Energia pressiona PSI-20. Galp lidera quedas

A bolsa de Lisboa arrancou a sessão em terreno positivo, contudo, inverteu a tendência, após as perdas da Galp Energia e da EDP Renováveis. BCP desvaloriza, após fortes ganhos da sessão anterior.

As bolsas europeias seguem entre perdas e ganhos, um dia antes das eleições presidenciais norte-americanas . Em Lisboa, a praça nacional arrancou a semana em “terreno” positivo, mas rapidamente inverteu a tendência. Perdas de quase 2% da Galp Energia e mais de 1% da EDP Renováveis pressionam o PSI-20.

Na Europa, o alemão DAX ganha 0,6%, o francês CAC-40 soma 0,3% e o espanhol Ibex-35 valoriza 0,2%. Em contrapartida, o britânico FTSE 100 recua 0,3%, após o primeiro-ministro britânico ter decretado um novo confinamento no país. As bolsas europeias estão assim divididas apesar de os dados da atividade industrial da China terem revelado uma aceleração face ao ritmo de expansão de outubro.

Lisboa arrancou a semana a negociar acima da linha de água, mas rapidamente inverteu a tendência. O PSI-20 recua 0,40% para os 3,929.40 pontos. Entre os “pesos pesados”, a condicionar o índice de referência nacional estão os títulos da Galp Energia e da EDP Renováveis.

A petrolífera portuguesa desvaloriza 1,98% para os 6,818 euros e a EDP Renováveis cede 1,47% para os 16,08 euros. Ao mesmo tempo, o BCP perde 1,86% para os 7,40 cêntimos, depois da forte valorização da sessão anterior.

Em contrapartida, a impedir uma queda mais acentuada do índice de referência nacional, está a Jerónimo Martins que avança 0,48% para os 13,705 euros, bem como os títulos da EDP que somam 0,19% para os 4.240 euros. Recorde-se que na semana passada a elétrica comunicou ao mercado que fechou os primeiros nove meses do ano com lucros de 422 milhões de euros, uma quebra de 8% face ao mesmo período do ano passado.

Destaque ainda para as cotadas ligadas ao setor da pasta e do papel, com a Navigator a somar 3,33% para os 1,9540 euros, a Altri a ganhar 0,91% para os 3,3420 euros e a Semapa a valorizar 3,10% para os 6,65 euros. O grupo liderado por João Castello Branco está a reagir positivamente aos resultados apresentados depois do fecho de mercado desta sexta-feira. Até setembro, a empresa registou um resultado líquido de 72,8 milhões de euros, o que representa uma quebra de 35,1% face a igual período do ano passado, mas acelerou no terceiro trimestre.

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Novo Presidente dos EUA pode apenas ser conhecido em 20 de janeiro

  • Lusa
  • 2 Novembro 2020

O processo pode passar pelo Supremo Tribunal e acabar no Congresso onde, segundo a Constituição, deve ser escolhido um Presidente, que tem de tomar posse em 20 de janeiro, nem que seja interinamente.

Os resultados das eleições presidenciais desta terça-feira nos EUA podem demorar e é possível que sejam contestados, arrastando, em caso extremo, uma decisão até 20 de janeiro, quando um novo Presidente tem de tomar posse, nem que seja interinamente.

No meio de uma pandemia, com o Presidente a ameaçar contestar os resultados, com dezenas de milhões de pessoas a votar antecipadamente (por correio e presencialmente) e com as sondagens a antever diferenças mínimas de vantagem em alguns Estados nenhum analista arrisca dizer quando se saberá quem vai ser o próximo Presidente dos Estados Unidos.

Por outro lado, nos Estados Unidos não há uma lei eleitoral nacional: cada Estado tem regras próprias e define os seus próprios cronogramas, seja para aceitar votos por correspondência e/ou antecipados, seja para definir os momentos da sua contagem ou para estabelecer formas de resolver casos de contestação.

O processo pode passar pelo Supremo Tribunal e acabar no Congresso onde, segundo a Constituição, deverá ser escolhido um Presidente, que tem de tomar posse em 20 de janeiro, nem que seja interinamente, que, em situação extrema, pode ser o/a líder da maioria da Câmara de Representantes ou, seguinte na linha de sucessão, o/a presidente ‘pro tempore’ do Senado.

Há vários meses que o Presidente Donald Trump lança suspeitas sobre a legitimidade do resultado final das eleições, alegando não ter confiança nos votos por correspondência, que este ano foram em muito maior número, por causa, entre outras razões, da pandemia de covid-19. O Presidente e candidato republicano tem mesmo usado a expressão “fraude eleitoral”, pedindo aos seus apoiantes para estarem “muito atentos” ao processamento das votações e das contagens de votos, admitindo mesmo recorrer aos tribunais para esclarecer eventuais dúvidas.

Perante este cenário, ambas as candidaturas, republicana e a do democrata Joe Biden, criaram painéis de juristas para analisar e contrariar queixas que possam surgir no momento de avaliação final das eleições, antecipando um cenário de litígio nos tribunais.

Nas últimas semanas, várias dezenas de milhões de pessoas votaram por correio e começa aqui a primeira dificuldade para adivinhar a data em que serão conhecidos os resultados das eleições presidenciais. A contagem de cada voto por correspondência implica mecanismos complexos, alguns deles desenvolvidos manualmente, e diversos Estados apenas iniciam a contagem a partir da terça-feira eleitoral (como é o caso de Pensilvânia, Michigan e Wisconsin).

O processo começa com a verificação do envelope que contém o voto, que tem uma barra de código que procura garantir que o mesmo eleitor não vota mais do que uma vez, a que se segue, em alguns Estados, o momento de verificação de que a assinatura corresponde aos registos. Os boletins de voto são então enviados para ‘scanners’ que leem o conteúdo da decisão do eleitor, mas qualquer leitura deficiente devolve o documento para análise humana, antes de a contagem ser declarada oficial.

Em Estados cruciais para esta eleição presidencial de 2020, como Pensilvânia e Michigan, as autoridades já avisaram que este processo pode demorar vários dias, sem quererem comprometer-se com uma data. Além disso, este processo pode ser contaminado pela contestação das regras de prazos de recebimento dos votos por correspondência, como está a acontecer na Pensilvânia e na Carolina do Norte, onde, na passada semana, o Supremo Tribunal permitiu que as comissões eleitorais ainda aceitem votos por correio que apenas cheguem vários dias após a data das eleições.

Os republicanos tinham contestado este apelo dos democratas, alegando que os atrasos eram da responsabilidade dos eleitores, pelo que as comissões eleitorais não deveriam ter de aguardar pela chegada de boletins com datas posteriores a terça-feira dia 3 de novembro.

Perante estes expectáveis atrasos, incertezas e indefinições, a ex-candidata democrata Hillary Clinton tem sugerido a Joe Biden para não conceder a derrota (se for caso disso) na noite eleitoral, ao mesmo tempo que o republicano Trump tem avisado de que deverá contestar os resultados se não surgir como primeiro nas contagens finais.

As empresas que controlam as redes sociais Facebook e Twitter já avisaram que, na noite eleitoral, não permitirão a nenhuma das duas candidaturas assumirem uma vitória até que os resultados sejam considerados oficiais ou pelo menos dois meios de comunicação considerados “de referência” o tenham anunciado.

“Temos de estar preparados para a forte probabilidade de uma eleição singular e em que será necessário demorar mais tempo na contagem de votos, para garantir a sua integridade”, avisou David Becker, diretor executivo de um organismo independente de observação do processo eleitoral. Becker diz que, em alguns Estados, como Nova Iorque, a contagem final de votos por correspondência pode demorar algumas semanas e disse não ficar surpreendido se o resultado for contestado por uma ou ambas as partes.

Se o resultado for contestado, o processo de contagem pode ser repetido, como aconteceu na Florida, de forma relevante, nas eleições de 2000, entre o republicano George W. Bush e o democrata Al Gore, atrasando o anúncio do vencedor, ou como em 2018, nas eleições intercalares, em que a contagem se prolongou por vários dias. Em 2000, o processo foi arrastado até ao Supremo Tribunal, que demorou 36 dias até se pronunciar sobre a recontagem de votos, negando-a e dando, assim, a vitória a Bush.

Os especialistas consideram que este ano a probabilidade de contestação é muito maior, sobretudo por causa dos votos por correspondência, podendo prolongar o processo, em último caso, por vários meses. A ‘deadline’ é a data da tomada de posse, marcada pela 20.ª emenda da Constituição para o dia 20 de janeiro: neste dia, um Presidente tem de ser empossado. Mas, antes disso, o processo passa pelo Congresso, onde no dia 6 de janeiro os representantes, em nome do Colégio Eleitoral (o somatório dos Grandes Eleitores escolhidos em cada Estado), se devem pronunciar sobre quem será o Presidente.

Havendo contestação de resultados em alguns Estados, serão os elementos da Câmara de Representantes quem pode tomar decisões, caso a caso, sobre a composição do Colégio Eleitoral que determinará a maioria que elege o Presidente. Se nos dias seguintes, e até 20 de janeiro, não houver uma clarificação política no Congresso, e enquanto decorrem novas votações no Congresso, o/a líder da bancada da maioria (que neste momento é a democrata Nancy Pelosi) poderá ser empossado/a como Presidente interino/a, por ser a terceira na linha de sucessão (depois do lugar de vice-Presidente, cuja escolha também estará condicionada).

Se eventualmente o líder da câmara de representantes não estiver disposto a aceitar o cargo passa-se para o quarto na linha de sucessão, o presidente ‘pro tempore’ do Senado, que neste momento é o republicano Chuck Grassley, escolhido para esse posto pelos seus pares, mas que pode vir a ser uma outra figura, se os democratas obtiverem uma maioria neste órgão do Congresso.

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Biden à frente de Trump por 10 pontos percentuais

  • ECO
  • 2 Novembro 2020

Joe Biden está à frente de Donald Trump na sondagem nacional, mas a vantagem é mais baixa nos "swing states", que são os que decidem a eleição desta terça-feira.

Uma nova sondagem do Wall Street Journal e da estação televisiva NBC News revelada este domingo mostra que Joe Biden, ex-vice-presidente dos EUA e a candidato democrata às eleições presidenciais, está 10 pontos percentuais à frente do atual presidente Donald Trump a nível nacional. Biden colhe 52% das intenções dos votos nesta sondagem final antes da ida às urnas esta terça-feira, 3 de novembro, ao passo que Trump consegue 42%.

Em particular, a vantagem do democrata deve-se às mulheres e aos mais velhos que afastaram-se de Trump. Nestas faixas, Biden lidera com uma margem de dois dígitos face ao oponente. Contudo, o candidato republicano continua com um apoio sólido das suas bases, principalmente a classe trabalhadora branca, os quais forma uma parte significativa da população dos “swing states”.

As sondagens mostram que a eleição é mais renhida num conjunto de 12 Estados decisivos em que Biden tem uma vantagem inferior, de seis pontos percentuais, de 51% para os 45% de Trump, inferior aos valores a nível nacional. Esta vantagem nos “swing states” está dentro da margem de erro da sondagem, o que sinaliza que é possível um caminho em que o atual Presidente consegue uma maioria no colégio eleitoral sem ganhar o voto popular, tal como aconteceu em 2016 contra Hillary Clinton.

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Ex-analista dos serviços de infomações dos EUA Edward Snowden pede cidadania russa

  • Lusa
  • 2 Novembro 2020

O pedido vem alguns dias depois de a companheira, Lindsay Mills, ter anunciado que estava grávida.

O ex-analista dos serviços de informações norte-americanos Edward Snowden, anunciou esta segunda-feira que pediu a cidadania russa, já depois de obter uma autorização de residência permanente na Rússia, onde está refugiado desde 2013.

Procurado pelos Estados Unidos, o antigo consultor das agências de informações norte-americanas CIA e NSA (siglas em inglês) disse na rede social Twitter ter pedido, contudo, para manter a cidadania norte-americana, o que agora é possível desde uma recente mudança na lei de imigração e cidadania russa.

O pedido vem alguns dias depois de a companheira, Lindsay Mills, ter anunciado que estava grávida. Snowden, de 37 anos, explicou que ele e a mulher queriam “permanecer americanos” e criar o filho de acordo com “todos os valores americanos, (…) incluindo a liberdade de expressão”.

Em 22 de outubro, o advogado de Snowden, Anatoly Grigorievich Kucherena, indicou que a autorização de residência foi prorrogada por tempo indeterminado e esclareceu que isso foi possível graças a mudanças recentes na lei de imigração russa. Edward Snowden tinha beneficiado de um primeiro direito de asilo, por um ano, e depois de uma autorização de residência de três anos, prorrogada em 2017.

O ex-consultor deixou os Estados Unidos depois de ter entregado à comunicação social dezenas de milhares de documentos sobre a extensão das atividades da NSA e da vigilância eletrónica exercida por Washington. As revelações criaram tensões muito fortes entre os Estados Unidos e os países aliados.

Em agosto, o Presidente norte-americano, Donald Trump, disse que ia estudar um possível perdão de Snowden, acusado de espionagem no país, crime pelo qual incorre numa pena de 30 anos de prisão. Edward Snowden, privado do passaporte norte-americano a pedido de Washington, chegou a Moscovo em maio de 2013.

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Nas notícias lá fora: Biden, Brexit e PIB da Zona Euro

  • ECO
  • 2 Novembro 2020

A última sondagem do Wall Street Journal antes das eleições desta terça-feira mostram Joe Biden com uma vantagem de 10 pontos percentuais face a Donald Trump. No Brexit, um impasse pode acabar.

Um impasse de oito meses nas negociações do Brexit pode terminar em breve, abrindo o caminho para que haja um acordo entre o Reino Unido e a União Europeia sobre a relação comercial a 1 de janeiro de 2021. Na Zona Euro, a segunda onda de infeções levou a novos confinamentos que comprometem as atuais previsões económicas, colocando em causa a recuperação que se registou no terceiro trimestre. Nos EUA, Biden está à frente de Trump nas sondagens.

Financial Times

Novo confinamento afeta previsões do PIB da Zona Euro

Os novos confinamentos que estão a ser decretados em vários países europeus nos últimos dias para conter a segunda onda de infeções da Covid-19 levaram a uma revisão em baixa das previsões para o PIB da Zona Euro. Com as restrições a afetarem a atividade económica na Europa, as previsões dos economistas consultados pelo Financial Times apontam agora para uma contração de 2,3% no quarto trimestre deste ano. Esta queda contrasta com a recuperação registada no terceiro trimestre em que o PIB da Zona Euro cresceu 12,7% em cadeia, de acordo com os dados do Eurostat, após a queda história do segundo trimestre. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Reuters

Snowden vai pedir cidadania russa

O whistleblower Edward Snowden irá candidatar-se para ter cidadania russa, após ter ido para a Rússia em 2013 na sequência da divulgação de documentos secretos que revelaram operações de vigilância por parte da NSA (National Security Agency). “Depois de anos de separação dos nossos pais, eu e a minha mulher não queremos ser separados do nosso filho”, explicou Snowden no Twitter, anunciando que pediu a dupla cidadania. Na semana passada, o seu advogado tinha dito que lhe foram garantidos direitos de residência permanente na Rússia. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

El Economista

Banco de Espanha vê nas SIGI solução para o problema de arrendamento

O Banco de Espanha aponta as Socimi — o equivalente às SIGI portuguesas — como uma das soluções possíveis para os problemas de arrendamento em Espanha, numa altura em que o Governo pondera regular os preços em zonas de elevada procura. Segundo um estudo sobre a “Evolução recente das Socimi em Espanha”, nos últimos anos tem havido um aumento do peso no negócio residencial, especialmente nas grandes áreas metropolitanas. Se consolidada, diz o relatório, “esta evolução poderá favorecer um aumento da oferta de habitação para arrendamento nos próximos anos, o que poderá ajudar a mitigar a dinâmica de crescimento dos preços recentemente observada neste mercado, associada ao forte aumento da procura”. Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol),

Wall Street Journal

Biden à frente de Trump por 10 pontos percentuais

Uma nova sondagem do Wall Street Journal e da estação televisiva NBC News revelada este domingo mostra que Joe Biden, ex-vice-presidente dos EUA e a candidato democrata às eleições presidenciais, está 10 pontos percentuais à frente do atual presidente Donald Trump a nível nacional. Biden colhe 52% das intenções dos votos nesta sondagem final antes da ida às urnas esta terça-feira, 3 de novembro, ao passo que Trump consegue 42%. Em particular, a vantagem do democrata deve-se às mulheres e aos mais velhos. Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Reino Unido e União Europeia perto de resolverem impasse nas quotas de peixe

Os negociadores do Governo britânico e da Comissão Europeia estão prestes a arranjar uma solução para quebrar o impasse de oito meses num dos maiores obstáculos do acordo comercial entre o Reino Unido e a União Europeia: as quotas de pesca. Segundo a Bloomberg, num sinal de que um acordo pode ser alcançado no prazo definido pelas ambas as partes (primeira metade de novembro), poderá emergir um compromisso sobre qual será o acesso dos barcos europeus às águas britânicas. A solução potencial poderá permitir a Boris Johnson dizer que recuperou o controlo dos seus mares e abrir a porta a que os pescadores britânicos possam apanhar mais peixe do que atualmente. Contudo, adia decisões sobre as quotas exatas da UE para o futuro. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso parcial/conteúdo em inglês).

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Arranca o julgamento ao furto de armas em Tancos

  • Lusa
  • 2 Novembro 2020

Processo envolve 23 acusados, entre os quais o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes e o ex-diretor da Polícia Judiciária Militar.

O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes e mais 22 arguidos começam a ser julgados esta segunda-feira, no tribunal de Santarém, no processo de Tancos, sobre o furto e a encenação da recuperação de armamento militar dos paióis.

O processo envolve 23 acusados, entre os quais o ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira, o ex-porta-voz desta instituição militar Vasco Brazão e elementos da GNR de Loulé.

Em causa está um conjunto de crimes que vão desde terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça e prevaricação até falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.

Nove arguidos vão responder por associação criminosa, tráfico e mediação de armas e terrorismo, entre os quais o mentor do furto João Paulino, segundo o Ministério Público, e os restantes 14, entre os quais Azeredo Lopes e dois elementos da PJM, da encenação que esteve na base da recuperação do equipamento, em outubro de 2017 na Chamusca.

O caso do furto do armamento de guerra dos paióis de Tancos foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, tendo a alegada recuperação do material de guerra furtado ocorrido na região da Chamusca, Santarém, em outubro de 2017, numa operação que envolveu a PJM, em colaboração com elementos da GNR de Loulé, que são agora arguidos.

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Biden e Trump jogam trunfos finais nos Estados decisivos

  • Lusa
  • 2 Novembro 2020

Trump regressa à Carolina do Norte, passando pela Pensilvânia e Wisconsin, dois dos Estados considerados essenciais para garantir a sua reeleição. Biden joga todos os trunfos na Pensilvânia.

Os dois principais candidatos à Presidência dos EUA viajam esta segunda-feira, dia final de campanha, para Estados fundamentais para o desfecho da eleição, com uma agenda intensa de comícios, na tentativa de ganhar votos que podem ser decisivos.

Depois de ter participado em cinco comícios no domingo (Michigan, Iowa, Carolina do Norte, Geórgia e Florida), o republicano Donald Trump repete a dose e regressa à Carolina do Norte, passando pela Pensilvânia e Wisconsin, dois dos Estados considerados essenciais para garantir a sua reeleição, antes de terminar a campanha no Michigan, com dois comícios.

Grand Rapids, no Michigan, será o local de comício final, o mesmo local escolhido em 2016 para terminar o seu roteiro de campanha, esperando manter o resultado de vitória de há quatro anos, que os seus consultores dizem ser fundamental para a reeleição.

Depois de ter partilhado o palco de comícios com o ex-Presidente Barack Obama, durante o fim de semana, o democrata Joe Biden joga todos os trunfos na Pensilvânia, no dia final de campanha, revelando a importância que está a dar a este Estado para garantir a sua vitória nas presidenciais.

Já no domingo, Biden escolheu a capital desse Estado, Filadélfia, para desferir ataques no seu adversário e tentar mobilizar o eleitorado para uma eleição que as sondagens dizem ser renhida na Pensilvânia e mesmo imprevisível (com a vantagem a cair para a margem de erro dos estudos).

Biden deixou os também importantes Estados da Geórgia (que os democratas não ganham desde 1992, quando Bill Clinton aí venceu surpreendentemente) e da Carolina do Norte para a candidata a vice, Kamala Harris, procurando tirar proveito da cor de pele negra da sua companheira de candidatura para apelar ao voto de minorias relevantes nessa zona do sudeste do país.

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Vem aí uma revolução nas embalagens. Do alumínio ao papel, vale tudo na luta contra o plástico

Do champô aos gelados, passando pelos detergentes, as grandes marcas de bens de consumo estão a inovar e a mudar as suas gamas de produtos, a começar pelas embalagens. Conheça alguns exemplos.

Há uma revolução em curso nas embalagens que nos habituámos a ter lá por casa. Do champô aos gelados, passando pelos detergentes, as grandes marcas mundiais de bens de consumo estão a inovar e a mudar as suas gamas de produtos, a começar pelas embalagens mas abrangendo também o conteúdo das mesmas. Do alumínio reutilizável ao papel reciclável, vale tudo para reduzir ao máximo o plástico virgem. O objetivo é poluir menos, travar a produção de resíduos e reciclar mais.

Depois de se ter comprometido em ser neutra em carbono até 2030, a Procter & Gamble (P&G) — gigante mundial de bens de consumo, dona mas marcas AmbiPur, Ausonia, Aussie, Braun, Clearblue, Dodot, Evax, Fairy, Gillette, Gillette Venus, h&s, Herbal Essences, Lenor Unstoppables, Olay, Oral-B, Pantene, Swiffer, Tampax e Viakal — anunciou agora o lançamento das suas primeiras embalagens de champô feitas em alumínio e reutilizáveis (acompanhadas por um sistema de reenchimento das mesmas), em grande escala na Europa.

Com esta inovação, a empresa estima que a partir de 2021, 200 milhões de lares europeus possam alterar a forma como compram, usam e reciclam as embalagens de produtos para o cabelo. Tudo começa com uma nova embalagem reutilizável concebida em 100% alumínio e a uma recarga reciclável, feita com 60% menos plástico por comparação com uma embalagem de champô normal. “Estão no caminho certo para reduzir o uso de plástico virgem em 50% nas embalagens de champô e condicionadores até o final de 2021 – altura em que, graças a este esforço coletivo para reduzir, reutilizar e reciclar, serão produzidas menos 300 milhões de embalagens de plástico virgem por ano“, garante a P&G em comunicado.

Do lado dos ambientalistas, a decisão foi bem acolhida. “Há muito que acredito que o ato de reenchimento é muito importante para o futuro das embalagens sustentáveis e a inovação anunciada pelas marcas H&S, Pantene, Herbal Essences e Aussie é um passo positivo na direção certa. Embora haja, claramente, mais a ser feito, é ótimo ver uma grande companhia como esta a encarar o problema a sério e usar a sua escala para impulsionar mudanças de forma rápida e impactante”, disse o Fundador e CEO da TerraCycle, Tom Szaky.

Já Carolina Jesus, brand manager de Haircare da P&G Portugal, disse: “Acreditamos que estas novas embalagens são funcionais, agradáveis de usar e marcam uma tendência, por isso esperamos que os consumidores demonstrem grande recetividade.”

A nível mundial, a Procter & Gamble (P&G) vai ainda reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 50% e comprar 100% de eletricidade produzida a partir de fontes renováveis para todas as suas fábricas, além de aplicar medidas de compensação de emissões das suas operações, tornando-se neutra em carbono ao longo da próxima década.

Com base em estimativas atuais, a P&G vai precisar de compensar aproximadamente 30 milhões de toneladas de carbono entre 2020 e 2030. A empresa vai continuar a procurar parques eólicos, solares e geotérmicos para acelerar ainda mais a transição para as energias renováveis.

“As alterações climáticas estão a acontecer, e precisamos de agir hoje”, afirmou David Taylor, Chairman e CEO da P&G. “Ao diminuir a nossa pegada de carbono e com um investimento em medidas de compensação de emissões, seremos neutros em carbono ao longo da próxima década em todas as nossas operações e estaremos a ajudar a proteger ecossistemas vulneráveis e comunidades em todo o mundo”.

A P&G tem em marcha o seu projeto “Ambition 2030” – um conjunto alargado de metas de sustentabilidade ambiental, que envolvem as suas marcas, a cadeia de abastecimento, a sociedade e os colaboradores. A nível Ibérico, a fábrica de Jijona (Alicante) reduziu o consumo de água potável em 26% por unidade de produção, superando o objetivo para 2020 de uma redução de 20%. Além disso, as instalações fabris em Mequinenza e Jijona, que abastecem Portugal, possuem “Zero Resíduos Industriais para Aterros Sanitários”. Todas as fábricas que fornecem Portugal desde Espanha recorrem a eletricidade 100% renovável.

Gelados em embalagens de papel, detergentes sem químicos

Outra gigante de bens de consumo, a Unilever, com mais de 400 marcas no seu portefólio, entre as quais Dove, Knorr, Domestos, Hellmann’s, Lipton, Olá, PG tips, Ben&Jerry´s, Magnum, Surf e Axe, deu conta esta semana de progressos nas suas metas para as embalagens sustentáveis, com a intensificação do uso de plástico reciclado e o desenvolvimento de sistemas de recarga e reutilização.

Até 2025, a empresa quer reduzir para metade o uso de plástico virgem, reduzindo o uso de embalagens de plástico em mais de 100.000 toneladas e acelerando o uso de plástico reciclado. Até ver a Unilever já aumentou o uso de plástico reciclado pós-consumo para cerca de 75.000 toneladas, o que representa mais de 10% da pegada de plástico. O objetivo é duplicar o uso de plástico reciclado pós-consumo nos próximos 12 meses e chegar a 2025 com uma taxa de 25%.

Além disso, lançou novos formatos de embalagem para os gelados Carte d’Or feitas à base de papel reciclável, que irão economizar cerca de 4.500 toneladas de plástico e continua a “testar, aprender e melhorar” novos modelos de negócio relacionados com embalagens reutilizáveis e de recarga. Ainda nos gelados, a Magnum vai lançar 7 milhões de embalagens de feitas com plástico reciclado próprio para alimentos.

Nos produtos de beleza e limpeza da casa, a Dove mudou para garrafas de plástico 100% recicladas nos mercados da Europa e América do Norte e a OMO (Persil) está a relançar o seu detergente líquido com alterações na embalagem e na formulação para reduzir o impacto ambiental do produto. A nova garrafa é 100% reciclável, feita com plástico 50% reciclado.

Nos sistemas de recarga e reutilização, a Unilever inovou nos produtos de limpeza da casa concentrados OMO e Cif, que estão agora a ser implementados na Europa. No Reino Unido, por exemplo, o Cif Ecorefills já economizou 171 toneladas de plástico e levou centenas de milhares de clientes a reutilizar embalagens de spray em vez de comprar novos.

“A cultura descartável e os modelos de negócio descartáveis continuam a dominar as nossas vidas e a prejudicar o nosso planeta. Apesar das condições desafiadoras, não devemos virar as costas à poluição por plástico. É crucial que nós – e o resto da indústria – mantenhamos o curso, reduzamos a quantidade de plástico que usamos e façamos uma transição rápida para uma economia circular”, afirmou Alan Jope, CEO da Unilever, citado em comunicado.

A empresa tinha já anunciado que vai investir mil milhões de euros para eliminar o uso de substâncias químicas derivadas de combustíveis fósseis nos produtos de limpeza e de lavagem de roupa até 2030. Estas substâncias químicas representam a maior parte da pegada de carbono (46%) ao longo do ciclo de vida dos produtos de limpeza. A ambição é substituir todo o carbono derivado de combustíveis fósseis nas fórmulas dos seus produtos de limpeza e de lavagem de roupa por carbono renovável ou reciclado. Esta mudança irá transformar a sustentabilidade de marcas de limpeza e de lavagem de roupa como SKIP, Cif e Domestos.

Em Portugal, a Unilever está presente através de uma parceria com a Sociedade Francisco Manuel dos Santos, desde 1949. Com unidades fabris localizadas em Santa Iria de Azóia, a Unilever FIMA comercializa as marcas Calvé, Cif, Cornetto, Dove, Knorr, Hellmann’s, Lipton, Magnum, Olá, Rexona, Skip, Sun, Surf, TRESemmé, Vaseline, entre outras.

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Mais de 151 mil independentes passaram a descontar para a Segurança Social

  • ECO
  • 2 Novembro 2020

Após as alterações ao sistema de contribuições, o número de independentes que descontam para a Segurança Social subiu 54% entre 2018 e 2019.

Os descontos dos recibos verdes cresceram 54% entre 2018 e 2019, antes da crise pandémica, fruto das mudanças ao sistema de contribuições relativamente aos trabalhadores independentes. Tal resultou num aumento de 151 mil pessoas inscritos só num ano, de acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago).

O novo regime “teve como principal objetivo o combate à precariedade e à informalidade, para assim estabelecer um maior equilíbrio entre os deveres contributivos e uma proteção social efetiva destes trabalhadores”, diz fonte oficial do Ministério do Trabalho e da Segurança Social ao jornal.

Ao mesmo tempo, os dados publicados no relatório que surge em anexo ao Orçamento do Estado indicam que a remuneração média declarada pelos trabalhadores independentes subiu 15% num ano, para 428 euros em dezembro. Questionada pelo mesmo jornal sobre a evolução global da receita, fonte do Ministério diz que “as contribuições declaradas pelos TI [trabalhadores independentes] cresceram 18% (66,6 milhões de euros) em 2019, por referência a 2018″, ou seja, duas vezes mais do que o total das contribuições e quotizações (que subiram 8,6%).

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Estudantes de enfermagem já fazem inquéritos epidemiológicos contra a vontade da Ordem

A DGS decidiu reforçar as equipas que realizam inquéritos epidemiológicos da Covid-19 com estudantes de enfermagem. Cerca de 15 dias depois, há já alunos a fazer rastreios ao novo coronavírus.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) chamou estudantes de enfermagem a ajudar nos esforços para travar a propagação do novo coronavírus em Portugal. O anúncio foi feito há duas semanas e, desde então a situação epidemiológica tem vindo a agravar-se. Apesar da oposição da Ordem dos Enfermeiros, há já estabelecimentos de Ensino Superior a aplicá-la, como é o caso da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa.

A “enorme pressão sobre os serviços de saúde pública” levava, a 16 de outubro, a diretora-geral Graça Freitas a anunciar que seriam utilizados estudantes finalistas de enfermagem, acompanhados pelos respetivos professores. A ideia é que ajudem as equipas de saúde pública a fazer os inquéritos epidemiológicos, ou seja, a detetar contactos “o mais rapidamente possível” e a acompanhá-los.

Duas semanas depois, há já alunos no terreno e outros a receber formação na Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) . “A ESEL está a articular com a ARSLVT e os seus ACES [Agrupamento de Centros de Saúde] no sentido de que os estudantes, a realizar Ensino Clínico nos ACES desta região de saúde, possam colaborar na realização de inquéritos epidemiológicos, de forma integrada, nas suas atividades de estágio, havendo já várias situações em que essa colaboração está a acontecer“, confirmou ao ECO fonte oficial da Escola Superior Enfermagem de Lisboa.

A colaboração iniciou-se apesar da “frontal oposição” da Ordem dos Enfermeiros (OE), que alega que existem atualmente centenas de enfermeiros desempregados que poderiam ocupar estes lugares. Em comunicado, a Ordem defendia que a atual situação pandémica “não justifica que alunos pratiquem atos próprios de uma profissão regulamentada, praticando atos próprios de uma habilitação que ainda não detêm”.

“Não se justifica” especialmente quando “ainda há centenas de enfermeiros desempregados, conforme resulta de um inquérito realizado nos últimos dias pela OE”. O inquérito em questão revela que há, pelo menos 412 enfermeiros desempregados com disponibilidade imediata, dos quais 300 nunca foram contactados e cerca de 100 recusaram as atuais condições contratuais oferecidas pelas instituições.

Para fazer face a este problema, a associação profissional pede ao Governo que defina uma estratégia para a enfermagem, que contemple medidas de valorização profissional, com o objetivo de fixar os enfermeiros e incentivar o regresso dos milhares de enfermeiros que se encontram emigrados.

Questionado sobre o assunto na semana passada, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Sales, explicou que a bastonária da Ordem dos Enfermeiros já disponibilizou ao Governo “uma bolsa ao nível de profissionais de saúde e enfermagem”, disponíveis para realizarem estes inquéritos e que serão “com certeza” utilizados pelo Executivo tal como “outros segmentos profissionais”, garantiu.

Entre estudantes finalistas e enfermeiros, Lacerda Sales explicou que há mais de 150 rastreadores a reforçarem a capacidade de testagem nas várias regiões do país. Cerca de 50 pessoas foram alocadas à região Norte e 97 à região de Lisboa e Vale do Tejo. “Há uma necessidade premente de ter os inquéritos epidemiológicos feitos a tempo e horas para que possamos interromper linhas de transmissão na comunidade”, acrescentou o secretário de Estado.

As autoridades de saúde têm dito que o reforço vai variar consoante as necessidades de cada região. Além de recorrer a estudantes de enfermagem, o Ministério da Saúde já admitiu também chamar os hospitais privados para aliviar a pressão dos serviços públicos.

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Hoje nas notícias: Marcelo, independentes e bolsas

  • ECO
  • 2 Novembro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Marcelo Rebelo de Sousa tem a reeleição garantida, caso avance para uma recandidatura, diz uma nova sondagem da Aximage, que coloca Ana Gomes em segundo lugar, à frente de André Ventura. É notícia também os mais de 151 mil independentes que passaram a fazer descontos entre 2018 e 2019, bem como os 98 mil estudantes do Ensino Superior candidataram-se a bolsa de estudos.

Presidente Marcelo com reeleição garantida

A sondagem da Aximage para o Jornal de Notícias e a TSF dá 62,7% das intenções de voto a Marcelo Rebelo de Sousa, o atual Presidente da República, o qual ainda não anunciou a decisão de se recandidatar ou não. Caso avance, a reeleição está garantida, tendo em conta as sondagens. Em segundo lugar surge Ana Gomes, ex-eurodeputada do PS, que arrecada 17,2% das preferências dos eleitores. André Ventura fica em terceiro lugar com 7,6% das intenções de voto, de acordo com Luís Marques Mendes, que antecipou os números este domingo na SIC. Por fim, Marisa Matias fica com 4,7%, João Ferreira com 1,6% e Tiago Mayan com 1,5%. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias e na TSF (link indisponível).

Mais 151 mil independentes passaram a fazer descontos

Os descontos dos recibos verdes cresceram 54% entre 2018 e 2019, antes da crise pandémica, fruto das mudanças ao sistema de contribuições relativamente aos trabalhadores independentes. Tal resultou num aumento de 151 mil pessoas inscritos só num ano e numa subida da receita de 66 milhões de euros, de acordo com o Jornal de Negócios. O novo regime “teve como principal objetivo o combate à precariedade e à informalidade, para assim estabelecer um maior equilíbrio entre os deveres contributivos e uma proteção social efetiva destes trabalhadores”, diz fonte oficial do Ministério do Trabalho e da Segurança Social ao jornal. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

98 mil candidatam-se a bolsa no Superior

Em 2020, mais de 98 mil alunos do Ensino Superior candidataram-se a bolsa de estudos, o valor mais elevado dos últimos anos. De acordo com o Público desta segunda-feira, é expectável que a quebra de rendimentos dos agregados familiares por causa da pandemia e as novas regras de atribuição de bolsas leve a que mais nove mil estudantes sejam beneficiados, em comparação com o ano passado. Atualmente há cerca de 15 mil estudantes a receber o apoio do Estado para frequentar uma universidade ou politécnico. Leia a notícia completa no Público (link indisponível).

Eleven Sports lança novo modelo de subscrição

A Eleven Sports vai lançar uma nova modalidade de subscrição que permite comprar os conteúdos dos canais por 48 horas, “sem obrigatoriedade de fidelização”, revelou o diretor-geral da empresa ao Jornal de Negócios. O objetivo é reforçar a base de clientes e mitigar a queda de receitas registada no início do ano devido à pandemia. Este passe está disponível a partir desta segunda-feira e pode ser subscrito através do site da Eleven Sports e da “box” da Meo, mas também deverá estar em breve disponível na Nos, na Nowo e na Vodafone. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Radares apanham 600 mil infratores até setembro

Entre 1 de janeiro e 30 de setembro, mais de 600 mil condutores foram apanhados em excesso de velocidade nas estradas portuguesas, segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Trata-se de um aumento de quase 25%. Caso estes autos venham todos a ser devidamente cobrados significam uma receita mínima de 6 milhões de euros, de acordo com os cálculos realizados pelo CM com base no valor mínimo da multa aplicável ao excesso de velocidade (60 euros). Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

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Marcelo com reeleição garantida. Ana Gomes em segundo lugar

  • ECO
  • 2 Novembro 2020

O atual Presidente da República tem a reeleição garantido caso avance com a sua recandidatura. Ana Gomes assegura o segundo lugar nas sondagens.

Marcelo Rebelo de Sousa, o atual Presidente da República, tem a reeleição garantida caso avance com a decisão de se recandidatar. A sondagem da Aximage para o Jornal de Notícias e a TSF (link indisponível) dá-lhe 62,7% das intenções de voto.

Em segundo lugar surge Ana Gomes, ex-eurodeputada do PS, que arrecada 17,2% das preferências dos eleitores. André Ventura, deputado do partido Chega, fica em terceiro lugar com 7,6% das intenções de voto, de acordo com Luís Marques Mendes, que antecipou os números este domingo na SIC.

Por fim, Marisa Matias, eurodeputada do BE, fica com 4,7%, bastante aquém do resultado de 2016 em que conseguiu 10,12% dos votos, ficando em terceiro lugar. Em quinto lugar surge o eurodeputado do PCP, João Ferreira, com 1,6%, longe dos 3,95% alcançados por Edgar Silva, o candidato dos comunistas em 2016. Em sexto lugar está Tiago Mayan, o candidato da Iniciativa Liberal, com 1,5%.

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