Juros da casa tocam valor mais baixo de sempre nos 0,841%
Considerando a globalidade dos contratos destinados à compra de casa, a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se nos 0,841% em março. É um novo mínimo histórico.
Os juros implícitos do crédito da casa voltaram a cair em março, atingindo um novo mínimo histórico. De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos fixou-se nos 0,841% no terceiro mês do ano.
“A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 0,841% em março (0,853% no mês anterior). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 0,716% em fevereiro para 0,705% em março“, avança o gabinete estatístico.
Consultando o histórico do INE, que recua até janeiro de 2009, fica claro que os 0,841% registados em março para a globalidade dos contratos de crédito à habitação se tratam do valor mais baixo alguma vez registado. Um novo mínimo histórico foi, portanto, fixado.
Taxas de Juro implícitas no Crédito à Habitação por Período de Celebração dos Contratos
Olhando para a componente mais relevante no conjunto do crédito à habitação, que é precisamente a taxa de juro implícita para os contratos de financiamento de aquisição de casa, vemos como esta também desceu, para os a 0,858% — uma descida de 1,4 pontos base em comparação com fevereiro. Os juros são ainda mais baixos no caso dos contratos celebrados nos últimos três meses, na ordem dos 0,696%.
No terceiro mês do ano, o valor médio da prestação vencida subiu, para a totalidade dos contratos, ao contrário do que tinha ocorrido no mês anterior. Um aumento de dois euros, para os 228 euros, foi registado em março, com 82% (188 euros) desse valor a corresponder a capital amortizado, ao passo que os restantes 18% (40 euros) dizem respeito ao pagamento de juros.
Também o capital médio em dívida por parte dos clientes subiu, para a globalidade dos contratos. Em março, esse montante chegou aos 55.671 euros, uma subida de 224 euros face ao mês anterior. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio do capital em dívida foi de 113.826 euros, menos 857 euros que em fevereiro. Relembre-se que este indicador, para contratos celebrados nos últimos três meses, atingiu em fevereiro os 114.683 euros, um máximo histórico.
(Notícia atualizada às 11h29 com mais informação)
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