Abandono escolar precoce cai para 5,2% no terceiro trimestre 2021
“Portugal situa-se, assim, claramente como o país europeu com a melhor evolução deste indicador, nas últimas duas décadas”, sublinha o Ministério da Educação.
A taxa de abandono escolar precoce fixou-se nos 5,2% no 3.º trimestre de 2021, segundo um balanço divulgado esta sexta-feira pelo Ministério da Educação, que sublinha que o número está abaixo do mínimo histórico alcançado no ano passado.
Em 2020, Portugal tinha superado a meta europeia de 10% para esse ano, ao registar uma taxa de abandono escolar precoce de 8,9%, na altura um mínimo histórico.
Esse ‘recorde’ já tinha sido quebrado no 1.º trimestre deste ano, quando se registou uma taxa de 6,5% e voltou agora a cair, desta vez para os 5,2%, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, divulgados pelo Ministério.
“Portugal situa-se, assim, claramente como o país europeu com a melhor evolução deste indicador, nas últimas duas décadas”, sublinha o Ministério da Educação em comunicado, sublinhando a diferença entre o número registado em 2015 e 2020.
Nesse período, a taxa de abandono escolar precoce apresentou um decréscimo de 35% em Portugal, enquanto a média europeia foi de 8%.
“Os dados destes primeiros nove meses apontam também para um valor anual de 2021 na ordem dos 6%, sendo que apenas seis países da UE registaram taxas de abandono abaixo desse valor, em 2020”, acrescenta a tutela.
No mesmo comunicado, o Ministério da Educação saúda as comunidades educativas pelo resultado e reitera a necessidade de manter a tendência decrescente, aprofundando para isso as iniciativas que contribuíram para o combate ao abandono.
“Estes são resultados que traduzem a eficácia de programas e medidas que convergem num esforço continuado para garantir sucesso educativo e melhores aprendizagens”, sublinha, referindo como exemplo o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, o Apoio Tutorial Específico, o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares.
A abordagem integrada à Educação Inclusiva, a aposta na diversificação de ofertas com destaque para o Ensino Profissional e a Autonomia e Flexibilidade Curricular são outras das medidas destacadas.
“O esforço conjunto das escolas e do Ministério da Educação para que nenhum aluno ficasse para trás, em particular no contexto pandémico, têm expressão significativa neste compromisso com a educação de qualidade para todos”, conclui a tutela.
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