Ainda só 116 microempresas em crise pediram apoio extra

Das mais de duas mil microempresas que pediram o apoio simplificado, somente 116 solicitaram, até agora, a tranche adicional prevista para os empregadores que continuavam em crise em junho.

116 microempresas pediram, até agora, ao Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) a ajuda adicional prevista no âmbito do apoio simplificado à manutenção dos postos de trabalho para os empregadores que continuavam em crise em junho. Este subsídio extra pode ser pedido até ao final de setembro.

O apoio simplificado para microempresas à manutenção dos postos de trabalho destina-se aos empregadores com menos de 10 trabalhadores, que registem quebras de, pelo menos, 25% e que tenham passado, em 2020, pelo lay-off simplificado ou pelo apoio à retoma progressiva, mas que não tenham aderido a nenhum desses regimes extraordinários, no primeiro trimestre de 2021.

Até 31 de maio, os empregadores que preenchiam essas condições puderem pedir, nesse âmbito, ao IEFP uma ajuda equivalente a dois salários mínimos nacionais (1.330 euros) por trabalhador, estando esse valor a ser pago em tranches. No caso de terem continuado em crise, essas microempresas poderão pedir agora um apoio adicional, correspondente a mais um salário mínimo (665 euros) por trabalhador.

Esse subsídio adicional tem de ser pedido entre 1 de julho e 30 de setembro. Ou seja, há cerca de mês e meio que as microempresas podem avançar com esse requerimento, dispondo ainda de um mês e meio para o fazer.

Até ao momento, deram entrada no IEFP 116 candidaturas ao apoio extra em causa, indicou fonte do instituto ao ECO. É importante notar que, como avançou o ECO, cerca de 2.800 microempresas solicitaram o apoio simplificado, no período de candidaturas terminado a 31 de maio, que deu direito aos dois salários mínimos por trabalhador iniciais. Tal significa que apenas uma parte muito reduzida desse universo de empresas está agora interessada no apoio adicional.

Para pedir esta ajuda adicional, as microempresas têm de enviar um requerimento nesse sentido para o e-mail do serviço que lhes comunicou a decisão inicial, bem como para o endereço [email protected]. Nessa mensagem, deve seguir uma declaração do contabilista certificado que ateste a situação de crise empresarial reportada ao mês de junho, bem como o aditamento ao termo de aceitação e as declarações de não dívida, caso as certidões apresentadas já tenham caducado. De acordo com o IEFP, as minutas necessárias para este fim estão disponíveis no portal do instituto, na área de gestão entidade. A documentação dever ser apresentada em conjunto, e de uma só vez.

De acordo com a legislação em vigor, os empregadores que adiram a esta medida extraordinária devem cumprir os deveres previstos nos contratos de trabalho, na lei e no instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, além de terem de manter, comprovadamente, as situações contributiva e tributária regularizadas, não fazer cessar os contratos de trabalho por despedimento coletivo, despedimento por extinção do posto de trabalho e despedimento por inadaptação e de manter o nível de emprego observado no mês anterior ao da candidatura. Estes deveres têm de ser cumpridos durante o período de concessão do apoio (seis meses), bem como nos 90 dias seguintes.

Conforme escreveu o ECO, o requerimento do referido apoio adicional não implica ter de cumprir estes deveres por mais tempo. Ou seja, pedindo ou não o extra, é preciso assegurar o seu cumprimento por nove meses.

Mais de mil empresas pedem incentivo pós lay-off

Deram entrada no IEFP, desde 26 de julho, 1.196 candidaturas ao novo incentivo à normalização da atividade empresarial, medida que, nesta fase, garante aos empregadores que tenham estado no lay-off simplificado ou no apoio à retoma, no primeiro trimestre, — e que tenham, entretanto, abandonado estes regimes — um salário mínimo (665 euros) por trabalhador. Neste caso, as candidaturas podem ser enviadas até 31 de agosto e são feitas através do portal online do IEFP.

Na primeira fase deste apoio (cujas candidaturas decorreram até 31 de maio), as empresas tiveram direito a dois salários mínimos por trabalhador, pagos em tranches. Cerca de 44 mil empregadores avançaram com pedidos nesse sentido, universo bastante superior ao agora verificado.

Os empregadores que adiram a esta medida, na modalidade para a qual ainda é possível avançar com candidaturas, ficam impedidos de fazer despedimentos coletivos, por extinção do posto de trabalho ou por inadaptação durante os seis meses (três meses da aplicação do apoio e os três posteriores).

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Mercadona abre processo de recrutamento para super do Montijo e Setúbal. Tem 100 vagas

Empresa prevê investir 150 milhões de euros e recrutar um total de 600 pessoas este ano. Aberturas na Grande Lisboa estão previstas para 2022.

A Mercadona vai abrir o processo de recrutamento para as lojas de Montijo e Setúbal com abertura prevista para 2022. A cadeia de retalho alimentar tem 100 vagas em regime de tempo parcial e tempo inteiro. As duas localizações no distrito de Setúbal são das duas primeiras lojas conhecidas da cadeia para a Grande Lisboa. A retalhista já tem em curso o recrutamento para as lojas que conta abrir na região Norte, também em 2022, em Guimarães, Braga e Póvoa de Varzim. Este ano prevê investir 150 milhões de euros e recrutar um total de 600 pessoas.

A entrada da cadeia em 2022 na Grande Lisboa era um objetivo já conhecido, sendo que na região a Mercadona já tem assegurado um centro de distribuição em Almeirim, no concelho de Santarém, cuja construção deverá arrancar no final deste ano, bem como o segundo centro de coinovação no bairro de Alvalade, como noticiou a Pessoas/ECO.

Este ano, na região Norte, zona do país por onde o retalhista começou o plano de expansão com a abertura do primeiro super em Canidelo, em 2019, a empresa já tem 24 lojas, nos distritos do Porto, Braga, Aveiro e Viana do Castelo, tendo já aberto 4 das 9 lojas previstas para 2021, dando assim continuidade ao seu projeto de expansão no país.

“Em paralelo, a Mercadona já tem em curso o recrutamento para as lojas que continuará a abrir na região Norte, também em 2022, em Guimarães, Braga e Póvoa de Varzim. Os interessados nas diferentes ofertas de emprego disponíveis podem apresentar a sua candidatura no site da Mercadona, acedendo à secção Emprego e submetendo o seu currículo”, informa a companhia.

Este ano, a empresa prevê investir 150 milhões de euros e recrutar um total de 600 pessoas, “com contrato de efetividade desde o primeiro dia.”

No passado, com um total de 20 supermercados no país, a Mercadona gerou 186 milhões de euros de receitas, pagou 32 milhões de euros em impostos através da empresa Irmãdona Supermercados, sediada em Vila Nova de Gaia. Criou 800 novos empregos finalizando o ano com uma equipa de 1.700 colaboradores e um investimento de 113 milhões de euros.

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Musk cria robô humanoide para fazerem “trabalhos perigosos ou aborrecidos”

  • ECO
  • 20 Agosto 2021

O primeiro protótipo do robô Tesla Bot será lançado no próximo ano. O robô, que está ser desenvolvido para substituir humanos em “trabalhos aborrecidos", vai medir 1,76 de altura e pesar 57 quilos.

O CEO da Tesla, Elon Musk, anunciou que está a desenvolver, através de inteligência artificial, um robô humanoide intitulado de Tesla Bot que poderá ajudar “eliminar os trabalhos perigosos, repetitivos ou aborrecidos” que são feitos por humanos, avança a Bloomberg (acesso pago).

O robô ainda é um protótipo, mas poderá estar disponível no próximo ano. O Tesla Bot vai medir 1,76 de altura, pesar cerca de 57 quilos e é capaz de transportar pesos até 20kg. E consegue mover-se a uma velocidade média de 8 quilómetros por hora. Elon Musk adianta que este robô humanoide foi concebido “para ser amigável e navegar por um mundo criado para humanos”.

Para o CEO da Tesla, “o futuro do trabalho físico será uma escolha”. Muito do que as pessoas fazem atualmente poderá ser, acredita, ser feito por este robô, acabando-se assim com “trabalhos perigosos, repetitivos ou aborrecidos”.

A Tesla assume, assim, que vai em breve posicionar-se no segmento dos robôs humanoides. Uma tarefa que não será muito difícil, tendo em conta que para Elon Musk os carros da Tesla “são basicamente robôs sobre rodas”.

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CA Vida e Seguros dão 6,5 milhões ao lucro semestral do Crédito Agrícola

  • ECO Seguros
  • 20 Agosto 2021

O resultado conjunto das subsidiárias de seguros do grupo Crédito Agrícola encolheu, no primeiro semestre, cerca de 11% face ao alcançado em idêntico período do ano anterior.

A contribuição das companhias de seguros de vida e não vida (CA Vida e CA Seguros) para o resultado consolidado do grupo Crédito Agrícola, no primeiro semestre, ascendeu a 6,5 milhões de euros, menos 10,9% face aos 7,4 milhões anunciados em junho de 2020, quando diminuiu 5% relativamente ao semestre comparável de 2019.

O grupo Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido consolidado de 96,5 milhões de euros (+92,5% face ao período homólogo) no primeiro semestre de 2021, para o qual o negócio bancário contribuiu com 84,5 milhões de euros (+110,6% face ao 1º semestre de 2020).

A rentabilidade de capitais próprios consolidados (RoE) de 9,8%, reportada pelo grupo bancário de natureza cooperativa, “espelha os resultados conseguidos nas diferentes componentes do Grupo (Caixas Agrícolas, Caixa Central, companhias de seguros vida e não vida e gestão de activos e fundos de investimento), incluindo os contributos positivos do negócio segurador (3,9 milhões de euros da CA Vida e de 2,6 milhões de euros da CA Seguros),” referiu a instituição em comunicado.

Segundo os indicadores consolidados anunciados, as provisões técnicas de contratos de seguros diminuíram 11,6%, face a junho do ano passado, para 666 milhões de euros, menos 87 milhões em termos absolutos. A margem técnica da atividade seguradora cresceu mais de 48%, aproximando-se dos 31,3 milhões de euros no final de junho de 2021.

Ainda, segundo a entidade presidida por Licínio Pina, no 1º semestre, a CA Seguros “foi considerada a Seguradora com menos Reclamações no Seguro Automóvel em 2020, distinção que teve por base o Relatório de Regulação e Supervisão da Conduta de Mercado publicado pela ASF – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões”.

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Nas notícias lá fora: Elon Musk, Amazon e medicamento Covid-19

  • ECO
  • 20 Agosto 2021

Musk anuncia robot "humano" para substituir pessoas em "trabalhos perigosos ou aborrecidos". Amazon quer abrir lojas nos EUA e medicamento da AstraZeneca para prevenir a Covid-19 tem bons resultados.

A pandemia da Covid-19 continua a marcar a atualidade. Os EUA investigam efeitos secundários mais intensos da vacina da Moderna, enquanto um estudo revela que medicamento da AstraZeneca para prevenir a Covid-19 tem bons resultados. A nível tecnológico, o CEO da Tesla, Elon Musk anuncia que está a criar um robot humanoide para substituir humanos em “trabalhos perigosos ou aborrecidos”. A Amazon quer abrir lojas físicas nos EUA. Na China, ações das tecnológicas afundam depois de Pequim aprovar lei de proteção de dados.

Bloomberg

Musk anuncia robot “humano” para substituir humanos em “trabalhos perigosos ou aborrecidos”

O CEO da Tesla, Elon Musk, anunciou que está a criar, através de inteligência artificial, um robot humanoide que poderá ajudar “eliminar os trabalhos perigosos, repetitivos ou aborrecidos” que são feitos por humanos. Intitulado de Tesla Bot, o robot ainda é um protótipo, mas deverá estar disponível no próximo ano. Para o CEO da Tesla, “o futuro do trabalho físico será uma escolha”. Face ao background da empresa, a Tesla anunciou que vai brevemente posicionar-se no segmento dos robôs humanoides. Uma tarefa que não será muito difícil, tendo em conta que para Elon Musk os carros da Tesla “são basicamente robôs sobre rodas”.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês)

The Wall Street Journal

Amazon quer abrir lojas físicas nos EUA

A Amazon está a estudar a possibilidade de “abrir superfícies comerciais para enchê-las com os seus produtos das marcas mais conhecidas, por forma a aumentar a sua influência na venda de têxteis, artigos para a casa ou equipamentos eletrónicos”. As lojas terão menos de 10.000 metros quadrados, em comparação com os 30.000 metros quadrados convencionais e serão lançadas nos estados do Ohio e Califórnia.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)

Financial Times

Ações das tecnológicas chinesas afundam depois de Pequim aprovar lei de proteção de dados

As ações das principais empresas de tecnologia da China afundaram esta sexta-feira, depois de o país aprovar uma lei de proteção dos dados, gerando novas preocupações entre os investidores sobre a intensidade da repressão regulatória de Pequim. Em Hong Kong, o índice Hang Seng Tech, que reúne as maiores empresas do setor da Internet e comércio eletrónico da China, incluindo os grupos Tencent e Alibaba, caiu 4,5%, depois de a agência noticiosa oficial Xinhua ter anunciado que a lei foi aprovada e entra em vigor no início de novembro.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso livre, conteúdo em inglês)

Washington Post

EUA investigam efeitos secundários mais intensos da vacina da Moderna

Não é a primeira vez que se associa a vacina da Moderna contra a Covid-19 a miocardites nos mais novos, mas agora os EUA estão a investigar uma relação mais direta. As autoridades norte-americanas acreditam que a ligação entre a vacina e a inflamação do coração poderá, afinal, ser maior do que o inicialmente pensado.

Leia a notícia completa no Washington Post (conteúdo em inglês, acesso pago)

Reuters

Medicamento para prevenir a Covid-19 com bons resultados

A AstraZeneca, uma das fabricantes que tem no mercado uma vacina contra a Covid-19, revela que o seu medicamento para prevenir a infeção pelo novo coronavírus atingiu o objetivo. Reduziu em 77% o risco de se desenvolverem sintomas da doença, abrindo a porta ao lançamento de um tratamento alternativo à vacina para pessoas com fracos sistemas imunitários.

Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês, acesso pago)

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Portugal terá 85% da população vacinada em setembro

  • ECO
  • 20 Agosto 2021

Gouveia e Melo aponta os 85% com a primeira dose para "a primeira semana de setembro". Depois, deverá alcançar-se a meta de 85% com a vacinação completa na terceira ou quarta semana de setembro.

Portugal alcançou os 70% da população totalmente vacinada contra a Covid-19 a 18 de agosto, semanas antes do previsto. A meta, agora, é a de atingir os 85% com o esquema vacinal concluído, algo que deverá acontecer na “terceira semana e a quarta semana de setembro“.

Em entrevista à RTP3, Henrique Gouveia e Melo, que coordena a task force da vacinação, apontou a concretização da marca dos 85% com a primeira dose para a “primeira semana de setembro”. Depois, adiantou, “a campanha de vacinação pode acabar entre a terceira semana e a quarta semana de setembro”. A chegada à meta de ter 85% da população residente com vacinação completa estava prevista, inicialmente, para outubro, o que significa que a task force estima agora atingir bem mais cedo a essa marca.

O vice-almirante diz que “precisamos de vacinar no mínimo até aos 85% da população” devido à variante Delta, mas mesmo assim pode não ser possível alcançar a ansiada imunidade de grupo. Não se tem a certeza de que se atinja a imunidade de grupo, mas a atingir é acima de 85%”, atirou.

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EDP Renováveis sobe mais de 1% e puxa por Lisboa

Lisboa contraria a tendência registada pelas demais praças europeias e valoriza. EDP Renováveis lidera os ganhos, valorizando mais de 1%, enquanto o BCP impede maiores ganhos do PSI-20.

Lisboa está em alta ligeira. Esta sexta-feira, é a EDP Renováveis que protagoniza os maiores ganhos, valorizando mais de 1%. Já o BCP está no “vermelho”, condicionando o desempenho da praça nacional.

O índice de referência na bolsa lisboeta, o PSI-20, está a valorizar 0,22% para 5.315,290 pontos, mas já esteve a registar perdas, ainda que pouco expressivas. Nas demais praças do Velho Continente, o arranque desta sessão está a ser marcado por quedas, ou seja, Lisboa está agora a contrariar as congéneres. O Stoxx 600 perde 1,47% para 467,45 pontos, o alemão Dax recua 0,21% para 15.733,14 pontos e o espanhol Ibex desce 0,1% para 8.893,10 pontos.

Por cá, é a EDP Renováveis a cotada que mais brilha. Os títulos da energética sobem 1,10% para 22,08 euros. Ainda na energia, os da EDP valorizam 0,38% para 4,773 euros e a Galp Energia está estacionada na linha de água.

A puxar por Lisboa está igualmente a Jerónimo Martins. Os títulos da dona do Pingo Doce avançam 0,64% para 18,165 euros. Também no retalho e em “terreno positivo”, as ações da Sonae somam 0,11% para 0,893 euros.

No “vermelho”, destaque para o BCP, cujas ações recuam 0,88% para 0,1241 euros. Já os títulos dos CTT perdem 1% para 4,435 euros e protagonizam as maiores perdas.

Entre as papeleiras, a tendência também é negativa: as ações da Navigator desvalorizam 0,13% para 5,09 euros e as da Altri recuam 0,68% para 5,09 euros.

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Tecnológicas da China afundam com lei de proteção de dados

  • Lusa
  • 20 Agosto 2021

Pequim vai definir como os dados pessoais podem ser processados e exigir que as plataformas da Internet estabeleçam “sistemas robustos de conformidade de proteção de informações pessoais”.

As ações das principais empresas de tecnologia da China afundaram depois de o país aprovar uma lei de proteção dos dados, gerando novas preocupações entre os investidores sobre a intensidade da repressão regulatória de Pequim.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng Tech, que reúne as maiores empresas do setor da Internet e comércio eletrónico da China, incluindo os grupos Tencent e Alibaba, caiu 4,5%, depois de a agência noticiosa oficial Xinhua ter anunciado que a lei foi aprovada e entra em vigor no início de novembro.

O despacho da Xinhua deu poucos detalhes sobre o conteúdo da lei, mas informou que vai definir padrões sobre como os dados pessoais confidenciais podem ser processados, exigir que as plataformas da Internet estabeleçam “sistemas robustos de conformidade de proteção de informações pessoais”.

A mesma fonte enfatizou que as empresas “não devem coletar excessivamente informações pessoais”.

As ações do grupo Alibaba, negociadas em Hong Kong, caíram mais de 2%, após terem registado fortes perdas em Nova Iorque, na sessão de quinta-feira.

O índice Nasdaq Golden Dragon, que reúne as empresas chinesas que negoceiam nos Estados Unidos, fechou a cair mais de 5%, na quinta-feira, em Nova Iorque. O índice caiu quase 10% esta semana.

A liquidação das ações chinesas de tecnologia, provocada pela ampla campanha regulatória de Pequim contra setores como jogos ‘online’ e tecnológicas financeiras, resultou numa queda do índice de quase 53%, em relação ao pico em fevereiro.

O uso dos dados do utilizador pelas empresas chinesas ganhou destaque desde que a agência de cibersegurança de Pequim lançou uma investigação sobre o grupo Didi Chuxing, dias depois de realizar uma oferta pública inicial em Nova Iorque, em junho.

Outros relatos da imprensa chinesa indicaram que Pequim vai ampliar a sua campanha regulatória para novas áreas.

Em Hong Kong, as ações do setor da saúde afundaram, depois de o jornal oficial do Partido Comunista Chinês, o Diário do Povo, pedir maior regulação das receitas prescritas em plataformas online.

A segurança das vendas pela Internet de medicamentos prescritos “tornou-se um assunto de preocupação social”, disse.

O Ping An Healthcare caiu mais de 15%, enquanto o Alibaba Health Information Technology afundou mais de 13%.

O índice CSI 300, que reúne as grandes empresas listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 2,4%.

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“É inevitável que o PS venha a ter uma secretária-geral”, diz Mariana Vieira da Silva

  • ECO
  • 20 Agosto 2021

A ministra de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros que está a substituir o primeiro-ministro até ao final do mês, admite que "é inevitável que o PS venha a ter uma secretária-geral".

A ministra de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva, que a seguir a António Costa tem sido o principal rosto das medidas de combate à pandemia de Covid-19, admitiu que “é inevitável que o PS venha a ter uma secretária-geral”, diz em entrevista ao Jornal Económico (link indisponível).

A ministra de Estado e da Presidência assumiu esta semana, por 15 dias, até final do mês, a substituição do primeiro-ministro que está de férias. Mariana Vieira da Silva, conta que fala com Costa todos os dias.

Mariana Vieira da Silva começa a ganhar força entre os seus possíveis sucessores de Costa, que diz, no entanto, que só decidirá em 2023 se se recandidata à liderança do PS. No entanto, o primeiro-ministro vê sucessores à altura, tanto homens como mulheres.

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Costa só decide recandidatura em 2023 e vê sucessores à altura no PS

  • ECO
  • 20 Agosto 2021

O secretário-geral do PS diz que não fará tabu, mas só em 2023 resolverá se quer ou não outra legislatura. Defende, ainda assim, que o partido tem sucessores à altura.

António Costa só decidirá se quer mais uma legislatura ou não em 2023, mas diz que não está à procura de emprego e que as eleições autárquicas, tenham que resultado tiverem, não o levarão a sair. Em entrevista ao Expresso (acesso pago), o secretário-geral do PS defende também que o partido tem sucessores à altura, homens e mulheres.

“Comigo não haverá qualquer tipo de tabu e farei em 2023 o que sempre me habituei a fazer na vida que é, chegado o momento, perguntar a mim próprio se me entendo em condições e se entendo ser a pessoa com melhores condições de proceder a essa liderança do PS“, afirma António Costa. Atira que não apoiará ninguém na sua sucessão, mas defende que “felizmente o PS tem, em várias gerações, mulheres e homens com excelentes qualidades para exercerem essas funções”.

Sobre o atual Executivo, diz-se motivado, sendo estes “tempos empolgantes para governar”. E adianta que a corrida autárquica, tenha que resultado tiver para o PS, não o levará a sair. “Se quer saber se condiciono a minha condição de primeiro-ministro ao resultado das autárquicas, não, não condiciono“, deixa claro, em entrevista ao semanário.

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Hoje nas notícias: Baixa do IRS, Vieira e passaportes

  • ECO
  • 20 Agosto 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

António Costa admite baixar o IRS no Orçamento do Estado 2022, documento que poderá trazer também um aumento “substancial” do abono de família. A ministra de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva, adianta que “é inevitável que o PS venha a ter uma secretária-geral”, enquanto Luís Filipe Vieira que diz que “não tem dinheiro para para as dívidas” ao Novo Banco. Na comissão de inquérito ao banco liderado por António Ramalho, o PS ficou isolado em 22% das alterações ao relatório.

Costa admite baixar o IRS no OE2022

O Orçamento do Estado para o próximo ano poderá trazer uma baixa do IRS, se a negociação do Governo com a esquerda não resultar noutras prioridades, admite o primeiro-ministro. António Costa avança ainda que poderá haver um aumento “substancial” do abono de família e garante que as medidas extraordinárias de apoio às empresas, como o lay-off simplificado, vão manter-se. Já sobre o pacote de alterações laborais que o PS ajudou o PCP a aprovar, o chefe do Executivo sinaliza que o período experimental de 180 dias não vai ser revertido. Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

“É inevitável que o PS venha a ter uma secretária-geral”

Ministra de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva, assumiu esta semana, por 15 dias, até final do mês, a substituição do primeiro-ministro, António Costa, que está de férias. Fala com Costa todos os dias e começa a ganhar força entre os seus possíveis sucessores. Admite que “é inevitável que o PS venha a ter uma secretária-geral”. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso condicionado).

“Não tenho dinheiro para pagar as dívidas”

Luís Filipe Vieira quebra o silêncio e, a duas semanas de expirar o prazo para pagar 160 milhões de euros ao Novo Banco, garante que não tem dinheiro para pagar essa dívida, que contraiu em 2011. “Não tenho 160 milhões para pagar a dívida. Já está tudo tratado para se entregar as ações”, diz. O Novo Banco está a estudar o que fazer com a dívida e os ativos da Promovalor. Se o banco executar as VMOC, ficará a ser dono de mais de 96% do seu capital. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

PS isolado em 22% das alterações ao relatório

Dados sobre votações individuais das propostas de alteração ao relatório preliminar da comissão parlamentar de inquérito permitem ver quantas vezes a oposição se juntou para votar a favor das mudanças, contra a vontade do PS. A oposição entendeu-se 49 vezes nas votações das propostas de alteração ao relatório preliminar da comissão parlamentar do Novo Banco, aprovando mudanças que mereceram os votos a favor de todos os partidos e que só tiveram o voto contra do PS. Esta convergência aconteceu em 22% das propostas que integram o relatório final. Leia a notícia completa no Público (link indisponível).

É preciso esperar dois meses para tirar passaporte

A extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) ainda não aconteceu, mas algumas das suas responsabilidades já estão a ser transferidas, como é o caso da emissão e renovação de passaportes comuns, agora a cargo do Instituto de Registo e Notariado. Os agendamentos para este fim estão a demorar mais de dois meses, quando o prazo para emissões no SEF eram apenas de cinco dias. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

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“Não tenho dinheiro para pagar as dívidas”, diz Vieira

  • ECO
  • 20 Agosto 2021

“Não tenho 160 milhões para pagar a dívida. Já está tudo tratado para se entregar as ações”, diz Luís Filipe Vieira, sobre a dívida ao Novo Banco.

Luís Filipe Vieira quebra o silêncio e, a cerca de duas semanas de expirar o prazo para pagar 160 milhões de euros ao Novo Banco, garante que não tem dinheiro para saldar essa dívida. “Não tenho 160 milhões para pagar a dívida. Já está tudo tratado para se entregar as ações”, diz, em declarações ao Correio da Manhã (acesso pago).

Em causa está um empréstimo que foi concedido por Ricardo Salgado a Vieira através de uma emissão de dívida de Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis. O Novo Banco está agora a estudar o que fazer com essa dívida e com os ativos da Promovalor, sociedade da qual constam os interesses imobiliários mais importantes da família Vieira. Se o banco executar as VMOC, ficará a ser dono de mais de 96% do seu capital.

Ao Correio da Manhã, Luís Filipe Vieira garante, contudo, que não ficou surpreendido com o prazo que lhe foi concedido para saldar a dívida. “Era o que estava tratado. Só falta assinar uns últimos documentos“, explica.

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