Bolsa arranca semana em alta com energia da Galp

PSI-20 inicia semana com ganhos ligeiros, à boleia dos títulos da Galp. Principais praças europeias também estão em alta ligeira com investidores animados pelos estímulos nos EUA.

Com apenas duas cotadas abaixo da “linha de água”, a bolsa nacional iniciou a semana em “terreno” positivo, impulsionada pelos títulos da Galp Energia que somam quase 1%. Os ganhos em Lisboa são, ainda assim, modestos, assim como nas praças europeias nos primeiros minutos de negociação.

O principal índice português, o PSI-20, sobe 0,33% para 4.865,25 pontos, num arranque de sessão em que 14 ações evoluem com sinal mais, sendo que a Novabase está a disparar 7,14% para 3,75 euros no melhor desempenho por cá.

Entre os “pesos pesados” nacionais destaque para a Galp Energia, que ganha cerca de 0,80% para 10,91 euros, numa sessão em que o barril de petróleo valoriza mais de 1%. A EDP, por seu lado, avança ligeiros 0,05% para 4,813 euros.

Por outro lado, as ações da Nos e EDP Renováveis perdem 0,89% e 0,45%, respetivamente, e vão criando alguma indefinição sobre a tendência no PSI-20.

Lá por fora, depois de os EUA terem aprovado o pacote de estímulos de 1,9 biliões de dólares, reforçando a confiança dos investidores em relação a uma aceleração da economia global após o impacto da pandemia, o início da semana também é favorável às principais praças do Velho Continente. O Stoxx 600 soma 0,3%, enquanto os ganhos nas bolsas de Paris e Madrid situam-se entre 0,3% e 0,6%.

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Jeans Redesign. Proteger o ambiente começa nas calças de ganga que usas

  • Capital Verde
  • 15 Março 2021

Uma das marcas que acaba de lançar uma coleção de sete peças de vestuário sustentáveis e com tecido 100% orgânico, inspirada no espírito do programa Jeans Redesign, é a norte-americana Tommy Hilfiger.

Tommy Hilfiger, Lee, Guess, GAP, C&A, H&M, Wrangler, são apenas algumas das mais de 70 principais marcas, fabricantes e fábricas têxteis que aderiram ao movimento e às recomendações do programa Jean Redesign, lançado pela Fundação Ellen MacArthur.

O objetivo é trazer a Economia Circular para o mundo da moda, o que requer novas formas de criar e fazer roupas, para que possam ser duráveis, recicláveis ​​e feitas com bons materiais. “O programa Jeans Redesign está a criar soluções para que as roupas nunca se transformem em lixo. As marcas estão a usar as nossas diretrizes para produzir jeans que estarão disponíveis no mercado em maio de 2021”, explica a Fundação Ellen MacArthur.

Estas “diretrizes” estabelecem os “requisitos mínimos de durabilidade, integridade do material, reciclabilidade e rastreabilidade das peças em ganga, conforme o que foi estabelecido por mais de 80 especialistas em denim”, aplicando os princípios da Economia Circular.

Na prática, estas calças de ganga mais amigas do ambiente são feitas para serem usadas por mais tempo e depois para serem feitas de novo (o seu design permite que se tornem em novos jeans quando os clientes já não os quiserem usar mais). E são ainda menos nocivas para os trabalhadores do setor de vestuário e para o meio ambiente, evitando produtos químicos e processos de produção agressivos.

“O Jeans Redesign é um ótimo exemplo de como todas as roupas podem ser feitas com materiais seguros e renováveis, de como modelos de negócios aprimorados podem aumentar o uso de peças de vestuário e de como roupas velhas podem ser transformadas em novas”, defende a Fundação Ellen MacArthur.

Uma das marcas que acaba de lançar uma coleção de sete peças de vestuário sustentáveis e com tecido 100% orgânico, inspirada no espírito do programa Jeans Redesign, é a norte-americana Tommy Hilfiger. Os modelos já estão à venda no site e a marca garante que o objetivo é aumentar a durabilidade da roupa e torná-la reciclável.

Desta nova coleção sustentável da Tommy Hilfiger fazem parte cinco pares de jeans e ainda dois casacos de ganga, que já se encontram à venda no site oficial da marca. Para conseguirem tornar as peças totalmente recicláveis, foi preciso incluir botões destacáveis, remover os rebites e os fechos de metal e, ainda, eliminar o típico remendo de pele que costumava ser cosido na parte de trás de todas as peças da marca. A juntar a estas mudanças está, também, a opção por tecido 100% orgânico.

“Como uma marca de moda líder, temos a responsabilidade de conduzir a transição para uma economia circular e estamos orgulhosos de trabalhar em conjunto com a Fundação Ellen MacArthur para o conseguir. A sustentabilidade tornou-se uma força impulsionadora da nossa marca e do nosso negócio. Este é apenas um passo no nosso caminho para a criação de produtos totalmente circulares”, afirmou Martijn Hagman, CEO da Tommy Hilfiger Global.

Além das instruções de lavagem e cuidados com as peças de vestuário apresentadas nos bolsos de toda a roupa da Tommy Hilfiger, esta linha conta ainda com dicas para reparar, doar e reciclar a roupa após a sua utilização.

“O lançamento desta coleção é um passo emocionante para uma economia circular da moda, onde as roupas que amamos nunca se tornam desperdício”, disse François Souchet, Make Fashion Circular Lead da Fundação Ellen MacArthur, em comunicado.

“Como líder da indústria da ganga, e uma das primeiras marcas a subscrever o programa Jeans Redesign, Tommy Hilfiger está a demonstrar como podemos trabalhar todos juntos para redesenhar o futuro da moda”, acrescentou.

A Tommy Hilfiger tem vindo a apostar na sustentabilidade da marca de dentro para fora. Mais de 80% dos designers com quem trabalha receberam formação baseada em princípios de design circular. A acrescentar a isso, a marca lançou também recentemente o “Tommy for Life”, um programa que visa recolher artigos de clientes e parceiros para os limpar, arranjar e revender, de forma a torná-los reutilizáveis.

Além de ser a primeira marca a utilizar algodão 100% reciclado em larga escala, a Tommy Hilfiger tem feito mudanças, também, nesta indústria, uma vez que os acabamentos da ganga criada para a marca são feitos com menos água e energia do que os tradicionais.

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Espanha prolonga controlos na fronteira terrestre com Portugal até 6 de abril

  • Lusa
  • 15 Março 2021

Fronteira vai manter-se encerrada até à Páscoa para evitar as tradicionais deslocações de pessoas na “semana santa” entre os dois países.

Espanha prolongou os controlos na fronteira terrestre com Portugal até 6 de abril devido à crise sanitária causada pela Covid-19 e à proximidade da Páscoa, segundo o Boletim Oficial do Estado (BOE).

Segundo a ordem do Ministério do Interior de Espanha, apenas os cidadãos espanhóis e os seus cônjuges ou parceiros registados no registo público e descendentes que vivem ao seu cuidado poderão entrar em território espanhol.

Os residentes e estudantes que estudam em Espanha, os residentes noutros Estados Membros ou países associados de Schengen que se encontram a caminho do seu local de residência habitual e os que se encontram em trânsito para efeitos de trabalho também serão autorizados a entrar.

Da mesma forma, aqueles que possam provar motivos de força maior, uma situação de necessidade ou razões humanitárias, bem como o pessoal estrangeiro acreditado como membro de missões diplomáticas, organizações internacionais e forças de segurança, cujos movimentos estejam relacionados com o seu trabalho, também o podem fazer.

As entradas e saídas do território espanhol através da fronteira terrestre interna com Portugal só podem ser feitas através dos pontos de passagem autorizados e durante as horas estabelecidas.

Esta ordem estará em vigor a partir da 1h00 horas de 16 de março de 2021 até às 00h59 horas de 6 de abril.

O primeiro-ministro português, António Costa, já tinha adiantado que apesar dos níveis da pandemia em Portugal e Espanha permitirem a reabertura da fronteira, ela vai manter-se encerrada até à Páscoa para evitar as tradicionais deslocações de pessoas na “semana santa” entre os dois países.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.649.334 mortos no mundo, resultantes de mais de 119,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.684 pessoas dos 814.257 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Produção industrial da China sobe 35% nos dois primeiros meses do ano

  • Lusa
  • 15 Março 2021

A recuperação da produção industrial na China começou em abril do ano passado e, desde então, este dado não registou nenhuma leitura homóloga inferior ao mês anterior.

A produção industrial da China cresceu 35,1%, em termos homólogos, em janeiro e fevereiro, ilustrando a normalização da atividade económica do país, face às medidas de prevenção contra a Covid-19 adotadas há um ano.

Este avanço atípico, divulgado pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês, deve-se ao facto de a comparação ser feita com os primeiros dois meses de 2020, quando a produção industrial da China afundou 13,5%, devido ao impacto da pandemia da Covid-19.

A cifra ultrapassa a previsão dos analistas, que esperavam uma recuperação em torno de 30%.

O GNE também comparou os dados com os primeiros dois meses de 2019, para excluir os efeitos da pandemia, o que revelou um avanço de 16,9%.

A consultora Capital Economics destaca que a procura do exterior foi um fator favorável, assim como as restrições nas viagens internas, durante o Ano Novo lunar, o que permitiu que as fábricas permanecessem abertas.

A recuperação da produção industrial na China começou em abril do ano passado e, desde então, este dado não registou nenhuma leitura homóloga inferior ao mês anterior.

Segundo os dados do GNE, a produção cresceu mais nas empresas privadas (43,8%) do que nas empresas públicas (23%).

A produção industrial é utilizada na China para medir a atividade de grandes empresas com um faturamento anual de pelo menos 20 milhões de yuan (2,5 milhões de euros).

Entre as três principais categorias em que o GNE divide este indicador, destaca-se o crescimento da indústria transformadora (39,5%), seguida da indústria de produção e abastecimento de eletricidade, gás, aquecimento e água (19,8%) e da mineradora (17,5%).

O fabrico de equipamentos e ferramentas cresceu 59,9% e de alta tecnologia 49,2%.

O GNE também divulgou os dados do setor retalhista, cujas vendas aumentaram 33,8%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

A taxa de desemprego, uma das principais preocupações de Pequim após a pandemia, fixou-se em 5,5%.

Embora o GNE reconheça que as taxas de crescimento são muito altas devido ao efeito da comparação com o período de retração da atividade no ano passado, o organismo apontou que os “principais indicadores cresceram de forma constante e os indicadores macroeconómicos permaneceram dentro de uma faixa razoável”.

A Capital Economics espera que a atividade permaneça robusta a curto prazo, principalmente com a redução das medidas de prevenção contra a Covid-19 – a China não regista nenhum caso por contágio local desde 15 de fevereiro -, o que impulsionará o consumo.

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Sondagem aponta para remodelação do Governo até ao verão

  • ECO
  • 15 Março 2021

Eduardo Cabrita lidera a lista de nomes mais remodeláveis, de acordo com uma sondagem. Mais de metade dos entrevistados defende mudanças no Executivo de António Costa antes do verão.

O primeiro-ministro António Costa deve promover uma remodelação do seu Governo ainda antes do verão, segundo uma sondagem da Intercampus para o Jornal de Negócios (link indisponível), com 56,4% dos inquiridos a defender mudanças no Executivo.

Enquanto 30,7% dos entrevistados não pretende alterações, entre os que defendem uma remodelação do Governo, 42,4% considera que as mudanças devem ocorrer até ao verão, enquanto 38% defende que a remodelação aconteça apenas depois das eleições autárquicas, que ainda não têm data marcada.

Entre os nomes dos ministros mais “remodeláveis” encontram-se Eduardo Cabrita (Administração Interna) e Francisca Van Dunem (Justiça) e Tiago Brandão Rodrigues (Educação)

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Costa avisa portugueses que desconfinar a conta-gotas “não é sair e fazer tudo”

  • Lusa
  • 15 Março 2021

"Recordo que até à Páscoa, inclusive, mantém-se o dever geral de confinamento", alerta António Costa numa mensagem publicada no Twitter.

O primeiro-ministro salientou que o início da primeira fase do desconfinamento, hoje, não é sinónimo de sair e fazer tudo, advertindo que a pandemia ainda é grave e que na Páscoa mantém-se o dever geral de recolhimento.

Estes avisos sobre a situação sanitária do país foram transmitidos por António Costa numa mensagem que publicou na sua conta pessoal na rede social Twitter.

“Entramos hoje na primeira fase do desconfinamento que tem de ser muito prudente, gradual e a conta-gotas. E conta-gotas não é sinónimo de sair e fazer tudo o que gostaríamos de fazer como se não atravessássemos ainda uma grave pandemia“, assinalou.

Na sua mensagem, o primeiro-ministro observou depois que, em matéria de contenção da Covid-19, “esta é uma fase bastante exigente”.

“Recordo que até à Páscoa, inclusive, mantém-se o dever geral de confinamento. Não podemos correr riscos e deitar tudo a perder. A vida e a saúde estão em primeiro lugar”, acrescentou.

O primeiro-ministro, António Costa, apresentou na quinta-feira o plano de desconfinamento, que disse ser “a conta-gotas” e que prevê a abertura esta segunda-feira de creches, ensino pré-escolar e escolas do primeiro ciclo do básico, sendo reaberto ainda o comércio ao postigo e estabelecimentos de estética como cabeleireiros.

O plano prevê novas fases de reabertura em 5, 19 de abril e 3 de maio, mas as medidas podem ser revistas se Portugal ultrapassar os 120 novos casos de infeção pelo novo coronavírus por dia por 100 mil habitantes a 14 dias, ou, ainda, se o índice de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2 ultrapassar 1.

A deslocação entre concelhos para a generalidade da população continua interdita nos dois próximos fins de semana e na semana da Páscoa (26 de março a 5 de abril), e o dever de recolhimento domiciliário vigora até à Páscoa.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.649.334 mortos no mundo, resultantes de mais de 119,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.684 pessoas dos 814.257 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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SNS tem mais 10 mil profissionais de saúde que o ano passado

  • ECO
  • 15 Março 2021

O Serviço Nacional de Saúde tem mais 10 mil profissionais de saúde que em janeiro do ano passado. Apesar do reforço, há muitos contratos a prazo.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) nunca teve tantos profissionais como no arranque deste ano. Em janeiro, o SNS tinha 147.075 trabalhadores, mais 9.889 que no período homólogo, avança o Público (acesso condicionado).

De acordo com os dados mais recentes do Portal da Transparência do SNS, durante os meses da pandemia o número de enfermeiros, assistentes operacionais e médicos cresceu de forma expressiva, principalmente em janeiro, mês que o SNS estava completamente em rutura devido ao aumento de infetados e mortes por Covid-19.

Todavia, apesar do reforço, o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Alexandre Lourenço, lembra que “mais de 60%” dos trabalhadores que foram entrando ao longo dos meses da pandemia foram contratados com contratos a prazo”. Destaca que “houve de facto contratação, principalmente de enfermeiros e de assistentes operacionais, em que a carência era maior, mas muitos contratos são precários.

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Hoje nas notícias: Remodelação, Santana Lopes e SNS

  • ECO
  • 15 Março 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

André Silva vai deixar em junho a liderança do PAN em junho. Mais de 50% dos inquiridos numa sondagem defende que António Costa deve remodelar o Governo. Santana Lopes poderá ser o candidato do PSD à Câmara de Torres Vedras. O SNS nunca teve tantos profissionais como no primeiro mês do ano. O aumento de crimes imputados a vários arguidos da Operação Marquês pode levar à prescrição de várias situações investigadas pelo Ministério Público.

Sondagem aponta para remodelação do Governo com saída de Cabrita

Mais de 50% dos inquiridos numa sondagem defende que o primeiro-ministro António Costa deve remodelar o Governo, com quase metade a mostrar-se favorável a uma remodelação até ao verão e a indicar Eduardo Cabrita (Administração Interna) e Francisca Van Dunem (Justiça) à frente da lista dos ministros mais remodeláveis.

Santana Lopes apontado para liderar lista do PSD em Torres Vedras

Pedro Santana Lopes poderá ser o candidato do PSD à Câmara de Torres Vedras depois de afastada a hipótese de concorrer a Figueira da Foz. Se isso acontecer, o antigo líder dos sociais-democratas, hoje independente após saída do Aliança, irá enfrentar Carlos Bernardes, do PS, que assumiu a autarquia em 2015 após o então líder camarário Carlos Miguel ter sido convidado para o Governo por António Costa. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

André Silva deixa liderança do PAN em junho

André Silva vai deixar em junho a liderança do PAN e o seu lugar de deputado na Assembleia da República, segundo anunciou este domingo num e-mail enviado aos militantes do partido. O dirigente disse que pretende “equilibrar a vida pessoal e familiar com a vida profissional” e que quer “o comboio da paternidade” e defendeu que “as pessoas não devem eternizar-se nos cargos”. André Silva deixará a direção do partido após o congresso que se realiza no dia 5 ou 6 de junho e renunciará também ao mandato no Parlamento “nessa altura”. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

SNS tem mais 10 mil profissionais de saúde que o ano passado

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) nunca teve tantos profissionais. São quase mais 10 mil do que no início do ano passado. De acordo com os dados mais recentes do Portal da Transparência do SNS, durante os meses da pandemia o número de enfermeiros, assistentes operacionais e de médicos cresceu de forma expressiva, principalmente em janeiro, mês que o SNS estava completamente em rutura devido ao aumento de infetados e mortes por Covid-19. Contas feitas, em janeiro deste ano, o SNS tinha 147.075 trabalhadores, mais 9.889 do que no período homólogo. Leia a notícia no jornal Público (acesso pago).

Aumento de crimes na Operação Marquês pode “safar” Sócrates

O juiz Ivo Rosa acrescentou mais crimes a vários arguidos do processo Marquês. Este aumento pode levar à prescrição de várias situações investigadas pelo Ministério Público (MP). Em fevereiro do ano passado, o juiz Ivo Rosa deu a conhecer a alteração da acusação e afirmou que os crimes de fraude fiscal estavam mal contabilizados, enumerou que os do ex-primeiro-ministro, José Sócrates, passavam de três para 10 e os de Santos Silva triplicavam. Ivo Rosa escrevia que “o enquadramento jurídico feito pelo MP quanto aos crimes fiscais está incorreto e inconsistente” e não compreendia porque Sócrates estava acusado de apenas três crimes de fraude fiscal quando, olhando para a acusação, existiam 10, um por cada entrega de IRS entre 2006 e 2015. Com este entendimento, os crimes até 2011 já prescreveram. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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Artistas femininas são as grandes vencedoras dos Grammy 2021

  • Lusa
  • 15 Março 2021

Taylor tornou-se na primeira intérprete feminina a ganhar o Álbum do Ano por três vezes.

As artistas femininas, incluindo Beyonce e Taylor Swift, tiveram uma noite de recordes nos prémios Grammy 2021, um espetáculo repleto de música ao vivo, mas com muito distanciamento social devido à pandemia da Covid-19.

Quatro mulheres ganharam os quatro prémios mais importantes no domingo: Taylor Swift, Billie Eilish e H.E.R..

Swift tornou-se na primeira intérprete feminina a ganhar o Álbum do Ano por três vezes. Nesta edição, venceu a categoria com o álbum “Folclore”.

Billie Eilish ganhou o galardão Gravação do Ano com “Everything I Wanted”, repetindo a vitória de 2020 na mesma categoria.

“I Can’t Breathe” (Não consigo respirar) de H.E.R. levou para casa o prémio de Canção de Ano, um tema inspirado pelos protestos no verão passado, nos Estados Unidos, na sequência da morte do afro-americano George Floyd.

O título remete para a frase que Floyd, sufocado por um polícia durante oito minutos, pronunciou antes de morrer e que se transformou em palavra de ordem contra o racismo e a brutalidade policial.

“Somos a mudança que queremos ver e essa luta que tivemos no verão de 2020 deve continuar”, disse a artista ao receber o prémio.

Meghan Thee Stallion recebeu o Grammy de Revelação do Ano, sendo a primeira artista de rap a triunfar nesta categoria desde Lauryn Hill em 1999.

Beyonce, com a 28.ª vitória, tornou-se a mulher mais premiada na história dos Grammy. Desta vez, a cantora norte-americana conquistou o prémio de Melhor Vídeo Musical com “Brown Skin Girl”.

Harry Styles, que abriu a noite com o êxito “Watermelon Suga”, ganhou o Grammy para Melhor Performance Solo Pop.

Britanny Howard, anteriormente conhecida com a banda Alabama Shakes, ganhou o Grammy de Melhor Música Rock, enquanto Fiona Apple levou para casa dois prémios pelo álbum “Fetch The Bolt Cutters”.

Numa categoria de rock onde artistas femininas voltaram a estar em voga, The Strokes conseguiu ganhar o Melhor Álbum de Rock com “The New Abnormal”.

O veterano do rap Nas conquistou, no domingo, e depois de 14 nomeações, o primeiro Grammy para Melhor Álbum de Rap.

A estrela nigeriana Burna Boy ganhou na categoria Música do Mundo, enquanto Kanye West conquistou o 22.º Grammy, não na categoria ‘rap’ que o tornou famoso, mas com o álbum evangélico “Jesus Is King”, votado Melhor Álbum de Música Cristã Contemporânea.

Entre os nomeados havia três portugueses na corrida: a cantora Maria Mendes na categoria de Melhores Arranjos, Instrumentais e Vocais, e o produtor André Allen Anjos na categoria Melhor Gravação Remisturada, enquanto o DJ e produtor Holly produziu oito temas de um álbum na categoria de Melhor Álbum de Dança/Eletrónica.

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Quer testar os seus trabalhadores à Covid-19? Estas empresas fazem rastreios em massa

Mesmo que o teletrabalho tenha vindo para ficar, o trabalho presencial vai continuar. Para garantir a segurança sanitária, há muitas empresas que oferecem serviços de testagem em massa.

Com o desconfinamento a ser muito lento, o teletrabalho, em situações que assim o permitem, vai manter-se. Para as empresas que precisam de trabalhadores presenciais, as condições de segurança sanitária configuram-se, neste momento, como uma das principais preocupações.

Assim, a realização de rastreios à Covid-19 aos trabalhadores apresenta-se de enorme importância — de forma a perceber se estão infetados ou se, por outro lado, já contactaram anteriormente com o vírus. No primeiro caso, de forma a perceber se um indivíduo está doente no preciso momento da testagem, recorre-se a uma de duas ferramentas: os testes PCR ou os testes rápidos de antigénio. Por outro lado, para se averiguar se alguém já é imune ao novo coronavírus, utilizam-se os chamados testes serológicos.

Várias iniciativas têm surgido, nos últimos meses, com o intuito de oferecer a estas empresas a possibilidade de fazerem uma testagem em bloco dos seus trabalhadores. O ECO reuniu, assim, as entidades que podem realizar, em Portugal, este tipo de rastreios.

Biosurfit

A Biosurfit, empresa que opera na área dos dispositivos médicos e de diagnóstico, sentiu a necessidade de se “reinventar” neste tempo de pandemia. Assim, a organização começou por, em parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa, dar início à realização de testes individuais de despiste à Covid-19, revela ao ECO, Rosa Santos, CEO da Biosurfit.

O projeto foi evoluindo até passar a ser aplicado em contexto empresarial. Neste momento, os serviços da Biosurfit são requeridos em duas situações bem distintas. “Temos empresas que nos contactam quando já têm um caso positivo ou um surto e querem, portanto, testar toda a sua população (…), e temos outras que são proativas e que têm uma testagem semanal, quinzenal ou mensal“, conta Rosa Santos.

Apesar de contarem com “seis postos móveis” espalhados pelo país, o procedimento mais comum passa pelo envio, por parte da Biosurfit, de uma equipa de testagem à empresa em causa, de modo a que esta não precise de “parar a sua atividade” – algo que tem já acontecido de norte a sul de Portugal.

Disponibilizando a possibilidade de realização de testes serológicos, de testes rápidos de antigénio e de testes PCR, a Biosurfit conta, principalmente, com a sua força de trabalho interna, que faz “cerca de 80% do serviço”. Porém, “quando, num mesmo dia, existem dois ou três clientes”, estando “os profissionais” da empresa “todos alocados”, existe a necessidade de recorrer a profissionais de saúde de entidades parceiras, refere a CEO.

MedicisForma

A MedicisForma, que opera no âmbito da Saúde e Segurança em contexto laboral, é uma das empresas que se propôs a ajudar no rastreio da Covid-19. Segundo a informação disponibilizada no seu site, a MedicisForma oferece-se para realizar a testagem em contexto empresarial, através de testes rápidos de antigénio ou de testes rápidos que permitem detetar se o indivíduo já adquiriu anticorpos contra a doença, através de uma análise ao sangue.

Disponível para organizações que pretenderem realizar um “número superior a 10 testes”, a MedicisForma propõe-se a realizar estes testes nas próprias instalações do cliente, com os resultados a serem entregues, de acordo com a informação disponibilizada, em cerca de 15 minutos.

Fight Covid

Desenvolvido em parceria entre a empresa SGS Portugal e a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o projeto Fight Covid tem como sua principal finalidade a “alocação e disponibilização de unidades de resposta rápida” destinadas à “realização de testes Covid-19 a particulares, empresas e outras entidades”, pode ler-se no site da iniciativa.

Dando às empresas a possibilidade de pedirem, por via de agendamento, a realização de cada uma das três tipologias de testagem mais conhecidas – testes PCR, testes de antigénio ou testes serológicos – os resultados destes rastreios são, após a colheita, analisados pelo Centro de Testes de Ciências (CTC) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Proteção Covid-19

Uma outra iniciativa desta natureza é a Proteção Covid-19. Apesar de, tal como conta ao ECO Mário Pinheiro, o responsável pelo projeto, este ter tido como primeira função, desde maio do ano passado, a “comercialização de testes” serológicos e de testes rápidos de antigénio, mais recentemente foi sentida a necessidade de se expandir os serviços disponibilizados.

Sabendo que os testes rápidos de antigénio “correm o risco de, caso não sejam bem executados, gerarem falsos positivos”, Mário Pinheiro optou por estabelecer, a partir de meados de janeiro, “parcerias com vários enfermeiros e enfermeiras capacitadas para a realização do teste”, os quais se deslocam até às empresas, acompanhados de “todos os instrumentos e dos equipamentos de proteção individual” necessários para realizar a testagem.

Neste momento, o projeto disponibiliza dois tipos de rastreio: com testes rápidos serológicos, através do sangue, e de testes rápidos de antigénio, com recurso a zaragatoa. Porém, Mário Pinheiro revela que, “na próxima semana”, o projeto espera receber uma encomenda de um outro tipo de teste rápido de antigénio, menos invasivo.

Este meio de testagem, “já certificado pela CEE e registado pelo Infarmed”, dá a possibilidade das “pessoas se testarem a elas próprias”, na medida em que a zaragatoa utilizada para o efeito apenas necessita de ser inserida “cerca de três centímetros dentro da narina” do indivíduo.

Segundo Mário Ferreira, é entre as “empresas que não têm condições para estar em teletrabalho” que se regista uma maior procura deste serviço de testagem em contexto laboral, destacando-se nomeadamente as áreas da “contabilidade, advocacia e construção civil”. As escolas privadas, “que à partida terão de começar a testar de forma independente”, também deverão começar a aderir a este tipo de serviços.

Unilabs

O Programa Unilabs Protect destina-se também a todas as organizações que pretendem testar os seus colaboradores, mediante marcação prévia e nas unidades de testagem próprias da Unilabs, empresa de Diagnóstico Clínico. De acordo com a informação disponibilizada no site da empresa, existem unidades de testagem nas principais capitais de distrito do país, com grande parte delas a funcionar em modelo Drive Thru.

Por via dos testes PCR, com recurso a zaragatoa, a Unilabs propõe-se assim a ajudar as empresas a “identificar portadores do vírus”, comprometendo-se a enviar os resultados dos testes “para o cliente num prazo de 24 horas”, por e-mail ou por mensagem telefónica (SMS). Além do mais, após a testagem, os trabalhadores da empresa não têm de realizar qualquer tipo de pagamento, sendo esse “feito posteriormente pela empresa”, adianta a Unilabs no seu site.

covidtesterapido.pt

A plataforma covidtesterapido.pt, que permite ajudar indivíduos a saberem onde podem ser testados e o preço associado a esse procedimento, oferece também algumas soluções para empresas. Como conta ao ECO João Monteiro, o criador da página, esta plataforma propõe-se fazer a ponte entre as empresas que pretendem ver os seus trabalhadores testados e os prestadores de serviços de testagem.

Assim, contando neste momento com “cerca de 80 parceiros” de norte a sul do país, que “mobilizam equipas” para irem “às empresas fazer essa testagem”, a plataforma covidtesterapido.pt coloca o foco no rastreio através de testes rápidos de antigénio, por serem aqueles que dão às empresas a possibilidade de “detetarem o mais rapidamente possível possíveis surtos e de controlá-los no momento”.

De acordo com João Monteiro, todos os prestadores de serviço responsáveis pela testagem através desta plataforma são “certificados pela entidade reguladora de saúde e pelo Infarmed”, sendo os testes realizados por profissionais de saúde, de forma a garantir uma “rastreabilidade dos testes”. Algo que é muito importante porque, tal como alerta, “se uma pessoa fizer o teste a si próprio, pode acabar por não comunicar o seu caso” às autoridades competentes.

Atlanticare

Também a Atlanticare, empresa de serviços externos de Segurança e Saúde no Trabalho, viu na testagem em bloco de organizações uma boa oportunidade de negócio. Deste modo, apresentam-se como intermediários entre as empresas que procuram estes serviços de testagem e os laboratórios clínicos, que realizam efetivamente esses testes e comunicam os seus resultados às autoridades de saúde.

Como explica através do seu site, a empresa tem diversas “Unidades Móveis de intervenção rápida” aptas para se deslocarem a empresas espalhadas por todo o país, para a realização de rastreios através de testes PCR. Para que tal seja possível, conta com o apoio de “laboratórios de referência”, disponibilizando os “resultados em 24 horas”.

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Apoio técnico e qualidade de serviços dominam reclamações

  • Lusa
  • 15 Março 2021

Setores mais reclamados, como as telecomunicações, "continuam lá", no pódio dos mais reclamados, mas regista-se uma mudança, com o online a crescer nos bens ao consumo.

Os serviços de apoio ao cliente e a qualidade dos serviços são os temas mais reclamados este ano pelos consumidores à Deco, quando antes da pandemia eram a mudança de comercializador, as práticas comerciais desleais e as garantias.

O balanço da associação para a defesa do consumidor, no dia mundial dos direitos do consumidor, é feito com base nas reclamações recebidas em janeiro, fevereiro e nas duas primeiras semanas de março, deste ano, comparadas com igual período de 2020, ainda antes da pandemia.

“A qualidade dos serviços [de energia e telecomunicações] e a necessidade um apoio [técnico] ao cliente, célere e eficaz, aumentaram face a anos anteriores. E questões relacionadas com práticas comerciais, alterações de contratos, diminuíram”, afirmou à Lusa a jurista da Deco Ana Sofia Ferreira.

A razão, explica, é existir neste momento menos movimentação, por haver menos consumidores a solicitar mudanças como a de operador de telecomunicações.

“Os consumidores o que querem é serviços a funcionar“, disse, precisando haver maior necessidade de uma resposta “mais rápida” do apoio ao cliente, pois esperar 72 horas para repor o serviço de internet, como preveem os contratos em vigor, significa não poder trabalhar três dias, nem os filhos terem escola.

Os dados da associação mostram que a pandemia mudou o foco das reclamações de consumidores e, além do apoio ao cliente, questões de faturação tiveram um peso mais acentuado do que o habitual em 2020 e anos anteriores, face à diminuição de rendimentos provocada pela pandemia da doença Covid-19.

“O grande volume de reclamações e pedidos de ajuda estão ligados à faturação, e de forma mais acentuada, por causa da mudança de rendimentos. Mas também devido à mudança de hábitos de consumo”, que motivou uma alteração dos contactos à Deco “sobre energia e casa”, face ao aumento de contas por causa do frio registado no início deste ano, para aquecer a casa.

A Deco diz ter analisado apoios, faturas e reclamações de consumidores, nomeadamente sobre a recusa de tarifa social ou plano de pagamentos de dívidas.

Também o facto e não haver vendas ao domicilio, ou por telefone, devido às restrições da pandemia, diminuiu as reclamações que chegaram à associação sobre práticas comerciais desleais, segundo a jurista.

A Deco defende que os setores mais reclamados, como as telecomunicações, “continuam lá”, no pódio dos mais reclamados, mas regista-se uma mudança, com o online a crescer nos bens ao consumo, assim como as preocupações com a qualidade do serviço e a eficácia do apoio ao cliente.

A jurista da Deco salienta que a pandemia, por obrigar os consumidores a estar “fechados em casa”, alterou a dimensão de preocupações com a qualidade de serviço e a necessidade de um apoio técnico rápido que resolva os problemas de forma eficaz.

Nos bens de consumo aumentaram as reclamações relacionadas com o online, uma tendência que já se registava mas cujo processo a pandemia acelerou, reconhecendo a Deco o esforço que as empresas têm feito para se adaptar à nova realidade, para não acontecer, como no ano passado, prazos de entrega de 30 dias de bens alimentares.

“Há uma mudança de hábitos de consumo que tem de ser acompanhada pelas empresas”, defendeu a jurista, considerando que o caminho do comércio ‘online’ já não deverá recuar, mas tudo aponta para que, cada vez mais, “a transição digital é para ficar”.

“Em janeiro e fevereiro não tivemos tantos constrangimentos como no ano passado. As empresas estão mais bem preparadas, mas muitas ainda em fase de preparação”, concluiu, adiantando que, um ano após o inicio da pandemia, continuam a registar-se problemas nas vendas online, nomeadamente quanto ao cumprimento de prazos de reembolso e na resposta atempada aos consumidores.

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5 coisas que vão marcar o dia

No dia em que arranca a primeira fase do desconfinamento vão ser conhecidos indicadores como a atividade turística no país e a evolução do crédito ao consumo.

No dia em que arranca a primeira fase do desconfinamento, com a reabertura das creches, cabeleireiros e livrarias, serão conhecidos dados sobre a atividade turística e a evolução do crédito ao consumo. Pela Europa, o Eurogrupo vai reunir para discutir o impacto da pandemia e os apoios avançados, sendo que o gabinete de estatísticas da União Europeia vai também divulgar indicadores da atividade económica.

Arranca primeira fase do desconfinamento

Começa esta segunda-feira a primeira fase do desconfinamento, que contempla a reabertura de creches, jardins de infância e primeiro ciclo. Vão também poder abrir portas lojas de comércio local de bens não essenciais para venda ao postigo e serão retomadas as atividades de cabeleireiro, barbearia e similares.

Como é que a pandemia afetou o turismo?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai confirmar os dados relativos à atividade turística em janeiro. No mês de janeiro, quando entrou em vigor um novo confinamento geral no país, tanto o número de hóspedes como as dormidas registadas em Portugal no primeiro mês do ano caíram cerca de 78%, segundo a estimativa rápida divulgada pelo INE. O Eurostat vai também divulgar dados sobre as estadias turísticas em 2020.

Como evoluiu o crédito ao consumo?

O Banco de Portugal divulga esta segunda-feira os dados relativos à evolução dos novos créditos ao consumo durante o primeiro mês do ano. Em 2020, o crédito ao consumo concedido foi o mais baixo desde 2015. Foram concedidos apenas 470 milhões de euros em financiamento em dezembro, uma redução expressiva face ao mês anterior, mas principalmente na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Eurostat divulga atividade económica na UE

O Eurostat publica esta segunda-feira dados para análise económica de curto prazo, onde mostra a evolução da atividade económica na União Europeia, na Zona Euro e nos Estados-Membros. Este documento é publicado mensalmente e permite ver um quadro sintético da situação macroeconómica no passado recente.

Eurogrupo discute medidas de apoio orçamental

O Eurogrupo, que junta os ministros responsáveis pelas Finanças dos Estados-membros da Zona Euro, vai reunir, sob a presidência de Paschal Donohoe, ministro das Finanças da Irlanda e presidente do Eurogrupo. Na ordem de trabalhos encontram-se os impactos setoriais e mudanças estruturais na Zona Euro devido à Covid-19, bem como um ponto de situação das medidas de apoio orçamental.

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