Várias autarquias já preparam desativação dos centros de vacinação em massa

  • ECO
  • 24 Agosto 2021

Há autarquias a preparar a desmobilização dos centros de vacinação em massa, face o aproximar dos 85% de população com a vacinação completa. Terceira dose pode atrasar essas intenções.

Face ao aproximar da meta de 85% de população com a vacinação completa, que deverá ser atingida a partir da terceira semana de setembro, há autarquias que já estão a preparar a desativação dos centros de vacinação em massa, noticia o Público (acesso condicionado). Concluída a desativação, as vacinas contra a Covid-19 deverão passar a ser administradas nos centros de saúde, mas a eventual necessidade de uma dose de reforço poderá atrasar essas intenções.

O primeiro centro de vacinação em grande escala a abrir em Portugal, no pavilhão Multiusos de Gondomar, está já a preparar a desmobilização, de acordo com o presidente do município, Marco Martins. A vacinação deverá passar para os centros de saúde da autarquia no final de setembro, a não ser que haja a indicação da DGS da necessidade de uma dose de reforço, e contando que a maioria da população elegível já tenha o esquema vacinal completo.

A autarquia de Almada, por sua vez, vai decidir na quarta-feira a data em que as vacinas passarão a ser administradas nos centros de saúde, após reunir-se com o Agrupamento de Centros de Saúde de Almada-Seixal. Já o município de Matosinhos prevê a conclusão do processo de vacinação em massa no terceiro fim de semana de setembro, com a administração da segunda dose aos mais jovens.

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Comissão Europeia analisa queixas de “esvaziamento brutal” de barragem espanhola

  • Lusa
  • 24 Agosto 2021

A Direção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia vai analisar as queixas das autoridades sobre o esvaziamento da barragem de Ricobayo, em Zamora (Espanha).

A Direção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia vai analisar as queixas das autoridades sobre o esvaziamento da barragem de Ricobayo, em Zamora, Espanha, revelou o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans.

Os autarcas afetados denunciaram a Frans Timmermans, por carta, o “esvaziamento brutal” nos últimos meses da albufeira de Zamora, da comunidade autónoma de Castela e Leão, no noroeste de Espanha, para a produção hidroelétrica da empresa Iberdrola.

Timmermans salientou que partilha as preocupações dos 19 municípios que apresentaram denúncias a organizações europeias, noticia a agência Efe. E acrescentou, na sua resposta divulgada pelos denunciantes, que também a Comissão Europeia tomou nota do conteúdo da carta e enviou aos serviços competentes sobre esta matéria.

A carta foi remetida para a Direção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia, que está a examinar os pontos levantados pelas denúncias, para tentar dar respostas imediatas.

Em 13 de agosto, os municípios afetados pelo esvaziamento da barragem de Ricobayo reclamaram que a empresa Iberdrola, gestora do empreendimento, corrija “de maneira imediata a situação de desertificação” que provocou nos territórios adjacentes.

A plataforma, que junta uma trintena de localidades afetadas, pertencentes a 19 municípios próximos da fronteira com Portugal, enviaram um texto à Iberdrola em que exigem o cumprimento dos acordos aprovados pelo seu conselho de administração sobre o respeito e a integração de políticas ambientais e sustentáveis.

Em 19 de agosto, o Ministério para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico abriu investigações às empresas que gerem barragens nas bacias hidrográficas do Douro, Tejo be Miño-Sil, para apurar os respetivos aproveitamentos hidroelétricos.

O secretário de Estado do Ambiente, Hugo Morán, que anunciou as investigações depois de uma reunião com presidentes de câmara afetados pelo esvaziamento da barragem de Ricobayo, disse que nestas três demarcações hidrográficas ocorreram níveis de exploração “acima do que seria recomendável”.

No caso de Ricobayo, gerido pela Iberdrola, com esvaziamentos especialmente notórios em junho e julho, a coincidir com os preços máximos da eletricidade, Morán indicou que não está em causa apurar só se ultrapassaram os limites da concessão.

O secretário de Estado do Ambiente admitiu que as condições de algumas concessões hidroelétricas foram determinadas quando o impacto das alterações climáticas não era tão visível como é agora, pelo que os novos planos das bacias hidrográficas vão ser adaptados.

Estes planos estão em discussão pública e devem ser aprovados em meados de 2022.

A Iberdrola garantiu em 19 de agosto que está a fazer a exploração destas infraestruturas hidráulicas “sempre em contacto com as autoridades competentes”. Depois de o Ministério para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico ter anunciado a abertura das investigações, a Iberdrola assegurou que está a explorar as barragens “dentro dos padrões estabelecidos e com normalidade”.

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Já só tem uma semana para acumular crédito no IVAucher

Os contribuintes têm até terça-feira para fazerem compras nos setores mais afetados pela pandemia e verem o imposto suportado nesse âmbito transformado em "crédito" a descontar em aquisições futuras.

Termina na próxima terça-feira, dia 31 de agosto, o período durante o qual os contribuintes puderam acumular crédito no IVAucher, programa de incentivo ao consumo nos setores mais afetados pela pandemia. Tal significa que os portugueses já só têm uma semana para fazer compras e “guardar” o valor do imposto pago nesse contexto para “descontar” em aquisições futuras.

Previsto no Orçamento do Estado para 2021, o IVAucher foi pensado como um programa temporário de estímulo ao consumo nos setores “fortemente afetados pela pandemia”. Este mecanismo permite ao consumidor final “acumular o valor correspondente à totalidade do IVA suportado” em consumos no alojamento, cultura e restauração e utilizar, num momento posterior, esse montante (como desconto imediato) em consumos nesses mesmos setores.

O período de “acumulação” do IVA suportado arrancou a 1 de junho e estende-se até 31 de agosto. No primeiro mês, os contribuintes acumularam 21,2 milhões de euros, indicou o Ministério das Finanças. Os portugueses podem consultar, em qualquer momento, o saldo que têm acumulado através do portal e-Fatura ou da aplicação móvel e-Fatura, disponível para iOS e Android.

O valor acumulado nestes três meses poderá, depois, ser descontado, entre 1 de outubro e 31 de dezembro, em compras nos setores já referidos, que deverão incluir também lojas de discos e editoras de livros. Nessa altura, os contribuintes terão de associar o seu cartão bancário ao NIF para usufruir do valor em crédito.

O Governo prevê devolver aos consumidores 200 milhões de euros através do IVAucher, mas admite um valor superior se o consumo superar as expectativas. Da parte dos comerciantes, a receção deste programa não tem sido a melhor: os restaurantes dizem que tem tido fraca adesão e a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal duvida da sua eficácia no incentivo ao consumo. “Não penso que esteja comprovado o efeito real do IVAucher em termos de consumo”, disse João Vieira Lopes, em entrevista ao ECO.

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Hoje nas notícias: Centros de vacinação, refeições e apoios

  • ECO
  • 24 Agosto 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Segurança Social recebeu em agosto 41.547 pedidos de trabalhadores que se encontravam desprotegidos em julho. Há restaurantes que ignoram o pedido de fatura com o número de contribuinte quando enviam a comida ao domicílio através de apps como a Uber Eats. O setor da distribuição vai ser proibido de retaliar contra os fornecedores. Algumas autarquias estão já a preparar a desativação dos centros de vacinação em massa. A Parvalorem pediu a insolvência de duas holdings do empresário Aprígio Santos.

Autarquias já preparam desativação de centros de vacinação

Face à aproximação da meta de 85% de população com a vacinação completa, que poderá ser atingida a partir da terceira semana de setembro, algumas autarquias estão já a preparar a desativação dos centros de vacinação em massa, que deverá passar para os centros de saúde. Porém, o processo poderá parar caso haja a indicação da necessidade de uma dose de reforço das vacinas.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Restaurantes ignoram NIF nas refeições ao domicílio

Há restaurantes que não estão a passar faturas com o número de contribuinte quando enviam refeições ao domicílio através de aplicações como a Uber Eats, Glovo e Bolt Food, apesar do pedido expresso do cliente. Sem se aperceberem, muitos consumidores estão a ser surpreendidos por não ver estas despesas entrarem no portal eFatura, não sendo, por isso, contabilizadas no programa IVAucher. A Autoridade Tributária já recebeu queixas em relação a estas falhas.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Segurança Social recebeu 42 mil pedidos de apoio da quarta vaga

Em agosto, a Segurança Social recebeu 41.547 pedidos destinados aos trabalhadores independentes, sócios-gerentes de empresas e outros trabalhadores que se encontravam desprotegidos em julho, altura que o país enfrentava a quarta vaga da pandemia de Covid-19. Segundo os dados do Ministério do Trabalho, dois terços desses pedidos são referentes ao Apoio Extraordinário ao Rendimento dos Trabalhadores (AERT), a prestação que abrange tanto trabalhadores independentes e empresários em nome individual com quebras de rendimento, como trabalhadores com descontos intermitentes, desempregados sem acesso às prestações de desemprego ou que já terminaram o subsídio social. Estes apoios serão pagos na quarta e quinta-feira.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Setor da distribuição proibido de retaliar contra fornecedores

O Governo alargou o âmbito de duas proibições que, até agora, eram exclusivamente aplicadas ao setor agroalimentar. Ameaçar fornecedores ou divulgar os seus segredos comerciais vão passar a ser práticas “absolutamente proibidas” e sancionáveis por lei. Esta decisão do Ministério da Agricultura prende-se com a transposição de uma diretiva europeia “relativa a práticas comerciais desleais nas relações entre empresas na cadeia de abastecimento agrícola e alimentar”, que, na lei nacional, corresponde às práticas individuais restritivas do comércio.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Parvalorem pede insolvência de holdings de Aprígio Santos

A Parvalorem, o veículo criado pelo Estado para gerir os ativos do nacionalizado BPN, pediu a insolvência de duas holdings de Aprígio Santos, a Imoholdings e a Pré-Bloco Anestor Imobiliária. O pedido avançou este mês e surge depois de o acordo de reestruturação negociado entre a Parvalorem e o empresário ter entrado em incumprimento, na qual o veículo do Estado esperava recuperar parte de uma dívida de mais de 140 milhões.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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Alguns restaurantes ignoram NIF nas refeições ao domicílio

  • ECO
  • 24 Agosto 2021

Fisco já recebeu queixas de pedidos de entrega de refeições ao domicílio que vinham sem o número de contribuinte na fatura. Clientes veem estas despesas foram do programa IVAucher.

Há restaurantes que não passam fatura com o número de contribuinte quando enviam a comida ao domicílio através das plataformas eletrónicas como a Uber Eats, Glovo e Bolt Food, apesar do pedido expresso do cliente, avança o Jornal de Notícias (ligação indisponível) esta terça-feira.

Desta forma, sem se aperceberem, muitos consumidores estão a ser surpreendidos por não ver estas despesas entrarem no portal eFatura, pelo que ficam igualmente fora do programa de descontos IVAucher, criado pelo Governo para apoiar os setores mais afetados pela pandemia, como a restauração, turismo e cultura.

A Autoridade Tributária confirma que recebeu queixas em relação a estas falhas, mas sublinha que têm pouca expressão “no cômputo geral das denúncias recebidas”.

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Ginásios dizem-se “ignorados” na fase 2 do desconfinamento

  • Lusa
  • 24 Agosto 2021

AGAP queixa-se de que os ginásios “foram ignorados na segunda fase de desconfinamento” e diz que o setor do fitness “está incompreensivelmente em contraciclo" com o resto do país.

A associação que representa os ginásios afirmou esta terça-feira que “foram ignorados na segunda fase de desconfinamento” e que o setor do fitness “está incompreensivelmente em contraciclo com o resto do país”.

“Os ginásios não só foram ignorados na antecipação da fase 2 do desconfinamento, como viram as suas medidas agravadas por uma orientação da DGS”, aponta a AGAP, esclarecendo que, no passado dia 17 de agosto, a DGS emitiu uma revisão da sua Orientação Nº030/ 2020 na qual “tece considerações impossíveis de compreender e implementar”.

É disso exemplo a higienização dos balneários, onde a DGS recomenda que, após cada utilização, os cacifos, cabides, chuveiros/cabines de duche e instalações sanitárias devem ser limpos e desinfetados. “Para além do que representaria em termos logísticos, é de muito difícil justificar uma diretriz desta natureza. Nenhum setor vive com restrições desse calibre”, observa a AGAP.

José Carlos Reis, presidente da AGAP, considera que o setor está esquecido mas é parte da solução. “Estamos incrédulos com a ausência do setor do fitness e saúde na antecipação da fase 2 de desconfinamento. O país avança, e bem, a um excelente ritmo na vacinação, os diferentes setores alcançam o tão esperado alívio das medidas restritivas e nós, que somos parte da solução desde sempre, fomos simplesmente esquecidos”, acusa o dirigente citado no comunicado.

A AGAP entende que “urge entender, de uma vez por todas, os benefícios da prática de exercício físico” e lembra que os ginásios foram dos setores que mais tiveram de investir para se adaptarem às medidas especiais provocadas pela pandemia.

“Os EPI [equipamentos de proteção individual], a reconfiguração de espaços ou software de gestão de sócios são exemplos disso mesmo, num ano em que o setor registou perdas superiores a 40%. Temos grande respeito pelas entidades de saúde nacionais. Sempre acatámos as orientações que foram sendo impostas ao longo destes duríssimos 17 meses. Contudo, é imperioso decidir com base científica e ponderação, logo não podemos ser tratados de forma discriminada e sem bom senso”, pede José Carlos Reis.

As regras previstas na segunda fase do plano de desconfinamento do Governo entraram em vigor na segunda-feira, com exceção do fim da obrigatoriedade do uso de máscara em espaços públicos, cuja lei vigora até 12 de setembro.

Com o anúncio na quinta-feira de que Portugal tinha atingido no final do dia anterior a meta dos 70% de população vacinada contra a Covid-19, o executivo avançou com um conselho de ministros extraordinário, realizado na sexta-feira por via eletrónica, para antecipar a passagem do país à segunda fase do plano de desconfinamento. A previsão do Governo apontava esta meta para 05 de setembro, mas a vacinação voltou a acelerar nas últimas semanas.

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Pfizer oferece 2,3 mil milhões por empresa de tratamentos contra o cancro

  • Lusa
  • 24 Agosto 2021

A Pfizer ofereceu mais de dois mil milhões de dólares em numerário para comprar uma empresa do setor especializada em tratamentos do cancro - a Trillium - que ainda não tem produtos no mercado.

A farmacêutica Pfizer está disposta a pagar mais de dois mil milhões de dólares em numerário para comprar uma empresa do setor especializada em tratamentos do cancro.

A Pfizer vai pagar 18,50 dólares por cada ação da Trillium Therapeutics Inc., no total de 2,26 mil milhões de dólares (1,92 mil milhões de euros), o que representa mais do dobro do preço médio ponderado dos títulos em 60 dias.

A Trillium não tem produtos no mercado. Os seus potenciais tratamentos incluem produtos que pretendem melhorar a capacidade do sistema imunitário para detetar e destruir células cancerosas. Há dois produtos principais, que se encontram nos estádios iniciais de teste, focados na hematologia.

O negócio foi anunciado na segunda-feira, mas ainda precisa da aprovação dos acionistas da Trillium.

A Pfizer, baseada em Nova Iorque, investiu 25 milhões de dólares na Trillium em setembro e um dos líderes da sua investigação no cancro foi nomeado para o conselho de consultores científico da Trillium.

No último mês, a Pfizer informou que a sua vacina contra o novo coronavírus originou cerca de metade das suas receitas no segundo trimestre, mas os tratamentos contra o cancro estão a ser um gerador crescente de receitas para a companhia.

Os tratamentos contra o cancro renderam à Pfizer 10,9 mil milhões de receitas em 2020, produtos que visam os cancros da mama, colorretal, sangue e pulmão.

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Desemprego cai, mas ainda há mais de 50 mil sem trabalho desde a pandemia

O desconfinamento tem levado o mercado laboral a recuperar do impacto da pandemia, mas o número de desempregados inscritos no IEFP continua acima dos níveis pré Covid-19.

Julho foi sinónimo de uma quebra homóloga significativa do desemprego registado, mas o número de inscritos nos centros do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) ainda está longe dos níveis pré-pandemia. Em comparação com fevereiro de 2020, há ainda mais 50 mil desempregados.

De acordo com a síntese estatística do IEFP, o número de inscritos nos serviços de emprego do continente e das regiões autónomas baixou para 368.704 indivíduos, no sétimo mês de 2021. Em causa está um recuo de 2,4% face ao mês anterior e de 9,5% face ao mesmo período do ano passado. Ou seja, há agora menos 38.598 desempregados no IEFP do que em julho de 2020, o que é explicado nomeadamente pela retoma das atividades possibilitada pelo desconfinamento do país.

Aliás, julho foi o quarto mês consecutivo em que o universo de desempregados inscritos encolheu. O desemprego registado em Portugal continua, contudo, acima dos níveis pré-pandemia. No último mês que Portugal viveu sem a presença da Covid-19 (fevereiro de 2020), havia 315.562 desempregados registados nos serviços do IEFP, ou seja, menos 53,1 mil do que agora.

E em julho de 2019, estavam registados 297.290 desempregados nestes centros, o que significa que, apesar dos sinais positivos, o mercado laboral está longe de estar recuperado. Contas feitas, apesar da quebra, em julho de 2021 havia ainda mais 71,4 mil desempregados do que em julho de 2019.

Desemprego registado está em mínimos de março de 2020

Fonte: IEFP

A mesma dinâmica é encontrada na análise regional. Em julho, o Algarve destacou-se como a região do país que verificou o maior recuo (tanto em cadeia, como homólogo) do desemprego registado. Nesse mês, 17.932 desempregados estavam inscritos nos centros algarvios do IEFP, menos 10,5% do que em junho e menos 21,5% do que em julho de 2020. No entanto, face a julho de 2019, há a notar um salto de mais de 148%.

Na mesma linha, o setor do alojamento, restauração e similares brilhou, em julho, como um dos que registou quebras em cadeia e homólogas mais expressivas (5,4% e 19,1%, respetivamente), mas face a julho de 2019 verificou-se um aumento de cerca de 59%. Tal significa que há ainda mais 12.653 desempregados neste setor do que havia em julho de 2019.

Para mitigar o impacto da pandemia no mercado laboral, o Governo tem vindo a disponibilizar múltiplas medidas extraordinárias, como o lay-off simplificado, o apoio à retoma progressiva, o novo incentivo à normalização e o apoio simplificado para microempresas. O primeiro-ministro, António Costa, já assegurou que estes apoios serão mantidos em 2022, mas os critérios de acesso têm ficado cada vez mais apertados, o que restringe a adesão.

No turismo (setor ao qual está altamente ligado, por exemplo, o Algarve e as atividades de alojamento e restauração), acresce que os empregadores têm confessado dificuldades no recrutamento, resultado designadamente da “migração” dos profissionais para outras áreas, nos muitos meses de confinamento.

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Galp inicia exploração de petróleo e gás natural a 200 km da costa do Rio de Janeiro

  • ECO
  • 24 Agosto 2021

A petrolífera comunicou ao mercado que a FPSO Carioca iniciou a produção no campo de Sépia, no pré-sal da bacia de Santos, no Brasil. Capacidade diária vai até 180 mil barris e 6 milhões de m3 de gás.

A Galp Energia comunicou aos mercados que a FPSO Carioca “iniciou a produção no campo de Sépia no pré-sal da bacia de Santos”, no Brasil, com uma capacidade diária de processamento de até 180 mil barris de petróleo e seis milhões de metros cúbicos de gás natural.

“A FPSO Carioca está localizada a aproximadamente 200 quilómetros da costa do Estado do Rio de Janeiro, numa lâmina de água de 2.200 metros”, explica a Galp Energia, que refere que esta, que é “a maior unidade em operação na bacia de Santos”, está afetada à Modec e vai contribuir “para o crescimento esperado da produção da Galp”.

“O projeto prevê a ligação de sete poços produtores e quatro injetores. O escoamento da produção de petróleo será feito por navios aliviadores, enquanto a produção de gás será exportada pelas rotas de gasodutos existentes no pré-sal”, continua a empresa.

Como explica a petrolífera, a acumulação compartilhada de Sépia abrange dois campos, o de Sépia e o de Sépia Leste, “localizados em áreas de cessão onerosa e concessão”. “A Galp, através da sua subsidiária Petrogal Brasil, detém 2,4% do consórcio, sendo os restantes 92,6% detidos pela Petrobras, que opera o projeto”, conclui.

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Venda da Efacec vai para 3.ª fase e pode acabar dividida em duas

A DST e a Sodécia apresentaram propostas de compra da Efacec, mas exigem novas garantias públicas. Processo deverá passar para uma 3ª fase e admite-se que a empresa poderá ser "partida" em duas.

O Governo selecionou cinco candidatos para a segunda fase de reprivatização da Efacec, mas apenas dois apresentaram propostas vinculativas e, perante a natureza das ofertas, o Executivo já admite uma terceira fase de negociação com a DST e a Sodécia, que poderá levar à divisão da empresa industrial. “Ambas as propostas são más e exigem garantias de Estado”, confidenciou ao ECO uma fonte que acompanha a reprivatização de uma empresa considerada “estratégica”, a justificação do Governo para a nacionalização de 71,73% do capital que estava nas mãos de Isabel dos Santos.

O prazo limite para a apresentação de propostas vinculativas para a reprivatização da Efacec terminou no dia 19 de julho e a Parpública só recebeu duas – dos dois grupos portugueses DST e Sing-Investimentos Globais (ligada à empresa industrial Sodecia), tal como o ECO avançou em primeira mão. Nenhum dos outros três candidatos — o Chint Group Corporation, da China, a Elsewedy Electric, do Egito, e a espanhola Iberdrola — avançou para a segunda fase de apresentação de propostas vinculativas.

A razão para a desistência dos outros três candidatos são “simples”: uma degradação da situação financeira da companhia e perspetivas económicas crescentemente difíceis. A Efacec fechou o ano passado com uma dívida financeira de 184,2 milhões, mais 63,1 milhões face ao ano anterior. Apesar de o relatório e contas mencionar um EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) negativo de 20,2 milhões de euros, em 2020, na due diligence os concorrentes apontam antes para um EBITDA negativo ajustado de 60 milhões em 2020 e da ordem dos 30 milhões este ano, apurou o ECO junto de outra fonte.

As duas candidaturas apresentaram propostas de compra da posição acionista do Estado com valores marginais, entre um euro e um milhão de euros, e ambas consideram que será necessário um plano de investimento de dezenas de milhões de euros para a recuperar. Por outro lado, exigem garantias públicas que, na prática, poderão transformar-se em mais investimento público na empresa, depois da garantia a um empréstimo de 70 milhões de euros. Perante este cenário, o Governo está inclinado a avançar para uma nova fase de negociação com as duas empresas, admitindo que poderá ser necessário “partir” a Efacec entre as áreas da mobilidade e industrial, com o objetivo de limitar os riscos para o Estado na operação.

Contactado oficialmente, o Ministério da Economia tutelado por Siza Vieira (que protagonizou a nacionalização da empresa) remeteu qualquer resposta para as Finanças. E o ministério de João Leão, questionado pelo ECO, limitou-se a responder que o processo de análise das propostas está a decorrer e qualquer decisão será tomada em Conselho de Ministros.

Quem são as duas candidatas?

Com sede em Braga e cerca de 1.600 trabalhadores, o DST Group está presente em diversos países, desde África à Europa, passando pelos continentes americano e asiático, com projetos internacionais nas áreas de negócio da engenharia e construção, energias renováveis e ambiente. Desenvolvendo a sua principal atividade na área da engenharia e construção, setor que lhe deu origem – nos anos 40 – e no qual é um dos grupos nacionais de referência, a DST tem vindo a alargar a sua atividade para áreas de negócio sinérgicas como o ambiente, energias renováveis, telecomunicações, imobiliário e “ventures”.

A outra candidata portuguesa à reprivatização da Efacec é a Sing – Investimentos Globais, SGPS, S.A., a holding da empresa industrial portuguesa Sodecia, ligada a componentes do setor automóvel. Fundada em 1980 e com sede na Maia, a Sodecia emprega cerca de 7.000 colaboradores e oferece soluções completas para automóveis, desde a carroçaria à motorização e sistemas de segurança.

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Aprovação final da vacina Pfizer anima Wall Street. Nasdaq atinge recorde

A sessão em Wall Street foi animada pelas notícias da aprovação final da vacina da Pfizer. Investidores aguardam também pistas da Reserva Federal sobre calendário de medidas.

As bolsas norte-americanas terminaram a primeira sessão da semana em alta, com o índice tecnológico Nasdaq a atingir um recorde. A aprovação final da vacina da Pfizer e BioNTech pelas autoridades norte-americanas animaram os investidores, que seguem também à espera de pistas da Reserva Federal.

As autoridades de saúde norte-americanas deram a aprovação final à vacina desenvolvida pelo consórcio BioNTech e Pfizer contra a Covid-19 esta segunda-feira. A reguladora dos EUA, a Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês), anunciou que tinha dado uma “luz verde” incondicional à vacina da Pfizer, desde que administrada sob as condições definidas.

Esta decisão deverá levar a que a vacinação contra a Covid-19 seja exigida em cada vez mais locais, o que impulsiona a taxa de vacinação no país e o combate à pandemia.

Para além disso, o simpósio Jackson Hole vai ocorrer durante esta semana, o que pode dar pistas sobre o calendário de medidas da Fed. Neste contexto, o industrial Dow Jones avançou 0,61% para os 35.335,71 pontos e o S&P 500 somou 0,85% para os 4.479,51 pontos. Já o tecnológico Nasdaq subiu 1,55% para os 14.942,65 pontos, atingindo um máximo histórico de fecho.

A brilhar nos índices encontram-se as farmacêuticas responsáveis pela vacina agora com a aprovação final. A Pfizer avançou 2,50% para os 49,93 dólares, enquanto a BioNTech subiu 9,58% para os 382,10 dólares.

Nota também para as cotadas do setor do petróleo, num dia em que os preços do “ouro negro” registaram subidas de 5% após sete sessões em queda. A Chevron ganhou 2,58% para os 96,73 dólares, a ExxonMobil sobe 4,11% para os 54,91 dólares e a Occidental Petroleum soma 6,88% para os 23,47 dólares.

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Sindicatos ameaçam banca com greve geral contra rescisões unilaterais no Santander

  • Lusa
  • 23 Agosto 2021

“Estudaremos políticas concertadas de luta e reivindicação sindical, sem colocar de parte nenhuma medida, nomeadamente a convocação de uma greve geral do setor”, avisam os sindicatos.

Os sindicatos dos Bancários do Norte (SBN), dos Bancários do Centro (SBC) e o Mais Sindicato dizem estar a estudar “medidas concertadas”, que podem incluir uma greve geral, em protesto contra a saída de 350 trabalhadores no Santander.

“Estudaremos políticas concertadas de luta e reivindicação sindical, sem colocar de parte nenhuma medida, nomeadamente a convocação de uma greve geral do setor”, referiram, num comunicado conjunto.

O Santander não chegou a acordo para a saída de 350 trabalhadores, de um total de 685 inicialmente previstos, e vai agora avançar com um “processo unilateral e formal” a partir de setembro, segundo uma nota interna da Comissão Executiva do banco, enviada na sexta-feira, a que a Lusa teve acesso.

No comunicado publicado esta segunda-feira, as estruturas sindicais disseram que solicitaram já, “com caráter de urgência, uma reunião com a administração do banco Santander Totta” que permita “perceber o alcance das medidas anunciadas”.

Além disso, garantiram, será apresentado à ACT (Autoridade para as Condições do Trabalho), PGR (Procuradoria Geral da República) e Provedoria de Justiça “um pedido de análise sobre a postura do banco Santander ao longo deste processo, denunciando, do mesmo passo, uma política de assédio e de discriminação, passível de investigação e condenação, dando conhecimento da mesma ao Ministério do Trabalho, para que atue em conformidade”.

“Desde já informamos que não consideramos estarem reunidas, em nenhum caso, sublinhamos, as condições legais para qualquer despedimento coletivo na banca, nomeadamente ‘despedimentos’ feitos à medida, com processos prévios de negociação, assentes na pressão do próprio despedimento”, referiram, na mesma nota.

Na nota interna da Comissão Executiva do Santander, este órgão anunciou que “de acordo com o apuramento feito até esta data, existem cerca de 350 colaboradores (de entre o número de 685 colaboradores inicialmente previstos incluir no Plano de Reestruturação) que não aceitaram a proposta formulada pelo banco”.

A mesma nota adianta que “foi já hoje [sexta-feira] solicitado, nos termos legais, o parecer à Comissão Nacional de Trabalhadores que antecede a aplicação de medidas unilaterais de diminuição do número de trabalhadores” da instituição.

A Comissão Executiva indicou que “o processo unilateral e formal que se seguirá incidirá apenas sobre os colaboradores abrangidos no Plano de Reestruturação que entenderam não chegar a acordo com o banco, e será iniciado nos primeiros dias de setembro”.

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