Wall Street fixa recordes com confiança na vacina da Pfizer
Números da Covid-19 nos EUA foram "abafados" pelo anúncio da Pfizer de que a vacina que está a desenvolver tem 90% de eficácia. Dow e S&P 500 atingiram recordes, Nasdaq caiu.
No dia em que os Estados Unidos ultrapassaram os dez milhões de contágios pelo novo coronavírus, contabilizando 19,7% do total de infetados em todo o mundo desde o início da pandemia, os números da Covid-19 foram “abafados” pelo anúncio da Pfizer de que a vacina que está a desenvolver tem 90% de eficácia. Foi uma injeção de otimismo nos mercados que atirou Wall Street para novos recordes.
“Hoje [esta segunda-feira] é um grande dia para a ciência e para a humanidade. O primeiro conjunto de resultados do nosso ensaio clínico de fase três da vacina da Covid-19 fornece evidências iniciais da capacidade da nossa vacina de prevenir a Covid-19″, afirmou o chairman e presidente executivo da Pfizer, Albert Bourla.
Esta declaração fez disparar os títulos da farmacêutica. As ações da Pfizer ganharam 7,69% para fecharem perto dos 40 dólares, numa sessão marcada por ganhos generalizados nas bolsas norte-americanas. Em Wall Street, o Dow Jones fechou a ganhar 2,95% para 29.157,97 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 1,17%. Ambos atingiram recordes durante a negociação.
Com o otimismo quanto à vacina, que abre boas perspetivas para a economia, os títulos do setor financeiro dispararam, assim como os do turismo, antecipando um regresso rápido da atividade depois de meses praticamente em pausa. Também as petrolíferas registaram ganhos acentuados num dia de forte subida das cotações da matéria-prima nos mercados internacionais com os investidores a anteciparem um aumento da procura. Barril chegou a disparar 10%.
O Nasdaq, por seu lado, desvalorizou 1,53% para 11.713,78 pontos, contrariando a tendência dos restantes índices, com algumas das empresas que brilharam nos últimos meses a serem fortemente castigadas. Caso da Zoom, a popular aplicação para videoconferências, que chegou a afundar mais de 20% perante a perspetiva de que o teletrabalho possa em breve deixar de ser a norma.
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