Chega afasta-se do PSD e retira o apoio nos Açores

O Chega vai deixar de apoiar o Governo de direita que se formou nos Açores em 2020. A decisão é regional, mas a leitura é nacional, com Ventura a atacar as declarações de Rio sobre legislativas.

O Chega vai tirar o tapete ao PSD nos Açores. O partido liderado por André Ventura anunciou esta quarta-feira que vai “dar instruções” para acabar com o apoio ao Governo Regional dos Açores atualmente encabeçado pelo PSD, CDS e PPM. Esta decisão tem impacto já no Orçamento regional para o próximo ano e nas Grandes Opções do Plano regionais.

É um líder que não merece a consideração do Chega e é um partido que não merece qualquer apoio ao nível local, regional ou de outro âmbito por parte do Chega“, afirmou André Ventura, referindo-se a Rui Rio e ao PSD, em declarações transmitidas pelas televisões esta quarta-feira. A decisão será confirmada pelo deputado regional numa conferência de imprensa na sexta-feira.

As razões invocadas por Ventura são alegadas falhas do PSD “por não se ter comprometido na luta contra a corrupção, diminuição do tamanho do Governo e na luta contra a subsidiodependência”, mas a verdadeira razão é política: “Particularmente ter enveredado por uma atitude regional e nacional de hostilização do Chega“, admitiu.

Em entrevista à RTP, o líder dos social-democratas tinha afastado entendimentos pós-legislativas com o Chega uma vez que o partido não se tinha moderado, uma condição que tinha imposto quando falou dessa possibilidade no passado. Além disso, em entrevista à Antena 1, Rio garantiu que abdica de formar Governo se depender do Chega após as eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro.

“O Chega não deseja eleições nos Açores nem deseja nenhum quadro de instabilidade, mas o que basta, basta. Foram semanas consistentes e contínuas de ataque ao programa do Chega”, afirmou André Ventura, acusando Rio de “humilhar” e “hostilizar” o partido. Perante isto, “não é possível haver dois PSD e dois Chega… ou há linhas de plataforma de entendimento ou há linhas de nada e a conclusão a que se chega é que há linhas de nada“, concluiu.

André Ventura deixou a garantia de que, neste enquadramento, não haverá um acordo nacional com o PSD após as eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro. “Qualquer apoio terminou”, garantiu, ressalvando que há autonomia do deputado regional do Chega, José Pacheco — Ventura argumenta que há “harmonia” entre a estrutura nacional e regional na “insatisfação” relativa ao PSD.

A proposta do Orçamento apresentada pelo Governo açoriano para 2022 será apreciada na Assembleia Legislativa Regional entre 22 e 25 de novembro. Caso os deputados chumbem o documento, os Açores poderão ir para eleições antecipadas, tal como acontece a nível nacional.

(Notícia em atualização)

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Menor flexibilidade no setor de entregas de comida poderá levar à saída de até 250 mil trabalhadores

Se os estafetas de entregas de comida fossem obrigados pelas plataformas a trabalhar mais horas do que as habituais, a Delivery Platforms Europe prevê que 250 mil trabalhadores abandonem a atividade.

Uma mudança de política em toda a União Europeia (UE) no sentido de remover a possibilidade de trabalho flexível poderia impedir até 250.000 estafetas de aceder ao trabalho através de plataformas de entrega de comida. Esta é a principal conclusão do estudo publicado pela Copenhagen Economics, a pedido da Delivery Platforms Europe, que reúne empresas como a Uber Eats, Bolt, Glovo, Delivery Hero e Wolt.

“A maioria dos estafetas valoriza a flexibilidade e gostaria de manter o controlo da quantidade, quando e onde trabalham. Este estudo pan-europeu abrangente confirma isso. A flexibilidade não deve prejudicar a segurança e o bem-estar dos estafetas. Queremos trabalhar com legisladores e decisores políticos para encontrar soluções para combinar flexibilidade e redes de segurança”, afirma Miki Kuusi, cofundador e CEO da Wolt, um dos fundadores da Delivery Platforms Europe, citado em comunicado.

Se o trabalho independente através de plataformas fosse substituído por um modelo de emprego menos flexível, onde as horas são predeterminadas pelas plataformas, entre 100.000 e 150.000 estafetas seriam forçados a desistir do seu trabalho de entregas. E se estes profissionais fossem obrigados a trabalhar mais horas do que as habituais, o número seria ainda mais elevado: até 250.000 abandonariam as plataformas de entrega.

A flexibilidade é, de facto, crítica: é a principal razão (67%) pela qual os estafetas trabalham com plataformas de entregas, uma atividade profissional considerada “complementar” pela maiora (72%), que admite conciliar o trabalho de estafeta com os estudos (34%) ou com outro emprego (34%), revela o estudo que inquiriu mais de 16.000 estafetas de 24 países europeus, entre os quais Portugal.

Já no que toca a valores remuneratórios, em média, apenas metade (54%) do rendimento dos estafetas é gerado a partir do trabalho em plataformas, nas quais trabalham em média 23 horas por semana.

“Fica claro que, para a maioria dos estafetas, a flexibilidade é crítica, já que o trabalho de entregas é uma atividade complementar aos seus estudos ou outros empregos. Se retirarmos essa flexibilidade, dezenas de milhares de estafetas em toda a Europa serão desencorajados ao perder o trabalho e enfrentarão uma redução significativa nos rendimentos com o trabalho através de plataformas. Isso não só prejudicaria os estafetas mas também os consumidores, as empresas locais e a economia europeia em geral”, defende Bruno Basalisco, diretor da Copenhagen Economics.

De acordo com o estudo encomendado pela Delivery Platforms Europe, há mais de 375 mil oportunidades de trabalho nas plataformas de food delivery, que, em 2020, foram capazes de gerar cerca de 20 mil milhões de euros de receitas para estafetas, plataformas e restaurantes.

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Governo abre a porta a aumentos dos funcionários públicos acima de 0,9%, diz FESAP

Se a inflação verificada a 30 de novembro for superior à prevista, os salários da Função Pública poderão subir mais do que os 0,9% propostos inicialmente pelo Governo.

Afinal, os salários dos funcionários públicos poderão ser atualizados em mais de 0,9%, em 2022. Segundo explicou a Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP) aos jornalistas, esta quarta-feira, à saída de uma reunião com o Governo, se a inflação verificada em 30 de novembro anualizada registar um “aumento significativo” face ao valor previsto, a subida salarial prevista poderá ser “corrigida”, isto é, ser mais expressiva do que os tais 0,9%.

“O Governo mantém a proposta de [atualização de] 0,9%. A FESAP, nas duas últimas reuniões, tinha manifestado preocupação no que diz respeito ao aumento da inflação e aquilo que constitui, de facto, novidade é que, no diploma que há de ser aprovado antes do final do ano, haverá um mecanismo que pode vir a ser utilizado, no caso de a inflação verificada em 30 de novembro — anualizada, portanto — ter desvios significativos. Se isso se verificar, a consequência [é que] os salários [poderão] vir a ser corrigidos”, adiantou José Abraão, dirigente da FESAP.

Apesar de a proposta de Orçamento do Estado para 2022 ter sido chumbada pelo Parlamento, o Governo decidiu manter a já anunciada atualização de 0,9% de todos os salários da Função Pública. Foi isso que foi transmitido aos sindicatos nas duas primeiras rondas negociais sobre a evolução das remunerações, mas esta quarta-feira — num encontro suplementar pedido pelos representantes dos trabalhadores — o Governo admitiu ir além dessa subida, caso a inflação seja superior à prevista, explicou aos jornalistas o líder da FESAP e, mais tarde, confirmaram o líder da Frente Comum e a líder do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE).

De acordo com José Abraão, à inflação anualizada registada a 30 de novembro serão ainda deduzidos 0,1 pontos (relativos ao valor do índice de preços no consumidor registado em 2020). Caso o resultado desse cálculo seja superior a 0,9%, os salários dos funcionários públicos subirão, então, acima do que tinha sido inicialmente anunciado. A regra foi confirmada pela líder do STE, mas, aos jornalistas, Sebastião Santana, da Frente Comum, disse, contudo, que essa dedução não foi referida pelo Governo e que o aumento salarial será igual à inflação anualizada registada em novembro de 2021.

Este mecanismo, notou, por sua vez, o líder da FESAP, já tinha sido sugerido por esta estrutura sindical, que está atenta à trajetória ascendente da inflação. Ainda assim, José Abraão explicou que, como está desenhado, só proporcionará atualizações superiores caso a inflação de novembro tenha um “aumento significativo” face ao que já está previsto. “A inflação em novembro terá de ser muito superior para que, depois, anualizadamente possa justificar um aumento”, salientou o sindicalista. E acrescentou: “Estou em crer que vai ser muito difícil que a inflação atinja um valor de tal ordem que justifique mexer nos 0,9%“.

José Abraão frisou que o processo negocial termina esta quarta-feira, sem que os outros problemas — nomeadamente a atualização do subsídio de refeição — tenham resposta. “Fica tudo na mesma“, afirmou.

Para a Frente Comum, a “novidade” desta quarta-feira prova que o “Governo pode alterar a proposta inicial que tem, não vai ao encontro das reivindicações dos trabalhadores e é uma proposta absolutamente insuficiente”, disse Sebastião Santana, prometendo que os trabalhadores darão resposta através de formas de luta.

Já Helena Rodrigues, do STE, disse ver o mecanismo anunciado esta quarta-feira como “uma salvaguarda”. “Não sendo uma grande evolução, acompanhamos favoravelmente” a medida, disse. “Queremos mais, porque foram muito anos a perder remuneração”, acrescentou.

As atualizações salariais deverão ser sentidas pelos funcionários públicos a partir de janeiro de 2022.

(Notícia atualizada às 18h04)

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NOS apresenta soluções 5G em cinco áreas no Portugal Smart Cities Summit

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  • 17 Novembro 2021

A FIL recebe até quinta-feira o Portugal Smart Cities Summit, dedicado às cidades inteligentes. A NOS é o parceiro principal do evento e promete apresentar várias soluções tecnológicas assentes no 5G.

De 16 a 18 de novembro realiza-se na FIL, em Lisboa, o Portugal Smart Cities Summit, o mais relevante evento nacional dedicado às cidades inteligentes. Parceiro principal do evento, a NOS está representada ao mais alto nível, materializando a sua presença no Auditório NOS e num espaço de exposição no Pavilhão 2 da FIL, no qual serão apresentadas as soluções tecnológicas para smart cities, entre as quais soluções assentes em 5G.

Para além de uma área dedicada aos parceiros da NOS para o desenvolvimento das cidades inteligentes, como a EDP, Bright City ou CEiiA, este espaço conta também com uma Sala de Comando e Controlo real, o centro nevrálgico das cidades inteligentes, que agrega e faz a gestão de toda a informação gerada numa smart city.

Demonstrando o impacto da transformação digital nas cidades portuguesas, a operadora transporta alguma das suas principais soluções alicerçadas em 5G e noutras tecnologias para o evento. Assim, ao longo do Portugal Smart Cities Summit, a operadora tem em exposição permanente soluções em cinco grandes áreas:

  • Ambiente: soluções de Rega Inteligente (5G), de Gestão Resíduos (5G) e de Contadores Inteligentes (5G);
  • Mobilidade: Passadeiras Inteligentes (5G), Estacionamento Inteligente (5G), Monitorização de Mobilidade (5G), Bike Sharing e soluções de Analytics;
  • Energia: Eficiência Energética em Edifícios e Iluminação Inteligente (5G);
  • Cidadania e Segurança: Video Analytics (5G), Suporte Remoto (5G), Gestão de Ocorrências, Gestão Urbanistica e de Deteção de Incêndios;
  • Saúde e Educação: Monitorização de Segurança nos Domicílios (5G) e Monitorização de Segurança e Saúde de Idosos (5G).
O stand da NOS no Portugal Smart Cities Summit, na FIL, em Lisboa.

Cidades cada vez mais inteligentes com o 5G

Parceira tecnológica de inúmeras autarquias nacionais, a NOS é pioneira na implementação de soluções de transformação digital, de que são exemplos as smart cities de Albufeira, Seixal, Lagoa ou Vila Nova de Famalicão. Estes municípios adotaram soluções globais e integradas, desenvolvidas em parceria com a NOS, com especial enfoque na gestão urbana eficiente: Lagoa, Famalicão, Seixal e Albufeira têm em funcionamento salas de planeamento e controlo e plataformas integradoras; Águeda implementou soluções de rega inteligente; e Seixal dispõe de uma solução de gestão de resíduos inteligente.

A maioria destas soluções já está disponível em pilotos 5G, tirando partido da velocidade ultrarrápida, latência reduzida, segurança, fiabilidade e conectividade oferecidas pela nova geração de comunicações móveis.

É o caso da solução de Rega Inteligente, que utiliza um sistema de controladores eletrónicos, sensores e válvulas para garantir que a quantidade de água aplicada às plantas seja apenas a necessária ao seu desenvolvimento. Esta solução, implementada já no município de Águeda, permite poupanças de água e energia na ordem dos 30% respetivamente, possibilita a deteção de fugas, entupimentos e anomalias, bem como a aplicação de modelos de rega, adubagem e tratamentos fitossanitários diferenciados por tipo de plantas.

Já a solução de Iluminação Inteligente, concebida para controlo de iluminação pública, permite monitorar e controlar remotamente, segundo regras pré-definidas, o consumo de energia elétrica, e a qualidade da iluminação pública. A implementação da solução traduz-se numa redução de custos operacionais na ordem dos 10%, a que se somam poupanças energéticas até 25% com o novo sistema de controlo, e poupanças na fatura energética até 50% com a instalação de novas lâmpadas LED. Disponibiliza, ainda, alertas de avarias e comportamentos anómalos da rede de iluminação, em tempo real.

Por sua vez, a solução de Gestão de Resíduos possibilita a monitorização dos contentores e camiões de recolha de lixo, por forma a otimizar os sistemas de recolha e reduzir custos. Sensores instalados nos contentores indicam o nível de enchimento e, no início da recolha, os veículos recebem a rota otimizada para os contentores que necessitam de serviço. A solução, implementada no município do Seixal permite já poupanças de combustível na ordem de 20%, e uma melhor gestão dos veículos e equipas, com poupanças efetivas de cerca de 40%.

Não limitada ao âmbito das smart cities, a solução de Controlo de Consumos tem uma aplicação transversal a todas as organizações, mas com particular enfoque nas empresas. Esta solução permite monitorizar e controlar remotamente o abastecimento de energia elétrica, água ou gases de qualquer tipo. Nas empresas onde está implementada, e a ser testada na rede 5G na NOS, a solução possibilita poupanças de 35% em custos operacionais e de 30% em custos de energia, melhorando o processo de gestão e aumentando a eficiência energética das instalações. A solução disponibiliza ainda alertas de avarias e comportamentos anómalos das redes de energia, água ou gás das instalações, em tempo real.

Depois de ter saído vencedora do leilão de frequências da nova geração de rede móvel, a NOS está apostada em aplicar as potencialidades do 5G às mais variadas áreas, sendo a das Cidades Inteligentes uma prioridade, para a qual a operadora tem desenvolvido soluções robustas com os melhores parceiros. Estas são feitas à medida para cada autarquia, contando com técnicos e consultores de excelência na adoção, implementação e manutenção dos projetos de transformação digital, contribuindo para um País mais sustentável, seguro, eficiente, competitivo e digital.

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Suécia vai exigir certificado Covid-19 a partir de 1 de dezembro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 17 Novembro 2021

O Governo sueco planeia implementar o certificado digital de vacinação contra a Covid-19, juntando-se assim a outros países da UE. A entrada em vigor do documento deverá acontecer em 1 de dezembro.

O Governo sueco planeia exigir a apresentação de certificado digital de vacinação contra a Covid-19 no acesso a eventos em espaços interiores com mais de 100 pessoas, avança esta quarta-feira a agência noticiosa Associated Press. A medida é recomendada pelas autoridades de saúde do país, que alertam para uma provável subida das infeções por Covid-19 nas próximas semanas.

Segundo a ministra da Saúde e dos Assuntos Sociais da Suécia, Lena Hallengren, o executivo está a preparar um projeto de lei a ser apresentado ao Parlamento com o objetivo de ter os passes de vacinação em vigor a partir de 1 de dezembro. “A propagação está a aumentar na Europa. Ainda não a vimos na Suécia, mas não estamos isolados. Precisamos de poder utilizar certificados de vacinação“, afirmou, numa conferência de imprensa.

Para a chefe da agência de saúde pública do país escandinavo, Karin Tegmark Wisell, a introdução do certificado digital contra a Covid-19 é uma medida que considera “necessária para não sobrecarregar o sistema de saúde”.

As taxas de infeção têm aumentado substancialmente em vários países europeus nas últimas semanas, enquanto a Suécia – duramente atingida em vagas anteriores da pandemia – ainda não registou um surto semelhante, mas a agência de saúde do país nórdico já sugeriu que as infeções atingirão um pico em meados de dezembro.

Na quarta-feira, as autoridades de saúde disseram que inverteriam uma decisão que deixava de recomendar testes à Covid-19 para pessoas totalmente vacinadas, mas que apresentam sintomas da doença.

Até ao momento, a Suécia tem cerca de 85% dos cidadãos com mais de 16 anos inoculados com uma dose da vacina, sendo que 82% da população já recebeu duas ou mais doses.

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EDP aumenta preços da luz em 2,4% em 2022

  • Lusa
  • 17 Novembro 2021

A atualização, a partir de 1 de janeiro, traduz-se numa variação média de 90 cêntimos por mês na fatura da eletricidade das famílias.

As tarifas de eletricidade da EDP Comercial vão subir em média 2,4% em 2022, o que corresponde a um acréscimo na fatura das famílias de cerca de 90 cêntimos por mês, refletindo a subida dos custos da energia.

A EDP Comercial vai fazer uma atualização média de 2,4%, em linha com mercado regulado, a partir de 1 de janeiro. Esta atualização traduz-se numa variação média de 90 cêntimos por mês”, disse à Lusa a presidente da EDP Comercial, Vera Pinto Pereira, referindo que este aumento acontece “num contexto de subida relevante dos preços de energia no mercado grossista”.

A intenção é manter as tarifas “ao longo de todo o ano de 2022”, adiantou a gestora, realçando que “a EDP Comercial dá assim continuidade à estratégia de estabilidade de preços que permitiu manter inalterados os preços dos clientes também em 2021, quando o mercado de energia atingiu valores recorde”.

A EDP Comercial é o principal operador no mercado livre de eletricidade, com uma quota de mercado 74,3% em número de clientes, e de 41,7% em consumo abastecido, segundo os últimos dados divulgados pelo regulador, relativos a junho.

Em junho de 2021, o mercado livre representava cerca de 85% do número total de clientes e cerca de 95% do consumo em Portugal Continental, exibindo um aumento de 1,2 pontos percentuais e de 0,3 pontos percentuais, respetivamente, relativamente ao peso relativo do mês homólogo.

Na nota enviada aos clientes, a EDP Comercial refere a atualização da tarifa, a partir de 1 de janeiro, com a “subida continuada do custo de aquisição da energia elétrica e da atual previsão de variação das tarifas de acesso às redes a definir pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos [ERSE] para 2022”.

A ERSE divulga até 15 de dezembro os preços da eletricidade no mercado regulado para o próximo ano, sendo que a proposta é de uma subida de 0,2% para as famílias (baixa tensão normal), com a redução da tarifas de acesso à rede (de 52,2%) a atenuar a subida dos preços, devido ao custo da componente energia.

Se considerados os dois aumentos intercalares de preços ocorridos este ano, as tarifas propostas para 2022 representam uma descida de 3,4% em janeiro de 2022 face a dezembro de 2021.

A ERSE apresenta, até ao dia 15 de outubro de cada ano, a proposta das tarifas da eletricidade para vigorar no ano seguinte, que é submetida ao parecer do Conselho tarifário.

“É do interesse de todos que haja pluralidade de ‘players'”

Vera Pinto Pereira disse ainda à Lusa que espera que o mercado liberalizado não perca mais operadores, uma vez que “é do interesse de todos que haja pluralidade de ‘players’ na comercialização de energia”.

“Espero que não haja mais situações destas. É saudável termos concorrência no nosso mercado”, afirmou à Lusa a presidente da EDP Comercial, quando questionada sobre a saída de três comercializadores do mercado livre de energia.

Em declarações à Lusa, a propósito da atualização tarifária da empresa para 2022, Vera Pinto Pereira realçou que a concorrência “tem sido saudável ao longo dos anos”, porque “traz diversidade de oferta aos clientes”.

“Portanto, é do interesse de todos que haja pluralidade de ‘players’ ao nível da comercialização da energia. Espero que haja condições para que todos se mantenham a operar no mercado”, destacou.

A crise energética já fez três baixas: a HEN foi a primeira a fechar operação, passando os seus cerca de 3.900 clientes para o mercado regulado, seguindo-se empresa Energia Simples (PH Energia), que enviou cerca de 5.300 clientes para o comercializador de último recurso, e a ENAT – Energias, que tinha 4.900 clientes.

Nestes casos, os clientes passam a ser abastecidos pelo comercializador de último recurso.

Em 18 de outubro, a ERSE aprovou um pacote de medidas extraordinárias para os setores elétricos e do gás natural, destinadas a atenuar o impacto negativo dos preços nos mercados grossistas.

“Com a adoção das novas medidas procura-se assim assegurar uma maior flexibilidade da atividade de comercialização em mercado e evitar custos e riscos acrescidos para os consumidores de energia”, informou o regulador, em comunicado.

As medidas, esclarece a ERSE, vão vigorar até ao final do primeiro semestre de 2022, destacando-se entre elas a “saída controlada e minimamente programada de comercializadores de mercado”, evitando assim a quebra operacional decorrente de insolvências.

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Madeira avança com novas medidas de contenção e controlo de não vacinados

  • Lusa
  • 17 Novembro 2021

Algumas das novas medidas, que serão anunciadas na quinta-feira, passam por restrições ao nível dos lares de terceira idade, serviços de saúde e administração pública.

O Governo da Madeira vai avançar com novas medidas de contenção da Covid-19, face ao aumento do número de infetados no arquipélago, disse esta quarta-feira o chefe do executivo, Miguel Albuquerque, indicando que os não vacinados serão os mais penalizados.

“A situação de não vacinado, neste momento, é uma situação muito perigosa”, afirmou o governante madeirense, esclarecendo que, dos 27 doentes com Covid-19 atualmente hospitalizados na região, 60% não tomou a vacina contra o vírus.

Miguel Albuquerque, que falava à margem de uma visita a uma empresa no ramo imobiliário, no Funchal, indicou que as novas medidas de contenção da pandemia serão anunciadas na quinta-feira.

“Os casos estão a crescer em toda a Europa, também no nosso país, e nós aqui vamos ter de tomar algumas medidas, não de encerramento [de atividades], mas de controlo, para evitar a proliferação de infetados”, reforçou.

Nas últimas semanas, a Madeira tem registado uma média diária de 50 novos casos de covid-19 e também um aumento do número de óbitos associados à doença.

O presidente do Governo Regional adiantou que algumas das medidas serão penalizadoras para os não vacinados, sendo que a taxa de inoculação contra o SARS-CoV-2 na Madeira é atualmente de cerca de 85%.

“Temos pessoas que teimam reiteradamente em não levar a vacina”, disse. E advertiu: “60% dos internados, neste momento, no hospital, são pessoas que não se vacinaram, algumas delas novas. Já tivemos óbitos de pessoas que diziam que a vacina era uma invenção do ‘Big Brother’ para lhes controlar a vida. Já morreram alguns desses, ao contrário das [suas] famílias, que foram vacinadas”.

Miguel Albuquerque explicou que algumas das novas medidas passam por restrições ao nível dos lares de terceira idade, serviços de saúde e administração pública, bem como pelo reforço do controlo nos portos e aeroportos do arquipélago, mas garantiu que as atividades económicas não vão encerrar, nem mesmo os estabelecimentos de diversão noturna.

“Temos de continuar a insistir na vacinação de toda a gente”, reforçou.

De acordo com os dados mais recentes da Direção Regional da Saúde, o arquipélago da Madeira, com cerca de 251 mil habitantes, regista 407 casos ativos de covid-19, num total de 12.804 confirmados desde o início da pandemia, e 83 óbitos associados à doença.

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Ironhack abre candidaturas para bootcamp de análise de dados

O curso intensivo de data analytics arranca já em janeiro, em regime presencial, no campus de Lisboa.

A Ironhack está a preparar mais uma edição do curso intensivo de data analytics, que pretende preparar os alunos com as competências necessárias para ingressar no setor tecnológico. O bootcamp, em regime presencial, no campus de Lisboa, tem início marcado a 17 de janeiro e termina a 18 de março. As candidaturas estão abertas.

“A análise de dados permite às empresas a previsão de possíveis cenários, através do reconhecimento de padrões, impulsionando-as para o êxito. Um profissional desta área deve ter criatividade, vontade de aprender e prazer em solucionar problemas, olhando para eles como uma oportunidade”, explica José Pereira, lead teacher do curso de data analytics, em comunicado. “Em Portugal, o futuro da análise de dados é brilhante, pois esta é uma área que não pára de crescer”, acrescenta.

A procura por profissionais da área de dados — capazes de personalizar respostas, prever comportamentos, otimizar processos e formular estratégias de sucesso — tem vindo a aumentar. De acordo com o “Market Analysis Perspective: Big Data & Analytics Market in Portugal 2018-2022”, um estudo levado a cabo pela IDC Portugal, mais de metade das organizações nacionais utiliza ferramentas de análise de dados e business intelligence. Além disso, o “Future of Jobs Report 2020”, elaborado pelo World Economic Forum, assegura que, globalmente, 85% das empresas tenciona adotar tecnologias de análise de big data, até 2025.

Indicadores que fizeram a escola de formação tecnológica avançar para mais uma edição deste curso, destinado a todos aqueles que procuram uma mudança de carreira ou uma especialização em análise de dados. “Profissionais de áreas como marketing, economia ou matemática são os que mais procuram estes cursos intensivos, concluindo-os com sucesso”, detalha a Ironhack.

Os candidatos devem ter mais de 18 anos, um domínio intermédio da língua inglesa e cumprir o trabalho prévio de preparação. O curso tem um custo de 6.000 euros e oferece várias modalidades de pagamento, entre elas o Acordo de Rendimento Partilhado, que possibilita candidatos com menos capacidade financeira pagarem o seu curso apenas depois de ingressarem no mercado de trabalho. Esta é uma iniciativa promovida em parceria com a Fundação José Neves.

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António Monteiro Fernandes integra a DCM | Littler como consultor

O novo consultor da DCM | Littler, António Monteiro Fernandes, ficará responsável pela formação interna, organização de eventos laborais e elaboração de pareceres.

A DCM | Littler integrou na sua equipa António Monteiro Fernandes, enquanto consultor. O novo reforço ficará responsável pela formação interna, organização de eventos laborais e elaboração de pareceres.

“É para mim, um desafio novo e sedutor, pela enfâse dada ao trabalho em equipa (mais raro do que se pensa em sociedades de advogados) e pela possibilidade de ligar estreitamente a teoria à prática em Direito do trabalho”, refere António Monteiro Fernandes.

O novo consultor da DCM | Littler é professor catedrático convidado jubilado do ISCTE/IUL, professor da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade Lusófona de Lisboa e professor visitante nas Faculdades de Direito de Bordéus e de Trento.

“É um enorme privilégio e uma grande honra contar com um dos nomes incontornáveis do Direito do trabalho. Ficámos muito satisfeitos com a sua disponibilidade e interesse em aceitar este desafio de ajudar a fazer crescer e consolidar um projeto profissional exclusivamente dedicado ao Direito do trabalho, com forte vocação internacional”, nota David Carvalho Martins, managing partner da DCM | Littler.

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Com 2.527 casos de Covid, Portugal toca máximos de setembro

Desde o início da pandemia, o país soma 1.112.682 casos de infeção e 18.283 mortes por Covid. Há 1.054.599 pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 2.527 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 1.112.682 o número de infetados desde o início da pandemia. O boletim desta quarta-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram mais nove pessoas com a doença, para um total de 18.283 óbitos. A incidência média no território nacional subiu para 173,7 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) avançou para 1,17.

Com este balanço, trata-se do número de infeções diárias mais elevado desde 2 de setembro, dia em que tinham sido registados 2.830 novos casos. Além disso, os 2.527 casos indentificados nas últimas 24 horas representam um aumento de 834 casos face ao balanço do dia anterior, pelo que também é preciso recuarmos ao início de setembro para haver um aumento do número de infeções tão significativo.

O boletim dá conta de um total de 1.054.599 recuperados, mais 990 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 39.800 casos ativos em Portugal, mais 1.527 face a terça-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e registou-se um ligeiro aumento no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 514 doentes estão internados em unidades hospitalares (mais 28 nas últimas 24 horas), dos quais 75 em unidades de cuidados intensivos (menos cinco).

Por regiões, a maioria das novas infeções continua a ser registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 2.527 novos casos confirmados, 849 localizam-se nesta região (33,6%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 616 novas infeções (24,4%).

Boletim epidemiológico de 17 de novembro:

Neste contexto, LVT é a região com mais casos e mortes registados até ao momento (428.904 casos de infeção e 7.772 mortes), seguindo-se o Norte (421.726 casos e 5.622 mortes), o Centro (152.133 casos e 3.215 mortes), o Alentejo (40.991 casos e 1.056 mortes) e o Algarve (45.714 casos e 492 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 9.725 casos e 47 mortos, enquanto a Madeira regista 13.489 casos e 79 vítimas mortais.

Há ainda 36.180 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 1.639 face a terça-feira.

Rt e incidência continuam a subir

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do Rt, que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, está em 1,17 quer a nível nacional, quer no continente. Trata-se, portanto, de uma ligeira subida a nível nacional face ao último balanço (estava em 1,16 quer a nível nacional e em 1,07continente), o que coloca Portugal na “zona vermelha” da matriz de risco do Governo.

Também a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) continua a subir, estando agora em 173,7 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 172,9 casos por 100 mil habitantes no continente (na última atualização estes valores eram 156,5 por 100 mil habitantes e 155,3 por 100 mil habitantes, respetivamente).

(Notícia atualizada)

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Tiago Roxo junta-se à Axians Portugal para reforçar dimensão de human development

O profissional será responsável por impulsionar a cultura de crescimento da empresa, com práticas de gestão de talento que ampliem o potencial humano.

Tiago Roxo, head of human development da Axians Portugal.

Tiago Roxo vai liderar a área de human development da Axians Portugal, assumindo a responsabilidade de impulsionar a cultura de crescimento da empresa, com práticas de gestão de talento que ampliem o potencial humano e, por sua vez, catalisem a atratividade da marca, nas suas várias dimensões.

“As mudanças rápidas na demografia, tecnologia e globalização têm, e terão, cada vez mais implicações no mercado de trabalho. E o sector das TI, será uma das arenas onde esses efeitos se sentirão de forma mais evidente. Assim, é fundamental continuar a trabalhar em políticas e práticas de gestão de talento e promoção de relações de trabalho cada vez mais profissionais, saudáveis e promotoras de significado para ambas as partes”, afirma o head of human development da Axians, em comunicado.

“Estou bastante entusiasmado com este novo desafio que me permite contribuir para o futuro do potencial humano como uma vantagem impulsionadora na transformação do negócio”, acrescenta.

Licenciado em psicologia social e das organizações e mestre em sales marketing management, Tiago Roxo iniciou a sua carreira como consultor, tendo passando por empresas como a teamView, Deloitte e Ray Human Capital, com a função de gestão e desenvolvimento de projetos de gestão de capital humano em várias indústrias, nomeadamente banking & insurances, oil & gas e pharma.

Há cerca de dez anos, optou por implementar projetos, onde iniciou o seu percurso em empresas de tecnologia como gestor de talento e cargos de direção na Novabase, InnoWave e Talkdesk.

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ConsenSys levanta 200 milhões de dólares e quer recrutar 400 pessoas

Fornecedora da MetaMask, uma das "carteiras" de criptomoedas mais usadas em todo o mundo, foi alvo de uma ronda de capital de 200 milhões, ficando avaliada em 3,6 mil milhões de dólares.

A ConsenSys levantou 200 milhões de dólares numa nova ronda de capital, operação que avalia em 3,2 mil milhões de dólares a startup tecnológica focada na blockchain. Neste financiamento participaram diversos investidores de private equity, como a Third Point, a Coinbase Ventures ou mesmo o banco internacional HSBC.

Entre os participantes na ronda de capital estão ainda a Marshall Wace, ParaFi Capital e Think Investments, assim como os parceiros Dragonfly Capital, Electric Capital, Spartan Group, DeFiance Capital e Animoca Brands. Através desta operação, a ConsenSys cristaliza o estatuto de “unicórnio” no segmento dos criptoativos, nome dado às startups avaliadas em mais de mil milhões de dólares.

Uma das soluções mais conhecidas fornecidas pela ConsenSys é a “carteira” de criptomoedas MetaMask. Em comunicado, a empresa revela que a MetaMask tem já 21 milhões de utilizadores mensais ativos, número 38 vezes superior ao registado em 2020. O serviço interage com “cerca de 3.700 aplicações” da chamada Web 3.0, conceito remete para a nova era da internet, que é várias vezes associado a tecnologias ligadas aos criptoativos.

Segundo a ConsenSys, o capital fresco vai servir para “financiar a rápida expansão da MetaMask” e de outras sluções tecnológicas desenvolvidas pela empresa, bem como contratar 400 pessoas para várias áreas transversais aos seus vários produtos e serviços.

“A mudança de paradigma para um mundo assente em protocolos descentralizados está a acelerar. O ritmo de adoção é agora tão rápido que mais do que duplicámos muitos dos nossos objetivos de desempenho desde que este acordo [para a ronda de capital] foi fechado ao longo do verão”, diz Joseph Lubin, fundador e CEO da ConsenSys, citado em comunicado.

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