Marcelo justifica novo estado de emergência com números de casos e de mortos dos últimos dias
O Presidente da República justificou a decisão tendo em conta "os números de casos e de mortos nos últimos dias impõe uma cuidadosa contenção". Novo estado de emergência vigora até 15 de janeiro.
O Presidente da República renovou, esta quarta-feira, o estado de emergência por mais uma semana, ou seja, até 15 de dezembro, de acordo com comunicado publicado no site da Presidência. Marcelo Rebelo de Sousa justificou a decisão com o agravamento do número de casos e mortos, alertando que é necessária uma “cuidadosa contenção” até que os especialistas analisem o período do Natal.
“Os números de casos e de mortos nos últimos dias impõem uma cuidadosa contenção, ou seja, permanência por uma semana do regime em vigor, até que, entre o dia 12 e o dia 13, se possa decidir acerca de eventual nova renovação, sua duração e conteúdo”, diz.
Relativamente ao Natal, o atual Presidente relembra que ainda há poucos dados sobre “o período decorrido entre 23 e 27 de dezembro, ou seja, o período de alívio de medidas” e também do período relativo ao Ano Novo. Ainda assim, admite que os números recentes são “muito preocupantes”.
“Só no dia 12 serão ouvidos os especialistas” relativamente ao alívio de medidas no Natal e Ano Novo e só aí se poderá retirar conclusões e decidir se o país está, ou não, preparado para sair da emergência. Apesar de ser “vontade de todos nós que o estado de emergência cesse logo que não seja estritamente necessário”, como diz Marcelo, a pandemia continua a acelerar, tendo sido registados 10.027 novos casos esta quarta-feira, o maior valor desde o início da pandemia.
A renovação do estado de emergência até 15 de janeiro foi votada esta quarta-feira na Assembleia da República. Com os votos a favor do PS, PSD e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues (ex-PAN), o prolongamento do estado de emergência foi aprovado.
(Notícia atualizada às 19h23)
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