Preço das casas sobe 6,8% no segundo trimestre. Metro quadrado em Lisboa está a 3.497 euros

Entre abril e junho, os preços das casas em Portugal subiram 6,8% face ao mesmo período de 2020. Lisboa continua a ser a cidade mais cara do país: 3.497 euros por metro quadrado.

As casas ficaram 6,8% mais caras no segundo trimestre, com o metro quadrado a custar 1.268 euros a nível nacional. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados esta quinta-feira, Lisboa continua no topo das cidades mais caras para comprar casa, com o metro quadrado a custar 3.497 euros, quase três vezes mais do que a mediana nacional. Apesar disso, o ritmo de crescimento foi mais baixo.

Entre abril e junho, o preço mediano de alojamentos familiares transacionados em Portugal foi 1.268 euros por metro quadrado, um valor que representa uma subida de 2,2% face ao primeiro trimestre e de 6,8% face ao mesmo trimestre do ano passado. Os números mostram uma aceleração dos preços, “interrompendo a desaceleração” do arranque do ano, diz o INE. Isto porque, entre janeiro e março, a subida tinha sido de apenas 3,1%.

Analisando as 25 sub-regiões do país, o Algarve tem o metro quadrado mais caro do país (1.875 euros), à frente da Área Metropolitana de Lisboa (1.757 euros/m2), da Região Autónoma da Madeira (1.460 euros/m2) e da Área Metropolitana do Porto (1.333 euros/m2). Contudo, em termos de evolução dos preços, na Região Autónoma da Madeira e na Área Metropolitana do Porto foi onde os preços mais subiram: 11,5%.

Numa análise mais fina, filtrando por cidades, entre os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, foram 17 aqueles cujo metro quadrado superou a mediana nacional, refere o INE. No topo está, com tem sido habitual, Lisboa, com o metro quadrado a custar 3.497 euros, quase o triplo da mediana do país. Atrás aparece Cascais (3.040 euros/m2), Oeiras (2.519 euros/m2) e Porto (2.189 euros/m2).

O INE destaca que “todos os municípios das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto — com exceção de Gondomar e Santa Maria da Feira — registaram preços medianos de habitação superiores ao nacional”.

Já em termos de evolução dos preços, foram 12 os municípios onde os preços subiram mais do que a mediana nacional (6,8%). No topo aparece a Maia (+16,8% para 1.412 euros/m2), à frente de Matosinhos (+15,4% para 1.882 euros/m2) e Vila Franca de Xira (+14,2% para 1.497 euros/m2). Lisboa, por sua vez, viu os preços subirem apenas 1,4%, recuperando, assim, da desaceleração observada no trimestre anterior.

Os dados publicados esta quinta-feira pelo INE permitem analisar a evolução dos preços nos últimos 12 meses terminados em junho. Assim, é possível perceber que o preço mediano das casas foi 1.218 euros por metro quadrado entre julho de 2020 e junho de 2021. Neste período, Lisboa foi também a cidade mais cara (3.318 euros por metro quadrado), enquanto Fornos de Algodres, na Guarda, foi a mais barata (166 euros por metro quadrado).

(Notícia atualizada às 11h32 com mais informação)

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Biden arrisca chegar à COP26 sem acordo climático dos EUA

  • Capital Verde
  • 28 Outubro 2021

Biden) quer mostrar que, depois de Trump, os EUA estão de novo no caminho certo e alinhado com os resto do mundo.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, deverá chegar à cimeira COP26 sem um plano na mão para combater as alterações climáticas na maior economia do mundo. De acordo com a Reuters, Biden está numa corrida contra o tempo para desatar os nós que amarram o pacote de 1,5 biliões a 2 biliões de dólares para enfrentar a emergência provocada pelo aquecimento global.

Biden deverá partir na quinta-feira para uma reunião dos líderes do G20 em Roma e depois para a Conferência das ONU sobre alterações climáticas em Glasgow, na Escócia. A COP26 deveria ser uma montra para Biden demonstrar os esforços dos EUA e para convencer outros países a adotarem medidas semelhantes.

Os responsáveis da Casa Branca admitiram no entanto que “o processo legislativo é complicado, mas insistiram que ainda à tempo para o país atingir as suas metas climáticas”, citou a Reuters

Acima de tudo, e depois de uma era Trump, em que a luta contra as alterações climática foram completamente esquecidas (e até gozadas), Biden) quer mostram que os EUA estão de novo no caminho certo e alinhado com os resto do mundo.

A questão são os constantes entraves no Congresso relacionados com legislação, para que a sua ambição possa avançar: aprovar metas para cortar as emissões de gases com efeitos de estufa entre 50 e 52% até 2030, por comparação com 2005. Sem legislação que faça avançar estes objetivos climáticos, Biden não terá nada para mostrar e não poderá ser um exemplo para o mundo, como gostaria.

O seu plano inclui também centenas de milhares de milhões de dólares de investimento em energia limpa, mas parte do programa que penalizava as empresas que não apostassem em renováveis foi vetado no Congresso.

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Uma em cada quatro crianças na UE está em risco de pobreza ou exclusão social. Portugal a meio da tabela

No ano passado, uma em cada quatro crianças na UE encontrava-se em risco de pobreza ou de exclusão social. Portugal está sensivelmente a meio da tabela, com cerca de 22% das crianças nesta situação.

Em 2020, cerca de uma em cada quatro crianças na União Europeia (UE) encontrava-se em risco de pobreza ou de exclusão social, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat. Portugal está, sensivelmente a meio da tabela, com cerca de 22% das crianças nesta situação.

Os dados do gabinete de estatísticas da UE revelam que, no ano passado, 24,2% das crianças com menos de 18 anos do bloco comunitário corriam o risco de pobreza ou de exclusão social, um aumento de 22,8% face a 2019. Quanto aos adultos entre os 18 aos 24 anos e aos idosos com 65 ou mais anos este indicador é ligeiramente inferior, situando-se em 21,7% e 20,4%, respetivamente.

Ainda assim, também nos adultos e nos idosos o risco de pobreza aumentou em 2020, um ano marcado pela pandemia, que afetou os rendimentos de várias pessoas. Isto porque, em 2019, 21,1% dos adultos encontravam-se nesta situação, bem como 19,4% das pessoas com 65 anos ou mais.

No que concerne ao risco de pobreza e exclusão social nas crianças, Portugal encontra-se sensivelmente a meio da tabela, na 12.ª posição e abaixo da média comunitária, com 21,9% da população em risco de pobreza ou de exclusão social, valor idêntico ao da Áustria e semelhante ao registado em 2019.

Risco de pobreza ou exclusão social das crianças na UE em 2020.Fonte: Eurostat

Os Estados-membros onde esta situação é mais acentuada são a Roménia, onde 41,5% das crianças foram identificados como estando em situação de risco de pobreza ou exclusão social, seguida da Bulgária (33,2%), de Espanha (31,8%) e, em quarto lugar, da Grécia (31,5%).

No extremo oposto, os Estados-membros da UE com menor proporção das crianças em risco de pobreza ou de exclusão sociais são a Eslovénia (12,1%), seguida pela República Checa (12,9%), Dinamarca (13,5%) e Finlândia (14,5%).

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Seguros com cobertura de doenças graves: o que deve saber

  • Conteúdo Patrocinado
  • 28 Outubro 2021

Segurança e tranquilidade para o segurado e família são determinantes na adesão a um seguro. Minimizar o gap de proteção, complementando o Serviço Nacional de Saúde, é uma oportunidade para o setor.

O atual estilo de vida, o envelhecimento da população e o consequente aumento dos custos com cuidados de saúde trazem novos desafios ao mercado segurador.

A aproximação das seguradoras às reais necessidades dos seus clientes implica o ajustamento da oferta nos ramos vida e não vida, incluindo a cobertura de doenças graves, papel que assume maior preponderância perante o contexto pandémico que se vive desde o início de 2020.

A diversificação dessa cobertura, a custos controlados, é uma oportunidade para um mercado confrontado com os avanços da medicina, a sobrevivência a doenças outrora fatais e a incapacidade das famílias em dar resposta aos custos associados à recuperação da doença.

Num país em que o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a primeira causa de morte e incapacidade permanente no adulto, a resposta do setor tem-se revelado insuficiente, nomeadamente, na complementaridade ao Serviço Nacional de Saúde.

As mais recentes técnicas de reabilitação dos sobreviventes de AVC, com custos controlados e um programa estruturado até 60 dias, permitem oferecer um novo produto diferenciado, que potencie a autonomia e a reintegração social, familiar e profissional dos segurados.

O AVC em Portugal – os factos

Todos os anos são, aproximadamente, 20 mil os sobreviventes de AVC, dos quais 40% necessitam de reabilitação especializada. O sucesso da intervenção terapêutica depende da precocidade, da intensidade e da sua especialização.

A reabilitação do AVC em Portugal – a realidade

Anualmente, cerca de oito mil sobreviventes de AVC necessitam de reabilitação especializada e intensiva. Destes, 2/3 não têm acesso a cama disponível para reabilitação no Serviço Nacional de Saúde.

Há, ainda, carência de oferta de reabilitação especializada em: reabilitação cognitiva, reabilitação da disfagia e técnicas diferenciadas de reabilitação neuromotora.

O nosso futuro

Após a fase aguda, a reabilitação do AVC deve ser iniciada o mais precocemente possível. Só assim é possível minimizar os défices, melhorar a função e a autonomia dos sobreviventes, tendo em vista a sua reintegração social, familiar e profissional.

Em Portugal já existe um centro especializado de reabilitação, intensiva e personalizada, com custos controlados.

O CONSANAS Hospital da Prelada, localizado no Porto, nasceu de uma parceria entre a Boehringer Ingelheim Healthcare Management Portugal e a Misericórdia do Porto. É um projeto inovador que proporciona cuidados avançados de reabilitação neurológica de ponta que se centram nos cuidados do AVC.

A oferta deste centro privilegia a fase subaguda (primeiros 6 meses após AVC). São realizados tratamentos especializados, recorrendo às novas tecnologias.

O momento da alta acontece entre 40 a 60 dias após a admissão e depende da avaliação semanal do desempenho dos sobreviventes:

Além do internamento, destinado aos casos mais graves e complexos, há ainda a possibilidade de realizar programas de intensidade variável em regime de Hospital de Dia. Neste caso, combina-se a integração do sobrevivente no domicílio com a reabilitação abrangente e intensiva realizada no centro especializado de reabilitação.

Este novo serviço, inovador em Portugal, tem um custo menor e menos impacto na vida dos sobreviventes e das suas famílias.

Descubra mais sobre este novo centro de reabilitação para sobreviventes de AVC no site do CONSANAS Hospital da Prelada.

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Sentimento económico sobe na UE em outubro. Expectativas de emprego renovam máximos

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

Entre as maiores economias da UE, o sentimento económico avançou em Espanha (2,5 pontos), França (2,1), Itália (1,8), Polónia (1,5) e Países Baixos (1,4).

O indicador do sentimento económico avançou em outubro na zona euro e na União Europeia (UE) face ao mês anterior, e o das expectativas de emprego registou novos máximos, divulga esta quinta-feira a Comissão Europeia.

Segundo dados da Direção-geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, o sentimento económico cresceu 0,8 pontos, para os 118,6, na zona euro e 1 ponto, para os 117,6 na UE.

O indicador das expectativas de emprego, por seu lado, aumentou 1,1 pontos na zona euro, para um novo máximo de 114,5 pontos desde maio de 2018, e 1,2 pontos na UE, para os 118,6, um novo máximo desde fevereiro de 2018.

Entre as maiores economias da UE, o sentimento económico avançou em Espanha (2,5 pontos), França (2,1), Itália (1,8), Polónia (1,5) e Países Baixos (1,4), tendo recuado ligeiramente na Alemanha (-0,5 pontos).

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Portugal sobe um lugar no índice da igualdade de género, mas continua abaixo da média da UE

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

Portugal sobe agora para 15.º no Índice da Igualdade de Género 2021, mas continua abaixo da média da União Europeia.

Portugal subiu um lugar no Índice da Igualdade de Género para 15.º, tendo conquistado quatro lugares desde 2010, mas continuando abaixo da média da União Europeia, revela o Instituto Europeu para a Igualdade de Género.

Depois de ter alcançado o 16.º no ano passado, Portugal sobe agora para 15.º no Índice da Igualdade de Género 2021, uma iniciativa do Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE, na sigla em inglês) que avalia o estado da igualdade de género na União Europeia e que divulga esta quinta-feira os resultados para este ano.

No máximo de 100 pontos, Portugal conquistou 62.2 pontos, 5.8 pontos abaixo da média europeia, apesar de o país ter vindo sempre a melhorar desde 2010, ano que o EIGE começou a fazer este ranking, tendo conquistado mais 8.5 pontos e subido quatro lugares. Na avaliação do EIGE, Portugal destaca-se na área da saúde, onde tem o melhor desempenho de todos os países e onde pontua 84.8 pontos.

“Esta performance deve-se sobretudo a uma pontuação elevada na subcategoria ‘acesso à saúde’ [95.8 pontos]. No entanto, Portugal consegue apenas um 19.º lugar entre os Estados-membros nesta subcategoria e a sua pontuação é três pontos abaixo da média europeia [98.2]”, lê-se no relatório.

Acrescenta que “são necessários melhoramentos para aumentar o nível da saúde e os comportamentos saudáveis de homens e mulheres”. O foco do relatório deste ano é, aliás, a saúde e as desigualdades de género no acesso à saúde, tendo sido analisados cinco itens, entre “nível da saúde e saúde mental”, “comportamentos saudáveis”, “acesso a serviços de saúde”, “saúde sexual e reprodutiva” e “a pandemia Covid-19”.

Por outro lado, o índice avalia também outras cinco áreas, entre “trabalho”, “dinheiro”, “conhecimento”, “uso do tempo” e “poder”, sendo o pior desempenho de Portugal precisamente nos usos e partilhas do tempo, na qual consegue apenas 47.5 pontos, bem abaixo dos 61 pontos da média da União Europeia.

Esta baixa pontuação deveu-se sobretudo às atividades sociais, em que Portugal conseguiu 35.7 pontos, tendo o EIGE constatado que só 10% das mulheres com mais de 15 anos praticam atividades desportivas, culturais ou de lazer, contra 20% dos homens, ou que, por exemplo, 78% das mulheres com mais de 18 anos cozinham ou fazem tarefas domésticas todos os dias, contra 19% dos homens.

É na partilha e no uso do tempo que o EIGE entende que as desigualdades de género são mais acentuadas e onde há mais margem para melhorar em Portugal e salienta que, apesar das melhorias feitas desde 2010, “as pontuações permanecem especialmente baixas nas atividades sociais”, sublinhando que os 35.7 pontos dão a Portugal o segundo lugar mais baixo entre os 27 países da União Europeia.

Onde Portugal melhorou mais desde 2010 foi na área do “poder”, tendo somado mais 18.7 pontos nestes 11 anos até alcançar os 53.6 pontos no ranking de 2021, apesar de isso só se ter refletido na conquista de mais um degrau, para 11.º lugar. “Esta mudança é devida às melhorias consideráveis nas subcategorias da política e da economia desde 2010 (mais 20.7 pontos e 27.5 pontos, respetivamente)”, refere o EIGE.

Por outro lado, na categoria onde Portugal registou o menor progresso, foi na categoria “dinheiro”, tendo, aliás, caído dois lugares desde 2018 e estando agora 8.8 pontos abaixo da média europeia, em 21.º lugar. De acordo com o EIGE, “a evolução estagnou na subcategoria dos recursos financeiros, onde a classificação de Portugal caiu da 18.ª para a 19.ª posição”.

Na categoria do “conhecimento”, Portugal consegue 65.5 pontos, abaixo dos 62.7 da média europeia. A categoria do “trabalho” é a única onde Portugal está acima da média europeia, tendo conseguido um total de 73.2 pontos, acima dos 71.6 da média dos 27.

Em relação a Portugal, o EIGE aproveita também para destacar que o fosso de género no emprego continua por resolver, que as mulheres, particularmente as mais velhas e as que vivem sozinhas, ganham menos do que os homens, a segregação de género na educação continua alta e que as mulheres continuam a ser sobrecarregadas com trabalho doméstico ou de cuidado.

Salienta, por outro lado, que aumentou o número de mulheres em cargos de decisão política, enquanto a esfera económica continua a ser a menos igualitária, acrescentando que as mulheres têm pior saúde, sem melhorias nos últimos tempos.

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Nas notícias lá fora: Poupanças, COP26 e Shell

Preço grossista da eletricidade cai 10%, mas continua acima de 200 euros/MWh. Sete em cada dez famílias espanholas atingiu limite de poupança. Biden arrisca chegar à COP26 de mãos a abanar.

Os preços da eletricidade continuam a marcar a atualidade. Preço da eletricidade em Espanha baixa 9,33%, mas ainda está acima dos 200 euros por MWh. Ainda em Espanha, sete em cada dez famílias atingem limite de poupança. Biden corre risco de chegar à COP26 sem um acordo climático nos EUA. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade na imprensa internacional.

Rtve

Preço da luz cai 10%, mas mantém-se acima dos 200 euros/MWh

O preço médio diário da eletricidade no mercado grossista caiu 9,33% esta quinta-feira, mas o custo do MWh ainda está acima dos 200 euros. O preço mais alto esta quinta-feira será entre as 9h00 e as 10h00, quando atingirá 252,33 euros/MWh, enquanto o mais baixo será entre as 16h00 e as 17h00 horas, aliviando para 169 euros/MWh, de acordo com os dados do operador do mercado de eletricidade designado (OMIE).

Leia a notícia completa na Rtve (acesso livre/conteúdo em espanhol).

Cinco Días

Sete em cada dez famílias em Espanha atinge limite de poupança

Entre 60% e 70% das famílias espanholas não preveem poupar mais dinheiro após a pandemia, o que significa que sete em cada dez espanhóis não considera aumentar as suas poupanças, embora, na maioria dos casos (70%), estas se situem entre 0% e 14% do rendimento disponível. 52,6% dos espanhóis com rendimentos mais baixos foram obrigados a poupar menos dinheiro, em comparação com 29% das famílias com melhores rendimentos, de acordo com o Observatorio del Ahorro Familiar.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso pago/conteúdo em espanhol).

Reuters

Biden arrisca chegar à COP26 sem acordo climático dos EUA

O Presidente dos EUA, Joe Biden, deverá chegar à cimeira COP26 sem um plano para combater as alterações climáticas na maior economia do mundo. Biden está numa corrida contra o tempo para desatar os nós que amarram o pacote de 1,5 biliões a 2 biliões de dólares para enfrentar a emergência provocada pelo aquecimento global. Biden deverá partir na quinta-feira para uma reunião dos líderes do G20 em Roma e depois para a Conferência das ONU sobre alterações climáticas em Glasgow, na Escócia. A COP26 deveria ser uma montra para Biden demonstrar os esforços dos EUA e para convencer outros países a adotarem medidas semelhantes.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

Reuters

Austrália quer smartphones com motores de pesquisa alternativos ao Google

A autoridade da concorrência australiana quer que a Google instale um “ecrã de escolha” nos smartphones, para que os utilizadores possam optar por outro motor de busca. A medida colocaria a Austrália em linha com a Europa, depois de Bruxelas ter obrigado a multinacional a oferecer motores de pesquisa alternativos ao Google nos telemóveis com sistema Android. A Google tem uma quota de 94% do mercado australiano de motores de busca.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago/conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Hedge fund quer partir a Shell em duas

A Third Point acumulou uma participação de peso na petrolífera Shell e quer vai dar início a uma campanha para tentar “partir” a empresa em duas. O hedge fund ativista defende que o negócio do petróleo e o das renováveis devem estar em empresas distintas, uma forma de reter e atrair mais investidores. A posição da Third Point na Shell valerá mais de 500 milhões de dólares.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

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Airbus com lucro de 2.635 milhões contraria perdas de 2020 e supera valores de 2019

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

Resultados refletem o forte aumento das entregas de aviões e helicópteros, após a crise causada pela pandemia, com a empresa a rever em alta as expectativas financeiras para 2021.

O fabricante aeronáutico europeu Airbus registou um lucro de 2.635 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, contrariando as perdas de 2020 e superando os 2.186 milhões contabilizados no mesmo período de 2019.

Os resultados refletem o forte aumento das entregas de aviões e helicópteros, após a crise causada pela pandemia, com a empresa agora a rever em alta as expectativas financeiras para 2021.

Num comunicado, a empresa explicou que o rendimento operacional líquido aumentou para 3.437 mil milhões de euros, em comparação com os 2.185 mil milhões de euros negativos entre janeiro e setembro de 2020, enquanto o volume de negócios cresceu 17%.

O objetivo de entregar 600 aeronaves comerciais até 2021 mantém-se, mas a ambição financeira está a crescer: a Airbus espera alcançar um rendimento operacional líquido ajustado de 4,5 mil milhões de euros, mais 500 milhões do que tinha previsto no final de julho.

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COP26. Ambientalistas pedem transição rápida para as renováveis até 2040

  • Capital Verde
  • 28 Outubro 2021

A Rede Europeia de Ação Climática e a associação Zero apelam a uma transição mais rápida, para uma energia 100% renovável até 2040. O apelo surge em antecipação da COP26.

A Climate Action Network Europe defende que a Europa tem de apostar como nunca na energia eólica e solar para evitar o agravamento da degradação climática e exige uma transição energética mais rápida, justa e sustentável para uma energia 100% renovável até 2040.

O apelo surge em antecipação à Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26), que arranca hoje em Glasgow, e reforça ser essencial que toda a eletricidade seja proveniente de fontes de energia renováveis até 2035.

“A produção total de energia exclusivamente renovável até 2035 deveria estabelecer-se como meta vital. A Europa tem um potencial doméstico largamente inexplorado para as energias renováveis que constitui uma oportunidade imperdível”, afirmou Wendel Trio, Diretor da Climate Action Network Europe CAN Europe).

Em comunicado, a CAN Europe e a associação ambientalista Zero recordam que os incêndios e inundações que se têm vindo a observar são resultado das alterações climáticas e ressalvam a advertência feita em agosto pela comunidade científica, que referiu que o tempo para enfrentar esta ameaça está a esgotar-se.

Por outro lado, o relatório de referência do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC) mostrou aos líderes mundiais que, apesar de o futuro aparentar ser terrífico, ainda há a oportunidade de travar a emergência climática se houver uma ação imediata que reduza drasticamente as emissões dentro desta década.

A Rede Europeia de Ação Climática pede, por isso, aos governos europeus que permitam uma transição rápida e justa dos combustíveis fósseis para energias 100% renováveis, que abranja todos os setores, tais como edifícios, indústria e transportes até 2040.

Os membros da CAN Europe e aliados dos países da Europa Central e Oriental também redigiram uma carta aberta aos seus governos com recomendações específicas, entre as quais a sugestão de que a eletricidade renovável, principalmente a solar e eólica, deverá ser a “espinha dorsal” do sistema energético europeu.

“É preciso envolver as comunidades, apoiar e priorizar projetos com menor impacto ambiental, de preferência no topo dos edifícios ou em áreas onde não afetem significativamente a biodiversidade ou a paisagem. Felizmente, Portugal tem uma grande variedade de fontes de energia renováveis e podemos assegurar um aumento da quota até 100% sob um quadro sustentável”, concluiu Francisco Ferreira, Presidente da ZERO.

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Juros da dívida portuguesa a 10 anos com subida ligeira após chumbo ao Orçamento

As "yields" da dívida pública portuguesa a dez anos subiam na manhã desta quinta-feira, no rescaldo do chumbo ao Orçamento do Estado no dia anterior, mas em linha com Espanha e Itália.

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos estavam a subir 2,7 pontos base na manhã desta quinta-feira, para 0,403%, no rescaldo do chumbo ao Orçamento do Estado para 2022 no Parlamento, que ameaça desencadear uma crise política no país. A taxa de Portugal acompanhava a tendência do mercado, com a yield da Alemanha a somar 1,5 pontos base para -0,164%.

Os partidos à esquerda do PS decidiram votar contra a proposta do Governo socialista no final do dia de quarta-feira, reprovando definitivamente o documento na votação na generalidade. Antes, o Presidente da República tinha avisado que a consequência seria a dissolução da Assembleia da República e marcação de eleições antecipadas, numa altura em que o país deveria estar focado na execução das verbas da “bazuca” europeia.

Esta quinta-feira, os investidores estavam a exigir uma yield superior pelos títulos da dívida portuguesa a 10 anos, a maturidade de referência. Os juros estavam a subir em todas as maturidades a partir dos três anos, inclusive (o preço das obrigações move-se de forma inversa ao movimento das yields).

Apesar da subida dos juros da dívida pública a 10 anos, as yields chegaram a estar nos mesmos 0,403% a que estavam na quarta-feira, mas têm vindo a subir praticamente desde setembro (chegaram a estar em terreno negativo no final de 2020), acompanhando a tendência do mercado, em reação ao aumento da inflação. A subida desta quinta-feira está alinhada com a dos juros de Espanha, Irlanda e Itália. Toda a dívida portuguesa com maturidade inferior a seis anos está a negociar no mercado secundário com juros negativos.

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Jerónimo Martins cai 2% e penaliza Lisboa. Nos sobe 1% com licenças do 5G

Bolsa de Lisboa está pintada de vermelho, com a Jerónimo Martins a liderar as perdas depois de ter apresentado resultados. Nos escapa às quedas, após o fim do leilão do 5G.

A bolsa nacional está a perder cerca de 1% no arranque desta quinta-feira, com a generalidade das cotadas em queda, contrariando a tendência positiva da Europa. A Jerónimo Martins destaca-se ao perder cerca de 2%, horas depois de ter apresentado resultados. A impedir perdas mais acentuadas em Lisboa está a Nos, que sobe mais de 1%, depois de ter anunciado que conseguiu adquirir licenças no leilão do 5G.

O PSI-20 recua 0,87%, para 5.641,43 pontos, com apenas quatro cotadas no verde. O resto das ações está a desvalorizar, com destaque para a dona do Pingo Doce, que lidera as perdas. A Jerónimo Martins cai 1,72%, para 18,83 euros, depois de ter começado a negociar com perdas de quase 3%. Este desempenho acontece mesmo depois de ter revelado uma subida de 48% nos lucros até setembro, para 324 milhões de euros.

A penalizar o índice está ainda o BCP, que recua 0,58%, para 0,1531 euros, acompanhado pela Galp Energia, que cai 0,46% para 9,108 euros. Este desempenho da petrolífera nacional acontece no dia em que o preço do barril de petróleo está em queda nos mercados internacionais. Destaque ainda para a GreenVolt que desvaloriza 1,16%, para 6,81 euros.

Pela positiva, destaque para a Nos, que avança 1,07%, para 3,412 euros, impedindo uma queda mais acentuada do índice de referência nacional. A operadora regista a maior subida desta sessão, depois de ter sido a empresa que mais espetro conseguiu comprar no leilão de frequências promovido pela Anacom, que terminou no final do dia de quarta-feira.

Ainda nas subidas estão as cotadas da família EDP, mesmo depois de terem iniciado a sessão em terreno negativo. A EDP sobe 0,12%, para 4,896 euros, enquanto a EDP Renováveis avança 0,08%, para 24,04 euros.

Com este desempenho, Lisboa contraria a tendência europeia, no dia em que o Stoxx 600 sobe uns ligeiros 0,04%, para 474,24 pontos, em linha com outros índices, como o francês e o italiano que avançam 0,25% e 0,22%, respetivamente.

(Notícia atualizada às 8h34 com mais informação)

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“Se esquerda não for votar, direita vai votar e ganhar”, diz Duarte Cordeiro

  • ECO
  • 28 Outubro 2021

Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares recorda surpresa nas eleições para a Câmara de Lisboa, com a vitória do PSD: "Para existir um Governo de esquerda, tem de ser protagonizado pelo PS."

A proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) foi chumbada no Parlamento, sendo as eleições antecipadas o cenário mais provável, tal como Marcelo já tinha avisado. Em entrevista ao Público e à Renascença, Duarte Cordeiro apela aos eleitores de esquerda para irem às urnas, sob pena de a direta vencer as próximas eleições, que se espera que aconteçam entre janeiro e fevereiro.

Na entrevista, feita já depois do cartão vermelho à proposta socialista, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares avisa que, nesse caso, os portugueses têm de perceber que “para existir um Governo de esquerda em Portugal, esse Governo é protagonizado pelo PS”. “A alternativa a um Governo protagonizado pelo PS é haver um Governo de direita”, afirma. As pessoas “têm de perceber se querem uma solução de esquerda ou de direita”, reforça.

Dando como exemplo as últimas eleições autárquicas, em que o social-democrata Carlos Moedas venceu Fernando Medina em Lisboa, Duarte Cordeiro alerta que, “se a esquerda não for votar, a direita vai votar e ganha”. “Se as pessoas querem governabilidade, devem dar um voto reforçado no PS e devem também dar um sinal aos partidos políticos que se indisponibilizaram para votar este OE de que a sua opção é que haja capacidade de governar à esquerda em Portugal”.

Duarte Cordeiro diz que, em caso de eleições, o PS vai incluir no programa eleitoral todas as medidas que apresentou no OE2022 e ainda aquelas em que mostrou abertura em ir mais além para satisfazer o PCP e BE, como foi no caso do aumento das pensões ou do salário mínimo nacional.

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