Empresa produtora da série “The Morning Show” processa seguradora Chubb

  • ECO Seguros
  • 20 Agosto 2021

A gravação da 2ª temporada da série de TV, protagonizada por Jennifer Aniston e Reese Witherspoon, atrasou por causa das restrições da Covid-19. A produtora reclama 44 milhões de dólares à seguradora.

A produtora do “The Morning Show,” uma série norte-americana da Apple TV+, apresentou queixa num tribunal de Los Angeles, comarca federal da Califórnia, contra a seguradora Chubb Ltd.

A Always Smiling Productions LLC acusa a Chubb National Insurance Company, de “quebra de contrato e má fé”, por alegada aplicação restritiva das condições da sua apólice. Com a ação judicial que corporiza diferenças de interpretação sobre coberturas BIBusiness Interruption (seguro para interrupção de atividade), a tomadora do seguro pretende ser compensada das perdas originadas por efeito das restrições da pandemia.

A produtora da série – um drama que estreou em novembro de 2019 e em cujo elenco estão Jennifer Aniston, Reese Witherspoon e Steve Carell – alega que a subsidiária da Chubb se recusa indemnizar interrupção de atividade de produção, em março de 2020 (por causa da Covid-19), sustentando a recusa com o argumento de que não se verificaram “perdas ou danos físicos diretos“, refere a queixa entregue em tribunal.

A empresa sustenta que a sua apólice, contratada por um capital máximo de 125 milhões de dólares, não tem quaisquer exclusões sobre coronavírus. Ao abrigo de uma cláusula que cobre o risco de impedimento de acesso (imposto por autoridade civil) a local de atividade (entradas e saídas do elenco e pessoal técnico nos estúdios/locais das filmagens), a Chubb pagou à cliente compensação de um milhão por prejuízos durante o mês de junho.

Mas, na sua litigância, a empresa de filmes e séries afirma que as perdas incorridas ascendem a 44 milhões de dólares, acrescentando ainda que, em novembro de 2020, a Chubb se recusou a renovar a apólice. Por causa das restrições decorrentes da pandemia, a Always Smiling teve de adiar as gravações da segunda temporada da série de Tv e os prejuízos agravaram.

Segundo a imprensa norte-americana, a queixa judicial foi apresentada na última semana de julho e a Chubb dispõe de um prazo, de aproximadamente 3 semanas, para contestar as alegações.

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Mais pessoas em restaurantes e transportes sem limite de lotação. Isto é tudo o que muda a 23 de agosto nas regras da pandemia

Mais pessoas por grupo no interior dos restaurantes, um aumento da lotação dos espetáculos culturais, casamentos e batizados, e transportes públicos sem limite de lotação. Saiba o que muda no dia 23.

Mais de 70% da população portuguesa já tem a vacinação completa contra a Covid-19, fasquia superada mais cedo do que o previsto. Face a esta evolução, o Governo decidiu antecipar para 23 de agosto a “fase 2” do novo plano de desconfinamento, que já tem em conta o critério das vacinas:

  • Restaurantes, cafés e pastelarias passam a poder receber oito pessoas por grupo no seu interior e 15 pessoas por grupo nas esplanadas;
  • Espetáculos culturais passam a ter um limite mais elevado de 75% da lotação;
  • Casamentos e batizados passam a 75% da lotação;
  • Transportes públicos deixam de ter limites de lotação, incluindo táxis e “Ubers”;
  • A partir de 1 de setembro, os serviços públicos passam a atender cidadãos sem marcação prévia.

Apesar do alívio das restrições, mantêm-se as medidas de caráter geral, como os horários limitados até às duas da manhã e a apresentação de certificado digital ou teste negativo em diversas situações.

É o caso das viagens aéreas ou marítimas, acesso a unidades de alojamento e hotéis, interior dos restaurantes ao fim de semana e feriados, ginásios para aulas de grupo, termas e spas e casinos e bingos, casamentos e batizados com mais de dez pessoas e eventos ao ar livre com mais de 1.000 pessoas ou em locais fechados com mais de 500 pessoas.

Quando o país atingir os 85% de população com a vacinação completa, os restaurantes, cafés e pastelarias deixam de ter limites à sua lotação, assim como os espetáculos culturais. Será também o momento da reabertura normal dos bares e discotecas, mediante apresentação de certificado digital.

Veja o que muda a partir de 23 de agosto:

Nota: Clique aqui para ver o documento se está a aceder através da app do ECO.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h11)

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Portugal tem das “taxas de vacinação mais altas do mundo”

O Conselho de Ministros decidiu antecipar a segunda fase de desconfinamento. Em vez de arrancar em setembro, as medidas são aliviadas já a 23 de agosto.

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, que é atualmente a primeira-ministra em exercício, fez esta sexta-feira o briefing do Conselho de Ministros extraordinário realizado por meios eletrónicos. A partir do Palácio da Ajuda, a ministra anunciou o arranque da segunda fase do plano de desconfinamento, antecipando um passo que estava programado para o início de setembro. Tal deve-se ao facto de Portugal ter alcançado a meta de 70% da população totalmente vacinada esta quarta-feira.

Ficou assim definido o alívio das seguintes regras a partir de 23 de agosto:

  • o número de pessoas por grupo no interior dos estabelecimentos de restauração e similares passa de 6 para 8 pessoas, e nas esplanadas de 10 para 15 pessoas;
  • os eventos, quer de natureza familiar, incluindo casamentos e batizados, quer culturais em recintos de espetáculo de natureza fixa, passam a ter o limite de ocupação de 75 %;
  • a partir de 1 de setembro, as Lojas de Cidadão passam a prestar o atendimento presencial sem necessidade de recurso a marcação prévia;
  • os transportes públicos deixam de ter limitação da sua capacidade de lotação e passa a ser permitida a utilização dos bancos dianteiros no transporte em táxi e no transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica;
  • a ocupação, permanência e distanciamento físico relativa à afetação dos espaços acessíveis ao público passa a ter máxima indicativa 1 pessoa por cada 12,5 m2.

Reveja aqui:

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Remessas dos emigrantes subiram 7% para 306,2 milhões em junho

  • Lusa
  • 20 Agosto 2021

Os emigrantes portugueses na Suíça foram os que enviaram o maior montante para Portugal em junho, 88,9 milhões de euros, o que representa uma subida de 9,25%.

As remessas dos emigrantes portugueses subiram 6,9%, para 306,2 milhões de euros em junho face ao período homólogo de 2020, registando-se uma descida de 2,1% em França, um dos maiores mercados emissores destas receitas.

De acordo com os dados do Banco de Portugal, disponibilizados esta sexta-feira, os portugueses a trabalhar no estrangeiro enviaram 306,2 milhões de euros este ano, o que corresponde a uma subida de 6,89% face aos 286,4 milhões que enviaram em junho do ano passado.

Os emigrantes portugueses na Suíça foram os que enviaram o maior montante para Portugal em junho, 88,9 milhões de euros, o que representa uma subida de 9,25% face ao período homólogo.

Este valor está ligeiramente acima do que foi enviado pelos emigrantes portugueses em França (88,6 milhões de euros).

Em sentido inverso, os estrangeiros a trabalhar em Portugal enviaram para os seus países de origem em junho 45,7 milhões de euros, o que representa uma subida de 5,6% face aos 43,2 milhões enviados em junho do ano passado.

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Qual a incidência da Covid-19 no seu concelho? Explore o mapa interativo

Mapa interativo do ECO mostra a incidência da Covid-19 por 100 mil habitantes em cada um dos 308 concelhos de Portugal.

Um total de 119 concelhos de Portugal apresenta incidências da Covid-19 “elevadas”, “muito elevadas” ou “extremamente elevadas”, acima de 240 casos por 100 mil habitantes a 14 dias.

Destes, cinco registam incidências “extremamente elevadas”: Albufeira (990), Boticas (1.502), Lagos (1.275), Mourão (1.069) e Vila do Bispo (1.360). Como sinalizou a DGS e o INSA, a região do Algarve é a única que continua acima da “linha vermelha” de 480 casos por 100 mil habitantes.

No dia em que o Governo deverá decidir antecipar a segunda fase de reabertura, por se ter alcançado a meta de 70% da população vacinada mais rápido do que o previsto, 189 dos 308 municípios portugueses estão com incidências baixas a moderadas.

O mapa interativo do ECO, atualizado com os dados de 20 de agosto, mostra a incidência da Covid-19 em cada um dos 308 concelhos de Portugal:

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Devido a limitações técnicas, o mapa interativo não está disponível nas aplicações do ECO. Se está a consultar este artigo através de uma aplicação, carregue aqui para ver o mapa diretamente no seu browser (ou caso queira consultar uma versão maior do mapa). No telemóvel ou no tablet, use o polegar e o indicador em simultâneo para amplificar ou recuar e arraste o indicador no ecrã para se deslocar. No computador, utilize o cursor do rato e os símbolos “+” e “-“.

Tenha em conta que este mapa foi construído com recurso à identificação automática dos diferentes concelhos no mapa, a partir de um conjunto de dados da DGS, incluindo as regiões autónomas (recue no mapa para ver os arquipélagos dos Açores e da Madeira). Várias das entradas foram revistas e corrigidas manualmente. Se detetou algum erro no mapa, por favor contacte o ECO por email.

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Wall Street em alta, mas caminha para pior semana em dois meses

O Dow Jones, o Nasdaq e o S&P 500 estão em alta, mas o saldo semanal deverá manter-se negativo, com Wall Street a registar a maior queda desde meados de junho.

Os principais índices norte-americanos estão a caminho da pior semana em dois meses. As preocupações dos investidores com a desaceleração da recuperação económica e, ao mesmo tempo, os sinais da Reserva Federal de que os estímulos vão começar a ser retirados em breve, levaram à queda dos ativos de maior risco como as ações nas últimas sessões, apesar de os índices continuarem perto de máximos históricos.

Porém, o arranque da sessão desta sexta-feira até está a ser positivo: o Dow Jones sobe 0,09% para os 34.925,36 pontos, o Nasdaq valoriza 0,34% para os 14.591 pontos e o S&P 500 avança 0,17% para os 4.413,07 pontos. Ainda assim, os três índices caminham para a sua maior queda semanal desde meio de junho, de acordo com os dados da Reuters.

Entre as cotadas em baixa estão as gigantes petrolíferas Chevron Corp e Exxon Mobil Corp, seguindo a queda da cotação do barril. O setor energético do S&P 500 acumula uma queda de 7,6% esta semana, a maior entre os 11 principais setores do índice.

As quedas são mais expressivas nas cotadas relacionadas com as viagens, nomeadamente as operadoras de cruzeiros que desvalorizam mais de 1%, assim como as companhias aéreas norte-americanas. Tal deve-se ao anúncio de vários países asiáticos sobre confinamentos mais drásticos e duradouros para combater a propagação da variante Delta.

Além das preocupações com a saúde da economia, os mercados estão também a reagir às minutas da última reunião da Fed onde ficou patente a expectativa de começar a reduzir em breve — ainda este ano — a compra de ativos no valor de 120 mil milhões de dólares mensais. Mais pormenores deverão chegar na próxima semana na conferência habitual da Fed em Jackson Hole.

A contrariar o sentimento negativo das bolsas estão as notícias positivas do mercado de trabalho norte-americano. O número de pedidos de subsídio de desemprego caiu na semana passada para um mínimo de 17 meses, apontando para mais um mês de crescimento do emprego, apesar da ameaça da variante Delta.

Os dados divulgados esta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho mostram ainda que o número de pessoas que está a receber apoio do seu Estado também desceu no início de agosto para o nível mais baixo desde março de 2020, altura em que marca o início da pandemia.

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Falta de chips corta produção de carros em 7,1 milhões

  • Carolina Bento
  • 20 Agosto 2021

A escassez de chips vai levar a cortes significativos na produção de automóveis em todo o mundo. Crise vai continuar até ao segundo trimestre de 2022.

A escassez de semicondutores vai levar à produção de menos 7,1 milhões de carros em todo o mundo, segundo o relatório da IHS Markit. Os impactos da crise vão estender-se até 2022 e apenas se preveem melhorias a partir de junho do próximo ano. “O ponto em que esperamos a estabilização da oferta” acontecerá no segundo trimestre de 2022, segundo prevê o IHS Markit, “com os esforços de recuperação a começarem apenas a partir do segundo semestre” do mesmo ano.

Estas previsões não incluem o anúncio recente da Toyota: a empresa pretende reduzir a produção em 40%, ao pôr um travão temporário no trabalho de 14 fábricas. A pandemia e os seus efeitos na indústria são os principais culpados. “Especialmente no sudeste da Ásia, a disseminação da Covid-19 está a afetar os nossos fornecedores locais”, explicou, Kazunari Kumakura, diretor do Grupo de Compras da Toyota.

Mark Fulthorpe e Phil Amsrud, analistas da IHS Marki, admitem que o setor ainda enfrenta muitos desafios. Muitas dessas barreiras são resultado do encerramento de fábricas produtoras de chips, devido às baixas taxas de vacinação e os números elevados de infetados com Covid-19 em países do sudeste asiático. “Estamos a observar uma volatilidade adicional provocada pelas medidas de bloqueio na Malásia (motivadas pela Covid-19), onde muitas operações de teste e empacotamento de chips estão a ser realizadas”.

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Portugal com mais 2.507 casos de Covid-19. Há nove mortos

Autoridades de saúde reportaram mais 2.507 casos e nove mortes associadas à Covid-19, nas últimas 24 horas.

Portugal registou 2.507 casos do novo coronavírus, nas últimas 24 horas, de acordo com o relatório divulgado, esta sexta-feira, pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Morreram nove pessoas, desde o último balanço.

Subiu para 1.014.632 o total de casos confirmados em Portugal desde o início da pandemia. Destes, 2.507 foram identificados nas últimas 24 horas: 948 no Norte, 838 casos em Lisboa e Vale do Tejo, 332 no Centro, 213 no Algarve, 92 no Alentejo, 51 na Madeira e 33 nos Açores. No que diz respeito aos casos ativos, há a notar um acréscimo de 107 face ao último balanço, totalizando agora 44.916 casos.

Segundo o boletim desta sexta-feira, foram dados como recuperados, nas últimas 24 horas, 2.391 utentes, o que significa que, desde o início da pandemia, 952.094 já recuperaram da infeção em Portugal.

A DGS indica, por outro lado, que morreram nove pessoas, desde o último balanço: cinco em Lisboa e Vale do Tejo, três no Centro e uma no Algarve. Subiu, assim, para 17.622 o número de doentes que não resistiram à doença e acabaram por morrer, em Portugal, desde o início da crise sanitária.

Há ainda a notar que, nas últimas 24 horas, um utente deixou de estar internado (o novo total é de 687 doentes) e dois entraram nos cuidados intensivos (o novo total é de 143 doentes). Também o número de contactos sob vigilância ativa aumentou: mais 318 para um total de 51.027 pessoas nessa situação.

A DGS atualizou também a matriz de risco. O risco de transmissibilidade — o R(t) — nacional mantém-se nos 0,98. E a incidência nacional fixou-se em 312,3 casos de infeção por 100.000 habitantes.

Portugal atingiu, esta semana, a meta de ter 70% da população residente com a vacinação completa contra a Covid-19. Tal marco deverá levar a uma antecipação da fase de desconfinamento prevista para setembro, o que será decidido, esta tarde, numa reunião extraordinário de Conselho de Ministros. A task force estima que será possível ter 85% dos portugueses com a vacinação completa em meados de setembro.

(Notícia atualizada às 14h40)

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Pandemia alivia. Só Algarve supera “linhas vermelhas” da Covid-19

Portugal afastou-se ainda mais das "linhas vermelhas" da pandemia. Só a região do Algarve continua com incidência acima de 480 casos por 100 mil habitantes a 14 dias.

O Algarve continua a ser a única região do país acima da “linha vermelha” de 480 casos por 100 mil habitantes em 14 dias, mostra o relatório semanal de monitorização da DGS e do INSA.

Na generalidade dos indicadores, a situação pandémica é agora melhor do que a verificada há uma semana, abrindo a porta a um alívio antecipado das medidas contra a Covid-19, numa altura em que 70% da população tem a vacinação completa.

A incidência nacional é de 312 casos por 100 mil habitantes a 14 dias, “com tendência estável a nível nacional”. Na semana passada, o país registava uma incidência de 317 casos por 100 mil habitantes e a tendência era “decrescente”.

No que toca à pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS), os internamentos em cuidados intensivos desceram significativamente, de 66% para 55% do “valor crítico de 255 camas ocupadas”.

“A pressão sobre os cuidados de saúde tem tendência decrescente. A mortalidade por Covid-19, manter-se-á provavelmente elevada, mas com tendência constante”, indica o relatório desta semana.

“A análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de elevada intensidade, com tendência estável a nível nacional, mas com provável tendência crescente nas regiões Alentejo e Algarve e no grupo etário dos 10 aos 29 anos”, resume, por fim, a DGS e o INSA.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h31)

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Tratamento da AstraZeneca com eficácia de 77% na prevenção da Covid-19

  • Lusa
  • 20 Agosto 2021

Terceira fase do ensaio clínico mostra que administrar o tratamento experimental antes de haver contacto com o vírus leva a resultados "encorajadores", anunciou AstraZeneca.

A farmacêutica britânica AstraZeneca anunciou, esta sexta-feira, que o tratamento experimental que está a desenvolver para a prevenção da Covid-19 reduz em 77% o risco de desenvolver uma forma sintomática da doença em pacientes frágeis.

Em ensaios anteriores, o novo tratamento com anticorpos não se revelou eficaz em pessoas expostas ao vírus, mas os resultados mais recentes demonstram que ao administrar o fármaco antes de haver contacto com o vírus, os resultados são encorajadores.

Em comunicado, a AstraZeneca explica que nestes casos o risco de desenvolver uma forma sintomática da doença provocada pelo SARS-CoV-2 reduz em 77%, não havendo sequer registos de casos graves ou morte.

Os resultados são já da fase 3 dos ensaios clínicos, concebida para avaliar a segurança e eficácia do tratamento, que se realizam em Espanha, França, Bélgica, Reino Unido e Estados Unidos e envolveram 5.197 participantes, 75% dos quais apresentavam comorbidades.

“Com estes resultados formidáveis o AZD7442 (nome de código do tratamento) pode ser uma ferramenta importante do nosso arsenal para ajudar as pessoas que poderiam beneficiar de mais do que uma vacina para recuperar uma vida normal”, afirmou um responsável pelo ensaio e professor da Universidade do Colorado nos Estados Unidos, Myron Levin, citado em comunicado.

No mesmo sentido, a AstraZeneca sublinha a relevância do tratamento, que é administrado por via intramuscular como uma proteção complementar às vacinas. “Precisamos de outras abordagens para as pessoas que não estão bem protegidas pelas vacinas contra a Covid-19”, defendeu Mene Pangalos, um alto responsável na farmacêutica, que adiantou que serão divulgados ainda este ano dados adicionais sobre os ensaios.

A AstraZeneca acrescenta ainda que vai enviar às autoridades de saúde um dossiê, no sentido de obter a autorização de uso de emergência ou a validação sob determinadas condições do tratamento, cujo desenvolvimento está a ser financiado pelo executivo norte-americano.

A vacina de dose dupla da AstraZeneca é uma das quatro que está atualmente a ser administradas na União Europeia, além Pfizer/BioNTech e Moderna, e da vacina de dose única da Janssen.

A Covid-19 provocou pelo menos 4.401.486 mortes em todo o mundo, entre mais de 209,9 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.613 pessoas e foram registados 1.012.125 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

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Ranking de Xangai coloca seis universidades portuguesas entre as mil melhores do mundo

O ranking de Xangai coloca seis universidades portuguesas entre as mil melhores do mundo. Universidade de Lisboa ocupa o primeiro lugar entre as instituições portuguesas.

Portugal tem seis universidades entre as mil melhores do mundo, de acordo com o ranking de Xangai. A Universidade de Lisboa ocupa o primeiro lugar desta lista e encontra-se entre os 201.º e 300.º lugares, uma descida significativa face à classificação do ano passado, em que se posicionava entre o 151.º e o 200.º lugar. A Universidade Nova de Lisba, do Porto, do Minho, de Coimbra e Aveiro estão igualmente entre as melhores a nível mundial.

A Universidade de Harvard, nos EUA, lidera o ranking de Xangai pelo 19.º ano consecutivo, já entre as instituições portuguesas, depois da Universidade de Lisboa, em segundo lugar surge a Universidade do Porto, que se mantém no intervalo entre o 301.º e o 400.º lugares. A fechar o top 3 está a Universidade do Minho, entre a posição 401.º e 500º, não tendo registado alterações em relação ao período homologo.

A Universidade de Coimbra é a quarta melhor posicionada, surgindo no ranking global entre o 501.º e o 600.º lugar. Em quinto e sexto lugar estão a Universidade Nova de Lisboa e a Universidade de Aveiro, respetivamente, ambas entre o 601.º e o 700 lugar.

 

 

A Universidade de Harvard, nos EUA, lidera o ranking pelo 19.º ano consecutivo, seguido da Universidades de Stanford e Cambridge que completam o top 3 desta lista. Entre as dez melhores universidades estão o Massachusetts Institute of Technology (MIT) (4ª), Berkeley (5ª), Princeton (6ª), Oxford (7ª), Columbia (8ª), Caltech (9ª) e Chicago (10ª).

Contrariamente, nas cinco posições mais baixas estão a Yantai University, Wuhan University of Science and Technology, Wroclaw University of Science and Technology, Williams College e Warsaw University of Technology.

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Empresas do Grupo Moretextile à venda. Valor base são 3 milhões

As propostas são válidas até 30 de agosto e têm um valor base de três milhões. Entre as condições exigidas está a manutenção dos 220 postos trabalho.

As empresas do universo António de Almeida & Filhos (AAF), que inclui a António Almeida e Filhos, a Morecoger e a Moretextile Imobiliária estão à venda por um preço base de três milhões de euros. As propostas devem ser enviadas até 30 de agosto.

De acordo com o anúncio de venda, assinado pelo administrador de insolvência Bruno Costa Pereira, está à venda o património da AAF, um imóvel da empresa Morecoger e seis prédios da Moretextile imobiliária, como noticiou o Jornal de Notícias. As propostas com o valor mais elevado serão apresentadas para votação na assembleia de credores, agendada para 7 de setembro, no Tribunal de Guimarães.

No entanto, “se a melhor proposta for inferior a três milhões de euros, também pode ser levada à assembleia para efeitos de aprovação, “desde que a mesma iguale ou supere metade daquele valor”, lê-se no anúncio.

Entre as condições exigidas está a manutenção dos postos de trabalho dos 220 colaboradores, o que corresponde ao número de trabalhadores das empresas do universo AAF.

Ao que tudo indica, o dono da têxtil Mabera, que comprou a Coelima por 3,6 milhões de euros, manifestou interesse em comprar a AAF ainda antes da insolvência declarada 13 de julho.

Os interessados em adquirir as empresas devem enviar a sua proposta por escrito e através de carta fechada para o administrador de insolvência. A proposta tem que ser enviada por correio registado com aviso de receção com a referência “Insolvências de António Almeida e Filhos, Morecoger e a Moretextile Imobiliária para a morada Rua Engenheiro Ferreira Dias, 161 E330, 400-247 Porto. A proposta também pode ser entregue em mãos ao administrador de insolvência.

De acordo com o anúncio que o ECO teve acesso, na apresentação da proposta, “o proponente deverá entregar caução à ordem das massas insolventes num valor correspondente a 20% do valor mínimo de venda dos estabelecimentos”. As propostas em carta fechada serão abertas na presença de representantes dos trabalhadores e eventuais proponentes no dia 30 de agosto, às 10 horas.

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