Alunos portugueses são únicos da OCDE com cada vez melhores resultados

  • Lusa
  • 29 Setembro 2020

Portugal destaca-se por ser o único país da OCDE que conseguiu que os seus alunos “melhorassem significativamente” os seus conhecimentos ao longo dos anos a Leitura, Matemática e Ciências.

Os alunos portugueses foram os únicos da OCDE que têm vindo a melhorar significativamente os seus desempenhos a Leitura, Matemática e Ciências, segundo uma análise que compara o desempenho académico de jovens de 15 anos desde 2010.

Esta é uma das conclusões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) com base nos resultados que os alunos de 15 anos têm nos testes PISA (Programme for International Student Assessment), desde 2010.

Na última década, os gastos médios por aluno nos países da OCDE aumentaram mais de 15% mas este investimento não se traduziu em grandes melhorias de desempenhos escolares, revela o relatório divulgado esta terça-feira.

A única exceção é Portugal. O país destaca-se por ser o único país da OCDE que conseguiu que os seus alunos “melhorassem significativamente” os seus conhecimentos ao longo dos anos a Leitura, Matemática e Ciências.

Os resultados foram divulgados esta terça-feira na publicação “Effective Policies, Successful Schools” (Políticas Efectivas, Escolas de Sucesso), que constitui o quinto e último volume de série PISA 2018, que agrega dados de 79 países e economias.

Nesta comparação entre o dinheiro investido e os resultados académicos, o secretário-geral da OCDE, Angek Gurría, chama também a atenção para o caso de sucesso registado em quatro províncias da China: Pequim, Xangai, Jiansgsu e Zheijiang.

Os alunos chineses obtiveram melhores resultados a Matemática e Ciências, quando comparados com os restantes alunos dos outros 78 sistemas de ensino analisados.

Além disso, numa análise comparativa entre estudantes de diferentes meios sócio-económicos, os chineses mais carenciados conseguiram ter melhores resultados do que o aluno médio da OCDE. O grupo de 10% de alunos desfavorecidos chineses estão ao mesmo nível de desempenho que o grupo dos 10% de alunos favorecidos de alguns países da OCDE.

Estas quatro províncias do leste da China “estão longe de representar a China como um todo” mas, cada uma delas, pode ser comparada em termos de dimensão a um país típico da OCDE, lembra Angel Gurría.

Naquelas quatro províncias vivem cerca de 180 milhões de habitantes. “O que torna a sua conquista mais notável é que o nível da renda destas quatro regiões chinesas está abaixo da média da OCDE”, sublinha o diretor-geral, defendendo que a “qualidade das suas escolas hoje vai contribuir para a força das suas economias amanhã”.

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Bruxelas multa fabricantes de peças automóvel em 18 milhões de euros por alegado cartel

  • Lusa
  • 29 Setembro 2020

As fabricantes alemãs Brose e a Kiekert, foram multadas em 18 milhões de euros por terem participado em dois cartéis relativos ao fornecimento de fecho de portas para automóveis na Europa.

A Comissão Europeia multou esta terça-feira as fabricantes alemãs de peças de automóvel Brose e a Kiekert, em 18 milhões de euros, por terem participado em dois cartéis relativos ao fornecimento de fecho de portas para automóveis na Europa.

Em comunicado, o executivo comunitário dá conta desta multa, indicando que foi a fabricante canadiana Magna que denunciou os dois cartéis, nos quais participou, e só não foi multada porque revelou a Bruxelas esta violação das regras de concorrência no Espaço Económico Europeu.

Juntamente com a Brose, a Magna participou num cartel bilateral relativo ao fornecimento de módulos de portas e reguladores de janelas para um determinado modelo de carro do grupo Daimler, enquanto com a Kiekert a canadiana esteve num cartel bilateral para o fornecimento de fechos e outras componentes aos grupos BMW e Daimler.

“As três empresas reconheceram o seu envolvimento nos cartéis e concordaram em resolver o caso”, indica a Comissão Europeia em nota de imprensa, precisando estarem em causa “a coordenação do comportamento em matéria de preços e a troca de informações comercialmente sensíveis”.

“O objetivo das três empresas envolvidas em ambos os cartéis era preservar o negócio existente de cada parte e evitar uma deterioração dos níveis de preços determinados para os fornecimentos”, numa ação coordenada “através de reuniões, chamadas telefónicas ou trocas de correio eletrónico”, precisa o executivo comunitário.

À Kiekert foi aplicada uma coima de 14,9 milhões de euros, enquanto a Brose foi multada em 3,2 milhões de euros, sendo que ambos os valores incluem uma redução de 10% por estas fabricantes terem reconhecido a responsabilidade.

A Magna foi ilibada de uma multa de seis milhões de euros por ter denunciado ambos os cartéis.

Dados de Bruxelas revelam que, ao todo desde 2013, a Comissão Europeia já aplicou multas de 2,17 mil milhões de euros por cartéis no Espaço Económico Europeu, contando com a decisão desta terça-feira.

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Fiat Chrysler e PSA concluem administração da empresa que resultará da sua fusão

  • Lusa
  • 29 Setembro 2020

Fiat Chrysler e o francês PSA anunciaram esta terça-feira que nomearam para a futura administração, John Elkann (presidente), Robert Peugeot (vice-presidente) e Carlos Tavares (presidente executivo).

O construtor automóvel ítalo-norte-americano Fiat Chrysler e o francês PSA anunciaram esta terça-feira que nomearam para a futura administração da Stellantis, o grupo que nascerá da sua fusão, John Elkann (presidente), Robert Peugeot (vice-presidente) e Carlos Tavares (presidente executivo).

A administração será constituída por 11 membros, a maioria deles serão administradores não executivos independentes, lê-se num comunicado conjunto.

A Fiat Chrysler (FCA) e seu principal acionista, a holding Exor, da família Agnelli, nomeou cinco membros (incluindo John Elkann como presidente), enquanto o grupo francês PSA e dois de seus principais acionistas elegeram outros cinco elementos (incluindo o vice-presidente e o administrador sénior independente).

O presidente executivo da Stellantis, o português Carlos Tavares, também fará parte do conselho de administração, sendo que os outros oito administradores são Henri de Castries (administrador sénior independente), Andrea Agnelli, Fiona Clare Cicconi, Nicolas Dufourcq, Ann Frances Godbehere, Wan Ling Martello, Jacques de Saint-Exupéry e Kevin Scott, todos admnistradores não executivos.

Henri de Castries, nomeado para administrador sénior independente foi presidente executivo da seguradora francesa Axa e no final de 2017 entrou para o fundo de investimento norte-americano General Atlantic.

Os dois grupos do setor automóvel esperam que o projeto esteja pronto no final do primeiro trimestre de 2021.

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Vendas no comércio a retalho diminuíram 4,5% em agosto

  • Lusa
  • 29 Setembro 2020

O índice de volume de negócios no comércio a retalho apresentou uma redução homóloga de 4,5% em agosto, depois de ter caído 3% em julho, segundo os dados divulgados pelo INE.

As vendas do comércio a retalho diminuíram 4,5% em agosto, queda mais acentuada do que a de 3% em julho, divulgou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o INE, a diminuição homóloga do índice de volume de negócios no comércio a retalho foi dois pontos percentuais inferior à observada no mês anterior, com o índice dos produtos não alimentares a registar uma redução de 6,3 (-5,4% em julho) e o índice dos produtos alimentares a contrair 2,2%, acentuando a queda de 0,2% no mês anterior.

Os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas apresentaram, por sua vez, taxas de variação homóloga de -3,3%, -0,2% e -4,3%, respetivamente (variações de -3,7%, 0,0% e -7,2% em julho, pela mesma ordem), sinaliza o INE.

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Arguidos do processo Bankia foram absolvidos incluindo Rodrigo Rato

  • Lusa
  • 29 Setembro 2020

A Justiça espanhola decidiu absolver os 34 arguidos do processo de entrada na bolsa do Bankia, entre eles o ex-presidente da instituição e antigo diretor-geral do FMI, Rodrigo Rato.

A Justiça espanhola decidiu absolver os 34 arguidos do processo de entrada na bolsa do Bankia, entre eles o ex-presidente da instituição e antigo diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Rato, por suspeitas de fraude.

Na sua decisão de 442 páginas, o tribunal destaca que operação de entrada na bolsa de valores em 2011, que se suspeitava ter sido fraudulenta, tinha recebido luz verde “de todas as instituições necessárias”.

Mesmo assim, considera que o prospeto de entrada continha uma “ampla e rigorosa” informação financeira e não financeira, e salienta que durante o julgamento apenas foram expostas ações genéricas dos arguidos e não ações concretas.

Aquando da entrada em bolsa, a situação do Bankia tinha sido apresentada como muito lucrativa, mas um ano mais tarde o banco teve de ser resgatado pelo risco eminente da falência, e em seguida foi nacionalizado à pressa, através da injeção de um grande pacote de ajudas de Estado de 22 mil milhões de euros, que obrigou Espanha a recorrer a empréstimos europeus.

Uma das consequências deste processo foi que cerca de 300.000 pequenos acionistas perderam os seus fundos investidos na instituição.

No julgamento que durou 10 meses, o Ministério Público pediu oito anos e meio de prisão contra Rodrigo Rato, que foi acusado de falsificar o balanço e defraudar investidores, quando dirigiu o banco de 2010 a 2012.

Foram também pedidas penas de prisão entre seis meses e seis anos para 14 dos 32 arguidos, incluindo quatro outros executivos superiores do Bankia.

Rodrigo Rato, ex-diretor do Fundo Monetário Internacional, de 2004 a 2007, já está a cumprir uma pena de quatro anos e meio por desvio de fundos quanto esteve no Bankia.

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David Sequeira Dinis, sócio da UMPC, assessorou Njord Partners LLP na reestruturação do Grupo Solidal

O sócio da Uría Menéndez-Proença de Carvalho, David Sequeira Dinis, assessorou Njord Partners LLP na reestruturação do Grupo Solidal, eleita a “2020 TMA International Company Turnaround of the Year”.

David Sequeira Dinis, sócio de reestruturações e insolvências da Uría Menéndez-Proença de Carvalho, assessorou a Njord Partners na operação de restruturação do Grupo Solidal, o maior fabricante nacional de cabos de alta tensão, a qual foi distinguida pela TMA como a “2020 TMA International Company Turnaround of the Year”.

O prémio valoriza operações de recuperação de empresas especialmente complexas e desafiantes que tenham obtido resultados positivos como a preservação de valor, a conservação de postos de trabalho e que demonstrem o poder dos esforços colaborativos e criativos para alcançar um desfecho positivo.

“É uma honra que a Njord tenha confiado em nós para a assessorar nesta operação desafiante de recuperação empresarial e é muito gratificante ver agora o trabalho de todos ser reconhecido pela TMA”, refere David Sequeira Dinis, que liderou a equipa da Uría Menéndez-Proença de Carvalho nesta operação.

A Turnaround Management Association (TMA) é a organização com maior diversidade profissional na área da restruturação e recuperação empresarial. Constituída em 1988, a TMA tem quase 10.000 membros distribuídos por 54 delegações em todo o Mundo. Inclui, entre os seus membros, profissionais de recuperação de empresas, advogados, administradores de insolvência, consultores, bem como académicos, funcionários públicos e magistrados.

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Recrutar? Em vez de pensar numa função, esteja atento ao potencial

Mais do que competências específicas, o recrutamento do futuro deve procurar o potencial de crescimento do candidato e a capacidade de se adaptar à mudança, refere a consultora Robert Walters.

Entender o potencial de um candidato é muito diferente de ler um currículo ou verificar as suas referências. A necessidade de requalificar talento e ajustar as funções aos desafios do futuro vai fazer com que o potencial ganhe uma nova importância nos processos de recrutamento. De acordo com a consultora Robert Walters, o recrutamento do futuro terá de passar pela avaliação, a longo prazo, de cada candidato, em detrimento de competências específicas para determinado cargo.

Para ajudar os líderes e gestores de recursos humanos nesta tarefa, as ferramentas de inteligência artificial podem ser uma boa solução, sugere o guia digital “Contratar por potencial na 4.ª revolução industrial”, da consultora.

Uma das soluções propostas pela Robert Walters para o recrutamento passa por recrutar tendo em conta o potencial de cada candidato, partindo do princípio de que cada candidato pode ser um investimento a longo prazo para o sucesso da empresa.

E se as funções do trabalho para o qual foram recrutados forem muito diferentes um ano ou mesmo seis meses depois? Nesse caso, a experiência específica dos profissionais já não é o seu ativo mais forte. Contratar por potencial significa assumir um compromisso a longo prazo, procurando candidatos que possam crescer e desenvolver-se em funções mais complexas e desafiadoras conforme o mercado de trabalho evolui”, explica Pedro Prata, consultor das áreas de recursos humanos e finanças na Robert Walters, citado em comunicado.

E se as funções do trabalho para o qual foram recrutados forem muito diferentes um ano ou mesmo seis meses depois? Nesse caso, a experiência específica dos profissionais já não é o seu ativo mais forte.

Pedro Prata

Consultor das áreas de RH e finanças na Robert Walters

“O papel da função de RH é, cada vez mais, explorar uma abordagem diferenciada, de como os empregos se transformarão subtilmente com o tempo, à medida que mais tarefas ficam automatizadas e novas habilidades se tornam necessárias para os novos requisitos de uma função”, lê-se no guia.

Avaliar candidatos com recurso à tecnologia

Há várias formas de avaliar o potencial de um candidato e a tecnologia pode ser uma ajuda, seja através de testes técnicos ou digitais, jogos, avaliação de soft skills, encaixe cultural e habilidades linguísticas e, ainda, através de tecnologias de inteligência artificial. Estas técnicas de avaliação são utilizadas por mais de 80% das empresas Fortune 500, nos EUA, e mais de 75% das 100 maiores empresas do Times, no Reino Unido, destaca a consultora.

A Faethm, Codility, Aspiring Minds ou Artic Shores, são exemplos de ferramentas analíticas com base em inteligência artificial, que podem apoiar os profissionais de recursos humanos e os líderes de negócio não apenas na previsão de como a sua força de trabalho existente será afetada pela automação, mas também na identificação das competências.

O papel da função de RH é, cada vez mais, explorar uma abordagem diferenciada, de como os empregos se transformarão subtilmente com o tempo, à medida que mais tarefas ficam automatizadas e novas habilidades se tornam necessárias para os novos requisitos de uma função.

Robert Walters

Além disso, alerta a Robert Walters, estas ferramentas podem ajudar a identificar que competências podem ser reajustadas para eventuais novas funções dentro da organização.

“Para saírem mais fortes da crise da Covid-19, as empresas têm de começar a requalificar a sua força de trabalho agora. Devem elaborar estratégias de talento que permitam desenvolver as competências cognitivas e digitais dos trabalhadores, as suas competências sociais e emocionais, e a sua capacidade de adaptação às mudanças do futuro”, alerta Faye Walshe, diretora de inovação da Robert Walters Group, citada no estudo.

Numa análise da Robert Walters a uma experiência com a ferramenta Artic Shores, 83% dos candidatos classificaram como uma “experiência” os testes de avaliação online, 73% dos candidatos sentiram-se mais entusiasmados em trabalhar para o empregador e 74% consideraram uma experiência mais relaxante.

“O Codility economiza tempo e substitui a necessidade de ter um especialista em tecnologia para analisar currículos e selecionar candidatos por telefone. O currículo é recebido e todos os candidatos têm a oportunidade para realizar um teste. Isto reduz, não só, o preconceito inconsciente na fase de revisão do currículo, como dá aos candidatos que não têm tanta capacidade para elaborar um currículo, uma oportunidade para demonstrar as suas capacidades”, destaca a Robert Walters sobre a Codility, um software de seleção e recrutamento na área da engenharia.

“A experiência de um candidato é limitada para a determinação do valor que este poderia realmente acrescentar. Ao conhecer os seus candidatos durante o processo de recrutamento pensando no seu potencial, está a dar o primeiro passo para um investimento de longo prazo no sucesso da sua empresa”, conclui a consultora.

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myPartner lança 13º episódio de podcast com Nuno Gabirra, Controlador Financeiro da Schmitz Cargobull Portugal

  • ECO + myPartner
  • 29 Setembro 2020

Nuno Gabirra, Controlador Financeiro da Schmitz Cargobull Portugal, é o convidado do 13º episódio do podcast da myPartner.

No 13º episódio recebemos Nuno Gabirra, Controlador Financeiro da Schmitz Cargobull, uma empresa com sede na Alemanha, líder em fabrico de reboques, semi-reboques e serviços relacionados.

Esta é uma empresa global, com muitos recursos, e que recentemente optou por fazer uma atualização do seu sistema de software de gestão. Escolheu a tecnologia mais recente da Microsoft, o ERP Dynamics 365 Business Central. Nuno Gabirra conta-nos quais as motivações que levaram a esta mudança e como decorreu todo o processo.

Fomos uma das primeiras empresas em Portugal a adotar o Dynamics 365 Business Central. Como o licenciamento da versão anterior que tínhamos estava a terminar, tínhamos duas opções: ou fazíamos um investimento para uma versão do NAV abaixo do Business Central, ou avançávamos já para uma solução de futuro, como o Business Central”, refere.

A myPartner é parceiro Microsoft com certificação Gold para a implementação de soluções de software de gestão empresarial Microsoft. Inclui no seu portfólio a nomeação para President’s Club e a nomeação em 2017, para Partner of the Year em soluções Dynamics 365. As distinções Microsoft reconhecem o compromisso e a qualidade da myPartner na implementação de soluções que ajudam a valorizar e a modernizar as empresas em Portugal.

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O podcast da myPartner está igualmente disponível nas plataformas Spotify, SoundCloud, Apple Podcasts e Google Podcast.

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Portugal não vai utilizar empréstimos da UE “enquanto situação financeira do país não o permitir”

O primeiro-ministro adiantou que Portugal utilizará integralmente as subvenções da União Europeia. Já os empréstimos só serão usados se a situação financeira do país o permitir.

Portugal não vai utilizar os empréstimos disponíveis do plano de resposta à pandemia da União Europeia, “enquanto a situação financeira do país não o permitir”, garantiu o primeiro-ministro. Por outro lado, a parte que diz respeito às subvenções, da qual cabe ao país 15,3 mil milhões de euros, será usada “integralmente”.

“Este plano mobiliza subvenções e empréstimos. Temos uma dívida pública muito elevada e temos de sair desta crise mais modernos e mais verdes, mas também mais sólidos do ponto de vista financeiro”, apontou António Costa, na apresentação das linhas gerais do Plano de Recuperação, na Fundação Champalimaud.

A parte dos empréstimos que poderia ser atribuída a Portugal tem o valor máximo de 15,7 mil milhões de euros. No entanto, por agora, o Governo não irá recorrer a este montante, segundo adiantou o primeiro-ministro. O Plano apresentado esta terça-feira diz, sim, respeito à utilização das subvenções (a fundo perdido).

A estrutura do Plano de Recuperação e Resiliência é baseada em quatro pilares, sendo eles a resiliência, que recebe a maior fatia do dinheiro, a transição climática e a transição digital, áreas que fazem parte das exigências de Bruxelas, bem como as recomendações específicas por país ao abrigo do semestre europeu.

Quanto à escolha dos projetos que estarão incluídos neste plano, foram estabelecidos alguns critérios. São eles serem elegíveis, que sejam exequíveis até 2026, que não impliquem dívida, que tenham um duplo efeito conjuntural e estrutural, explicou Costa.

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Confiança dos consumidores diminui em setembro, mas a dos empresários aumenta

Depois dos sinais de recuperação, a confiança dos consumidores diminuiu em setembro, mantendo-se "num patamar próximo nos últimos três meses". Já o clima económico manteve a subida iniciada em maio.

A confiança dos consumidores diminuiu em setembro, interrompendo a recuperação registada nos últimos meses, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística. Ao mesmo tempo, o indicador que mede a confiança dos empresários aumentou ligeiramente.

“Em setembro, o indicador de confiança dos consumidores diminuiu, permanecendo num patamar relativamente próximo nos últimos três meses, após a recuperação parcial observada em maio e junho”, refere o INE, sinalizando que o indicador ainda se encontra “significativamente abaixo dos níveis pré pandemia”.

De acordo com a análise do gabinete de estatísticas, o indicador de confiança dos consumidores recuou 26,6 em setembro, face aos -25,3 registados em agosto, situando-se ainda assim acima do trambolhão registado em abril, mês marcado pelo confinamento decretado para travar a propagação da pandemia do novo coronavírus.

Para esta diminuição contribuíram negativamente as “perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país e, em menor magnitude, a evolução negativa das perspetivas da situação financeira do agregado familiar e as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar“, sinaliza o INE. Ao mesmo tempo, “em sentido contrário, as expectativas relativas à realização de compras importantes registaram um contributo positivo”, refere.

Evolução do indicador de clima económicoFonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

Quanto ao indicador do clima económico, que mede a confiança dos empresários, aumentou ligeiramente em setembro. Este indicador “aumentou entre maio e setembro, de forma ligeira no último mês, após ter atingido em abril o valor mínimo da série”, adianta o INE. Nesse sentido, o indicador situa-se nos -0,1, acima dos -0,2 registados em agosto.

Os resultados dos inquéritos de conjuntura às empresas e aos consumidores divulgados esta terça-feira pelo gabinete de estatísticas revelam que, “em setembro, os indicadores de confiança aumentaram na construção e obras públicas e nos serviços, tendo diminuído na indústria transformadora e, de forma ligeira, no comércio”.

No caso da construção e das obras públicas, o aumento resultou do contributo positivo de ambas as componentes, ou seja, das “apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego”, nota o INE, acrescentado que a melhoria verificou-se “apenas na divisão de “Engenharia Civil”, que recuperou das perdas acumuladas desde o início do ano”.

Ao passo que nos serviços, as opiniões sobre a atividade da empresa, apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas e as perspetivas sobre a evolução da procura registaram um contributo positivo para o indicador de confiança do setor, tendo “esta última componente recuperado quase a totalidade das reduções acumuladas em março e abril”.

Em contraste, o indicador de confiança do comércio diminuiu ligeiramente “interrompendo o perfil ascendente observado entre maio e agosto”, devido às “apreciações relativas ao volume de stocks e das perspetivas de atividade da empresa nos próximos três meses”.

Sentimento económico continua em recuperação lenta na zona euro

O indicador de sentimento económico manteve, em setembro, a trajetória de recuperação na zona euro após quedas acentuadas relacionadas com a Covid-19, mas a uma velocidade mais lenta, devido ao “pessimismo cada vez maior” da indústria e serviços.

As estimativas da Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros (DG ECFIN) da Comissão Europeia, divulgadas também esta terça-feira, revelam que, “em setembro de 2020, a recuperação do Indicador de Sentimento Económico continuou, embora a uma velocidade um pouco mais lenta”, tanto na zona euro, como na União Europeia (UE).

Tendo por base inquéritos às empresas e aos consumidores, os dados da DG ECFIN mostram que o indicador de sentimento económico subiu 3,6 pontos na zona euro para 91,1 e 3,4 pontos na UE para 90,2. “O indicador, em ambas as regiões, recuperou até agora quase 70% das perdas combinadas de março e abril”, observa aquele organismo.

A justificar esta recuperação mais lenta está, de acordo com o DG ECFIN, o “pessimismo cada vez maior na indústria, comércio retalhista, construção e, em particular, nos serviços”, contrabalançando com um aumento da confiança por parte dos consumidores.

Por país, o indicador de sentimento económico recuperou particularmente em Itália (+8,4), França (+5,8), Países Baixos (+2,1), Espanha (+1,6) e Alemanha (+1,2).

No que toca ao Indicador de Expectativas de Emprego, o DG ECFIN fala numa subida pelo quinto mês consecutivo (+2,3 pontos para 91,8 na zona euro e 2,4 pontos para 91,8 na UE).

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Rethinking Sustainability: 1000 projetos para uma recuperação verde da Europa

  • Conteúdo Patrocinado
  • 29 Setembro 2020

A pandemia colocou as empresas perante novos desafios nas áreas da sustentabilidade e alterações climáticas. Quarto artigo da série de artigos “Rethinking Sustainability”.

A COVID-19 afetou mais de 12 milhões de empregos em toda a Europa, bem como milhares de empresas. Nos planos de recuperação económica elaborados – em debate durante o mês de setembro – importa assegurar o alinhamento desta recuperação com uma trajetória de neutralidade climática.

Para tal, tornou-se essencial identificar projetos verdes em desenvolvimento nos vários Estados-Membros para a identificação de pipeline de potenciais projetos. A iniciativa liderada pela EY para a European Climate Foundation permitiu a identificação e seleção de 1000 projetos para uma recuperação verde e resiliente da Europa. O estudo foi elaborado em tempo record (num espaço de quatro semanas), abrangendo os 27 Estados-Membros. A EY Portugal teve um papel ativo nesta iniciativa, contribuindo para a obtenção de insights setoriais e para a concretização da lista dos 1000 projetos a nível nacional.

Em linha com os objetivos e ambições do EU Green Deal, foram selecionados projetos verdes em desenvolvimento na Europa, “shovel ready”, de execução de curto prazo (24 meses), inseridos nos setores da Energia, Transportes, Edifícios, Indústria e Uso do Solo e que demonstrassem benefícios climáticos.

Beatriz Varela Pinto, Manager EY e Rita Amoedo Pinto, Consultora EY, ambas de Climate Change & Sustanaibility, Assurance Services

De uma forma sucinta, destaca-se o seguinte:

  • Os 1000 projetos selecionados representam um investimento de cerca de 200 mil milhões de euros, através do qual se prevê a criação de cerca de 2,8 milhões de postos de trabalho (cerca de 20% da perda de postos de trabalho a nível europeu devido à pandemia);
  • Os projetos identificados contribuem para a descarbonização da economia europeia. Na vertente climática, estima-se que 2,3 gigatoneladas de CO2 serão evitadas durante a vida útil dos 1000 projetos selecionados.
  • Foram identificados projetos em todos os Estados-membros. Face à dimensão das suas economias, França, Alemanha, Espanha e Itália lideram o número de projetos, embora os países da Europa Central e de Leste (Chipre, Croácia e Eslováquia) apresentem mais projetos per capita.
  • Na distribuição setorial dos projetos, o destaque vai para os setores da energia e dos transportes. A menor representatividade de projetos nos setores dos Edifícios, Indústria e Uso do Solo é explicada pelo caráter difuso da maioria dos projetos e a menor estruturação dos setores da Indústria. A relevância do setor da energia, com 70% das necessidades de investimento em renováveis, evidencia o dinamismo das políticas energéticas da União Europeia e Estados-Membros e a urgência da transição energética. Estima-se que os projetos identificados no setor da energia podem contribuir para a criação de cerca de 1 milhão de postos de trabalho a nível europeu (36% do total de empregos potencialmente criados através da execução destes projetos). No setor dos transportes e mobilidade sustentável, os projetos representam um volume de investimento de 87 mil milhões de euros, sobretudo em infraestrutura e aquisição de equipamentos. Os grandes investimentos necessários para a execução de projetos de ferrovias e linhas de metro levam a que uma parte destes projetos esteja associada a investimentos públicos estruturantes.
  • Portugal apresenta-se como o oitavo país comunitário com maior número de projetos selecionados (44 projetos identificados), particularmente no setor dos transportes (10% do total dos projetos identificados no setor do transporte a nível europeu). A representatividade nacional na iniciativa permite, em parte, traçar um quadro positivo para a recuperação verde do país, determinante para relançar uma atividade económica alinhada e alcançar a ambicionada neutralidade carbónica. Por outro lado, também denota a crescente preocupação e perceção face às políticas nacionais e internacionais para a concretização da neutralidade carbónica até 2050.

Poderá consultar aqui o sumário executivo da iniciativa “A Green Covid-19 Recovery and Resilience Plan for Europe”.

Por Beatriz Varela Pinto, EY Manager, e Rita Amoedo Pinto, EY Consultant, ambas Climate Change and Sustainability Services.

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Advocatus Summit Porto: “Denúncias de suspeitas de lavagem de dinheiro por advogados. Que resultados?”. Veja aqui o vídeo

  • ADVOCATUS
  • 29 Setembro 2020

Gonçalo Gama Lobo, managing partner da Gama Lobo Xavier, Luís Teixeira e Melo e Associados, e João Massano, presidente do Conselho Regional de Lisboa da OA, são os participantes do 2º painel.

Sobre o tema “Denúncias de suspeitas de lavagem de dinheiro por advogados. Que resultados?”, Gonçalo Gama Lobo, managing partner da Gama Lobo Xavier, Luís Teixeira e Melo e Associados, e João Massano, presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados, apresentam-se no segundo painel da Advocatus Summit Porto, que se estreou este ano.

Moderado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus, a conversa entre os dois advogados já está disponível. Veja aqui o vídeo.

https://videos.sapo.pt/rUGLPk8ZvLYkKUpl7Z6u

Até dia 2 de outubro, será lançado no site da Advocatus e ECO, diariamente, um novo painel.

Esta iniciativa é considerada o principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia e contou, nas duas edições em Lisboa de 2018 e 2019, com a participação das principais sociedades de advogados a operar em Portugal. Este ano a edição de Lisboa está marcada para final de novembro.

Os escritórios patrocinadores desta primeira edição da Advocatus Summit Porto são a PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, Cerejeira Namora, Marinho Falcão & Associados, Aguiar-Branco & Associados e a Gama Lobo Xavier, Luís Teixeira e Melo & Associados. Contamos ainda com o patrocínio da Universidade Portucalense.

Conheça aqui o programa da Advocatus Summit Porto

Com Nuno Cerejeira Namora, sócio da Cerejeira Namora, Marinho Falcão & Associados e Maria Emília Teixeira, docente investigadora da Universidade Portucalense, moderado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus;

  • Painel 2 – “Denúncias de suspeitas de lavagem de dinheiro por advogados. Que resultados?”

Com Gonçalo Gama Lobo, managing partner da Gama Lobo Xavier, Luís Teixeira e Melo e Associados e João Massano, presidente do Conselho Regional de Lisboa, da Ordem dos Advogados, moderado por Filipa Ambrósio de Sousa;

  • Talk – “Direito do desporto: Responsabilidade disciplinar objetiva dos clubes e sociedades desportivas”

30 de setembro

Com Raquel Moura Tavares, associada da PRA e Ricardo Costa, advogado do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol;

  • Talk – “Imobiliário: efeito dos fins das moratórias em contexto coronavírus?”

1 de outubro

Com Rita Rocha, sócia da Aguiar-Branco & Associados e Adriano Nogueira Pinto, Diretor Coordenador Regional da Decisões e Soluções – Consultoria Imobiliária;

  • Encerramento: “Faz sentido falar ainda de uma advocacia do Norte?”

2 de outubro

Com Paulo Pimenta, presidente do Conselho Regional do Porto, entrevistado por Filipa Ambrósio de Sousa.

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