Consumo e rendimento das famílias na UE e Zona Euro recuam no 4.º trimestre de 2020

  • Lusa
  • 29 Abril 2021

Na Zona Euro, o rendimento ‘per capita’ diminuiu 2,9%, após um aumento de 12,4% no trimestre anterior e face a um recuo homólogo de 0,3%.

O consumo e o rendimento das famílias por habitante recuaram, no quarto trimestre de 2020, tanto na Zona Euro quanto na União Europeia (UE), segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, na Zona Euro, o rendimento per capita diminuiu 2,9%, após um aumento de 12,4% no trimestre anterior e face a um recuo homólogo de 0,3%.

Por seu lado, o rendimento familiar real por habitante recuou 0,8% no quarto trimestre de 2020, após um aumento de 4,2% no período anterior e uma quebra de homóloga de 0,5%.

Na UE, o consumo real das famílias per capita diminuiu 2,7% no quarto trimestre de 2020, face ao aumento de 11,7% no anterior e à diminuição de 0,3% no período homólogo.

Ao mesmo tempo, o rendimento familiar real per capita diminuiu 0,3% no quarto trimestre de 2020, após um aumento de 3,5% no terceiro trimestre de 2020 e de 0,1% nos últimos três meses de 2019.

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Parlamento Europeu pede urgência na tributação às gigantes tecnológicas

  • Lusa
  • 29 Abril 2021

“As regras tributárias internacionais desatualizadas precisam ser revistas e incluir uma taxa mínima de imposto sobre as sociedades.," apontam os eurodeputados, pedindo urgência na tributação.

O Parlamento Europeu defendeu esta quarta-feira urgência na tributação à economia digital, incluindo gigantes tecnológicas, sublinhando que “os impostos devem ser pagos onde se gera realmente valor” e que a União Europeia (UE) deve avançar sozinha perante desacordo internacional.

“As regras tributárias internacionais desatualizadas precisam ser revistas e incluir uma taxa mínima de imposto sobre as sociedades. A UE deve agir sozinha caso as negociações globais falhem”, salienta a assembleia europeia, numa resolução hoje aprovada.

No documento – que contou com 549 votos a favor, 70 contra e 75 abstenções – numa votação na sessão plenária do Parlamento Europeu, em Bruxelas, os eurodeputados vincam que “as regras tributárias internacionais estabelecidas no início do século XX não são adequadas para a economia digital”, pelo que “é urgente a criação de uma taxa mínima para os impostos sobre as sociedades a nível global”.

“Se não existirem avanços a nível internacional, a UE deve agir sozinha” para garantir que “os impostos são pagos onde se gera realmente valor”, sustenta a assembleia europeia.

Em causa está a proposta que está há vários meses em discussão na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) relativa a impostos adaptados a uma economia cada vez mais globalizada e digitalizada.

Na resolução do Parlamento Europeu, os eurodeputados propõem que “uma taxa mínima efetiva de imposto seja fixada a um nível justo e suficiente para desencorajar a transferência de lucros e prevenir a concorrência fiscal prejudicial”.

A este respeito, a resolução “acolhe favoravelmente a recente proposta da administração dos Estados Unidos de uma taxa global de imposto sobre as sociedades de 21%”, segundo a nota enviada à imprensa.

As negociações ao nível da OCDE deveriam ser concluídas até ao terceiro trimestre deste ano, mas caso não aconteça os eurodeputados “insistem que a UE deve desenvolver a sua própria posição de emergência, que entraria em jogo caso as negociações globais não apresentem resultados até ao final do ano”.

Em meados de 2021, a Comissão Europeia deve ainda apresentar uma proposta de imposto sobre os serviços digitais e um roteiro que considere diferentes cenários, com ou sem acordo a nível da OCDE.

Na sequência da crise financeira anterior e de se tornarem públicas essas práticas de evasão e elisão fiscal, nomeadamente cometidas por ‘gigantes’ tecnológicas, os países do G20 (grupo das principais economias do mundo) decidiram avançar com discussões ao nível da OCDE. O objetivo é, então, exigir impostos às multinacionais digitais que, atualmente, domiciliam as receitas onde o regime fiscal lhe és mais vantajoso.

Neste momento, decorrem então negociações ao nível da OCDE, organização esta que lançou um programa de trabalho para os desafios fiscais decorrentes da digitalização, prevendo uma nova repartição dos direitos de tributação, novas regras sobre a repartição dos lucros e ainda medidas para assegurar um nível mínimo de tributação.

Ao nível da UE, a Comissão Europeia chegou a propor novas regras de tributação dos serviços digitais, mas não houve consenso no Conselho sobre esta matéria.

Em meados de março, a presidência portuguesa do Conselho e a Comissão Europeia manifestaram-se convictas de que, com a mudança de posição da nova administração norte-americana, será possível alcançar “em meados” deste ano um acordo global sobre a tributação da economia digital.

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Línea Directa estreia na Bolsa a subir 30%. Não descarta aquisições

  • ECO Seguros
  • 29 Abril 2021

“Valemos muito mais do que os 1 434 milhões de euros da valorização que nos foi atribuída”, afirma Miguel Ángel Merino. O administrador delegado antecipa entrada em outros ramos de seguro.

A Línea Directa, seguradora controlada pelo Bankinter, estreou-se na bolsa espanhola (BME). Além da Mapfre e da Catalana Occidente, a seguradora que tem o banco e a sociedade Cartival (de Jaime Botín) como os maiores acionistas, emerge como a terceira espanhola a negociar no mercado de capitais.

O título estreou-se a 29 de abril, transitoriamente a negociar no Ibex 35 (a partir do dia seguinte integrará a lista do Mercado Contínuo) e a subir até 30% nas primeiras horas de negociação, cotando em torno de 1,7 euros/ação, contra 1,318 euros por título no começo da jornada na bolsa de Madrid. A valorização do papel significa mais-valias consideráveis para os detentores de capital da companhia que, cindida do banco, prometeu que distribuirá 70% dos lucros de cada exercício.

Com a admissão ao mercado acionista (82,6% do capital social da companhia), Línea Directa Aseguradora não se liberta do acionista do Bankinter (que continua a deter 17,4% do capital da seguradora), mas ganha independência estratégica e transparência, ao mesmo tempo que reforça a estrutura de capital. A transação na bolsa demonstrará que o banco e a seguradora “valem mais em separado do que juntos,” disse Ángel Merino, administrador delegado da companhia em entrevista ao jornal El País.

A seguradora, com 25 anos de atividade e 3,2 milhões de clientes, assume ter a Mutua Madrileña como único concorrente, por operarem as duas um sistema de vendas sem mediadores.

A caminho da BME já apresentava 35% de rentabilidade sobre capitais próprios, o RoE “mais alto da Europa”. Esta vantagem, explicou Merino, decorre da gestão do rácio de gastos e de sinistros da companhia (dotada de sofisticada seleção de riscos e utilização de big data), que melhora em “quase 10 pontos” o da concorrência. Por isso, conclui, é que a seguradora pode oferecer preços até 30% mais competitivos que a média do mercado.

A companhia fatura cerca de 900 milhões de euros, números que alcançou unicamente por via orgânica, sem realizar aquisições ou fusões. Em resultado da [nossa] estratégia “somos um valor anticíclico atrativo, com altas perspetivas e crescimento e rentabilidade”.

Questionado sobre a eventualidade de ser alvo de uma OPA (Oferta Pública de Aquisição), Miguel Ángel admitiu que “tudo se compra e se vende”, mas foi adiantando “valemos muito mais do que os 1 434 milhões da valorização que nos foi atribuída” na operação de admissão ao mercado acionista.

Com o impulso que a companhia espera ganhar enquanto cotada, confia poder concretizar ambição de crescer para outros ramos, além de automóvel, habitação e, mais recentemente, o seguro saúde: “interessam-nos negócios de grande crescimento e de distribuição massiva.” Os ramos funeral e Vida, embora mais complexos na componente financeira, “encaixam nessa definição,” esclareceu o responsável acrescentando “não descartamos nada, tudo está ser estudado.”

Quanto à possibilidade de a Línea Directa comprar outra companhia, Merino não desarmou: a empresa sente-se “mais confortável” a crescer organicamente, “mas nada está descartado.”

Dias antes da estreia no mercado bolsista, os números da Línea Directa ainda foram divulgados pelo Bankinter, os últimos antes da cisão. A seguradora alcançou 39,4 milhões de euros antes de impostos no primeiro trimestre (1ºT), mais 2,2% do que o resultado de igual período em 2020.

O desempenho da seguradora no 1ºT representou 24,5% do lucro reportado pelo banco que, após a admissão da seguradora ao mercado de capitais (BME), manterá cerca de 17% de participação acionista na Línea Directa Aseguradora.

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OCDE: Estado português fica em média com 27,4% do salário bruto

Portugal continua entre os países da OCDE que mais cobra em IRS e contribuições para a Segurança Social. Em média, o trabalhador português leva para casa 72,6% do salário bruto.

Em 2020, o trabalhador português com um salário médio e sem filhos levou para casa 72,6% do seu salário bruto e o Estado ficou com 27,4% em IRS e Taxa Social Única (contribuição para a Segurança Social). Esta estatística da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico), divulgada esta quinta-feira no relatório “Taxing Wages 2020”, pretende calcular a carga fiscal que incide sobre o fator trabalho nas economias avançadas para diferentes perfis de rendimentos e de composição do agregado familiar.

Estes valores relativos ao ano passado representam um agravamento da carga fiscal sobre o fator trabalho em Portugal, em linha com o que aconteceu ao conceito mais abrangente de carga fiscal que atingiu um novo recorde. Em 2019, os trabalhadores portugueses entregavam, em média, 26,9% do seu rendimento bruto ao Estado, levando para casa os restantes 73,1%. Já nesse ano esta carga fiscal sobre o fator trabalho tinha aumentado.

É de realçar que este cálculo da OCDE tem em conta apenas as taxas de retenção na fonte aplicadas aos salários brutos dos trabalhadores portugueses, excluindo o acerto de IRS que é feito no ano seguinte e que, em alguns casos, traduz-se numa fatura fiscal mais baixa quando há lugar a um reembolso.

Os 27,4% do rendimento bruto entregues ao Estado dividem-se entre 16,4% para o IRS (imposto sobre o rendimento) — a percentagem mensal aplicada ao salário médio em Portugal — e 11% para a contribuição da Segurança Social, uma percentagem que é igual para todos os trabalhadores.

Fonte: OCDE, “Taxing Wages 2020”. Percentagem do rendimento bruto pago em IRS e na contribuição para a Segurança Social a cargo do trabalhador.

Estes valores ficam acima da média da OCDE em que a carga fiscal sobre o fator trabalho situa-se nos 24,9%, dividindo-se entre 15,1% para o IRS e 9,7% para a Segurança Social. Ainda assim, Portugal é o 16.º sexto país da OCDE com uma taxa mais elevada, ficando perto da média e quase a meio da tabela dos 37 países da OCDE. O valor mais elevado pertence à Alemanha (38,9%) e o valor mais baixo à Colômbia (0%).

Em Espanha, o trabalhador médio leva para casa 78,9% do salário bruto, entregando os restantes 21,1% ao Estado espanhol na forma de impostos (14,8%) e de contribuições para a Segurança Social (6,4%).

Em Portugal, o atual Governo definiu como objetivo no seu programa avançar com um desagravamento do IRS para a classe média durante a atual legislatura, mas a crise pandémica veio alterar os planos do Executivo. Inicialmente a medida foi adiada, mas neste momento não se sabe se poderá avançar. “Não podemos ignorar que a crise mudou radicalmente as questões que se lançaram ao país. Fez-nos reponderar as nossas prioridades, sobretudo no próximo ano”, disse o ministro das Finanças em entrevista ao Expresso este mês.

Contando com TSU do empregador, Estado fica com 41% dos rendimento bruto

A OCDE faz a mesma análise à carga fiscal sobre o fator trabalho, mas contabilizando a contribuição para a Segurança Social feita pelo empregador. Em Portugal, é normal referir-se ao rendimento bruto sem ter em conta a TSU.

Colocando esta contribuição na equação, os números mudam: para um trabalhador sem filhos a auferir o salário médio da economia portuguesa, o Estado fica com 41,3% dos custos laborais totais. Esta percentagem é repartida entre 13,2% (em média) para o IRS, 8,9% para a contribuição para a Segurança Social a cargo do trabalhador e 19,2% a cargo da empresa. Ou seja, dito por outras palavras, o salário líquido do trabalhador médio em Portugal corresponde a 58,7% dos custos laborais totais.

Portugal surge como o 11.º país da OCDE, entre mais de 30 países, em que o Estado fica com uma parcela maior do rendimento dos trabalhadores. O país com a maior carga fiscal sobre o fator trabalho é a Bélgica (51,5%), seguindo-se a Alemanha (49%), a Áustria (47,3%), França (46,6%) e Itália (46%). Até chegar a Portugal surgem ainda países como a República Checa (43,9%), Hungria (43,6%), Eslovénia (42,9%), Suécia (42,7%) e a Letónia (41,8%).

No fim da lista está a Colômbia com uma carga fiscal de 0%, o Chile com 7% e a Nova Zelândia com 19,1%. A média da OCDE é de 34,6%, distribuída por 13,1% para o IRS, 8,3% para a contribuição da Segurança Social a cargo do trabalhador e 13,3% a cargo do patrão. Os três valores ficam abaixo do que se regista em Portugal.

Entre os países da OCDE o panorama é muito diversificado: a Dinamarca, por exemplo, aposta tudo no IRS e não tem contribuições para a Segurança Social; já a Polónia, o Japão e a Eslováquia têm um IRS baixo, preferindo tributar mais nas contribuições para o sistema de proteção social.

Portugal é dos países que maior benefício fiscal dá a quem tem filhos

Em 2020, a diferença entre a taxa de IRS paga por contribuintes com filhos e a paga por solteiros sem dependentes continuou a ser uma das mais altas da OCDE. Neste caso, o Estado fica apenas com 21,3% do salário bruto, dividido entre 10,3% para o IRS e 11% para a TSU.

O trabalhador com um salário médio, mas com filhos, leva para casa 78,7% do salário bruto, mais seis pontos percentuais do que o trabalhador sem filhos. Esta discriminação positiva dos agregados familiares com filhos até diminuiu em 2020, mas continua a ser uma das mais expressivas da OCDE.

Ainda assim, mesmo os trabalhadores portugueses com um salário médio e com filhos pagam uma percentagem maior de impostos e contribuições do que na média da OCDE: 18,1%. Esta discriminação positiva é significativa em quase todos os países da OCDE, com a exceção do México (o valor é igual com ou sem filhos) ou do Chile, Grécia, Israel e Turquia onde a diferença é inferior a três pontos percentuais.

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Moderna vai produzir 3 mil milhões de doses de vacinas Covid-19 em 2022

A Moderna anunciou que vai aumentar a capacidade de produção de vacinas contra a Covid. Até 2022, a farmacêutica norte-americana espera produzir até 3 mil milhões de doses.

A Moderna está a aumentar a capacidade de produzir a sua vacina contra a Covid-19, tendo em vista fabricar até três mil milhões de doses em 2022, mais do que o dobro da previsão anterior, revela a Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Trata-se de um aumento considerável, já que nas previsões iniciais a Moderna estimava produzir 1,4 mil milhões de doses em 2022. Ainda este ano, a farmacêutica vai rever em alta as projeções para a produção de vacinas para entre 800 milhões e 1.000 milhões de vacinas, sendo que a previsão inicial situava-se nos 700 milhões de doses.

Segundo a empresa, o aumento de produção vai ocorrer na fábrica da Suíça, detida pelo grupo Lonza, bem como em Espanha, nos laboratórios da Rovi. Quanto aos Estados Unidos também haverá aumento da produção em mais de 50%, nas duas instalações onde estão a ser produzidas vacinas. De sublinhar que na semana passada, a Agência Europeia do Medicamento aprovou ma nova linha de enchimento na unidade de produção de vacinas da Moderna, em Rovi, Espanha. Segundo o regulador, esta nova linha irá permitir uma otimização de eficiência na produção de vacinas na fábrica espanhola.

Em entrevista à Reuters, o presidente da farmacêutica norte-americana apontou que os novos dados relativos à temperatura de conservação da vacina da Moderna revelam que esta poderá ser mantida até três meses a temperaturas habituais a um congelador, o que poderá tornar mais fácil o processo de vacinação em países com menos recursos. “Isso poderá ser uma revolução muito importante em 2022, para África e países com menores recursos”, disse Stephen Hoge.

Contudo, necessita ainda de aprovação do regulador para começar a distribuir as vacinas a temperaturas mais elevadas. Além disso, a Moderna está também em negociações com outras farmacêuticas para ajudar a produzir mais fármacos. No início deste mês, a farmacêutica já tinha anunciado acordos com a Sanofi e Catalent.

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Confiança dos consumidores voltou a “aumentar significativamente” em abril. Está quase a recuperar da pandemia

O indicador de clima económico "aumentou de forma expressiva em março e abril", chegando aos níveis registados no início da pandemia.

A confiança dos consumidores voltou a dar um salto em abril, de novo aumentando “significativamente”, segundo os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. Este indicador está próximo do nível verificado em março do ano passado, ou seja, quase a recuperar da pandemia.

A evolução do indicador neste mês “resultou sobretudo do contributo positivo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país, tendo as expectativas relativas à evolução futura da realização de compras importantes e da situação financeira do agregado familiar também contribuído positivamente”, nota o INE.

Isto levou a que o saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país tenha aumentado “expressivamente em março e abril, após ter diminuído no mês anterior”. Já as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar “registaram um contributo nulo” para o indicador.

Os Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores mostram ainda que o indicador de clima económico “aumentou de forma expressiva em março e abril, superando ligeiramente o nível observado no início da pandemia”.

Quanto aos indicadores setoriais, na Indústria Transformadora, na Construção e Obras Públicas, no Comércio e nos Serviços verificou-se um aumento da confiança. Para estas subidas contribuíram fatores como as opiniões sobre a evolução da procura, as perspetivas de atividade das empresas e apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas.

O INE sublinha que a “melhoria dos indicadores de confiança e de clima em março e abril ocorreu num contexto de abrandamento significativo dos efeitos sobre a saúde pública da pandemia Covid-19 face ao observado nos meses anteriores”. De facto, os indicadores da pandemia têm vindo a melhorar, o que permitiu o desenrolar do plano de desconfinamento nas datas previstas (exceto para alguns concelhos com maior incidência).

Sentimento económico com forte recuperação na União Europeia

Também na Zona Euro e na União Europeia o sentimento económico melhorou significativamente em abril, ficando acima da média de longo prazo e do nível pré-pandemia, o que acontece pela primeira vez desde que a Covid-19 assolou a Europa, de acordo com os dados da Comissão Europeias citados pela Lusa.

O indicador do sentimento económico cresceu, em abril, nas seis maiores economias da UE, com o maior aumento a ser registado na Polónia (11,3 pontos), seguido pela Holanda (10,7), Espanha (9,1), França (8,5), Alemanha (5,7) e Itália (5,3), tendo ficado, em todos, acima da média a longo prazo de 100 pontos, de acordo com a agência.

O indicador de expectativas de emprego também registou um aumento significativo, ficando também acima da média de longo prazo e do nível pré-pandemia.

(Notícia atualizada às 10h25 com mais informação)

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Lisboetas já fizeram mais de 11.200 testes à Covid-19 pagos pela Câmara

Entre 31 de março e 26 de abril, foram realizados 11.262 testes à Covid ao abrigo do programa de testagem em massa gratuito da Câmara Municipal de Lisboa, revelou fonte oficial da autarquia ao ECO.

No espaço de quase um mês, já foram realizados mais de 11.200 testes de despiste à Covid-19 ao abrigo da campanha de testagem gratuita promovida pela Câmara Municipal de Lisboa (CML). Na passada sexta-feira, 23 de abril, foi o dia com maior adesão, com 1.022 testes feitos, revelou ao ECO fonte oficial da autarquia liderada por Fernando Medina.

Em causa está um plano de testagem destinado aos moradores do concelho de Lisboa, que permite que cada munícipe realize gratuitamente dois testes rápidos de antigénio por mês nas farmácias que aderiram à iniciativa. Entre 31 de março e 26 de abril, foram realizados 11.262 testes à Covid-19 ao abrigo deste programa, disse fonte oficial da CML.

Lançado no final de abril, numa primeira fase, este programa era apenas dirigido aos moradores das freguesias consideradas de maior risco, por terem uma incidência superior a 120 casos de infeção por 100 mil habitantes. Contudo, a 14 de abril, o programa foi alargado a todos os moradores da cidade.

Se nos primeiros setes dias a adesão ainda era pouco expressiva, com 1.071 testes realizados nessa semana (o que representa uma média de 153 testes realizados por dia), o alargamento a todos os munícipes deu fôlego à iniciativa. Nos sete dias anteriores a 26 de abril, a média de testes realizados foi de 726, ou seja, mais do quadruplo dos número de testes realizados por dia na primeira semana. Foi, aliás, nessa semana que foi alcançado o número recorde de testes diários realizados, com 1.022 testes à Covid-19.

Ao ECO, a autarquia destaca também que, “quando o programa começou, existiam apenas 60 farmácias aderentes, dado a necessidade de autorização das autoridades de saúde”. Atualmente, há já “mais de 100 [farmácias] ligadas ao SINAVE e com capacidade de efetuar os testes”, justificando, deste modo, o alargamento da iniciativa a todos os moradores da cidade. “Foi uma questão de escala e de cobertura geográfica, concentrando inicialmente nas zonas com maior incidência e alargando, assim que possível, a toda a cidade, como veio acontecer”, ressalva a referida fonte.

Apesar de o foco deste programa estar direcionado aos lisboetas, o programa abrange também os comerciantes das feiras e mercados da capital. Nesse sentido, a CML assinala que “foram também efetuados 792 testes aos comerciantes e feirantes dos mercados de Lisboa”. Paralelamente, a autarquia liderada por Fernando Medina está também a realizar testes de despiste à Covid-19 aos seus funcionários, sendo que, dos 4.692 testes efetuados em abril, foram detetados dois casos positivos.

Para aderirem a esta iniciativa, os munícipes têm de agendar a testagem diretamente ou por telefone numa das farmácias abrangidas pelo programa, cuja lista pode ser consultada no site da CML. Depois de o teste ser realizado, caberá às respetivas farmácias comunicarem o resultado através da plataforma SINAVE. Importa ainda sublinhar que, nos caso de um munícipe testar positivo, o utente é depois contactado por profissionais do Serviço Nacional de Saúde.

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Biden diz que EUA estão “prontos para o arranque” pós-pandemia

O presidente norte-americano apela à aprovação de investimentos de 2,3 biliões de dólares em infraestruturas. Quer financiar plano com impostos sobre os mais ricos.

Joe Biden declarou que os Estados Unidos estão “prontos para o arranque”, no primeiro discurso no Congresso, sinalizando a recuperação económica após a pandemia. O presidente norte-americano pediu apoio para uma grande agenda de impostos e despesas, apelando à aprovação de gastos públicos em infraestruturas, bem como uma expansão da rede de Segurança Social.

Depois de implementar um plano de estímulos de 1,9 biliões de dólares em março, Biden foca-se agora em obter apoio para um investimento em infraestruturas, no valor de 2,3 biliões, que apelidou de “projeto para os operários americanos” e uma expansão de 1,8 biliões da rede de Segurança Social, segundo o Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Biden revelou ainda o Plano Famílias Americanas, um pacote de 1,8 biliões de dólares em créditos fiscais e que contempla prioridades domésticas, incluindo medidas que se debruçam sobre creches, licença familiar paga e faculdade comunitária gratuita.

O presidente dos EUA quer pagar as próximas fases do programa económico com impostos mais altos sobre as empresas e os mais ricos. A proposta desencadeou reações negativas em Wall Street, dos empresários e enfrenta oposição dos republicanos, mas Biden continua a defender a intenção de aumentar a receita arrecadada de grandes empresas e famílias com rendimentos elevados para financiar biliões de dólares em gastos do Governo.

“É hora de a América corporativa e os 1% mais ricos pagarem a sua parte justa. Basta pagar sua parte justa”, disse Biden. “Não pretendo castigar ninguém, mas não vou aumentar a carga tributária da classe média deste país”, reiterou o presidente norte-americano.

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Nas notícias lá fora: Biden, Moderna e carros elétricos

O presidente dos EUA aposta na recuperação económica enquanto pede apoio para mais despesa pública. A Moderna aposta no aumento da capacidade de produção de vacinas contra a Covid-19.

O presidente dos Estados Unidos está de olhos postos na recuperação da pandemia, enquanto apela ao Congresso a aprovação de mais despesa pública. No campo da vacinação, a Moderna vai aumentar a capacidade de produção, tendo em vista produzir três mil milhões de doses no próximo ano. Com a evolução da mobilidade elétrica, nomeadamente num contexto de aceleração da transição climática, estes veículos poderão chegar aos 145 milhões até ao final da década. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Financial Times

Biden diz que EUA estão “prontos para o arranque” pós-pandemia

Joe Biden declarou que os Estados Unidos estão “prontos para o arranque”, no primeiro discurso numa sessão conjunta do Congresso, sinalizando a recuperação económica após a pandemia. O presidente norte-americano pediu apoio para uma grande agenda de impostos e despesas, apelando à aprovação de gastos públicos em infraestruturas, bem como uma expansão da rede de Segurança Social.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Reuters

Moderna aumenta a capacidade de produzir vacinas Covid-19 para 3 mil milhões de doses em 2022

A Moderna está a aumentar a capacidade de produzir a sua vacina contra a Covid-19, tendo em vista fabricar até três mil milhões de doses em 2022, mais do que o dobro da previsão anterior. A farmacêutica vai também aumentar as expectativas para a produção de vacinas em 2021 para entre 800 milhões e 1.000 milhões de vacinas, elevando o limite da faixa dos 700 milhões.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

The Guardian

Veículos elétricos nas estradas do mundo deverão aumentar para 145 milhões até 2030

O número de carros, carrinhas, camiões e autocarros elétricos nas estradas do mundo encaminha-se para aumentar de 11 milhões de veículos para 145 milhões até o final da década. Estas são as previsões para um cenário em que os Governos concordam em encorajar a produção de veículos de baixo carbono suficientes para permanecer dentro das metas climáticas globais.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

CNBC

Euronext compra Borsa Italiana num negócio de mais de 4 mil milhões

A Euronext concluiu na quinta-feira a aquisição da Borsa Italiana do London Stock Exchange Group, um negócio no valor de 4,4 mil milhões de euros. A operação foi anunciada pela primeira vez em outubro e recebeu “luz verde” dos reguladores europeus em março. Para além disso, a Euronext decidiu que o centro de dados do grupo vai ficar sediado em Bergamo, Itália, e deverá estar operacional em 2022.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês)

Engadget

Carros autónomos poderão ser permitidos no Reino Unido até ao final de 2021

O governo do Reino Unido anunciou que carros autónomos básicos com sistema de controlo automático de faixa de rodagem podem chegar às estradas britânicas até ao final de 2021. Este passo permitirá testes destes sistemas, levando a que o Reino Unido desenvolva a própria regulamentação para carros autónomos, acompanhando outros países como os EUA e o Japão.

Leia a notícia completa na Engadget (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Euronext fecha compra da bolsa italiana por 4,4 mil milhões

Euronext passa a ser o principal mercado de admissões na Europa, com mais de 1.890 empresas cotadas e uma capitalização bolsista agregada de 5,6 biliões de euros.

A Euronext, que detém, entre outras, a praça lisboeta, concluiu a compra da bolsa italiana, num negócio avaliado em 4,44 mil milhões de euros. É mais um passo da gestora pan-europeia na criação da “espinha dorsal” da união dos mercados de capitais da Europa.

“Esta transação marca um dia histórico para a nossa ambição de criar a espinha dorsal da união dos mercados de capitais na Europa“, diz Stéphane Boujnah. “Hoje, juntamos forças para criar uma infraestrutura pan-europeia, suportando as economias locais em toda a Europa e ligando-as aos mercados globais”, acrescenta o CEO da Euronext.

Com a compra da Borsa Italiana, a Euronext passará a ser o principal mercado de admissões na Europa, com mais de 1.890 empresas cotadas e uma capitalização bolsista agregada de 5,6 biliões de euros. “Esta combinação formará ainda a principal plataforma de mercados secundários na Europa, com 12,2 mil milhões de Euros negociados diariamente em ações e ETFs”, refere a Euronext.

 

“Além de uma comunidade de investidores nova e vibrante e uma forte carteira de empresas cotadas”, como diz a Euronext, em comunicado, com esta compra, o grupo passará a oferecer novos serviços, na negociação e compensação de instrumentos de dívida, e consolidará ainda mais a oferta na área da compensação.

“Acreditamos que o grupo combinado irá ter um impacto muito positivo para os nossos clientes e utilizadores finais, nomeadamente investidores, emitentes e acionistas, criando uma oferta mais abrangente, assente num negócio resiliente e num diversificado conjunto de serviços“, refere a gestora. “A conclusão desta transação não mudará o nosso foco no relacionamento com os clientes, que sairá, certamente, reforçado para o futuro”, remata.

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Parlamento Europeu dá “luz verde” ao certificado verde digital. É um “passo fundamental” para as viagens de verão, diz Von der Leyen

O Parlamento Europeu deu "luz verde" à criação do "certificado verde digital", que pretende facilitar a liberdade de circulação na União Europeia em contexto de pandemia.

Os eurodeputados aprovaram esta quinta-feira a proposta para a criação do “certificado verde digital”, que pretende facilitar a liberdade de circulação na União Europeia. Medida deverá entrar em vigor até ao verão.

De acordo com os resultados divulgados esta quinta-feira pelo Parlamento Europeu relativamente ao “certificado verde digital“, a proposta do executivo comunitário, foi aprovada com 540 votos a favor, 119 e 31 abstenções. Os eurodeputados tinham votado esta proposta na sessão plenária de quarta-feira, mas os resultados da votação só foram conhecidos esta manhã.

Com a aprovação desta proposta por parte do Parlamento Europeu, caberá agora aos Estados-membros iniciarem as negociações para que o documento possa entrar em vigor, num processo que envolve o Parlamento Europeu, Conselho Europeu e a Comissão Europeia. De sublinhar que em meados de abril, os Estados-membros da UE aprovaram um mandato para a presidência portuguesa do Conselho negociar com o Parlamento Europeu a proposta de implementação deste “certificado verde digital”.

Nesse contexto, a presidência portuguesa da UE veio saudar a aprovação do certificado e informou que a primeira reunião negocial é na próxima semana. “A adoção do mandato pelo Parlamento Europeu para iniciar as negociações do certificado verde digital é um passo importante para que o sistema esteja a funcionar no verão. Aguardamos com expectativa a primeira reunião de trílogo que vai ter lugar já na próxima semana”, lê-se no post publicado no Twitter.

Também presidente da Comissão Europeu já reagiu, através do Twitter, referindo que este é “um passo fundamental para uma movimentação livre e segura” dos cidadãos europeus já no verão.

Em causa está a proposta legislativa apresentada pela Comissão Europeia em meados de março relativa à criação de um certificado digital para atestar o estado de imunização do seu portador com base em três critérios: se foi vacinado contra o novo coronavírus ou se desenvolveu anticorpos contra o Sars-CoV-2, por ter sido infetado, ou se fez, recentemente, um teste negativo à Covid-19. Este documento vai ser bilingue, terá um QR Code, vai ser disponibilizado gratuitamente em formato digital e em papel e deve entrar em vigor até junho.

Neste sentido, os Estados-membros devem aceitar certificados de vacinação emitidos noutros Estados-membros para pessoas inoculadas com umas das vacinas autorizadas pela Agência Europeia do Medicamento. “Caberá às autoridades nacionais decidir se também aceitam certificados de vacinação emitidos em outros Estados-membros para vacinas listadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para uso de emergência“, vinca o comunicado do Parlamento Europeu.

Ao mesmo tempo, os eurodeputados aprovaram ainda a proposta do executivo comunitário para que os cidadãos europeus residentes em países terceiros sejam abrangidos por este certificado, tendo sido aprovada com 540 votos a favor, 80 contra e 70 abstenções. No início desta semana, a presidente da Comissão Europeia abriu a porta a que os turistas norte-americanos pudessem visitar a UE já no verão, caso estejam vacinados contra a Covid-19.

O objetivo é facilitar a livre circulação dos cidadãos na UE permitindo, deste modo, impulsionar o setor do turismo dentro do bloco comunitário e garantir que as restrições impostas devido à pandemia possam ser levantadas de forma coordenada por todos os Estados-membros.

Não obstante, também em comunicado, os eurodeputados já vieram sublinhar que são necessários testes de despiste ao novo coronavírus “universais, acessíveis, e rápidos e gratuitos” em todo o bloco comunitário ” para evitar a discriminação dos não vacinados e por razões económicas”. Além isso, os países não devem impor quarentenas ou testes adicionais aos portadores dos certificados.

(Notícia atualizada às 12h32 com o tweet da presidência portuguesa da União Europeia)

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Jerónimo Martins dispara mais de 5% após resultados. Lisboa lidera ganhos na Europa

Empresa liderada por Pedro Soares dos Santos avança mais de 5%, levando a bolsa nacional a valorizar mais de 1%. PSI-20 brilha entre as bolsas na Europa.

Lisboa está em alta. A praça portuguesa destaca-se pela positiva entre as principais bolsas europeias, beneficiando da forte valorização das ações da Jerónimo Martins após a apresentação das contas do primeiro trimestre.

Enquanto o Stoxx 600 segue a ganhar 0,4%, em Lisboa o índice de referência avança 1,07% para cotar nos 5.070 pontos. Das 18 cotadas, 13 estão em alta, sendo que a dona do Pingo Doce lidera destaca os ganhos.

A empresa liderada por Pedro Soares dos Santos avança 5,45% para cotar nos 14,895 euros, um ganho expressivo que é explicado pelas contas dos primeiros três meses do ano.

A Jerónimo Martins registou uma subida de 66% do lucro para os 58 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, com as vendas a subirem à boleia do negócio polaco da Biedronka. As vendas totais do grupo aumentaram 1,5% para 4.786 milhões de euros no mesmo período, sendo que a Polónia reforçou o estatuto de principal mercado: alcançou vendas de 3.388 milhões de euros.

Animada pela forte valorização da dona do Pingo Doce, a Sonae, que detém o Continente, está também em alta, a somar 0,8%, praticamente a mesma subida apresentada pela Galp Energia. A petrolífera beneficia da subida dos preços da matéria-prima para dar o seu contributo para a subida do PSI-20.

Na energia, ao contrário da Galp, EDP e EDP Renováveis seguem com quedas ligeiras, em torno de 0,1%, enquanto a Nos cai 0,4%. A liderar as descidas está a Novabase que cede quase 4%.

(Notícia atualizada às 8h22 com mais informação)

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