Isabel Vaz diz que inteligência artificial vai gerar “revolução” na saúde
Isabel Vaz, líder da empresa que controla o Hospital da Luz, considera que a inteligência artificial vai gerar "a maior disrupção que vai acontecer" no setor da saúde no século XXI.
A presidente executiva do grupo Luz Saúde, Isabel Vaz, acredita que a inteligência artificial vai estar na base da “revolução da saúde no século XXI”, protagonizando “a maior disrupção que vai acontecer neste setor” ao longo das próximas décadas. A gestora enalteceu também “a capacidade da ciência de dados de ter algoritmos preditivos e prescritivos”.
A inteligência artificial diz respeito a um conjunto de métodos e tecnologias que permitem automatizar tarefas em ambientes complexos, sem a orientação constante de um humano. Essas tecnologias são tendencialmente adaptativas, o que significa que melhoram o seu desempenho com a experiência.
“Acredito que é a inovação mais disruptiva para o setor da saúde nos próximos anos. Mais do que qualquer tecnologia médica, vai ser a inteligência artificial que vai mudar completamente este setor, a todos os níveis”, disse Isabel Vaz esta quarta-feira, quando questionada pelo ECO sobre a visão do grupo Luz Saúde acerca da inteligência artificial.
Acredito que é a inovação mais disruptiva para o setor da saúde nos próximos anos.
As declarações foram feitas à margem da apresentação do “primeiro hospital 5G” em Portugal. A empresa estabeleceu um protocolo com a operadora Nos NOS 0,00% , que instalou 17 antenas no Hospital da Luz, em Lisboa, assegurando cobertura de rede 5G àquela infraestrutura. Mas a quinta geração de rede móvel ainda não está disponível comercialmente em Portugal.
Mais do que o 5G, Isabel Vaz apontou para a inteligência artificial como a tecnologia mais disruptiva. E destacou alguns casos práticos de aplicação da inteligência artificial no trabalho dos profissionais no Hospital da Luz. Desde logo, métodos desse tipo já estão a ser usados para “prevenção” de doenças com elevada taxa de mortalidade.
Isabel Vaz revelou ainda a existência de “linhas de investigação com algoritmos que fazem melhor do que escalas típicas de risco usadas pelas comunidades médicas”. Uma aplicação que, garantiu, “é transversal a todas as áreas da medicina”.
Para a líder do grupo que controla o Hospital da Luz, a inteligência artificial irá, por fim, “melhorar os fluxos hospitalares”. “Toda a utilização dessa tecnologia da ciência de dados vai diminuir a imprevisibilidade”, destacou, melhorando os cuidados de saúde.
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