Allianz Portugal abre canal de assistência aos clientes via WhatsApp

  • ECO Seguros
  • 24 Março 2021

Inserido numa estratégia omnicanal, o novo serviço é gratuito e constitui mais um passo no caminho da digitalização e da aproximação aos clientes da seguradora.

A Allianz Portugal passou a disponibilizar a todos os seus clientes um novo serviço de assistência através da aplicação móvel WhatsApp.

Para a Allianz “a acessibilidade e a proximidade no atendimento aos nossos clientes é fundamental. Procuramos em permanência encontrar as melhores soluções para responder e superar as expectativas dos nossos segurados”, afirmou Gonçalo Melo, Diretor Gestão Cliente, citado em comunicado.

O Whatsapp Allianz estará a funcionar 24h por dia, 7 dias por semana, e vem aumentar o número de canais de comunicação já existentes disponibilizados aos clientes para uma interação cada vez mais direta e próxima com a sua seguradora”, explicou a companhia.

O serviço terá por base a utilização de um sistema de assistência virtual, que vai permitir aos clientes Allianz a obtenção de “respostas em tempo real sobre a utilização dos seguros, contactos de assistência, contratação, simulação e novos produtos”, explica a seguradora. O cliente pode ainda “solicitar a opção de ser contactado por um operador especializado, preparado para conversar em tempo real, garantindo-se assim que a experiência corresponde às suas expectativas e que os clientes conseguem ver esclarecidos os motivos de contacto”, refere a seguradora.

O lançamento do novo “serviço gratuito é mais um passo no caminho da digitalização e da aproximação aos clientes que a Allianz Portugal tem vindo a fazer”, nomeadamente através da implementação de uma estratégia omnicanal.

“Na Allianz procuramos sempre ir de encontro às expectativas dos nossos clientes (…). Queremos acompanhar as principais tendências e como tal este serviço inovador é de enorme importância para nós uma vez que vem reforçar os canais já existentes e permitir uma interação com o cliente mais ágil e em tempo real”, salientou Tiago Pinheiro, Diretor de Marketing da Allianz Portugal.

Alinhada com as novas tendências de consumo, e com o facto de no último ano o contacto digital com os segurados ter aumentado exponencialmente, a Allianz Portugal reforça a resposta às principais questões dos clientes através de um serviço “prestado com base em inteligência artificial e apoio humano”, acrescenta a companhia.

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CIP saúda Portugal no domínio dos fundos europeus, mas pede avanços “noutras frentes”

  • Lusa
  • 24 Março 2021

CIP alertou para a “necessidade de desenvolver, a nível nacional, mas também europeu, instrumentos capazes de reforçar os capitais permanentes das empresas”.

O presidente da CIP, António Saraiva, considerou esta quarta-feira que presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE) “cumpriu o seu papel” no domínio dos fundos europeus, mas avisou que ainda “é necessário avançar noutras frentes”.

António Saraiva, que participava no painel “Fim de Tarde online sobre a presidência portuguesa da UE”, organizado pela Ordem dos Economistas, defendeu que, “em suma”, no domínio dos fundos europeus, “a presidência portuguesa cumpriu o seu papel, contribuindo para que o processo legislativo tenha sido concluído com sucesso”, tanto em relação ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) como ao Quadro Financeiro Plurianual (QFP), o que permitirá que os fundos “cheguem à economia real com a brevidade possível”.

Em relação ao PRR, referiu, “em 12 de fevereiro este regulamento entrou em vigor, passando o jogo para os Estados-membros, que já podem apresentar os respetivos planos”.

Também no que diz respeito aos fundos relacionados com a política de coesão, “coube já à presidência portuguesa concluir as negociações com o Parlamento Europeu e, no início de março, o Conselho aprovou todo o pacote legislativo que rege estes fundos”. Contudo, “só em junho é que se prevê que as redações finais destes regulamentos estejam ultimadas”.

“Também se registaram progressos noutras frentes”, notou o responsável, salientando o programa Horizonte Europa, dotado de 95 mil milhões de euros para atividades de investigação e inovação para 2021-2027, bem como a conclusão do acordo final relativo ao regulamento do InvestEU.

Para António Saraiva, este último instrumento assume uma “grande importância pela alavancagem que proporcionará ao investimento e pelas novas oportunidades que abre em complemento com o PRR e com os acordos de parceria para o apoio à capitalização das empresas” europeias. Contudo, “é necessário avançar noutras frentes”, apontou, considerando que “não basta injetar dinheiro nos Estados-membros se não se criar simultaneamente condições para a recuperação ou crescimento”.

Neste sentido, o dirigente da CIP adiantou que teve a oportunidade de “chamar a atenção” do Governo, hoje mesmo, na reunião com os parceiros sociais de preparação do Conselho Europeu de quinta e sexta-feira, para a “necessidade de desenvolver, a nível nacional, mas também europeu, instrumentos capazes de reforçar os capitais permanentes das empresas”.

Além disso, o responsável lamentou que “a Comissão Europeia tenha adiado uma vez mais a sua comunicação sobre a revisão da política industrial europeia”, afirmando não ter dúvidas de que “o reforço de uma base industrial europeia é fundamental para atingir os grandes objetivos europeus, nomeadamente o da transição digital e ecológica”.

Para tal, “é necessário evitar dependências excessivas, que se tornaram bem visíveis com a pandemia”, defendeu, sublinhando que a UE deve seguir uma abordagem industrial “que favoreça a diversificação e o encurtamento das cadeias de valor sob o impulso das próprias empresas”.

Embora reconheça que, nestas matérias, as responsabilidades estejam sobretudo do lado da Comissão Europeia, António Saraiva sublinhou que “a presidência portuguesa terá certamente oportunidade de fazer exercer a sua influência” nas instâncias europeias.

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Tecnológicas pesam em Wall Street. Nasdaq cai 2%

O dia foi de perdas nas bolsas norte-americanas, particularmente para as cotadas de tecnologia. Apple, Facebook e Netflix registaram quedas de 2%.

Wall Street prolongou as perdas nesta sessão, penalizado pelas fortes quedas das cotadas do setor tecnológico. Declarações do presidente da Reserva Federal norte-americana de que a economia norte-americana deve registar um crescimento superior em 2021 não foram suficientes para animar os investidores.

“Vai ser um ano muito, muito forte no caso mais provável”, disse Jerome Powell, no Senado. “É claro que há riscos para o lado positivo e negativo, mas deve ser um ano muito forte do ponto de vista do crescimento. Num prazo mais longo, temos de aumentar a receita para apoiar os gastos permanentes que queremos fazer”, alertou o presidente da Fed.

O industrial Dow Jones recuou 0,02%, para os 32.418,15 pontos, passando para “terreno” vermelho no final da sessão, enquanto o financeiro S&P 500 perdeu 0,55%, para os 3.889,15 pontos. Já o tecnológico Nasdaq caiu 2,01%, para os 12.961,89 pontos.

Nas quedas, destaque para o setor tecnológico, onde gigantes registaram perdas de 2%. A Apple perdeu 2% para os 120,09 dólares, o Facebook recuou 2,92% para 282,14 dólares e a plataforma de streaming Netflix viu os títulos cair 2,67% para os 520,81 dólares.

Já a Tesla perdeu 4,82% para os 630,27 dólares, no dia em que Elon Musk, “patrão” da Tesla, anunciou no Twitter que a empresa já aceita pagamentos com Bitcoin.

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Casimiro rejeita números de Pedro Nuno Santos. Diz que “nunca enganou o Governo”

O acionista privado da Groundforce, Alfredo Casimiro, rejeita ter tentado enganar o Governo e o Estado português nas negociações.

O acionista privado da Groundforce, Alfredo Casimiro, rejeita ter tentado enganar o Governo e o Estado português nas negociações. A acusação foi feita esta quarta-feira pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação, no Parlamento, onde Pedro Nuno Santos denunciou ainda que o empresário pagou a compra da empresa de handling apenas seis anos depois e já com um encaixe financeiro de 7,6 milhões de euros em comissões. Casimiro diz que tudo foi feito de acordo com o contrato e defende que os números não são esses.

Alfredo Casimiro nunca enganou o Governo e esteve sempre comprometido com uma solução para a Groundforce“, começa por dizer fonte oficial do empresário, ao ECO, em reação à audição parlamentar do ministro. Apesar de não haver “grosseiras mentiras”, diz que as palavras de Pedro Nuno Santos estão “repletas de meias-verdades”.

No processo de negociação de uma solução para os problemas financeiros da empresa de handling, que passaram por várias opções e acabaram por resultar numa venda de equipamentos à TAP, Pedro Nuno Santos acusa Alfredo Casimiro de não ter sido “sério” e de ter tentado “enganar” o Estado e o Governo. O empresário nega, dizendo que o ministro omite que a empresa, entre 2007 e junho de 2012, durante a gestão pública, perdeu 156 milhões de euros.

Por outro lado, o ministro “preferiu referir-se apenas ao valor do fee de gestão” pago pela TAP à empresa de Casimiro. “Outra meia-verdade é o valor do fee de gestão — inferior ao anunciado pelo governante em sede de Comissão Parlamentar: não foram 7,6 milhões, mas sim 5,453 milhões de euros. O Senhor Ministro também preferiu omitir o valor dos impostos entregues ao Estado durante a gestão de Alfredo Casimiro: um total de 170,5 milhões de euros”, defende.

De acordo com o dono da Pasogal e chairman da Groundforce, o contrato de compra e venda celebrado com a TAP foi aprovado pela Autoridade da Concorrência, que impôs um incentivo, para garantir uma gestão “independente da TAP, idónea e capaz de desenvolver a empresa de forma viável e competitiva” devido aos prejuízos dos cinco anos anteriores. “Os pagamentos do fee de gestão foram, portanto, devidamente estipulados no contrato de aquisição“, diz.

Já em relação ao montante pago no negócio, Casimiro valida o número avançado por Pedro Nuno Santos e revela ter pago 3,74 milhões de euros. Confirma ainda que só o fez em 2018, apesar de ter fechado a aquisição em 2012, porque “o contrato previa que só depois da emissão das licenças a garantia bancária on first demand, que existia desde 2012, fosse efetivamente transformada em pagamento”.

(Notícia atualizada às 20h40)

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Seguro britânico regularizou 19% menos sinistros automóveis em 2020

  • ECO Seguros
  • 24 Março 2021

O impacto da pandemia de Covid-19 refletiu-se, no Reino Unido, num decréscimo dos sinistros e indemnizações pagas no ramo automóvel. O valor médio pago por danos corporais aumentou.

O total de indemnizações pagas pelas companhias que operam no mercado do seguro automóvel diminuiu 6%, no Reino Unido, para 8,3 mil milhões de libras esterlinas (cerca de 9,66 mil milhões de euros), indicam estatísticas da Associação dos Seguradores Britânicos (ABI) relativas a 2020.

O gasto das seguradoras decorre de quebra anual de 19% no número de sinistros, para 2,1 milhões de participações, em parte a corresponder a um declínio de 14% no volume de tráfego rodoviário, conforme dados oficiais até junho. Por seu lado, o valor médio das indemnizações por danos corporais cresceu 13%, elevando-se a 12,1 mil libras (cerca de 14 mil euros), estima a associação.

Laura Hughes, responsável pela área de seguros gerais da ABI, observou que a pandemia forçou muitos automobilistas a mudarem os seus hábitos de condução e o impacto dos períodos de confinamento resultante da crise sanitária ficou demonstrado no declínio de sinistros automóveis.

Durante 2020, o preço médio do seguro automóvel (particulares) rondou 465 libras, mantendo-se em mínimos de quatro anos.

James Blackham, CEO e co-fundador da seguradora By Miles, comentou a estatísticas da ABI afirmando que apesar da redução significativa das participações de sinistro devido a uma alteração nos hábitos de condução, muitas seguradoras demoram a indemnizar os segurados. Com o total de pagamentos a descer 6%, face a 2019, Blackham estima que as seguradoras terão poupado perto de 530 milhões de libras ao longo do ano, enquanto apenas um em cada cinco condutores recebeu um reembolso.

Ainda, de acordo com indicadores da ABI relativos aos últimos três meses de 2020, o número de sinistros regularizados caiu 13% em relação ao trimestre anterior para 468 mil processos.

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Marcelo quer medidas para travar especulação nos preços dos testes ao Covid-19

No decreto presidencial, Marcelo Rebelo de Sousa propõe à Assembleia da República a renovação do estado de emergência até 15 de abril.

Marcelo Rebelo de Sousa propôs à Assembleia da República a renovação do estado de emergência por mais 15 dias, ou seja, até 15 de abril. Caso seja aprovada pelo Parlamento, será a 14.ª renovação deste regime excecional em Portugal. O decreto presidencial, já enviado à Assembleia da República, prevê medidas para controlar os preços dos testes ao covid-19 e para o “tratamento de dados pessoais” necessários para os contactos de vacinação.

Com a “situação a evoluir favoravelmente, fruto das medidas tomadas ao abrigo do estado de emergência”, o Presidente da República quer “acautelar os passos a dar no futuro próximo” e, assim, estender o “estado de emergência por mais 15 dias“, lê-se na nota publicada no site da Presidência.

O decreto parlamentar conhecido esta quarta-feira é praticamente idêntico ao do anterior estado de emergência, apresentando algumas nuances. Entre elas, destaca-se o facto de poderem ser adotadas medidas para travar a especulação nos preços dos testes à Covid-19.

“Podem ser adotadas medidas de controlo de preços e combate à especulação ou ao açambarcamento de determinados produtos ou materiais, designadamente testes ao SARS-Cov-2 e outro material médico-sanitário“, refere o decreto.

Esta recomendação pode ser lida à luz das medidas tomadas para acelerar a testagem em massa. Há cerca de duas semanas, o Governo autorizou a venda de testes rápidos de antigénio em farmácias e noutros locais autorizados à venda de medicamentos não sujeitos a receita médica, como, por exemplo, parafarmácias e alguns espaços de bem-estar dos hiper e supermercados.

Estes testes permitem detetar possíveis casos de infeção por Covid-19 através da recolha de uma amostra de fluido das fossas nasais e cuja colheita é feita através de uma zaragatoa (mais pequena do que a utilizada nos testes PCR). Apesar de terem uma sensibilidade inferior aos testes de referência (os PCR), estes testes permitem obter resultados mais rápidos, entre 10 a 30 minutos, pelo que são aconselhados principalmente para rastreio comunitário.

Assim, com esta medida excecional, o Executivo deu “luz verde” a que estes testes possam ser feitos pela população em geral, sem supervisão de um profissional de saúde, como acontecia até agora. Contudo, apesar de Infarmed, INSA e Direção-Geral de Saúde já terem divulgado as orientações relativas à sua comercialização e sobre a comunicação dos resultados, os autotestes ainda não começaram a ser vendidos, já que o Infarmed ainda não publicou a lista sobre os testes autorizados.

Recorde-se que no início da pandemia, a procura por máscaras e geles desinfetantes disparou, e, consequentemente, os preços dispararam também, pelo que para evitar a especulação de preço o Governo decretou a imposição de um limite máximo de 15% na percentagem de lucro destes artigos. Ao mesmo tempo, o Executivo acatou também a recomendação do presidente do PSD, Rui Rio, para reduzir a taxa de IVA de 23% para 6% sobre estes equipamentos de proteção, bem como gel desinfetante.

Presidente prevê tratamento de dados pessoais para a vacinação

A segunda nuance neste decreto prevê medidas também no âmbito da proteção de dados pessoais. O “tratamento de dados pessoais” necessários para a “concretização de contactos para vacinação, entre os serviços de saúde e os serviços municipais ou das freguesias”, está salvaguardado no projeto de decreto enviado ao Parlamento por Marcelo Rebelo de Sousa.

Uma vez mais, o Presidente da República dá atenção à questão da limitação do ruído, a qual não tem tido o devido acompanhamento do Executivo. Assim, propõe que possam “ser determinados”, “níveis de ruído mais reduzidos em decibéis ou em certos períodos horários, nos edifícios habitacionais, de modo a não perturbar os trabalhadores em teletrabalho”.

A insistência num “plano faseado de reabertura”, baseado em “critérios objetivos”, volta a existir da parte de Marcelo Rebelo de Sousa. Uma vez mais, defende que este deverá sempre ser articulado com “testagem, rastreamento e vacinação”. Isto porque, tal como afirma, existem “sinais externos ainda complexos”, razão que motiva o prolongamento deste estado de exceção.

Entre terça e quarta-feira, o Presidente da República esteve a ouvir a posição de todos os partidos, com assento parlamentar, sobre a renovação do estado de emergência. O novo estado de emergência deverá vigorar, segundo a proposta do chefe de Estado, entre os dias 1 de abril e 15 de abril.

(Notícia atualizada às 20h39 com mais informação)

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Margarida Madeira é a nova diretora de people & culture da Nhood Portugal

Margarida Madeira fica responsável pela criação e adoção da cultura da empresa, bem como pelo desenvolvimento de estratégias para integrar os valores da organização ao longo de toda a estrutura.

Margarida Madeira é diretora de people & culture da Nhood Portugal.

Margarida Madeira vai passar a assumir a direção da área de people & culture da Nhood Portugal. A licenciada em Gestão e Administração de Empresas pela Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa fica, assim, responsável pela criação e adoção da cultura da empresa, bem como pelo desenvolvimento de estratégias para integrar os valores da organização ao longo de toda a estrutura empresarial.

A atração e gestão de talento será também uma das suas prioridades, nomeadamente através da aposta no bem-estar e no desenvolvimento dos colaboradores, potenciando a gestão da sua carreira e da sua performance, assim como o desenvolvimento das pessoas através da formação contínua. Nesta lógica, a empresa espera “fortalecer o engagement e a lógica pessoa-empresa-comunidade”, lê-se em comunicado.

“Assumir este cargo, no momento de pandemia que vivemos, representa um duplo desafio. Por um lado, é necessário criar uma cultura organizacional numa empresa muito recente no mercado, com uma equipa com backgrounds diversos, sendo necessário alinhar uma cultura comum a todos, privilegiando e promovendo a diversidade como fator diferenciador. Por outro lado, é necessário fazer esta transformação em regime remoto“, diz Margarida Madeira.

Nesse sentido, é fulcral, repensar também o futuro conceito de workplace, redesenhando a experiência do colaborador, determinantes na interação no pós-pandemia”, acrescenta, sublinhando o compromisso da Nhood Portugal na criação de um impacto positivo, interno e externo, em que se assegura a proximidade e a criação de valor para e com as pessoas que compõem a empresa.

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Webhelp abre 150 vagas em Braga para fluentes em francês

"Ultrapassámos os 500 colaboradores nesta região e, de acordo com o nosso plano de investimento, esperamos criar 300 novos postos de trabalho a médio prazo", diretor o diretor regional norte.

A Webhelp Portugal está a recrutar para 150 vagas nos seus escritórios de Braga. Para este processo, que deverá estar concluído até ao final de maio, a empresa está à procura de candidatos fluentes em francês. No entanto, a médio prazo deverão ser criados mais postos de trabalho nesta região portuguesa.

Para Benoist Voidie, diretor regional norte, este é mais um sinal evidente da aposta estratégica do grupo francês em Braga. “Este processo de recrutamento exemplifica o grau de importância que esta zona do país representa para o negócio da Webhelp em Portugal. Tal como adiantámos em 2020, já ultrapassámos os 500 colaboradores nesta região e, de acordo com o nosso plano de investimento, esperamos criar 300 novos postos de trabalho a médio prazo“, afirma, citado em comunicado.

Desde que se instalou em território nacional, em 2015, a Webhelp já investiu mais de oito milhões de euros em infraestruturas, sobretudo nas regiões de Lisboa e Braga. Ainda recentemente, o grupo anunciou a abertura de dois novos escritórios nestas cidades e comunicou a ambição de chegar aos 3000 colaboradores a operar em Portugal durante os próximos três anos.

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Programa de Arrendamento Acessível só celebrou 367 contratos

Quase dois anos depois de ter arrancado, o ministro da Habitação nota que não é neste programa que o Governo está focado para dar resposta ao arrendamento acessível

O Programa de Arrendamento Acessível (PAA) foi lançado no verão de 2019 mas, desde então, os números têm demonstrado pouco sucesso. Isto porque a iniciativa conta com os proprietários privados e a adesão tem sido baixa. Nestes quase dois anos de PAA, foram celebrados apenas 367 contratos de arrendamento, a maioria com rendas entre 20% a 40% abaixo às praticadas no mercado.

Do universo de contratos assinados, contam-se ainda 33 contratos com reduções de renda superiores a 41%, adiantou esta quarta-feira o ministro da Habitação, durante uma audição no Parlamento.

Os números são baixos, mas Pedro Nuno Santos afirma: “Não é neste programa que estamos focados para dar resposta ao arrendamento acessível”, disse, referindo que em andamento está um “projeto muito mais ambicioso de construção e reabilitação de imobiliário” do Estado.

Antes desta atualização, a secretária de Estado da Habitação tinha adiantado ao ECO, em dezembro, que nessa altura havia 250 contratos de arrendamento celebrados no âmbito do PAA. Nessa altura, Marina Gonçalves disse não estar satisfeita com estes números, mas admitiu que o próprio programa “não é o ideal, mas é o possível”.

Ainda em dezembro, a secretária de Estado adiantou ao ECO que se contavam 900 imóveis de privados inscritos. O PAA conta com a colocação no mercado de imóveis pertencentes a privados, mas cujas rendas sejam 20% inferiores às praticadas no mercado.

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Espanha “não tem revelado interesse na ligação” com Huelva, diz Pedro Nuno Santos

O Governo, e sobretudo os algarvios, querem Vila Real de Santo António ligada a Huelva, mas Espanha não vê muito interesse nessa ligação, adiantou Pedro Nuno Santos.

A inclusão de Portugal no Corredor Mediterrâneo é um desejo do Governo, mas sobretudo dos algarvios. O Executivo afirma ser “fundamental” ligar Vila Real de Santo António a Huelva, mas Espanha não partilha da mesma opinião. Pedro Nuno Santos disse esta quarta-feira que esse é um “trabalho que vai demorar”, devido à falta de vontade do país vizinho.

“Temos aqui um problema com a inclusão de Portugal no corredor mediterrâneo. Somos completamente a favor disso. E achamos incompreensível que o Corredor Mediterrâneo termine em Huelva e não se estenda ao Algarve“, disse o ministro das Infraestruturas, durante uma audição no Parlamento. “O problema é que os espanhóis não têm revelado nenhum interesse e isso dificuldade muito o nosso trabalho”, acrescentou.

A extensão deste corredor ao Algarve é pedida por muitos espanhóis, nomeadamente a Câmara de Comércio de Huelva que, segundo o jornal Diário de Huelva, “proporcionaria benefícios acrescidos a todo o comunidade Autónoma”. O mesmo acontece com as associações empresariais algarvias e da região da Andaluzia, que pedem a criação de uma linha de alta velocidade entre Huelva e Faro, segundo o Dinheiro Vivo.

Contudo, o ministro das Infraestruturas nota que não será possível fazer esta ligação “porque os espanhóis não querem”. E que, assim, esse “trabalho vai demorar”. “Os espanhóis, por várias vezes, deram a entender que não está nos planos a ligação de Huelva a Vila Real de Santo António. E isso é um problema, porque achamos essa ligação fundamental”, continuou Pedro Nuno Santos.

Outro entrave que está a ser colocado por Espanha tem a ver com o “restabelecimento das ligações internacionais dos comboios noturnos”. “É um problema, porque os espanhóis não querem. Não podemos contar com a RENFE e isso levanta problemas de financiamento da nossa operação. É possível de ser enquadrada no Contrato de Serviço Público, mas só até à fronteira”, explicou o ministro.

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Rio diz que Estado foi “burlado” com venda das barragens pela EDP

Rui Rio diz que esta é uma situação "muito grave" para o Governo socialista. Acusa ainda João Matos Fernandes de se "colocar como advogado de defesa da EDP".

O Estado foi “burlado” através do negócio de venda de seis barragens, por parte da EDP à Engie, pelo montante de 2,2 mil milhões de euros. É esta a posição de Rui Rio, que acrescenta ainda que esta situação se apresenta como “muito grave” para o Governo socialista, que em 2007 vendeu um total de 27 barragens pelo montante bastante inferior.

Em declarações proferidas à comunicação social, depois da reunião que teve com o Presidente da República sobre a renovação do estado de emergência, o líder do PSD relembra que a “extensão da exploração”, por mais “treze anos”, de “27 barragens”, rendeu 700 milhões de euros aos cofres do Estado.

Porém, a venda de “apenas seis barragens” por parte da EDP vai resultar num encaixe de 2,2 milhões de euros para a mesma. Face a estes valores, Rui Rio diz que o Estado foi “burlado”. Para o deputado, este é um “assunto muito mal explicado” e “grave para o governo do Partido Socialista”.

O PSD acusa ainda o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, de se “colocar como advogado de defesa da EDP“, ao dizer que a energética “não tem de pagar o imposto de selo, que naquelas circunstâncias qualquer empresa tem de pagar”.

Por outro lado, Matos Fernandes terá ainda sido responsável por “esconder dos portugueses” que o “parecer técnico original”, emitido pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), foi “negativo” e que a venda das seis barragens não podia ocorrer. “Parecer da APA é claro quanto à impossibilidade e às dúvidas”, refere Rio, destacando que só “depois” se deu “a volta por cima” à questão, possibilitando o negócio.

Dizendo que “compete ao primeiro-ministro decidir” se os ministros que compõem o Governo têm condições para manter o cargo, o deputado diz acreditar que o ministro do Ambiente irá manter-se no Executivo. Isto porque as polémicas que envolveram “o ministro Eduardo Cabrita” e a “ministra da Justiça” deixaram claro que “mentir, faltar à verdade não é para o primeiro-ministro muito grave, é normal”, sustenta.

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Proibição de circular entre concelhos antecipada. Começa já às 0h00 de sexta-feira

  • ECO
  • 24 Março 2021

Nos últimos fins de semana, a proibição de circular entre concelhos arrancava às 20 horas das sextas-feiras. Desta vez vai ser mais cedo. Começa logo às 0h00 e mantém-se até depois da Páscoa.

A proibição de circular entre concelhos começa às 00h00 do dia 26 de março e não das 20 horas de sexta-feira, como estava indicado inicialmente no decreto que regulamenta o estado de emergência em vigor até 31 de março.

A retificação foi esta quarta-feira publicada em Diário da República. “É proibida a circulação para fora do concelho do domicílio no período compreendido entre as 20h00 de sexta-feira e as 5h00 de segunda-feira e, diariamente, a partir das 00h00 do dia 26 de março, sem prejuízo das exceções previstas no artigo 11.º do Decreto n.º 9/2020, de 21 de novembro, as quais são aplicáveis com as necessárias adaptações”, pode ler-se na declaração de retificação.

Nos últimos fins de semana, a proibição de circular entre concelhos arrancava às 20 horas das sextas-feiras. Desta vez vai ser mais cedo. Começa logo às 0h00 e será aplicada diariamente até depois da Páscoa.

O primeiro-ministro, António Costa, na apresentação do plano de desconfinamento, já tinha dito que a medida pretendia “garantir que a Páscoa não é um momento de deslocação e de encontro, mas, pelo contrário, mais um momento de confinamento”.

A proibição de circulação entre concelhos do continente, “salvo por motivos de saúde, de urgência imperiosa ou outros especificamente previstos” esteve em vigor no período do Ano Novo e, depois, com o confinamento geral, que entrou em vigor em 15 de janeiro. Mantém-se no próximo fim de semana, sendo que nos dias da semana que acontece a Páscoa será proibido circular entre os concelhos das 0h00 às 5h00 de cada um dos dias.

Segundo o diploma do Governo, existe um conjunto de exceções à proibição de circulação entre concelhos, inclusive deslocações para desempenho de funções profissionais (conforme atestado por declaração emitida pela entidade empregadora ou equiparada), por motivos de saúde e para cumprimento de responsabilidades parentais.

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