendido” por os 27 ainda não terem solicitado ao executivo comunitário que desempenhe efetivamente “um papel ativo de coordenação ao definir regras comuns”.

“Os cidadãos e as empresas esperam uma resposta comum, regras claras sobre como atuar, e transparência sobre como são definidas as regiões de risco. A situação é grave. Apenas a coordenação pela Comissão Europeia pode garantir que as disposições sejam uniformizadas e que as intervenções evitem a discriminação e respondam à necessidade de todos os cidadãos da UE de terem um quadro bem definido”, defende o presidente da assembleia.

Para Sassoli, de modo a prevenir o “caos”, é “urgente que os governos nacionais, que são responsáveis pela política de saúde, peçam à Comissão Europeia para desempenhar um papel ativo de coordenação ao definir regras comuns”, o que, argumenta, já deveria ter acontecido, “como os cidadãos esperam”.

“Ainda estamos no meio de uma emergência e só regras claras a nível da UE podem permitir uma resposta eficaz à maior propagação da covid-19”, conclui o presidente do Parlamento.

Hoje mesmo, numa audição na comissão de Saúde Pública do Parlamento Europeu, a diretora do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) alertou que a Europa está perto de atingir o número de casos de Covid-19 que registava no pico da pandemia, em março, dado os aumentos.

“O vírus não andou a dormir durante o verão, não tirou férias, e o que verificamos esta semana é que a taxa de notificação [de casos de Covid-19] na União Europeia [UE] e no Reino Unido está agora nos 46 por 100 mil habitantes”, observou Andrea Ammon, apontando que esta taxa “já esteve abaixo dos 15” por 100 mil habitantes, pelo que “existe um aumento” do número de infeções na Europa.

“Estamos a assistir a este aumento há já cinco semanas e, embora tenha sido um aumento mais lento do que o verificado em março, estamos quase a chegar aos números de março”, advertiu.

Na terça-feira, a Comissão Europeia garantiu que está a “trabalhar de perto” com a presidência alemã do Conselho com vista à harmonização das regras de restrições à livre circulação na União Europeia (UE) no contexto da pandemia da Covid-19.

Na conferência de imprensa diária do executivo comunitário, um porta-voz adiantou também que a Comissão vai enviar uma carta às autoridades húngaras a lembrar que, no quadro das restrições de viagens, “não pode haver discriminação entre cidadãos da UE”, no dia em que entrou em vigor na Hungria uma interdição de entrada de cidadãos que não sejam de nacionalidade húngara, com exceção para cidadãos da República Checa, Eslováquia e Polónia, os países que formam com Hungria o chamado ‘Grupo de Visegrado’.

Na segunda-feira, a agência noticiosa francesa AFP revelou que a Alemanha, que ocupa a presidência rotativa do Conselho da UE neste segundo semestre do ano – antecedendo Portugal, no primeiro semestre de 2021 – quer uma harmonização das regras que orientam as restrições de viagens impostas pelos Estados-membros da UE no quadro da pandemia da Covid-19.

O objetivo da presidência alemã é “preservar a integridade do espaço Schengen”, de livre circulação, já fortemente abalada com o encerramento descoordenado de fronteiras na UE quando a pandemia chegou a solo europeu.

Berlim pretende que os 27 sigam uma abordagem comum aos dados da pandemia, tais como a definição do risco epidemiológico, os critérios para avaliação e classificação das chamadas «zonas vermelhas», ou de risco, a duração do período de quarentena imposto e as exigências relativamente a testes de despistagem.

A pandemia do coronavírus que provoca a Covid-19 já provocou pelo menos 857.824 mortos e infetou mais de 25,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.827 pessoas das 58.633 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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Mapfre vai compensar clientes após estancar ciberataque

  • ECO Seguros
  • 2 Setembro 2020

Antonio Huertas, presidente da mutualista espanhola garante que os sistemas já estão ao mesmo nível que antes do ataque informático. Clientes vão ser economicamente compensados.

Os sistemas da Mapfre em Espanha, tal como outras seguradoras espanholas, sofreram um ataque informático na segunda quinzena de agosto. O ataque de ransomware deu-se através da introdução do vírus através do modo repouso do sistema e a consequência foi lentidão no processamento com consequências na produção dos colaboradores da seguradora e também do acesso aos serviços online pelos clientes.

Antonio Huertas, presidente da Mapfre, citado pelo site Seguro News, já garantiu esta semana que os sistemas voltaram ao nível anterior ao ciberataque, que o plano de contingência funcionou adequadamente e que os registos de 8 milhões de clientes não foram alcançados pelos hackers. No entanto, a Mapfre vai compensar pelo ataque “os clientes que não receberam a qualidade habitual nos serviços de assistência em viagem, habitação e empresas”, afirmou em comunicado.

O destaque dado pelo Seguro News vai para o exemplo de comunicação que a Mapfre deu. Segundo o site várias seguradoras e outras empresas foram igualmente atacadas ao mesmo tempo, mas só a Mapfre o admitiu. Para além de explicar aos clientes em real time o que se estava a acontecer para justificar a dificuldades de acesso que se estavam a sentir, o presidente Huertas e José Manuel Inchausti, Vice-presidente e CEO para Espanha e Portugal, anunciaram nas suas contas pessoais de Twitter que o ataque estava a acontecer, pedindo desculpa aos clientes e anunciando que tudo estava a ser feito para repor a normalidade.

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PS pede “audição urgente” de Costa Silva para debater plano de recuperação

  • Lusa
  • 2 Setembro 2020

O grupo parlamentar do PS considera ser agora o “momento adequado" para debater na Assembleia da República o plano de recuperação económica 2020/30, delineado por António Costa Silva.

O grupo parlamentar do PS requereu esta quarta-feira a “audição urgente” do consultor do Governo António Costa Silva, autor do plano de recuperação económica 2020/30, na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.

Os socialistas consideram ser agora o “momento adequado para transferir o debate para a Assembleia da República, de modo a tornar esta abordagem ainda mais abrangente, com reflexão mais diversificada, baseada em diferentes visões de distintos quadrantes políticos, capaz de ajudar a gerar um entendimento vasto e um consenso sólido a favor do país”.

O documento “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020/2030” recebeu 1.153 propostas de contributo no período de discussão pública, que terminou em 21 de agosto, segundo o executivo liderado por António Costa.

Aquele texto, que se pretende assumir como o documento “enquadrador das opções e prioridades que deverão nortear a recuperação dos efeitos económicos causados pela atual pandemia da covid-19”, será depois trabalhado pelo Governo, antes de ser entregue em Bruxelas em outubro.

A “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação” está dividida em “10 eixos estratégicos: Rede de Infraestruturas indispensáveis; qualificação da população, a aceleração da transição digital, as infraestruturas digitais, a Ciência e Tecnologia; Saúde e o futuro; Estado Social; Reindustrialização do país; Reconversão industrial; Transição energética e eletrificação da economia; Coesão do território, Agricultura e Floresta; Novo paradigma para as cidades e a mobilidade; e Cultura, Serviços, Turismo e Comércio.

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Moratórias, regime de falências e DTA. As medidas do PSD para a banca

Partido liderado por Rui Rio tem várias propostas para o sistema financeiro nacional. Além de prolongar as moratórias, defende um novo regime de falências de empresas e de DTA.

Ao contrário da anterior crise, a culpa desta vez não é da banca. É da pandemia. E “se é verdade que o setor apresenta hoje rácios mais robustos, também é inegável que regista uma baixa rentabilidade”, num “contexto exigente”, consequência da crise económica atual. Daí que o PSD defenda que é preciso tomar medidas para o setor.

O partido liderado por Rui Rio tem várias propostas para o sistema financeiro nacional. Defende desde as moratórias mais longas no crédito, a melhoria do regime de falências das empresas, até um novo regime de Ativos por Impostos Diferidos (DTA, na sigla em inglês).

Veja-as aqui:

Moratórias até setembro de 2021

O Governo “deverá iniciar imediatamente negociações com o regulador Europeu (EBA) para ser permitido prolongar o regime das moratórias até setembro de 2021 (apenas para capital em dívida e não juros e comissões), para as famílias e particulares e para os setores económicos mais afetados pela crise económica (identificados já pela Comissão Europeia, nomeadamente o turismo, têxtil, calçado, automóvel, entre outros)”, diz o PSD.

Empresas mais capitalizadas

O PSD defende medidas que reforcem a capitalização das empresas, já apresentadas em abril, no seu programa de emergência económica, e reforçadas, em junho, no seu programa de recuperação económica. “É incompreensível que o governo continue a ignorar a capitalização das empresas e os mecanismos ao dispor no BEI – Banco Europeu de Investimentos, para esse efeito”, atira.

Regime de falências melhorado

Os social-democratas propõe igualmente que sejam adotadas “medidas de melhoria do regime de falências, insolvências e recuperação de empresas“. E, neste sentido, defende que é importante:

  • Transpor com a maior brevidade possível a Diretiva Europeia 2019/1023/EU: a principal referência para um desejável regime de reestruturação preventiva.
  • A entrada em funcionamento do MAP – Mecanismo de Alerta Precoce (Dec. Lei nº 47/2019, de 11 de abril) que está a ser desenvolvido pelo IAPMEI, Autoridade Tributária e Banco de Portugal.
  • Atribuição a uma entidade pública da responsabilidade de dirigir, monitorizar, rever e melhorar continuamente o sistema RERE-MRE, em que o Mediador de Recuperação de Empresas (MRE) seja um possível interventor em processos no âmbito do Regime Extrajudicial de Recuperação de Empresas (RERE). Nesta matéria pede que seja seguido o artigo nº 29 da Diretiva Europeia 2019/1023/EU, relativo à recolha de dados.
  • Divulgar e facilitar o acesso das empresas ao Mediador de Recuperação de Empresas e que a empresa devedora beneficie da colaboração do Mediador de Recuperação de Empresas não só no RERE, mas também no contexto do Processo Especial de Revitalização (PER).
  • Criar um mecanismo de “DIP Financing (Debt in Possession Financing)”. O PSD apoia a medida apresentada pela CIP e que permite aos credores financiarem as empresas para elas continuarem a operar e a gerar cash-flow através do recurso a capitais alheios, com garantia do Estado, e assunção de posição acionista na empresa em dificuldade. Esta medida é inspirada no “Chapter 11” do código de recuperação de empresas dos EUA. Trata-se de alterar o código das insolvências e recuperação de empresas de forma a permitir este mecanismo. Trata-se de um financiamento específico a empresas em processo de falência, mas que têm condições para serem viáveis. O financiamento serve para a reestruturação da empresa, assumindo um caráter de senioridade face ao restante endividamento da empresa.

Novo regime de DTA

De acordo com o PSD, o Governo deveria “apresentar na Assembleia da República um novo regime de DTA (Deferred Tax Assets – Ativos por Impostos Diferidos), que à semelhança do modelo espanhol e italiano, continue a permitir aos bancos portugueses manter esses ativos nos seus rácios de capital, não descriminando o setor bancário neste tópico de capital”.

Completar a União Bancária

“É necessário continuar os esforços Europeus para completar a União Bancária, nomeadamente o pilar do fundo europeu de garantia de depósitos (EDIS), e concluir a criação de um mercado de capitais europeu”, diz o PSD.

Harmonizar juros negativos no crédito e depósitos

O PSD conclui o conjunto de medidas com o pedido para que se “continuem os esforços de harmonização das condições do setor bancário a nível europeu, nomeadamente na harmonização das questões levantadas pelas taxas de juro negativas (quer nos empréstimos, quer nos depósitos), quer nas comissões, duas situações em que existe uma enorme disparidade a nível dos Estados-Membros”.

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EDP sobe mais de 1% antes dos resultados. PSI-20 avança

Bolsa de Lisboa acompanhou os ganhos na Europa, mas ficou entre as praças que menos valorizaram na sessão. O sentimento em Wall Street e as perspetivas de recuperação da economia estão a animar.

A sessão foi positiva para as principais praças europeias, incluindo Lisboa. O PSI-20 fechou com um ganho de 0,52% para 4.329,33 pontos, com a ajuda das cotadas do setor do papel e da família EDP. Em sentido contrário, o BCP liderou as perdas na bolsa de Lisboa.

No papel, a Navigator subiu 3,77%, a Semapa 2,19% e a Altri 1,74%. Ganhos superiores só mesmo da Corticeira Amorim, que avançou 4% para 10,44 euros. Enquanto empresas mais expostas a mercados internacionais estão a beneficiar da recuperação do dólar.

Já na energia, a EDP valorizou 1,44% para 4,359 euros e a EDP Renováveis subiu 1,12% para 14,42 euros. As duas cotadas preparam-se para apresentar resultados esta quinta-feira depois de ter adiado a apresentação enquanto esteve a decorrer o aumento de capital de mil milhões de euros. Assim, será só agora possível avaliar o impacto da pandemia entre abril e junho nas contas do grupo.

Em sentido contrário, o BCP resvalou 2,37% para 0,0947 euros por ação, o valor mais baixo desde final de maio. O banco liderado por Miguel Maya está ainda a reagir à revisão em baixa da recomendação (para manter em vez de comprar) e do preço-alvo (para 0,11 euros, de 0,12 euros) pela Jefferies.

Além deste também outros “pesos pesados” do índice fecharam no “vermelho”. Foi o caso da Galp Energia, que perdeu 1,03%, bem como da Jerónimo Martins e da Nos, que deslizaram 0,18% cada uma. Estas perdas não foram, no entanto, suficientes para impedir o PSI-20 de fechar no verde e acompanhar o sentimento positivo que se vive na Europa.

Os investidores estão a revelar renovado apetite por risco à medida que vários dados económicos começam a sinalizar recuperação da economia. O índice europeu Stoxx 600 ganhou 1,6%, com os setores de químicos, saúde ou alimentação a subir mais de 2%. O índice de ações globais MSCI World tocou esta quarta-feira um máximo histórico intradiário, tal como o Nasdaq e o S&P 500 em Wall Street.

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PSD quer moratórias do crédito prolongadas até setembro de 2021

Partido liderado por Rui Rio pede que o Governo reveja o regime das moratórias do crédito, lançado em resposta à crise provocada pela pandemia. É uma das medidas do PSD para o setor financeiro.

O “sector financeiro não é desta vez o epicentro da turbulência económica”, mas “é expectável que esta crise coloque em causa a estabilidade financeira a nível nacional e mesmo internacional”. É neste sentido que, diz o PSD, é preciso tomar medidas para salvaguardar a banca, mas também pô-la a ajudar à retoma. Uma das medidas apresentadas pelo partido tem a ver com as moratórias. O maior partido da oposição defende que o Governo prolongue as moratórias do crédito até setembro de 2021.

“O regime de moratórias é, sem dúvida, a medida com mais impacto na economia real e na evolução do sistema financeiro no futuro próximo”, diz o PSD nas propostas para o sistema financeiro nacional. Daí que, diz, o “Governo deverá iniciar imediatamente negociações com o regulador Europeu (EBA) para ser permitido prolongar o regime das moratórias até setembro de 2021 (apenas para capital em dívida e não juros e comissões)”.

Este prolongamento deverá abrange “tanto famílias e particulares como os sectores económicos mais afetados pela crise económica (identificados já pela Comissão Europeia, nomeadamente o turismo, têxtil, calçado, automóvel, entre outros)”, refere o documento assinado por Joaquim Miranda Sarmento, presidente do Conselho Estratégico Nacional do PSD.

O Governo aprovou em junho a extensão da moratória no crédito por mais seis meses, até março de 2021, permitindo “aliviar o esforço financeiro de famílias e empresas ao suspender os pagamentos dos créditos aos bancos durante mais tempo do que o previsto inicialmente”.

Até 30 de Junho, segundo os dados do Banco de Portugal, mais de 740 mil empréstimos beneficiavam de moratórias, representando 39 mil milhões de euros (cerca de 22% da carteira total de crédito às empresas e famílias), lembra o PSD, que considera, por isso, que o prolongamento decretado pelo Governo de Costa não chega.

Recorde-se que António Costa admitiu recentemente vir a aumentar novamente o prazo das moratórias. “As moratórias, como todas as outras medidas, vão ter de ser dinâmicas e ajustadas à realidade”, disse o primeiro-ministro em entrevista ao jornal Expresso (acesso pago).

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Portuguesa Joana Barros vai liderar marketing da Michael Page na Turquia

  • Trabalho
  • 2 Setembro 2020

Empresa nomeou profissional para o cargo de senior marketing executive para Portugal e Turquia. Joana Barros fica responsável pela estratégia de marketing e comunicação nos dois países.

Joana Barros é a nova responsável pelo desenvolvimento da estratégia de marketing e comunicação da Michael Page em Portugal e na Turquia. A portuguesa foi nomeada senior marketing executive para os dois países, anunciou a empresa em comunicado. As novas funções foram assumidas a 1 de setembro.

Com o novo cargo, Joana Barros passa a ter sob sua responsabilidade a gestão de eventos, projetos de comunicação interna, coordenação de conteúdos, coordenação da comunicação digital (website e redes sociais) e campanhas de CRM, na Turquia e em Portugal.

Há 12 anos na Michael Page, Joana Barros desenvolveu a sua carreira na área do marketing. Para Álvaro Fernandez, diretor-geral da Michael Page, a nomeação da portuguesa é prova do “forte desempenho”. “Iniciamos um novo modelo de colaboração que temos a certeza que trará sinergias, otimizará a entrega e aumentará a eficiência em ambos os países”, assinala.

Joana Barros é licenciada em Relações Internacionais pela Universidade Nova de Lisboa, e tem o curso de jornalismo do Cenjor.

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Equipa da Garofalo vence Final Nacional do WCGC Portugal

  • Conteúdo Patrocinado
  • 2 Setembro 2020

Luís Filipe Araújo Pinheiro e Nuno Costa Alemão ficam assim apurados para a Final Mundial do WCGC, disputada entre 11 a 15 de novembro deste ano.

Luís Filipe Araújo Pinheiro e Nuno Costa Alemão, da equipa Garofalo, foram os vencedores da 21.ª Final Nacional do World Corporate Golf Challenge (WCGC) Portugal, que decorreu no Montado Hotel & Golf Resort, numa etapa marcada por muito vento. Os dois jogadores, que atuaram com um bom handicap médio de 3,0, irão assim representar Portugal na Final Mundial, de 11 a 15 de novembro, no Oitavos Dunes, em Cascais.

“Somos ambos jogadores do Lisbon Sports Club e, portanto, estamos habituados ao vento”, disse Nuno Costa Alemão, um jogador que frequentemente aparece nos lugares da frente. Foi o vencedor do Ranking ACP de 2019 e este ano, no 2.º torneio do Circuito Nacional de Mid-Amateur da Federação Portuguesa de Golfe, obteve um bom 4.º lugar.

A Garofalo, uma das empresas patrocinadoras do WCGC Portugal, somou 69 pontos net e bateu por 2 pontos a formação da Senivis, de Carlos Tinoco e Samuel Barros. O terceiro lugar foi ocupado pelo conjunto n.º2 da Turkish Airlines, com menos 3 pontos do que os campeões, constituído por António Moura Portugal e Miguel Portela Morais.

Ao todo foram 34 equipas, sendo que as 13 primeiras conseguiram somar 60 ou mais pontos.

Na Final Nacional, Luís Filipe Araújo Pinheiro contribuiu com 37 pontos e Nuno Costa Alemão com 32. Só mais um jogador conseguiu igualar esse recorde da prova de 37 pontos, Bernardo Paes de Vasconcelos, que jogou pela equipa da Executive Digest, a 5.ª classificada, que contou também com o contributo de Tiago Costa.

“Uma vez mais, o meu parceiro levou-me às costas. Jogou significativamente melhor do que eu, mas combinámos dois bons resultados, sobretudo tendo em conta as condições muito difíceis, com vento lateral, o que complica mais do que vento a favor ou contra. Foi uma tarde muito bem passada, com parceiros de jogo espetaculares e só quando chegámos aqui (à cerimónia de prémios) descobrimos que tínhamos ganho”, referiu Nuno Costa Alemão.

Luís Filipe Araújo Pinheiro, por seu lado, sublinhou que “ajudámo-nos um ao outro, puxámos sempre um pelo outro e é muito importante sermos bons amigos”, ao que o parceiro acrescentou logo que “jogamos muitas vezes juntos, somos parceiros habituais, somos amigos fora do golfe, famílias e criançada inclusive”.

Em 2020 o WCGC Portugal foi composto por seis torneios: cinco etapas de qualificação e a Final Nacional. O circuito passou pelo Palmares Ocean Living & Golf no Algarve, Bom Sucesso Resort em Óbidos, Estoril Golf na grande Lisboa, Clube de Golf do Santo da Serra na Madeira e Axis Ponte de Lima no Minho.

Foi a 21.ª edição, mas a primeira sob a organização da Golftattoo Eventos. Os três últimos torneios já foram disputados em contexto de pandemia da COVID-19, sob as novas normas de segurança e saúde decretadas pela Federação Portuguesa de Golfe (FPG) e não houve quaisquer incidentes negativos a reportar.

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Fechar escolas deve ser última medida a adotar

  • Lusa
  • 2 Setembro 2020

O encerramento das escolas na Europa devido à covid-19 deve ser “a última medida a adotar”, devido ao impacto na educação das crianças, defendeu hoje a diretora do ECDC.

A diretora do Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) defendeu hoje que o encerramento das escolas na Europa devido à covid-19 deve ser “a última medida a adotar”, devido ao impacto na educação das crianças.

“As escolas são uma parte essencial da sociedade e vida das crianças […] e, por isso, concluímos que fechar as escolas deve ser a última medida a adotar, se necessário”, para conter a pandemia, afirmou Andrea Ammon.

Intervindo por videoconferência na comissão de Saúde Pública do Parlamento Europeu, em Bruxelas, a responsável destacou que, “no caso de países que reabriram as escolas mais cedo”, após o confinamento geral na Europa, “não se registaram aumentos nos contágios” nestes estabelecimentos de ensino.

Acresce que “as crianças raramente são afetadas pelo vírus e isso manteve-se durante todos estes meses” de covid-19 na Europa, acrescentou Andrea Ammon, ilustrando que “menos de 5% das pessoas infetadas têm menos de 18 anos”.

“As crianças têm sintomas mais leves e […] menos hospitalizações”, reforçou a especialista.

Por outro lado, continuou a responsável, “houve exemplos de que fechar as escolas [como medida de contenção] teve impacto na educação e nas capacidades das crianças”, observou Andrea Ammon.

Ainda assim, a responsável admitiu ser “difícil avaliar a contribuição real do encerramento das escolas para a redução” das infeções, sendo ainda “inconclusivo dizer se é útil ou não, do ponto de vista da propagação, fechar as escolas”.

Para evitar focos de infeção, Andrea Ammon frisou que “as escolas não podem abrir como dantes”, devendo agora “seguir medidas como o distanciamento físico, a higiene das mãos, o fim de aglomerados e a introdução de horários rotativos”.

“É preciso colocar medidas em prática para reduzir a transmissão”, insistiu, reconhecendo porém que “isso vai sempre depender da situação local e do espaço existente”.

Já relativamente ao regresso ao trabalho, Andrea Ammon notou que isso só deve acontecer “quando o teletrabalho não é uma opção”.

A responsável recordou, ainda, a existência de alguns surtos em locais de trabalho nos últimos meses, em sítios como fábricas, o que “aconteceu devido à proximidade física dos trabalhadores”, por estarem em instalações partilhadas, com má ventilação, e por partilharem transportes, entre outros fatores.

Estas declarações são semelhantes às do chefe-adjunto do programa de doenças do ECDC, Piotr Kramarz, que em entrevista à agência Lusa publicada no passado sábado considerou que as escolas podem reabrir na Europa, dado não se terem registado muitos surtos nestes estabelecimentos, mas aconselhou as empresas a manterem o teletrabalho.

“Consideramos que, tendo em conta os dados disponíveis, as crianças e as escolas não são as maiores fontes de propagação desta pandemia”, disse Piotr Kramarz à Lusa.

Por essa razão, “os países deverão abrir as suas escolas [em setembro] e sugerimos algumas medidas para serem adotadas, que devem ser coerentes com as restantes regras da comunidade, como tentar aumentar o distanciamento físico entre alunos”, acrescentou o cientista.

Numa altura em que vários países europeus, incluindo Portugal, preparam o regresso físico às aulas e ao trabalho presencial, que estiveram suspensos para serem realizados à distância durante vários meses devido às regras de contenção para a pandemia de covid-19, Piotr Kramarz defendeu que “o teletrabalho é uma medida que deve continuar a ser considerada nos próximos tempos”, “especialmente agora” dado os aumentos nos números de casos.

A pandemia do coronavírus que provoca a covid-19 já provocou pelo menos 851.071 mortos e infetou mais de 25,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.827 pessoas das 58.633 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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Football Leaks: Rui Pinto classifica Benfica como “um polvo de influência”

  • Lusa
  • 2 Setembro 2020

Rui Pinto, que começa a ser julgado na sexta-feira, classificou o Benfica como “um polvo de influência” e afirmou que os responsáveis do clube “pensam que dominam o país”.

Rui Pinto, criador da plataforma eletrónica Football Leaks, que começa a ser julgado na sexta-feira, classificou esta quarta-feira o Benfica como “um polvo de influência” e afirmou que os responsáveis do clube “pensam que dominam o país”.

Este clube é como um polvo de influência. Há um pormenor muito importante sobre o qual quero que o público pense. Ao mesmo tempo que as autoridades portuguesas enviavam um pedido às autoridades húngaras para alargar o meu mandado de detenção europeu, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria recebeu dois bilhetes VIP para jogos do Benfica e teve encontros no estádio do Benfica. Isto é o Benfica”, disse Rui Pinto, em entrevista à revista alemã Der Spiegel, publicada pelo Expresso.

Rui Pinto afirma que “depois da publicação de e-mails do Benfica, todos começaram a perceber que o modus operandi dos seus dirigentes era alargar a influência, muitas vezes por cortesia, para alcançar os seus objetivos” e entende que o clube “foi uma das partes mais interessadas no alargamento do mandado de detenção europeu”.

O criador do Footbal Leaks, plataforma através da qual divulgou milhares de documentos confidenciais do mundo do futebol e alegados esquemas de evasão fiscal cometidos em diversos países, garante que não se considera um ‘hacker’ e defende o papel do ‘whistleblower’ (denunciante).

Alguém que procura, recebe e analisa informação relativa a crimes relevantes como corrupção e fraude fiscal e decide partilhá-la com media internacionais ou diretamente com as autoridades deve ser considerado um whistleblower. Tomemos os Panama Papers como exemplo. Hoje, a maior parte das pessoas já se esqueceu de que foi um ato de ‘hacking’ (pirataria informática)”, afirma.

Rui Pinto, que está em liberdade e, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial, admite sentir-se “um pouco triste porque o Football Leaks não atingiu tudo o que esperava no início”.

Para os denunciantes, o mundo do futebol não é o sítio mais fácil para entrar. Creio que o Football Leaks foi uma das mais perigosas fugas de informação. Os denunciantes do futebol correm muito mais perigo do que os de outros negócios, como os dos Panama Papers ou dos LuxLeaks”, disse.

Também responsável pelo processo Luanda Leaks, Rui Pinto considera que as denuncias que envolvem Isabel dos Santos mudaram a sua imagem perante a opinião pública.

“Houve uma mudança na imprensa relativamente a mim: alguns jornalistas que me chamavam sempre pirata ou hacker ou espião informático agora chamam-me whistleblower. Antes, todos tratavam o Football Leaks como uma guerra tonta entre clubes de futebol. Mas, quando apareceu o Luanda Leaks, todos perceberam que havia muito mais que isso. Até os procuradores acabaram por perceber que isto era maior do que o que esperavam. Este projeto acabou por me ajudar a finalmente sair da prisão”, refere.

Rui Pinto, um autodidata ao nível dos conhecimentos de informática, começa a ser julgado na sexta-feira por 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 crimes de violação de correspondência, seis crimes de acesso ilegítimo, sabotagem informática à SAD do Sporting e extorsão, na forma tentada, este último, crime pelo qual o advogado Aníbal Pinto também foi pronunciado.

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Covid-19: Britânicos antecipam saída do Algarve com receio de quarentena, diz associação hoteleira

  • Lusa
  • 2 Setembro 2020

O representante da Associação da Hotelaria de Portugal no Algarve disse que “há clientes britânicos a antecipar” a saída de unidades hoteleiras, devido à incerteza do fecho do corredor aéreo.

O representante da Associação da Hotelaria de Portugal (AHT) no Algarve disse esta quarta-feira que “há clientes britânicos a antecipar” a saída de unidades hoteleiras, devido à incerteza do fecho do corredor aéreo entre o Reino Unido e Portugal.

“A notícia de um possível fecho do corredor aéreo já está a causar bastante preocupação, nomeadamente nos clientes que estão neste momento no Algarve, com alguns a pedir para antecipar o seu regresso a Inglaterra”, disse à agência Lusa o dirigente associativo João Soares.

O dirigente regional da associação que representa mais de 60% dos hoteleiros nacionais, adiantou que, além da antecipação de saídas, existem também cancelamentos de reservas: “Neste momento, esse cancelamento tem já um número considerável”.

João Soares afirmou que os hoteleiros estão a olhar para a situação com muita preocupação, considerando que uma decisão britânica de repor a obrigatoriedade de quarentena à chegada a território britânico, proveniente de Portugal, devido à pandemia de covid-19, “não faz grande sentido, porque o Algarve cumpre os rácios de contaminações e é a região menos afetada pelos contágios”.

O dirigente associativo defende que deveria ser dado “um tratamento diferenciado para o Algarve, porque a região não deve ser penalizada pelo rácio de contágio existente noutras zonas do país”.

Dependemos em grande parte do mercado britânico que tem um impacto substancialmente grande no mês de setembro”, sublinhou João Soares, acrescentando que os hoteleiros estão muito preocupados, até porque foi pedido às empresas associadas para que funcionassem durante o mês de setembro”.

O também diretor do Hotel Dom José Beach, em Quarteira, reforçou a preocupação dos associados da AHP “dada a iminência de ter que ser dado um passo atrás naquilo que foi conquistado numa região que cumpre com aquilo que é devido quanto ao número de casos” de covid-19.

Por seu turno, o presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) disse à agência Lusa que, “por enquanto, ainda não há registo” de turistas britânicos que estejam a regressar ao seu país por força das notícias que apontam para uma possível decisão do Governo do Reino Unido de repor a obrigatoriedade de quarentena à chegada a território britânico.

“O que se pode dizer é que isso não é uma boa notícia e, a verificar-se, trará avultados prejuízos para a região e o país”, afirmou o presidente da AHETA, Elidérico Viegas, sublinhando que o “mercado britânico é estratégico e prioritário para a região, representa mais de um terço das dormidas e dos turistas e, em receitas, representa mais porque a despesa ‘per capita’ é mais elevada que a média” dos visitantes de outros países.

Os hotéis e empreendimentos turísticos algarvios “esperam vivamente é que a imprensa britânica esteja enganada desta vez”, acrescentou Elidérico Viegas, frisando que “não é a primeira vez que isso aconteceria”.

O presidente da AHETA defendeu que “não faz sentido considerar Portugal como um todo como destino inseguro quando, em boa verdade, o Algarve teve muito poucos infetados por 100 mil habitantes” e regista um valor de “pouco mais de dois por 100 mil habitantes”, que “cumpre os critérios europeus” para ser um destino considerado seguro.

“Penalizar as regiões como o Algarve porque a zonas de Lisboa e do Porto têm um número de infetados superior parece-me um bocadinho – não é um bocadinho, é muito – injusto. E não apenas para nós, mas para os próprios turistas britânicos” que querem visitar a região, disse ainda o presidente da AHETA.

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