Hoje nas notícias: Banca, Autárquicas e TAP

O Banco de Portugal vai rever a avaliação dos gestores da banca, acelerando os processos de recondução. Destaque ainda para a João Leão, que afasta uma descida do IRS, mas também é contra um “imposto solidário”, enquanto Ramiro Sequeira, CEO interino da TAP, põe de lado uma revisão do plano de reestruturação. Na corrida à Câmara de Lisboa, Medina leva larga vantagem sobre Carlos Moedas.

Recondução de gestores na banca será mais rápida

O Banco de Portugal (BdP) prepara-se para criar um regime simplificado de avaliação em casos de recondução. Em vez de o processo arrancar do início, o gestor que seja reconduzido no cargo terá só de atualizar a sua informação junto do regulador. As novas regras foram criadas para substituir o Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF).

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

João Leão afasta imposto solidário

O ministro das Finanças, João Leão, revelou o que pensa sobre a ideia de criar um imposto solidário em Portugal, que tenha como objetivo reduzir as assimetrias: “Penso que não ajudaria. Não era benéfico para o debate da questão do aumento de impostos. Iria criar instabilidade, incerteza e menor confiança, o que não seria positivo para a recuperação”, afirmou, em entrevista ao Expresso. A ideia tem sido proposta por alguns economistas, entre os quais Susana Peralta, professora de economia na Nova SBE.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Plano de reestruturação da TAP não terá de ser revisto

Ramiro Sequeira, CEO interino da TAP, diz, em entrevista, que a empresa não terá de rever o plano de reestruturação, mesmo face à retoma aquém do esperado. “Esperamos que o processo esteja terminado em maio. Não há nada que faça levantar a bandeira do alerta ou que as coisas não corram como previsto, mas a palavra final é da DG Comp [Direção-Geral da Concorrência europeia].” Falando da pandemia, relembrou dois dos principais mercados para os quais não a TAP não pode voar atualmente: EUA e Brasil. Ainda assim, acredita que depois da pandemia a TAP esteja pronta para dar luta à concorrência.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Governo reforça apoio às empresas no PRR

A versão final do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) prevê que possa haver um reforço dos apoios às empresas, depois de críticas por parte de responsáveis do setor privado. O Governo contabiliza estes apoios em cerca de 30% dos 14 mil milhões de euros a que o país terá direito. Ora, o documento será apresentado hoje ao Presidente da República e prevê que, caso haja procura suficiente para as chamadas Agendas Mobilizadoras para a Inovação, seja então reforçada a componente de empréstimos às empresas. E mesmo que o Estado tenha de devolver o dinheiro a Bruxelas, tal não implica, necessariamente, que o peça de volta às empresas que receberam esses apoios.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Sondagem dá larga vitória Medina em Lisboa

Uma sondagem da Intercampus para o recém-lançado jornal Novo dá uma vitória de 46,6% ao socialista Fernando Medina nas eleições Autárquicas para a Câmara Municipal de Lisboa. O potencial resultado é quase 21 pontos percentuais acima dos 25,7% que atribui ao social-democrata Carlos Moedas, candidato apoiado pelo PSD e CDS.

Leia a notícia completa no Novo (acesso condicionado).